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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Prática 06: Princípio de Arquimedes


e Densimetria

ALUNO: Alan de Abreu Estevão


MATRÍCULA: 385179 TURMA: 38
DISCIPLINA: Física Experimental para Engenharia
PROFESSOR: Aurélio Wildson
DATA: 20/06/2016 HORÁRIO: 14:00 – 16:00

Fortaleza, Ceará
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 6
3. MATERIAL ............................................................................................................. 6
4. PROCEDIMENTO ................................................................................................. 6
4.1. Determinação da densidade de líquidos ......................................................... 7
4.2. Determinação da densidade de sólidos ........................................................... 8
4.3. Verificação da densidade relativa ................................................................... 8
4.4. Determinação do Empuxo ............................................................................... 9
5. QUESTIONÁRIO ................................................................................................. 10
6. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 13
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem por finalidade a descrição


dos experimentos realizados durante uma aula de
Física Experimental, estes referentes ao estudo do
Princípio de Arquimedes e da Densimetria.
Arquimedes (282-2 12 a. C.) foi um notável físico e
matemático grego, conhecido por suas diversas
contribuições para a ciência, tais como a descoberta
do número π, que relaciona o comprimento com o Fig. 1 – Arquimedes, físico
e matemático grego
diâmetro de uma circunferência e a elaboração de Fonte: Física NET. (2016).

um dos conceitos base da ciência, que levou seu nome, o Princípio de Arquimedes.
Em sua descoberta, Arquimedes (Fig.1) não usou teorias, nem baseou-se cálculos
e equações já existentes, ele tirou suas conclusões, através de experimentos. Conta a
história, que Herão, rei de Siracusa, encomendou a um ourives que lhe fizesse uma coroa
de ouro puro, lhe oferecendo uma boa quantia, bem como todo o ouro necessário para a
execução da tarefa. Porém ao receber a coroa de volta do ourives, o rei, desconfiado,
pediu para que comparassem a mesma quantidade de ouro entregue ao ourives com o peso
da coroa recebida e notar se havia alguma diferença, mas o peso encontrado foi igual, e
portanto, não havia questionamentos a respeito.
O rei Herão, ainda com dúvida, contratou então Arquimedes e incumbiu-lhe de
que determinasse se havia a existência de alguma fraude cometida pelo ourives, mas com
a condição de não deformar a coroa. Arquimedes pensou bastante sobre o assunto e não
conseguiu formular nenhum método para medir a massa de ouro da coroa sem deformá-
la. Até que em um certo dia, durante o banho, percebeu que ao mergulhar dentro da
banheira, uma quantidade de água transbordava de dentro da mesma, com isso ele
descobriu que o volume por ele deslocado ao entrar na banheira era proporcional ao
volume que transbordava da banheira. Diz a lenda que ele ficou tão empolgado com sua
descoberta que saiu pelas ruas gritando para
todos “Eureka! Eureka!”, palavra grega
significa “achei, encontrei”.
Arquimedes então, realizou um
experimento para determinar a honestidade do
Fig. 2 – Experimento de Arquimedes
Fonte: Almanaque do IPEM. (2016). ourives. Primeiramente dispôs três baldes de

