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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS- UNIFAL MG

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

PRÁTICAS DE FÍSICA EXPERIMENTAL III

EXPERIMENTO IV:

CIRCUITOS COM RESISTORES EM SÉRIE E PARALELOS

Nome: Susana Maria da Silva

E-mail: susanasilva.027@gmail.com

Matrícula: 2017.2.07.005

Turma: Licenciatura em Química

Professor: Dr. Pérson P. Neves

Alfenas, 27 de novembro de 2017


INTRODUÇÃO

Circuitos elétricos são os componentes mais importantes de qualquer


aparelho eletrônico e podem ser descritos de maneira simplificada como o caminho
percorrido por uma corrente elétrica. Nos circuitos de corrente contínua o sentido do
fluxo de elétrons não varia com o tempo e nos de corrente alternada o fluxo de
elétrons oscila em função do tempo alternando seu sentido.

Um circuito é composto basicamente por um fio condutor acoplando um


gerador, um capacitor e um resistor. Os resistores desse sistema podem associar-se
em série, onde a mesma corrente passa por todos os resistores ou em paralelo,
onde a diferença de potencial em cada reitor é a mesma. Estas maneiras de
associação interferem diretamente na resposta de um LED ligado ao circuito.
OBJETIVO

Montagem de resistores em série e em paralelo, contato com lógica de


circuitos elétricos e uso e manipulação de multímetros analógicos e digitais na
função de Ohmímetro.
FUNDAMENTOS TEÓRIOCOS

A corrente elétrica é uma grandeza escalar que pode ser descrita como a
movimentação de cargas de uma região do espação para outra, porém nem toda
movimentação de cargas gera uma corrente. Quando as cargas se movimentam de
forma caótica no interior de um condutor, em uma situação de equilíbrio (mesmo
potencial), o campo elétrico é nulo e não há um fluxo efetivo de carga em uma
direção, ou seja, não há corrente.

FIGURA 1- CORRENTE I ATRAVÉS DE UMA ÁREA COM SEÇÃO RETA A

Fonte: YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A., Física III - Eletromagnetismo, 12ª ed. São Paulo,
Addison Wesley, 2008. p.137

Matematicamente a corrente (I) é definida como o fluxo de cargas através da


área pelo tempo:

𝑑𝑄
𝐼=
𝑑𝑡
A unidade SI de corrente é o ampère (A) que equivale a um coulomb por
segundo (1A = 1 C/s).

Quando uma corrente percorre uma trajetória que forma um circuito fechado
ao longo de um condutor, essa trajetória é chamada de circuito elétrico.

A razão entre a diferença de potencial (V) e a corrente para um determinado


condutor é chamada resistência (R) e é dada em ohms (Ω):

𝑉
𝑅=
𝐼
Um condutor cuja função seja adicionar certa resistência ao circuito é
chamado de resistor ( ). Quanto maior a resistência, mais dificilmente uma
corrente passa por um condutor à uma dada diferença de potencial.

Os resistores podem ser acoplados em série ou em paralelo. Resistores


ligados em série atuam como um único resistor com resistência equivalente igual à
soma das resistências de todos os resistores da série e a corrente é a mesma em
todos os resistores:

𝑅𝑒𝑞 = ∑𝑛𝑗=1 𝑅𝑗 (n resistências em série).

Quando os resistores estão ligados em paralelo, a corrente em cada resistor


não é obrigatoriamente a mesma, mas a diferença de potencial é a mesma, e o
inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das resistências
individuais:
1 1
= ∑𝑛𝑗=1 𝑅 (n resistências em paralelo).
𝑅𝑒𝑞 𝑗

FIGURA 2 - RESISTÊNCIAS EM SÉRIE

Fonte: <http: www.electronica-pt.com/componentes-eletronicos/resistencia-resistor

FIGURA 3 - RESISTÊNCIAS EM PARALELO

Fonte: <http: //www.electronica-pt.com/componentes-eletronicos/resistencia-resistor>


MATERIAIS E MÉTODOS

Foi montado o circuito abaixo no painel eletrônico e seguir foram anotados os


valores das resistências de cada resistor e analisada a resposta do LED em cada
uma das situações abaixo:

 comutar a chave entre os lados A e B;


 apertar a tecla 137-138;
 conectar os terminais 13 e 14;
 interromper a corrente e medir com o multímetro o valor das
resistências no ramo onde estão R1 e R2 com a tecla pressionada e
em posição de descanso.

