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OBS: Curva térmica -> São medidas sequenciais de temperatura em um intervalo de tempo menor (4-
4h, 2-2h, 1-1h), dependendo do paciente.
⦁ Efeitos benéficos da febre: Aumenta a resposta imune, alerta que algo está acontecendo, etc.
⦁ Motivos para não se medicar a febre: Autolimitada, pois a grande maioria é infecciosa (vírus).
⦁ A febre é um sinal de alerta importante, se a medicação é empregada o sinal de alerta não estará
evidente.
⦁ Quais os benefícios para se tratar a febre: Evitar convulsão febril, mal-estar, desidratação, auxilia na
melhora da qualidade e do bem-estar do paciente.
⦁ Quanto mais jovem o embrião/feto, maior o risco de apresentar alterações em decorrência da febre.
O antitérmico utilizado nas grávidas é o paracetamol.
⦁ Toda criança deve ser tratada através de medidas físicas e medicamentosas. As crianças que devem
ser tratadas com medicação apresentam/estão:
- HF de convulsão;
- Hipertermia mais grave;
- Temperatura > 38,5ºC;
- Chocados;
- Em uso de antitérmicos;
- Alteração hidroeletrolítica;
- Queimaduras;
- Doenças crônicas (pneumopatas, cardiopatas, etc).
OBS: Deve-se ficar atento, pois a febre pode agravar a clínica.
⦁ Tratamento através de medidas físicas: Banho morno ⇨ frio, compressa morna ⇨ fria, roupas leves,
ambiente arejado, ingestão de líquido, alimentos mais leves e banho de imersão (morno ⇨ frio) em
bebê.
⦁ Em caso de insolação e hipertermia maligna é usado enema com soro fisiológico em ambiente
hospitalar.
⦁ Tratamento medicamentoso (do mais potente para o menos potente):
1º) Dipirona;
2º) Paracetamol;
3º) Ibuprofeno;
4º) AAS.
OBS: Se pensar em propriedades anti-inflamatórias, seguir a lista (1º ⇨ 4° ao contrário). Todos eles
podem ser utilizados por via oral, mas quando é necessário utilizar a via parenteral, venosa ou
muscular, a escolha é a dipirona.
Se o paciente está com faringite e sua garganta está muito inflamada, uma ótima indicação é o
Ibuprofeno.
OBS: Se no caso clínico da prova, está escrito dieta oral suspensa, a medicação não será oral.
⦁ Dipirona:
- Metabolização: Renal.
- Dose oral: 10-15 mg/kg/dose de 6-6h, com máximo de até 100 mg/kg/dia.
- Dose venosa: 15 mg/kg/dose. Em crianças menores, usa-se a dose mais próximo de 10 mg e para as
crianças maiores, usa-se a dose mais próximo de 15 mg/dia.
- Apresentação de gotas: 25 mg/gota -> ± 0,6 gota x peso.
- Apresentação oral (solução): 50 mg/mL.
- Apresentação venosa: 500 mg/mL -> É a mesma apresentação do adulto.
- Há comprimidos de 500 mg e de 1 g.
⦁ Paracetamol:
- Metabolização: Hepática.
- Dose oral: 10-15 mg/kg/dose de 6-6h, com máximo de até 90 mg/kg/dia.
- Apresentação de gotas: 1 gota/kg.
- Apresentação oral (solução): 160 mg/5 mL.
- Há comprimidos de 500 mg e 750 mg.
⦁ Ibuprofeno:
- Dose oral: 5-10 mg/dose de 6-6h, sendo o máximo até 40 mg/dia.
- Apresentação gotas: 50 mg/mL OBS: Lembrar 1 mL tem 20 gotas.
- Há comprimidos de 200 mg, 400mg e 600 mg.
⦁ AAS:
- Dose oral: 10-15 mg/kg/dia.
- Há comprimidos de 100 mg e 500 mg.
- Praticamente não é usado em crianças.
⦁ Através da anamnese e do exame físico, o que mais faz pensar que o paciente é potencialmente
grave e pode fazer ele se agravar?
- Hiporexia;
- Febre > 39,5ºC;
- Sinais de alerta -> Choro incontrolável, febre persistente e alta, irritado, letárgico, sonolento,
petéquias, lesões purpúricas (pensar em meningococcemia), cianose, pele muito pálida, “pele
mosqueada ou marmoreada”, abaulamento de fontanela, dificuldade respiratória, distensão
abdominal, convulsão, disúria importante.
OBS: É importante saber qual paciente está grave pois a conduta será diferente.
⦁ Lactente febril:
- 0 a 3 anos.
- Características -> Paciente com história de febre, sistema imunológico imaturo (não consegue
mostrar clinicamente onde é a infecção), etc.
- Sinais de gravidade -> Alto risco de complicação!
- Causas de febre -> Infecciosas (virais ou bacterianas), inflamatórias, doenças autoimunes,
neoplasias, alguns medicamentos.
- Se o paciente tem de 0-3 anos, está com febre, não se localiza o foco da mesma e não apresenta
nenhuma alteração, mesmo através do auxílio da anamnese e de um exame físico completo, ele deve
receber uma propedêutica complementar.
- TODOS os lactente até 03 meses de idade devem fazer exames laboratoriais (COMBO) –
hemograma, hemocultura, urina rotina, gram de gota, urocultura e radiografia de tórax.
- Os paciente de 03 meses a 03 anos, às vezes não vão precisar realizar os exames e a conduta a ser
seguida é apenas observá-los.
- Se o paciente tem 2 meses de idade e está com uma otite é indicado tratar a otite. Nesse caso, não é
necessário pedir exames, pois já se sabe o foco da febre.
OBS: DTP (difteria, tétano e coqueluche) é a vacina que causa mais febre. Hoje não tem mais
indicação de utilizar o antitérmico ao vacinar. Deve-se esperar de 2-3 hrs após a vacina para utilizar o
antitérmico, pois o remédio atrapalha na resposta imune que a vacina irá proporcionar. Pode ser
utilizado compressa morna ⇨ fria até não completar às 2-3 hrs.
⦁ Orientações para a família quanto à febre: Ficar atento aos sinais de alerta. Se houver alguma
alteração, retornar ao serviço de saúde.