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LIDERANÇA?
Diante dos desafios eclesiásticos existentes se faz necessário redefinir o que é ser um
líder nos nossos dias. Com essa finalidade, abordaremos o conceito bíblico de liderança
e faremos uma análise detalhada de um novo paradigma de liderança. A liderança
influenciadora. Discorreremos, também sobre o processo, a preparação e os valores
pessoais que são necessários à eficácia dessa Liderança Influenciadora.
I. Conceituando Liderança
Desde os tempos mais remotos observa-se que os líderes exercem uma função muito
importante em todos os tipos de civilização, sociedades ou organizações. É uma
condição de sucesso das mesmas (Cunha, Rego, Cunha & Cardoso, 2003).
No cenário eclesiástico os líderes estão despertando para a importância desse tema
pois, eles compreenderam que ter poder não é suficiente para a concretização dos
objetivos propostos, e sem essa concretização. A relevância da missão da igreja fica
comprometida dentro do seu próprio contexto social.
1. Liderança Bíblica
Robert Clinton (1993) define liderança bíblica como um processo dinâmico em que um
homem ou uma mulher com uma capacidade dada por Deus influencia um grupo
específico de pessoas para alcançar um propósito divino.
A história bíblica é marcada por grandes líderes que influenciaram suas Gerações, sendo
Jesus, o maior de todos eles. John Maxwell (2001) explica que o chamado à liderança é
um padrão constante na Bíblia. Quando Deus decidiu erguer uma nação para si, ele
chamou um líder: Abraão. Quando quis libertar o seu povo do Egito, ele levantou um
líder para fazer isso: Moisés. Quando chegou a hora de entrar na Terra Prometida, o
povo seguiu um homem: Josué.
Sempre que Deus desejou fazer algo específico, ele chamou um líder para tomar a
frente. Ainda hoje Ele chama líderes para conduzir a execução de cada projeto que Ele
quer executar no mundo e no meio do seu povo.
Segundo James Hunter (2014), é crucial que os líderes se reúnam com frequência para
refletir sobre sua chamada, seu comportamento e renovar seus conceitos de liderança.
Ele afirma que há três coisas que devem ser feitas nesses períodos de reflexão: a
primeira é reaprender e redescobrir os princípios da liderança; a segunda é discutir os
passos necessários para colocá-los em prática e manter esses princípios na nossa vida;
em terceiro e último lugar, está a necessidade de examinar como treinar outros líderes
e construir uma cultura sadia dentro das organizações. Essa reflexão precisa acontecer
num ambiente de integração com outros líderes que queiram crescer para trazer as
mudanças necessárias, inovando as formas mas sem perder os princípios.
O fato é que, a liderança existe e é importante em todos os grupos, sejam
organizacionais, eclesiástico, familiares e outros. Sabemos o que é uma boa liderança
quando se vê bons líderes e sabemos quando não a temos. Há uma grande necessidade
de uma liderança cristã que modele as práticas e condutas e que seja contextualizada à
realidade.
[É crucial que os líderes de vez em quando se reúnam para refletir sobre sua chamada,
seu comportamento e renovar seus conceitos de liderança.]
2. Liderança Influenciadora
Dentro do contexto eclesiástico institucional/ organizacional foi escolhido como novo
paradigma uma liderança influenciadora. Esta liderança, exerce uma ação capaz de
inspirar, instruir e afetar o desenvolvimento de condutas e estabelecer princípios
bíblicos pelos quais direcionará a condução e a mobilização da igreja local. Eis aqui então
a definição de liderança que será usada em todo o treinamento:
Todos aqueles que são chamados a posição de liderança devem tomar consciência que
líderes não nascem prontos mas são formados por Deus. Ser um líder influenciador, que
inspira pessoas, exige um processo de preparação que muitas vezes custará caro ao líder
antes de sua liderança ser reconhecida e aprovada por Deus e pelos homens.
Deus tem um processo específico para cada líder, cada fase varia de líder para líder
mas se o líder estiver disposto a se submeter a Deus e aprender as lições de cada fase,
de cada teste, de cada treinamento, Deus o levará através de um processo de
transformação a experimentar toda a plenitude e satisfação de cumprir aquilo pelo
qual ele foi chamado por Deus.
Deus deseja que todos os chamados à liderança sejam treinados e preparados por Ele,
para isso Ele usa muitos meios. A preparação ocorre muitas vezes antes de se exercer
qualquer liderança e também enquanto se lidera. A preparação é um processo continuo
na vida do líder. O profeta Isaías declarou: “Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós o
barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos (Is 64.8)”. Os líderes não
devem resistir ao processo de Deus para sua formação e capacitação para não ocorrer
que durante a jornada ministerial muitos sejam desqualificados.