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mesmo volume com água. No primeiro balde colocou a coroa, no segundo ouro e no
último, prata, observando a quantidade de água que transbordava de cada balde. Ao final
deste experimento ele observou que a coroa transbordou mais água que o ouro e menos
que a prata, concluindo assim que a coroa não era produzida apenas com ouro, pois o
volume observado na coroa ficou não foi igual ao do ouro, como se esperava, mas sim,
entre a prata e ouro, evidenciando uma mistura contendo prata e ouro, desobedecendo
assim, a determinação do rei Herão.
Através de mais experimentos, Arquimedes observou que havia uma relação entre
massa e volume de um sólido quando está mergulhado em um fluido, o que hoje se define
como sendo a massa específica de uma substância, que representa a massa por unidade
de volume de uma substância, ou seja, é a razão da massa pelo volume (Eq. 1.1). Pelo
padrão definido pelo SI (Sistema Internacional de Medidas), a unidade de massa
específica é kg/m3, porém é comum também utilizar g/cm3.
𝑚
𝜌= (Eq. 1.1)
𝑉
Já a densidade é definida como a razão da massa específica de uma substância
para uma outra substância, tomada como padrão. A água destilada a 4°C, com massa
específica de 1 g/cm3 é geralmente considerada como substância padrão, o que resulta por
igualar numericamente os valores de massa específica e densidade.
Ainda durante os experimentos da coroa do rei Herão, Arquimedes percebeu, que
um corpo imerso na água se torna mais leve. Isso se dava devido a uma força, exercida
pelo líquido sobre o corpo, que alivia o peso do corpo, denominada empuxo. Através
dessas conclusões, Arquimedes elaborou seu princípio, o qual enunciava que:

"Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido, uma
força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo
corpo."

Como pode-se constatar, o empuxo possui o mesmo módulo da força peso, porém
atua no sentido contrário, verticalmente e para cima, então podemos concluir que, o
empuxo (E) é igual ao Peso (P) de um corpo, quando este está submergido em um fluido:
𝐸=𝑃 (Eq. 1.2)
Para encontrar a massa de uma substância, utilizamos a equação 1.1:
𝑚
𝜌 = ⇒ 𝑚 = 𝜌𝑉 (Eq. 1.3)
𝑉

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Considerando a equação 1.2 e a equação da força peso, substituímos a equação
1.3, para obtermos:
𝑃 = 𝑚𝑔
𝐸=𝑃 (Eq. 1.4)
𝑬 = 𝝆𝑽𝒈
O volume de fluido deslocado, durante a imersão do sólido, é o mesmo volume
que caberia dentro da parte do sólido que está mergulhada no fluido, sendo essa imersão
total ou parcial, como está ilustrado na Fig. 3. Mas quando a imersão acontece totalmente
podem ocorrer três casos:

a) b) c)
E=P E>P E<P
Fig. 3 – Os casos possíveis observados para o empuxo.
Fonte: Alunos Online. (2016)

 O corpo fica imerso totalmente no fluido, porém não afunda e não flutua, continua
no mesmo local onde foi deixado (Fig. 3a). Nesse caso observa-se uma condição
de equilíbrio entre o empuxo e a força peso (E = P).
 O corpo imerso pode ser levado a superfície do fluido, isso acontece quando o
empuxo é maior que a força peso (E > P), e portanto a densidade do corpo é menor
que a do fluido. (Fig. 3b)
 O corpo imerso pode afundar, isso acontece quando o empuxo é menor que a força
peso do corpo (E < P), e portanto a densidade do corpo é maior que a do fluido.
(Fig. 3c)

Na ocorrência do último caso citado, quando o corpo é mais denso que pode-se
observar que seu peso dentro do fluido é diferente do seu peso no ar, esse peso do corpo
dentro do fluido é denominado peso aparente:

𝑃𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝐸 (Eq. 1.5)

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2. OBJETIVOS

Esta prática experimental teve como principais objetivos finais:

 Determinar a densidade de sólidos e líquidos;


 Verificar experimentalmente o princípio de Arquimedes;
 Determinar o empuxo;
 Verificar a condição para que um sólido flutue em um líquido.

3. MATERIAL

Para a realização dos experimentos durante esta prática, foram utilizados os


seguintes equipamentos:

 Dinamômetro graduado em N;
 Corpos sólidos (plástico, alumínio, ferro, parafina e madeira);
 Líquidos (água e álcool);
 Béquer de 140 mL;
 Proveta de 100 mL.

