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ABSTRACT
The objective of this study was to demonstrate conceptual, methodological and institutional relationships
between the United Nations Development Program (UNDP), the Emerging and Sustainable Cities Initiative
(ICES) of the Inter-American Development Bank (IDB) the Sustainable Cities Program (PCS), carried out
by Rede Nossa São Paulo, the Brazilian Social Network for Fair and Sustainable Cities and the Ethos
Institute for Business and Social Responsibility, and the standard ISO 37120: 2017 "Sustainable
Development in communities - indicators for urban services and quality of life ", in order to indicate if these
initiatives complement or are autonomous, but with the same objective. The research had a qualitative
approach, carried out through a review of the specialized literature that deals with the concept of sustainable
development; bibliographical research was also used, through the collection of information from secondary
sources. The results point to a relative conceptual convergence, with environmental and social issues being
explicitly addressed, but the institutional dimension not detailed in the ODS, PCS, ICES and ISO present a
well defined and explicit methodology, different from ODS that do not specify as a nation or municipality
can use its objectives and operationalize its indicators to draw a planning based on sustainable development,
with actions contemplating the three dimensions.
Keywords: Sustainable Development; Sustainability Indicators; concept.
1. INTRODUÇÃO
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), entre 2007 e 2050, a população urbana
registrará um aumento da envergadura de 3,1 bilhões de pessoas. Só na América Latina registra-se que:
“75% da população vive em áreas urbanas, o que, em números absolutos, se traduz em 375 milhões dos
500 milhões de habitantes da região” (PCS, 2016). A urbanização das cidades se deu de modo acelerado
e de forma insustentável, tendo a falta de planejamento como um dos fatores da deterioração dos
recursos naturais e vulnerabilidade social da população urbana. A constante busca pela melhoria da
qualidade de vida impulsionou diversas iniciativas para mensurar o desenvolvimento das cidades.
(Araújo et al, 2016)
Para que seja possível orientar o planejamento urbano rumo à sustentabilidade, é necessário investir
em metodologias de avaliação dos principais componentes urbanos, sendo assim os indicadores surgem
como ferramentas indispensáveis para orientar, avaliar e monitorar o desempenho das cidades na busca
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da sustentabilidade. Desta forma os indicadores de sustentabilidade urbana são importantes instrumentos
não somente para avaliar o status quo de uma parcela territorial, mas, também, como um direcionador
para a estruturação de investimentos públicos, podendo ainda orientar uma gestão participativa, quando
utilizados como um meio de demonstrar à população quais são os problemas e que medidas poderão
contribuir para melhorar a sustentabilidade da comunidade (Leite and Awad, 2012).
Bragança et al (2017) observa que a criação de metodologias de avaliação de sustentabilidade torna
possível verificar e mensurar a aplicação do conceito de sustentabilidade nas mais diversas escalas a
nível de comunidades urbanas. Diversas metodologias baseiam-se na aplicação de indicadores
relacionados a aspectos específicos da sustentabilidade, avaliados individualmente e agrupados em
categorias maiores, permitindo identificar o nível de sustentabilidade de áreas urbanas através de
métodos de cálculo próprios.
Araújo et. al (2016) destaca que os índices e indicadores consolidados na gestão e planejamento
urbano e ambiental pouco dizem sobre o déficit socioecológico urbano distribuído em inúmeras cidades
e regiões metropolitanas brasileiras e latino americanas, déficit esses derivados da ausência ou pouca
capacidade política e institucional de planejar uma cidade que oferte bens e serviços públicos ao mesmo
tempo em que conserve os bens e serviços ambientais urbanos. Por se tratarem de iniciativas isoladas,
em geral restritas a um contexto local, a comparatibilidade dos indicadores e índices é geralmente baixa,
devido às singularidades dos locais de aplicação, mostra-se igualmente difícil a criação de uma
ferramenta de alcance global (Bragança and Alvarez, 2017).
Diversos agentes políticos, movimentos sociais e organismos internacionais, vem mobilizando
países para debater soluções que possam garantir a preservação dos ecossistemas, condição para
sobrevivência das gerações atual e futura com grau mínimo de qualidade de vida, concebendo estratégias
e ferramentas para a análise da sustentabilidade urbana. Dentre essas destaca-se na escala global os
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Plano de ação global pactuado pelos chefes de
estado dos países e capitaneado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 2015, em escala
local a Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), o Programa Cidades Sustentáveis (PCS),
e a norma ABNT NBR ISO 37120:2017 “Desenvolvimento Sustentável em comunidades – indicadores
para serviços urbanos e qualidade de vida.