Nesse processo preparatório o foco está nos fundamentos que são a perseverança na
visão recebida de Deus, o caráter, e as competências necessárias que formam um
conjunto de valores pessoais e princípios essenciais para realizar os propósitos divinos.
José foi um desses líderes que passou por um profundo e doloroso processo de
preparação antes e durante o cumprimento de sua chamada de salvar Israel e o mundo
da grande fome revelada a faraó, de acordo com Salmos 105.13-15, e para a tua
semente em terra em que não é sua; e servi-los-á e aflingi-la-ão quatrocentos anos (Gn.
15.13).”
Quais são então os valores pessoais de um líder influenciador dentro de uma instituição
eclesiástica?
III. Valores Pessoais de um Líder
Conclusão
Há uma relação profunda entre os valores pessoais e a eficácia da liderança. Essa relação
se torna extremamente importante, pois uma vez que esses valores são internalizados
torna-se, consciente ou inconscientemente, um padrão ou critério para guiar ações e
atitudes com relação às outras pessoas. As pessoas decidem de acordo com o sistema
de valores que adotam. Os valores e atitudes são importantes porque podem definir o
comportamento e este irá influenciar as pessoas.
A INTEGRIDADE
DO LÍDER
Há certos valores que precisam estar sempre presentes na vida, relacionamentos e
processos de liderança. Um deles chama-se integridade. Infelizmente, a igreja
evangélica brasileira vem passando por uma gravíssima crise de integridade, daí a
relevância desse estudo para a reflexão da liderança eclesiástica desse tempo.
Conceito de Integridade
Veja a definição: “Integridade” vem do latim, integritas, qualidade de ser autêntico,
transparente, sincero, reto, honesto exemplar. É fato que nenhum homem tem garantia
segura que nunca e em circunstância alguma será apanhado em alguma falha ou algum
pecado. Dentre tantas verdades marcantes do cristianismo, uma delas é esta: todos
dependem de Deus. Assim sendo, o objetivo de Cristo é tão-somente levar o homem a
orar como o salmista Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em
mim um espírito reto” (Sl 51.10).
O pastor Ronaldo Lidório (LIDÓRIO, 2008, p.16), em seu livro, “Liderança e Integridade”
define a questão assim: “A Integridade leva-nos a uma profunda inquietação que produz
transformações internas e externas. Faz-nos desejar viver de acordo com a nossa fé,
nossos valores, nossos sermões e de acordo com a bíblia que lemos e o Deus no qual
cremos”.
O Comentário da Bíblia Shedd (SHEDD, 1998) fala a respeito de Jó, que foi chamado
íntegro. Em Jó 1.1, comenta-se ali: “Homem íntegro. Literalmente: completo, que não
ignifica sem pecado, mas um homem de honradez, reto, com o temor de Deus em seu
coração”. Tudo que Jó fazia era buscar a cada dia viver de forma autêntica.
Muitos de vocês devem conhecer líderes na caminhada cristã que tem um
relacionamento superficial com Deus. Reconhecem os seus erros, as bem o caminho a
seguir, mas não o fazem. Isso porque não conseguem aplicar aos processos da sua vida,
a integridade.
I. Integridade do Coração
A espiritualidade cristã é uma espiritualidade do coração. O livro de provérbios ensina
que: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem
as saídas da vida” (Pv 4.23). A vida espiritual é aquela que leva a tirar do coração o que
há de mais precioso e oferecê-lo ao Senhor; que leva a buscar nos compartimentos mais
secretos da alma os sentimentos mais nobres e puros e dedica-los ao serviço do Mestre.
A Palavra de Deus usa expressões como coração puro (Sl 51.10), de todo o teu coração
(Mt 22.37), integridade do coração (Sl 78.72) e santidade ao Senhor (Ex 28.36), para que
haja entendimento de que o homem é avaliado por Cristo pelas coisas do coração, e não
pela aparência exterior de suas atitudes realizações e conquistas. Em 1º Samuel 16. 7 o
profeta Samuel deixa claro que “o homem vê o que está diante dos olhos, porém o
Senhor olha para o coração”. O Senhor sonda o coração (Sl 139.23,24). Portanto é a
imagem interna, e não a externa, que precisa de maior cuidado.
Nesse ponto atente para três verdades que servirão como âncora na busca de um
coração íntegro. Um coração perfeito diante do Senhor precisa de cuidados
permanentes (2ºCr 16.9).