FIGURA 4 – ESQUEMA PARA MONTAGEM DO CIRCUITO NO PAINEL ELETRÔNICO

Fonte: Roteiro para o experimento IV


RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após o circuito ser montado o LED 1 começou a piscar (a luz não ficou acesa
continuamente devido aos capacitores presentes no circuito, que oscilavam nas
situações de carga e descarga). Ao comutar a chave entre os lados A e B não houve
mudança perceptível na intensidade da luz do LED porque a resistência equivalente
do lado A ( RAeq) = 20K Ω tem um valor muito próximo ao da resistência do lado B
(RB ) = 22K Ω, logo a corrente que passava pelas resistências tinha um valor muito
próximo, o que não afetou significativamente o funcionamento do LED1.

Ao apertar a tecla 137- 138 houve uma intensificação da luminosidade do


LED. Isso ocorreu porque a corrente pôde fluir por um caminho com resistência
menor (Req= 82,46 Ω < RAeq = 20K Ω< RB = 22K Ω ) e chegar ao LED com maior
intensidade, consequentemente a potência ( P = I.V) gerada será maior, o que faz
com que a luz seja intensificada.

Conectando os terminais 13 e 14 observou-se um aumento na frequência das


oscilações, isso ocorreu porque nesse caso a corrente passou por um capacitor de
menor capacitância. A relação entre a frequência angular de oscilações e
capacitância é inversamente proporcional1.

Aferindo a resistência dos resistores R1 e R2 com a tecla pressionada e em


posição de descanso foram obtidos os mesmo valores (R1= 464 Ω e R2 = 98 Ω).
Quando a tecla está pressionada os resistores operam em paralelo e resultam em
𝑅1𝑅2
uma resistência equivalente ( Req= ), porém as resistências individuais não se
𝑅1+𝑅2
alteram.

Medindo as resistências do ramo onde estão as chaves A e B obteve-se a


seguinte tabela:
TABELA 1- RESISTÊNCIAS AFERIDAS COM A CHAVE LIGADA EM A E B E TERMINAL 13-14
DESCONECTADO

Seguimento Resistências Resistências


(chave A) em KΩ (chave B) em KΩ

83-84 9,79 9,81


81-82 9,91 9,94
85-86 17,45 17,45
13-14 19,9 22,6

Analisando a tabela 1, verificamos que ao ligar a chave em A, as resistências


81-82 e 83-84, operam em paralelo, pois o valor encontrado no ramo 13-14 é
equivalente a aproximadamente ao valor teórico calculado de 20K Ω. Ligando em B,
a resistência aferida no mesmo local foi muito próxima ao valor esperado de 22K Ω,
logo, nesse caso não houve uma associação de resistores.
Os valores de resistência medidos nos terminais 71-73 e 32-33 foram iguais a
464 Ω e os valores medidos nos terminais 71-72 e 32-72 foram iguais a 99 Ω. Isso
ocorreu porque com a tecla relaxada estes pares de resistores não estavam
associados.
CONCLUSÃO

Com este experimento podemos verificar que a maneira como os


componentes do circuito estão associados interfere diretamente no funcionamento
do circuito. Quando resistores se associam em paralelo, a resistência
equivalente sempre é menor que a resistência de menor valor que o circuito
apresenta e a diferença de potencial nas extremidades de todos os resistores
é a mesma. Se em no circuito um dos resistores da associação em paralelo
queima, a corrente elétrica que circula nos demais componentes do circuito
não é alterada.
Na associação em série, a resistência equivalente é igual à soma das
resistências individuais de todos os resistores do circuito, neste caso a
corrente que passa através de todos os resistores é a mesma. Em uma
associação em série, quando a lâmpada de um cômodo queima, todas as
demais lâmpadas também não acenderiam, pois isso impediria a passagem
da corrente elétrica.
O Ohmímetro é o instrumento que mede a resistência e seu
funcionamento e se baseia na aplicação da Lei de Ohm. Este aparelho é
compostos de um galvanômetro conectado em série com um resistor e uma
fonte de tensão. A resistência a ser aferida é conectada entre dois pontos
paralelos x e y e ajustada de forma que o ponto x forme um curto circuito com
o ponto y, gerando uma corrente que faz com que causa deslocamento do
ponteiro. Quando o circuito esta aberto( R∞) não há corrente e portanto
nenhum movimento do ponteiro.
FIGURA 5 - OHMÍMETRO

Fonte:YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A., Física III - Eletromagnetismo, 12ª
ed. São Paulo, Addison Wesley, 2008 p.181
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A., Física III - Eletromagnetismo, 12ª ed.
São Paulo, Addison Wesley, 2008

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J., Fundamentos de Física:


Eletromagnetismo. Volume 3. 8ª ed. Editora LTC, 2009. p.110-113

HEWITT, Paul.G ., Física conceitual, 12ªed., Bookman Editora LTDA,2015. P 430-


445

NEVES P.P, Práticas De Física Experimental III, Roteiro do experimento IV,


2017/2

[1] <http://sites.ifi.unicamp.br/f328/files/2013/11/Aula-11-F328-2S-2013.pdf>. Acesso


em: 29 de novembro de 2017

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