Neste sentido, uma questão carece de resposta: será que os ODS, a ICES, o PCS e a ISO que foram
pensadas em escalas diferentes, convergem conceitual, metodológica e institucionalmente? Buscando
evidenciar as repostas para essa questão, o presente estudo tem como escopo fazer uma revisão
bibliográfica a fim de verificar a partir da Agenda 2030, do Guia Metodológico da ICES, do Guia
Metodológico do PCS e da ABNT NBR ISO 37120:2017 as possíveis convergências conceitual,
metodológica e institucional entre os ODS, a ICES, o PCS e a ISO.
2. METODOLOGIA
A presente pesquisa tem uma abordagem qualitativa, realizada a partir através de uma revisão da
literatura sobre sustentabilidade urbana e indicadores de sustentabilidade, a partir da pesquisa
bibliográfica, especificadamente de trabalhos sobre os ODS e consulta a fontes secundárias, com
Agenda 2030 elaborada e disponibilizada pela ONU na internet, além do acesso ao Guia Metodológico,
versão 2014, publicado pelo BID e disponibilizado na internet, que trata da ICES, acesso ao Guia de
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Gestão Pública disponibilizado pelo PCS, versão 2016, disponível no site do programa e à NBR ISO
37120:2017.
A partir da análise das fontes secundárias e da revisão da literatura se empreendeu verificar a
existência de convergência conceitual sobre desenvolvimento sustentável entre a ICES, o PCS a ISO e
os ODS, e ainda, identificando os aspectos metodológicos para a implementação das ações. Para a
análise comparativa das ferramentas foi utilizada uma abordagem qualitativa. A comparação das
ferramentas selecionadas foi feita através da utilização de categorias de análise, com o objetivo de
orientar na classificação e na comparação das ferramentas de avaliação estudadas.
3. REFERENCIAL TEORICO
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A dimensão ambiental leva em consideração ações para alcançar níveis de consumo e produção
sustentáveis; enquanto as medidas que compõem a dimensão social são direcionadas para assegurar uma
sociedade forte, saudável e justa, introduzindo uma economia sustentável, promovendo a boa
governança. A dimensão institucional não é explicitamente apresentada, perceptível apenas no plano
das metas estabelecidas relacionadas a dívida, finanças, gestão do gasto. Interpreta-se assim que a
dimensão institucional na concepção da ONU é uma questão que perpassa pela própria implementação
dos ODS ou então não houve uma percepção de metas em escala global quanto a governança de cada
Estado-membro. (Santos et al, 2017)
Na Agenda 2030 não há um processo metodológico desenhado para incorporação dos objetivos e
respectivos indicadores por um país, apenas menção de que cabe a cada Estado soberano definir os
objetivos e metas a serem alcançadas a partir de sua realidade, de suas condicionantes institucional e
política, ou seja, conforme seus próprios critérios.
O objetivo da ABNT NBR ISO 37120:2017 é possibilitar a avaliação o desempenho dos serviços
urbanos ofertados e a qualidade de vida de população. A fim de permitir a adaptação a diferentes
cidades, em recursos e capacidades, os indicadores foram classificados em indicadores “essenciais”
(aqueles que devem ser seguidos) e indicadores “de apoio” (aqueles que são recomendados). A norma
define e apresenta metodologias para um conjunto de 100 indicadores de sustentabilidade urbana,
divididos em 17 seções (quadro 1), que abordam as três dimensões da sustentabilidade: os aspectos
sociais, ambientais e econômicos das cidades. (ABNT NBR ISO 37120:2017)
A norma determina a forma do cálculo, quais parâmetros devem ser levados em consideração e sob
quais condições os dados devem ser obtidos. Além da composição, a norma dá indícios sobre quais
informações os indicadores podem traduzir, apresentando possíveis interpretações para estes. A ABNT
NBR ISO 37120:2017 não define valores limites ou parâmetros para os indicadores de desenvolvimento
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sustentável, restringindo-se somente à uma análise quantitativa dos dados. A avaliação dos indicadores
só é possível através de análise comparativa entre cidades distintas ou por evolução dos indicadores para
um mesmo local. (Santos et al, 2017)
O BID (2013) entende como cidade sustentável aquela que oferece uma boa qualidade de vida aos
seus cidadãos, minimiza seus impactos sobre a natureza, preserva seus ativos ambientais e físicos para
gerações futuras e, por meio disso, promove sua competitividade. Além de contar com um governo local
com capacidade fiscal e administrativa para cumprir com as suas funções urbanas com a participação
ativa dos cidadãos. Esse conceito abrange os elementos da preservação ambiental e qualidade de vida,
enfatizando a dimensão institucional do ponto de vista da necessidade de existência de uma gestão
pública financeira e administrativamente saudável, como condição para promoção de ambiente local
sustentável. Dotado de forte caráter integrador e multidisciplinar, partindo dos desdobramentos das três
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dimensões de sustentabilidade consideradas pelo BID: ambiental e mudança climática; urbana; fiscal e
governança. Na ICES há forte apelo à inclusão da participação cidadã na discussão e definição das
políticas urbanas locais.