4. PROCEDIMENTO

Primeiramente, nos foi dada uma breve explicação teórica a respeito do princípio
de Arquimedes, o que este propõe e as conclusões retiradas a partir dele, bem como a
equação a ser utilizada para calcular a densidade e as principais unidades de medidas.
Também entendemos um pouco mais sobre o empuxo, sua definição e suas aplicações
teóricas e práticas.

Em seguida, recebemos os materiais necessários para a realização da prática, tais


como uma garrafa plástica de 100 mL, um béquer (140 mL) e uma proveta (100 mL) para
fazermos a medição de volumes; um dinamômetro graduado em Newtons, para medir
forças; bem como dois líquidos: água e álcool; e alguns sólidos: plástico, alumínio, ferro,
parafina e madeira.

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4.1. Determinação da densidade de líquidos
O objetivo da primeira parte do procedimento foi determinar a massa específica
ou densidade dos líquidos. Para tal, pesamos a garrafa plástica com tampa vazia,
utilizando o dinamômetro e anotamos sua marcação em Newtons para depois
descobrirmos sua massa, considerando a aceleração da gravidade em 9,81 m/s2. Após
isso, medimos 100 mL de água com a proveta, colocamos o volume medido na proveta
dentro da garrafa e medimos mais uma vez com o dinamômetro, para assim aferir sua
massa. Realizamos o mesmo experimento para o álcool. Ao final dos experimentos e
medições, com as informações obtidas de massa e volume pudemos calcular a massa
específica dos líquidos em questão. As informações obtidas são apresentadas na Tabela 1
e abaixo seguem os cálculos.

Cálculo da densidade da água

𝑃 = 𝑚𝑔

𝑃𝑔𝑎𝑟𝑟𝑎𝑓𝑎 = 0,1 𝑁 𝑃𝑎,𝑔 = 1,06 𝑁

𝑃á𝑔𝑢𝑎 = 1,06 − 0,1 = 0,96 𝑁 𝑉 = 100 𝑚𝐿 = 100 𝑐𝑚3

𝑃 0,96
𝑚= = = 0,098 𝑘𝑔 = 0,098 × 103 𝑔
𝑔 9,81

𝑚 0,098 × 103
𝜌= = = 𝟎, 𝟗𝟖𝟎 𝒈/𝒄𝒎𝟑
𝑉 100

Cálculo da densidade do álcool

𝑃 = 𝑚𝑔

𝑃𝑔𝑎𝑟𝑟𝑎𝑓𝑎 = 0,1 𝑁 𝑃𝑎,𝑔 = 0,9 𝑁

𝑃á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 = 0,9 − 0,1 = 0,8 𝑁 𝑉 = 100 𝑚𝐿 = 100 𝑐𝑚3

𝑃 0,80
𝑚= = = 0,080 𝑘𝑔 = 0,080 × 103 𝑔
𝑔 9,81

𝑚 0,080 × 103
𝜌= = = 𝟎, 𝟖𝟎𝟎 𝒈/𝒄𝒎𝟑
𝑉 100

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4.2. Determinação da densidade de sólidos
Durante a segunda parte do procedimento os experimentos tiveram como
finalidade determinar a densidade de sólidos, para isso, iniciamos pesando cada sólido
com o dinamômetro e encontrando sua massa. Já com os valores de massa obtidos,
colocamos água na proveta até 60 mL, e em seguida mergulhamos cada amostra de sólido
em seu interior, observando o volume de água deslocado em relação ao volume de água
contido na proveta, e com isso determinar sua massa específica (densidade). Os resultados
encontrados constam na tabela a seguir.

Tabela 1 – Resultados experimentais das densidades de sólidos e líquidos.

