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APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 7
2. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA ..................................................................................................... 7
LEI 9.034/95 ..................................................................................................................... 7
NO PLANO INTERNACIONAL: CONVENÇÃO DE PALERMO ......................................... 8
LEI 12.694/2012 ............................................................................................................... 9
LEI 12.850/2013 ............................................................................................................... 9
2.4.1. Juízos colegiados instalados antes da vigência da LCO .......................................... 10
3. COMPARATIVO DOS CONCEITOS LEGAIS ........................................................................ 10
4. SÍNTESE DA LEI 12.694/2012............................................................................................... 12
5. INSTITUTO DO “JUIZ SEM ROSTO”..................................................................................... 15
JUIZ SEM ROSTO NA COLÔMBIA ................................................................................ 15
JUIZ SEM ROSTO NO PERU ......................................................................................... 16
JUIZ SEM ROSTO NA LEI 12.694/2012 ......................................................................... 17
6. APLICAÇÃO EXTENSIVA DA LEI DO CRIME ORGANIZADO (LCO) ................................... 19
7. CRIME ORGANIZADO POR NATUREZA .............................................................................. 20
CRIME DE CONCURSO NECESSÁRIO ........................................................................ 21
ASSOCIAÇÃO DE QUATRO OU MAIS PESSOAS ESTRUTURALMENTE ORDENADA
21
PRESENÇA DE SERVIDOR PÚBLICO .......................................................................... 22
ASSOCIAÇÃO DE QUATRO OU MAIS PESSOAS CARACTERIZADA PELA DIVISÃO
DE TAREFAS ............................................................................................................................ 22
ASSOCIAÇÃO DE QUATRO OU MAIS PESSOAS AINDA QUE INFORMALMENTE .... 22
ASSOCIAÇÃO DE QUATRO OU MAIS PESSOAS COM O OBJETIVO DE OBTER,
DIRETA OU INDIRETAMENTE, VANTAGEM DE QUALQUER NATUREZA............................. 23
ASSOCIAÇÃO DE QUATRO OU MAIS PESSOAS MEDIANTE A PRÁTICA DE
INFRAÇÕES PENAIS ............................................................................................................... 23
ASSOCIAÇÃO DE QUATRO OU MAIS PESSOAS MEDIANTE A PRÁTICA DE
INFRAÇÕES PENAIS QUE SEJAM DE CARÁTER TRANSNACIONAL ................................... 23
8. OBJETO JURÍDICO E NÚCLEOS DO TIPO DO ART. 2º, CAPUT, DA LCO ......................... 23
RETROATIVIDADE E IRRETROATIVIDADE ................................................................. 24
9. SUJEITOS ATIVO E PASSIVO .............................................................................................. 24
10. ELEMENTO SUBJETIVO ................................................................................................... 24
11. CONSUMAÇÃO ................................................................................................................. 25
12. MAIS DE UMA DENÚNCIA CONTRA A MESMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ............... 25
13. TENTATIVA ....................................................................................................................... 26
14. CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES .................................................................................. 26
TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO PELO DOMÍNIO SOCIAL .......................................... 27
DIFERENÇA DA TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO PELO DOMÍNIO SOCIAL (T.D.F. –
PABLO RODRIGO ALFLEN) E DA T.D.F. (CLAUS ROXIN) NA FORMA DOS APARATOS
ORGANIZADOS DE PODER .................................................................................................... 27
15. CAUSAS DE AUMENTO DE PENA ................................................................................... 27
ARMA DE FOGO ............................................................................................................ 27
PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE (I) ................................................ 28
AGENTE FUNCIONÁRIO PÚBLICO ............................................................................... 29
DESTINAÇÃO DO PRODUTO DO CRIME AO EXTERIOR ............................................ 29
CONEXÃO COM OUTRAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ........................................ 29
TRANSNACIONALIDADE............................................................................................... 29
Olá!
O Caderno Legislação Penal Especial – Organização Criminosa possui como base as aulas
do professor Vinícius Marçal, do Curso G7 Jurídico.
Dois livros foram utilizados para complementar nosso CS de Legislação Penal Especial: a)
Legislação Criminal para Concursos (Fábio Roque, Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar),
ano 2017 e b) Legislação Criminal Comentada (Renato Brasileiro), ano 2018, ambos da Editora
Juspodivm.
Como você pode perceber, reunimos em um único material diversas fontes (aulas + doutrina
+ informativos + súmulas + lei seca + questões) tudo para otimizar o seu tempo e garantir que você
faça uma boa prova.
Por fim, como forma de complementar o seu estudo, não esqueça de fazer questões. É muito
importante!! As bancas costumam repetir certos temas.
- Autor pelo domínio social (teoria do domínio do fato pelo domínio social).
Pablo Rodrigo Alflen idealizou a Teoria do Domínio do Fato pelo Domínio Social. Representa
a possibilidade de denunciação do autor comandante da organização criminosa, mesmo que não
tenha ele praticado atos correlatos ao crime, desde que se verifique a disposição condicionada do
executor, que o faz para garantir sua posição dentro de uma estrutura ou para ascender no posto.
Em outros termos, o domínio social por parte do homem de trás pressupõe a disposição
condicionada do executor, enquanto sujeito que dolosamente pratica atos materiais direcionados à
produção do resultado condicionalmente à manutenção ou alteração de sua posição ou situação.
O executor age a fim de assegurar (ou elevar) a sua posição meio à determinada estrutura,
ilícita ou não. Exemplo: executor que teme, no caso de recusa, a perda de seu posto.
A disposição condicionada do executor, que pode agir movido por diversos interesses que o
submetem (o condicionem) ao autor de trás, elimina a insegurança em relação à ocorrência do
resultado, tornando certa para o comandante do grupo a sua ocorrência.
O controle sobre a realização do resultado ofensivo ao bem jurídico permanece nas mãos
do homem de trás, e se opera de acordo com as suas ordens.
Claus Roxin, ao conceder os aparatos organizados de poder, o fez pensando numa máquina
de poder rompida do estado de legalidade e não em pessoas jurídicas licitamente constituídas. Não
nega que essas pessoas podem praticar crimes, mas sim a T.D.F. para com elas.
Por outro lado, a T.D.F. de Pablo Alflen se aplica perfeitamente, seja criminalidade
empresarial ou não. Aqui, também não é reclamada a existência de uma máquina de poder rompida
com a ordem jurídica, nem a figura do executor fungível, como preconiza Roxin.
ARMA DE FOGO