A dimensão ambiental inclui 8 categorias, incluindo temas como: qualidade do ar e da água;
redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEE); adaptação à mudança climática; diminuição da
vulnerabilidade aos desastres naturais e a cobertura dos serviços públicos. A dimensão do
desenvolvimento urbano, com 9 categorias, considera os aspectos físicos, econômicos e sociais do
desenvolvimento urbano. A dimensão fiscal e de governabilidade, com 6 categorias, aborda as
características da boa governabilidade, como: transparência, participação pública e gestão orientada para
a obtenção de resultados, assim como também as práticas fiscais das cidades, como a recuperação de
custos dos serviços, a administração da dívida e o investimento público. As três dimensões da ferramenta
do BID, agregam 23 (vinte e três) temas, conforme a Figura 2, apresentando num total 117 indicadores.
(BID, 2013)
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Figura 3 - Eixos PCS
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir da literatura, da análise da Agenda 2030, do Guia GPS do PCS, do Guia Metodológico da
ICES e da ABNT NBR ISO 37120:2017, observou-se que o conceito de desenvolvimento sustentável
adotado é basicamente de que a humanidade só conseguirá sobreviver com o mínimo de condição se
diminuir o desgaste ambiental para preservar essa geração e garantir recursos naturais para o sustento
da geração futura, em ambos, evidenciado que existe uma relação conceitual entre os ODS, o PCS, a
ICES e a ISO para promover o desenvolvimento sustentável, observando a conexão entre as dimensões
contempladas. As dimensões que cada iniciativa contempla está sintetizada no Quadro 2, exemplificadas
pelos temes e/ou eixos temáticos integrantes.
Identificamos que apenas a dimensão ambiental está definida de forma explicita em ambas, por
meio de indicadores que ora se complementam e ora são idênticos nas suas metas. Quanto às dimensões
Econômica e Social essas só se diferem na ICES, sendo estas inclusas na dimensão urbana abrangendo
elementos das dimensões econômica e social presentes nos ODS (ex.: gestão de resíduos sólidos, das
águas, saneamento), no PCS e na ISO. A dimensão institucional dos ODS está implícita na Agenda
2030, não abrangendo especificadamente os temas da dimensão fiscal e de governança da ICES
(transparência, controle dos gastos e dívida), governança e gestão no PCS e governança na ISO.
A dimensão do desenvolvimento urbano da ICES abrange as dimensões econômica e social
abordadas explicitamente nos ODS, uma vez que contempla um conjunto de ações que impactam na
mobilidade urbana, na infraestrutura de transportes, na habitação, no uso do solo, na competitividade
econômica, no emprego e na conectividade por meio da internet e telefonia. Na ISO observa-se que o
aspecto social é justificado pelo enfoque da norma nos serviços urbanos ofertados e na qualidade de
vida da população. No entanto nota-se que a desigualdade, um grande problema social da atualidade,
não é tratada diretamente em nenhuma seção. Já na seção dedicada à economia trata de questões
diretamente ligadas ao setor econômico, como o número de empresas existentes, mas também de
indicadores facilmente relacionados ao aspecto social, como o desemprego e a pobreza.
Importante pontuar que os ODS, o PCS, a ICES e a ISO são estratégias concebidas para diferentes
escalas de territorialidade e governança, formatadas por instituições de natureza distinta, onde a primeira
adotou uma sistemática de adesão facultativa, cujo eixo institucional não foi explicitado de forma clara
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- o que de certa forma evidencia o respeito à soberania das nações; quanto a segunda e a terceira possuem
o processo mais direcionado para os aspectos do planejamento e da gestão estratégica nas cidades,
conciliando a imprescindibilidade de sua finalidade de dotar os entes municipais de condições para
autossuficiência fiscal, o que revela a coerência com a missão do BID, que é financiar e fomentar uma
governança sustentável, resultando num desenho metodológico sistematizado e explícito. Já a ISO está
diretamente relacionada à padronização dos indicadores de desenvolvimento sustentável.
Equidade, justiça
Bens naturais comuns;
social e cultura de paz;
Consumo responsável e
Educação para a
opções de estilo de vida; Economia local Governança;
PCS sustentabilidade e
Planejamento e desenho dinâmica, criativa e Gestão local para a
qualidade de vida;
urbano; Melhor mobilidade sustentável. sustentabilidade.
Ação local para a
menos tráfego; Do local
saúde; Cultura para a
para o global.
sustentabilidade.
Energia; Meio Ambiente;
Resposta a Incêndios e Educação; Saúde;
NBR ISSO Emergências; Resíduos Recreação; Segurança;
Economia;
37120:2017 sólidos; Transporte; Habitação; Governança.
Finanças.