PESO MASSA VOLUME MASSA ESPECÍFICA


AMOSTRA
(N) (g) (cm3) (g/ cm3)
Água 0,96 97,90 100 0,980
Álcool 0,80 81,50 100 0,800
Ferro 1,14 116,21 16 7,263
Alumínio 0,50 50,97 19 2,680
Plástico 0,24 24,46 22 1,110
Madeira 0,18 18,35 25 0,734
Parafina 0,20 20,39 23 0,880

4.3. Verificação da densidade relativa


Após a determinação da densidade de sólidos e líquidos, realizamos outro
experimento para determinarmos a densidade relativa. Utilizando um béquer, contendo
água, mergulhamos cada amostra de sólido para observar se esta flutuava, e assim
verificarmos a densidade relativa entre os líquidos e os sólidos. As conclusões deste
experimento são expostas na Tabela 2.

Tabela 2 – Comparação de densidades.

Flutua na Flutua no Ρamostra é menor ρamostra é menor do


AMOSTRA
água? álcool? do que ρágua? que ρálcool?
Ferro Não Não Não Não
Alumínio Não Não Não Não
Plástico Não Não Não Não
Madeira Sim Sim Sim Sim
Parafina Sim Não Sim Não

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4.4. Determinação do Empuxo
A última parte do experimento foi a determinação do empuxo, na qual colocamos
60 mL de água na proveta e com as amostras de alguns sólidos já posicionadas no
dinamômetro, mergulhamos os sólidos dentro da água, para verificarmos seu peso
aparente, repetindo o procedimento com a utilização do álcool. Seguem abaixo, na tabela
seguinte os resultados deste experimento.

Tabela 3 – Peso aparente das amostras.

AMOSTRA Peso aparente na água (N) Peso aparente no álcool (N)


Ferro 1,00 1,02
Alumínio 0,32 0,34
Plástico 0,04 0,06

Com as informações de peso aparente, o último experimento feito foi a


determinação do empuxo, o qual foi determinado de duas formas, uma delas foi a
multiplicação da densidade de cada líquido obtida no procedimento 4.1, pelo volume
determinado no procedimento 4.2 e pela aceleração da gravidade (9,81 m/s2). Outra forma
foi a subtração do peso real obtido no procedimento 4.2 pelo peso aparente. Nas tabelas
a seguir estão contidas as conclusões deste experimento.
Tabela 4 – Empuxo na água.

Ferro Alumínio Plástico


Volume (m3) 16×10-6 19×10-6 22×10-6
Empuxo (N)
0,15 0,18 0,21
ρlíquido × Volume (m3) × Gravidade (m/s2)
Empuxo (N)
0,14 0,18 0,20
Peso real – Peso aparente

Tabela 5 – Empuxo no álcool.

Ferro Alumínio Plástico


Volume (m3) 16×10-6 19×10-6 22×10-6
Empuxo (N)
0,12 0,15 0,17
ρlíquido × Volume (m3) × Gravidade (m/s2)
Empuxo (N)
0,12 0,16 0,18
Peso real – Peso aparente

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5. QUESTIONÁRIO

1 – Baseado nos dados experimentais obtidos, qual a massa de:


a) 1 litro de água

Resposta: Com utilização da Eq. 1.3 e das informações da seção 4.1:

𝜌 = 0,98 𝑔/𝑐𝑚3

𝑉 = 1 𝐿 = 1000 𝑚𝐿 = 1000 𝑐𝑚3

𝑚 = 𝜌𝑉 ⇒ 𝑚 = 0,98 × 1000 = 980 𝑔 = 𝟎, 𝟗𝟖 𝒌𝒈

b) 1 litro de álcool

Resposta: Com utilização da Eq. 1.3 e das informações da seção 4.1

𝜌 = 0,80 𝑔/𝑐𝑚3

𝑉 = 1 𝐿 = 1000 𝑚𝐿 = 1000 𝑐𝑚3

𝑚 = 𝜌𝑉 ⇒ 𝑚 = 0,80 × 1000 = 800 𝑔 = 𝟎, 𝟖𝟎 𝒌𝒈

2 – Que conclusão podemos tirar dos resultados da Tabela 2 (Tabela 6.2 do Roteiro)?
Resposta: Quando a densidade de um corpo imerso em um líquido for maior que a
densidade deste mesmo líquido, o corpo afundará. Já se a densidade de um corpo imerso
em um líquido for menor que a densidade deste mesmo líquido, o corpo flutuará