Diante dos desafios eclesiásticos existentes se faz necessário redefinir o que é ser um
líder nos nossos dias. Com essa finalidade, abordaremos o conceito bíblico de liderança
e faremos uma análise detalhada de um novo paradigma de liderança. A liderança
influenciadora. Discorreremos, também sobre o processo, a preparação e os valores
pessoais que são necessários à eficácia dessa Liderança Influenciadora.
I. Conceituando Liderança
Desde os tempos mais remotos observa-se que os líderes exercem uma função muito
importante em todos os tipos de civilização, sociedades ou organizações. É uma
condição de sucesso das mesmas (Cunha, Rego, Cunha & Cardoso, 2003).
No cenário eclesiástico os líderes estão despertando para a importância desse tema
pois, eles compreenderam que ter poder não é suficiente para a concretização dos
objetivos propostos, e sem essa concretização. A relevância da missão da igreja fica
comprometida dentro do seu próprio contexto social.
1. Liderança Bíblica
Robert Clinton (1993) define liderança bíblica como um processo dinâmico em que um
homem ou uma mulher com uma capacidade dada por Deus influencia um grupo
específico de pessoas para alcançar um propósito divino.
A história bíblica é marcada por grandes líderes que influenciaram suas Gerações, sendo
Jesus, o maior de todos eles. John Maxwell (2001) explica que o chamado à liderança é
um padrão constante na Bíblia. Quando Deus decidiu erguer uma nação para si, ele
chamou um líder: Abraão. Quando quis libertar o seu povo do Egito, ele levantou um
líder para fazer isso: Moisés. Quando chegou a hora de entrar na Terra Prometida, o
povo seguiu um homem: Josué.
Sempre que Deus desejou fazer algo específico, ele chamou um líder para tomar a
frente. Ainda hoje Ele chama líderes para conduzir a execução de cada projeto que Ele
quer executar no mundo e no meio do seu povo.
Segundo James Hunter (2014), é crucial que os líderes se reúnam com frequência para
refletir sobre sua chamada, seu comportamento e renovar seus conceitos de liderança.
Ele afirma que há três coisas que devem ser feitas nesses períodos de reflexão: a
primeira é reaprender e redescobrir os princípios da liderança; a segunda é discutir os
passos necessários para colocá-los em prática e manter esses princípios na nossa vida;
em terceiro e último lugar, está a necessidade de examinar como treinar outros líderes
e construir uma cultura sadia dentro das organizações. Essa reflexão precisa acontecer
num ambiente de integração com outros líderes que queiram crescer para trazer as
mudanças necessárias, inovando as formas mas sem perder os princípios.
O fato é que, a liderança existe e é importante em todos os grupos, sejam
organizacionais, eclesiástico, familiares e outros. Sabemos o que é uma boa liderança
quando se vê bons líderes e sabemos quando não a temos. Há uma grande necessidade
de uma liderança cristã que modele as práticas e condutas e que seja contextualizada à
realidade.
[É crucial que os líderes de vez em quando se reúnam para refletir sobre sua chamada,
seu comportamento e renovar seus conceitos de liderança.]
2. Liderança Influenciadora
Dentro do contexto eclesiástico institucional/ organizacional foi escolhido como novo
paradigma uma liderança influenciadora. Esta liderança, exerce uma ação capaz de
inspirar, instruir e afetar o desenvolvimento de condutas e estabelecer princípios
bíblicos pelos quais direcionará a condução e a mobilização da igreja local. Eis aqui então
a definição de liderança que será usada em todo o treinamento:
Todos aqueles que são chamados a posição de liderança devem tomar consciência que
líderes não nascem prontos mas são formados por Deus. Ser um líder influenciador, que
inspira pessoas, exige um processo de preparação que muitas vezes custará caro ao líder
antes de sua liderança ser reconhecida e aprovada por Deus e pelos homens.
Deus tem um processo específico para cada líder, cada fase varia de líder para líder
mas se o líder estiver disposto a se submeter a Deus e aprender as lições de cada fase,
de cada teste, de cada treinamento, Deus o levará através de um processo de
transformação a experimentar toda a plenitude e satisfação de cumprir aquilo pelo
qual ele foi chamado por Deus.
Deus deseja que todos os chamados à liderança sejam treinados e preparados por Ele,
para isso Ele usa muitos meios. A preparação ocorre muitas vezes antes de se exercer
qualquer liderança e também enquanto se lidera. A preparação é um processo continuo
na vida do líder. O profeta Isaías declarou: “Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós o
barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos (Is 64.8)”. Os líderes não
devem resistir ao processo de Deus para sua formação e capacitação para não ocorrer
que durante a jornada ministerial muitos sejam desqualificados.