Planejamento Urbano; Telecomunicações e
Esgotos; Água e Inovação; Transporte.
Saneamento.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Os ODS se constituem como uma iniciativa que demanda ampla cooperação internacional e
nacional, de forma voluntária, não havendo previsão de aporte financeiro para implementação de ações
para melhoria dos indicadores, o que o torna dependente da boa vontade dos países desenvolvidos e de
grandes empresas multinacionais. A ICES e o PCS possuem o foco na gestão local que requer a
mobilização de vários interessados (governo, empresas, universidade, organizações não governamentais
e sociedade) uma escala reduzida e menos complexa de gerir. O ICES é uma iniciativa que oferece
apoio financeiro e suporte técnico aos governos locais que tenham disponibilidade e potencial para
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desenvolver um conjunto de ações que vão impactar diretamente na qualidade de vida de seus cidadãos,
focando no desenvolvimento das capacidades institucionais para implementar planejamento estratégico,
participativo e inclusivo, com priorização na transparência e no controle social. A relação conceitual,
metodológica e institucional entre ODS e ICES está representada no Quadro 3.
De acordo com a análise da Agenda 2030, do Guia GPS do PCS, do Guia Metodológico da ICES
e da ABNT NBR ISO 37120:2017, pode-se constatar que existe nas quatro estratégias/ferramentas uma
correlação conceitual que abrange as dimensões social, ambiental e econômica de DS; é explicita a
existência de uma metodologia na ICES e no PCS, que demonstram passo a passo como construir um
plano de ações e de que forma implementá-lo, tendo a cidade, no caso do ICES, o apoio financeiro e
técnico do BID, enquanto na Agenda 2030 não há uma metodologia sistematizada, necessitando de uma
adesão voluntaria e não têm auxílio financeiro da ONU, e na ISO a possibilidade de comparação entre
o desempenho das cidades ao longo do tempo e de uma em relação a outra e, além de fornecer uma base
para o compartilhamento de boas práticas entre as cidades, assim como o PCS; as quatro
iniciativas/ferramentas destacam a dimensão institucional para consecução de suas metas, mas a
entendemos que a ICES e o PCS dão mais ênfase, o que demonstra uma maior aderência a questão local
e a coerência com sua missão.
Contempla conjunto de
Contempla as Aborda as três
Contempla as três variáveis que envolvem a
Elementos dimensões ambiental, dimensões: os aspectos
dimensões dimensão social,
conceituais social e econômica, sociais, ambientais e
(econômica, social econômica, política,
mas também a econômicos das cidades
e ambiental) ambiental e cultural
institucional
5. CONCLUSÃO
Vimos que no aspecto conceitual, tanto o PCS, a ICES, a ISSO, como os ODS adotam um conjunto
de metas que contemplam ações nas três dimensões (ambiental, social e econômica), sendo que a ICES,
o PCS e a ISO adotam explicitamente temas de boa governança. O PCS, a ICES e a ISO apresentam
metodologia bem definida e explicita, diferente dos ODS que não especificam como uma nação ou
município pode utilizar os seus objetivos e operacionalizar seus indicadores para traçar um planejamento
pautado no Desenvolvimento Sustentável (DS), com ações contemplando as três dimensões.
O ICES conta com uma fonte de recursos para financiar os projetos, que os ODS, o PCS e a ISO
não preveem. O ICES é um objeto de iniciativa apenas as cidades médias, com população entre 100 mil
e 2 milhões de habitantes, já o PCS pode ser aplicado a pequenas e médias cidades, uma vez que o
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programa sugere um número de indicadores diferenciados para cidade pequenas, com menos de 50 mil
habitantes.
A presente pesquisa conseguiu atingir seus objetivos, conseguindo analisar se e de que forma os
aspectos conceitual, metodológico e institucional dos ODS se relacionam com os da ICES, do PCS e da
ISO. O trabalho tem suas limitações metodológicas, uma vez que a ABNT NBR ISO 37120:2017 é uma
feramente recente no nosso país, o que traz a necessidade de maior aprofundamento quanto a análise
dos indicadores de cada estratégia para verificar o grau de complementariedade. As pesquisas futuras
também podem se voltar a fazer estudos de casos sobre a implementação da ICES nas cidades brasileiras;
experiencias da implementação da ABNT NBR ISO 37120:2017 nas cidades brasileiras, fazendo
comparações com município que adotaram uma gestão pautada nos ODS e no PCS, resultando em
estudos comparativos para verificar as potencialidades e dificuldades de execução de programas
governamentais voltados para promoção da sustentabilidade no nível local.
REFERÊNCIAS
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urbanos e qualidade de vida. 1 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
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Coordenadoria-Geral de Desenvolvimento Sustentável (CGDES) do Ministério das Relações Exteriores do
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ISBN 978-989-20-8422-0