3 – Sabemos que o gelo flutua na água e que garrafas com água colocadas no congelador
explodem. Que relação há entre estes dois fatos?
Resposta: A massa específica do gelo é 0,9178 g/cm3 e a massa específica padrão da água
é 1,00 g/cm3, assim a massa específica do gelo é menor que a da água, o que possibilita
que ele flutue. Através da Eq. 1.1 pode-se observar que a massa específica (ρ), é
inversamente proporcional ao volume (V), então quanto maior a massa específica menor
o volume, e vice-versa. Considerando os valores mostrados anteriormente, conclui-se que
considerando uma mesma de massa de água e de gelo, o gelo ocupa um maior volume
que a água. Isso se mostra de forma desastrosa no congelador quando coloca-se uma

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garrafa cheia de água, que ocupa um determinado volume. Ao congelar ela passará para
o estado sólido, formando gelo, que ocupará um maior volume. Para acomodar todo o
volume de gelo a garrafa se expande, até que a matéria se rompe e a garrafa explode. Nos
dois casos há uma relação entre as massas específicas do gelo e da água. No primeiro caso
o gelo apenas está na superfície da água que se encontra no estado líquido, e portanto o
sistema é estável. Já no segundo caso, a água se solidifica completamente e o volume
formado é maior que o volume da garrafa e assim, esta explode.

4 – Pesquise as massas específicas do chumbo, do ouro e do mercúrio em kg/m3.


Responda se uma barra de chumbo de 2 kg e uma de ouro de 500 g flutua ou não no
mercúrio. Justifique.
Resposta:
𝜌𝑚𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑖𝑜 = 13550 𝑘𝑔/𝑚3
𝜌𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 = 11350 𝑘𝑔/𝑚3
𝜌𝑜𝑢𝑟𝑜 = 19300 𝑘𝑔/𝑚3
A massa específica do chumbo é menor que a massa específica do mercúrio, portanto a
barra de chumbo flutua no mercúrio. Já a massa específica do ouro é maior que a do
mercúrio e consequentemente, a barra de ouro não flutua no mercúrio.

5 – Baseado nos dados obtidos nas Tabelas, 4 e 5 (6.4 e 6.5 do Roteiro), onde o empuxo
é maior na água ou no álcool? Justifique.
Resposta: O empuxo observado é maior na água, isso ocorre devido ao fato da água
possuir maior massa específica, pois segundo a Eq. 1.3, o empuxo é proporcional a massa
específica: 𝑬 = 𝝆𝑽𝒈. Então quanto maior for a massa específica, maior é o empuxo.

6 – Como a massa específica do líquido influi no empuxo?


Resposta: Como foi dito na questão 5, a massa específica é proporcional ao empuxo, pois
o empuxo é uma força exercida pelo corpo dentro do líquido para cima, portanto quando
a massa específica do corpo é maior que a do líquido, o empuxo é menor que o peso, e o
corpo afunda. Já quando a massa específica é menor, o empuxo é maior que o peso, e
então o corpo flutua.

7–

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a) Um cubo de gelo está flutuando em um copo de água. Quando o gelo fundir, o nível da
água no copo subirá? Explique.
Resposta: Não haverá variação no nível de água no copo, pois a água deslocada no copo
tem os mesmos peso e volume que o gelo terá quando fundido.

b) Se o cubo de gelo contém um pedaço de um chumbo no seu interior, o nível da água


baixará quando o gelo fundir? Explique.

Resposta: A massa de água deslocada pelo chumbo tem volume muito maior que o
volume da massa de chumbo. Quando o gelo se fundir, não afetando o volume, o pedaço
de chumbo mergulhará, deslocando apenas seu próprio volume e o nível de água baixará.