Nesse processo preparatório o foco está nos fundamentos que são a perseverança na
visão recebida de Deus, o caráter, e as competências necessárias que formam um
conjunto de valores pessoais e princípios essenciais para realizar os propósitos divinos.
José foi um desses líderes que passou por um profundo e doloroso processo de
preparação antes e durante o cumprimento de sua chamada de salvar Israel e o mundo
da grande fome revelada a faraó, de acordo com Salmos 105.13-15, e para a tua
semente em terra em que não é sua; e servi-los-á e aflingi-la-ão quatrocentos anos (Gn.
15.13).”
Quais são então os valores pessoais de um líder influenciador dentro de uma instituição
eclesiástica?
III. Valores Pessoais de um Líder
Conclusão
Há uma relação profunda entre os valores pessoais e a eficácia da liderança. Essa relação
se torna extremamente importante, pois uma vez que esses valores são internalizados
torna-se, consciente ou inconscientemente, um padrão ou critério para guiar ações e
atitudes com relação às outras pessoas. As pessoas decidem de acordo com o sistema
de valores que adotam. Os valores e atitudes são importantes porque podem definir o
comportamento e este irá influenciar as pessoas.
A INTEGRIDADE
DO LÍDER
Há certos valores que precisam estar sempre presentes na vida, relacionamentos e
processos de liderança. Um deles chama-se integridade. Infelizmente, a igreja
evangélica brasileira vem passando por uma gravíssima crise de integridade, daí a
relevância desse estudo para a reflexão da liderança eclesiástica desse tempo.
Conceito de Integridade
Veja a definição: “Integridade” vem do latim, integritas, qualidade de ser autêntico,
transparente, sincero, reto, honesto exemplar. É fato que nenhum homem tem garantia
segura que nunca e em circunstância alguma será apanhado em alguma falha ou algum
pecado. Dentre tantas verdades marcantes do cristianismo, uma delas é esta: todos
dependem de Deus. Assim sendo, o objetivo de Cristo é tão-somente levar o homem a
orar como o salmista Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em
mim um espírito reto” (Sl 51.10).
O pastor Ronaldo Lidório (LIDÓRIO, 2008, p.16), em seu livro, “Liderança e Integridade”
define a questão assim: “A Integridade leva-nos a uma profunda inquietação que produz
transformações internas e externas. Faz-nos desejar viver de acordo com a nossa fé,
nossos valores, nossos sermões e de acordo com a bíblia que lemos e o Deus no qual
cremos”.
O Comentário da Bíblia Shedd (SHEDD, 1998) fala a respeito de Jó, que foi chamado
íntegro. Em Jó 1.1, comenta-se ali: “Homem íntegro. Literalmente: completo, que não
ignifica sem pecado, mas um homem de honradez, reto, com o temor de Deus em seu
coração”. Tudo que Jó fazia era buscar a cada dia viver de forma autêntica.
Muitos de vocês devem conhecer líderes na caminhada cristã que tem um
relacionamento superficial com Deus. Reconhecem os seus erros, as bem o caminho a
seguir, mas não o fazem. Isso porque não conseguem aplicar aos processos da sua vida,
a integridade.
I. Integridade do Coração
A espiritualidade cristã é uma espiritualidade do coração. O livro de provérbios ensina
que: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem
as saídas da vida” (Pv 4.23). A vida espiritual é aquela que leva a tirar do coração o que
há de mais precioso e oferecê-lo ao Senhor; que leva a buscar nos compartimentos mais
secretos da alma os sentimentos mais nobres e puros e dedica-los ao serviço do Mestre.
A Palavra de Deus usa expressões como coração puro (Sl 51.10), de todo o teu coração
(Mt 22.37), integridade do coração (Sl 78.72) e santidade ao Senhor (Ex 28.36), para que
haja entendimento de que o homem é avaliado por Cristo pelas coisas do coração, e não
pela aparência exterior de suas atitudes realizações e conquistas. Em 1º Samuel 16. 7 o
profeta Samuel deixa claro que “o homem vê o que está diante dos olhos, porém o
Senhor olha para o coração”. O Senhor sonda o coração (Sl 139.23,24). Portanto é a
imagem interna, e não a externa, que precisa de maior cuidado.
Nesse ponto atente para três verdades que servirão como âncora na busca de um
coração íntegro. Um coração perfeito diante do Senhor precisa de cuidados
permanentes (2ºCr 16.9).