8 – Um estudante de 65,0 kg de massa.


a) Supondo que seu volume é 0,068 m3, qual é o empuxo sobre o estudante devido
ao ar?

Resposta: 𝐸 = 𝜌𝑉𝑔 𝑉 = 0,068 𝑚3 𝜌𝑎𝑟 = 1,30 𝑘𝑔/𝑚3

𝐸 = 𝜌𝑉𝑔 = 1,30 × 0,068 × 9,81 = 𝟎, 𝟖𝟔𝟕 𝑵

b) Qual o peso aparente em kgf que o mesmo obtém ao se pesar?

Resposta: Da equação 1.5 temos que 𝑃𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙 − 𝐸

𝐸 = 0,867 𝑁

𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝑚𝑔 ⇒ 65,0 × 9,81 = 638 𝑁

𝑃𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 638 − 0,867 = 637 𝑁 = 64,5 kgf

c) Este estudante flutuaria no ar? (a massa específica do ar é 1,3 kg/m3)

Resposta:
𝑚 = 65,0 𝑘𝑔 𝑉 = 0,068 𝑚3
𝑚 65,0
𝜌= ⇒ = 𝟗𝟓𝟔 𝒌𝒈/𝒎𝟑
𝑉 0,068
Concluindo-se assim, que o estudante não flutua no ar, pois sua massa específica é muito
maior em comparação com a do ar.

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6. CONCLUSÃO

Através desta prática experimental de Física, aprendemos um pouco mais a


respeito do Princípio de Arquimedes, que inclui também o empuxo, e é bastante
importante no campo da ciência. Estudamos suas características, fundamentos e os
aplicamos experimentalmente o que facilitou a aprendizagem dos conceitos. Entendemos
que empuxo, pode ser encontrado tanto da observação do peso aparente, quanto da
multiplicação entre a massa específica, volume e aceleração da gravidade.
Também aprofundamos nossos conhecimentos sobre densidade e massa
específica tanto de sólidos como de líquidos, não nos prendendo apenas a equação, mas
tendo-a como base. Compreendemos que a densidade é muito importante para verificar
se um determinado sólido flutua ou não em um líquido, o que possibilita a diminuição
dos acidentes, como por exemplo em alto mar, no qual é preciso estudar esse conceito a
fundo, antes de construir toda e qualquer embarcação.
Concluímos que o Princípio de Arquimedes é um dos conceitos principais na
Engenharia, pois grande parte da responsabilidade de um engenheiro está em prever
problemas futuros e solucioná-los antecipadamente, zelando pela segurança do projeto a
ser desenvolvido, e o Princípio pode ser bem aplicado neste contexto.

BIBLIOGRAFIA
DIAS, N. L. Roteiro de Práticas de Física Experimental para a Engenharia.
RESNICK, R., HALLIDAY D., KRANE K. S. Física 1. 5ª ed. São Paulo: LTC, 2014.
InfoEscola – Princípio de Arquimedes, por L. Toffoli. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/fisica/principio-de-arquimedes-empuxo/>. Acesso em 01
jul.2016.
Mundo Educação – A descoberta de Arquimedes, por Marcos N. P. da Silva.
Disponível em: <http://www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/a-descoberta-de-
arquimedes.htm />. Acesso em 01 jul.2016.
Brasil Escola – Definição Física de Densidade, por Domiciano Marques. Disponível
em: <http://m.brasilescola.uol.com.br/fisica/definicao-fisica-de-densidade.htm>. Acesso
em 30 jun.2016.
Física Net – Hidrostática – Princípio de Arquimedes (Empuxo) Disponível em:
<http://www.fisicanet.com/hidrostatica/principio-arquimedes-empuxo.htm>. Acesso em
30 jun.2016.

Imagens
Figura 1 – Disponível em: <www.fisicanet.com> (2016)
Figura 2 – Disponível em: <www.ipemsp.wordpress.com> (2016)
Figura 3 – Disponível em: <www.alunosonline.uol.com> (2016)

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