Sie sind auf Seite 1von 4

GD.

5 – FEBRE NA CRIANÇA 14/03/17

⦁ Medidas da temperatura: axilar, oral, retal, timpânica e central.


⦁ Tempo: 3 minutos, tanto o manual quanto o digital.
⦁ A temperatura oral, axilar e retal é diferente na mesma pessoa. A temperatura oral é 0,5 grau acima
da axilar e a temperatura retal é 1 grau acima da axilar. Por exemplo: Se a Tax for 37ºC, a oral será
37,5ºC e a retal será 38ºC.
⦁ Febre: É uma temperatura axilar acima de 37,5ºC.
⦁ Metabolismo, determinadas doenças, ovulação, horário do dia, ambiente – podem variar a
temperatura corporal.
⦁ Estado febril e febre interna NÃO existem, apenas febre.
⦁ Febre leve (37,5 – 38ºC), moderada (38 – 38,5 – 39ºC) e grave (> 39ºC). Febre acima de 40ºC deve-
se pensar em hipertermia maligna (quadro grave, muitas vezes irreversível).
⦁ Fisiopatologia: Rever.
⦁ Controle da febre: Através da curva térmica e alguns indícios da anamnese (prostração, calafrios,
hiperemia da face, sudorese, desidratação, taquicardia, taquipneia, etc).

OBS: Curva térmica -> São medidas sequenciais de temperatura em um intervalo de tempo menor (4-
4h, 2-2h, 1-1h), dependendo do paciente.

⦁ Existem algumas condições e justificativas para TRATAR a febre.

⦁ Efeitos benéficos da febre: Aumenta a resposta imune, alerta que algo está acontecendo, etc.

⦁ Motivos para não se medicar a febre: Autolimitada, pois a grande maioria é infecciosa (vírus).

⦁ A febre é um sinal de alerta importante, se a medicação é empregada o sinal de alerta não estará
evidente.

⦁ Quais os benefícios para se tratar a febre: Evitar convulsão febril, mal-estar, desidratação, auxilia na
melhora da qualidade e do bem-estar do paciente.

⦁ Quanto mais jovem o embrião/feto, maior o risco de apresentar alterações em decorrência da febre.
O antitérmico utilizado nas grávidas é o paracetamol.

⦁ Toda criança deve ser tratada através de medidas físicas e medicamentosas. As crianças que devem
ser tratadas com medicação apresentam/estão:
- HF de convulsão;
- Hipertermia mais grave;
- Temperatura > 38,5ºC;
- Chocados;
- Em uso de antitérmicos;
- Alteração hidroeletrolítica;
- Queimaduras;
- Doenças crônicas (pneumopatas, cardiopatas, etc).
OBS: Deve-se ficar atento, pois a febre pode agravar a clínica.

⦁ Tratamento através de medidas físicas: Banho morno ⇨ frio, compressa morna ⇨ fria, roupas leves,
ambiente arejado, ingestão de líquido, alimentos mais leves e banho de imersão (morno ⇨ frio) em
bebê.

⦁ Em caso de insolação e hipertermia maligna é usado enema com soro fisiológico em ambiente
hospitalar.
⦁ Tratamento medicamentoso (do mais potente para o menos potente):
1º) Dipirona;
2º) Paracetamol;
3º) Ibuprofeno;
4º) AAS.

OBS: Se pensar em propriedades anti-inflamatórias, seguir a lista (1º ⇨ 4° ao contrário). Todos eles
podem ser utilizados por via oral, mas quando é necessário utilizar a via parenteral, venosa ou
muscular, a escolha é a dipirona.

Se o paciente está com faringite e sua garganta está muito inflamada, uma ótima indicação é o
Ibuprofeno.

OBS: Se no caso clínico da prova, está escrito dieta oral suspensa, a medicação não será oral.

⦁ Dipirona:
- Metabolização: Renal.
- Dose oral: 10-15 mg/kg/dose de 6-6h, com máximo de até 100 mg/kg/dia.
- Dose venosa: 15 mg/kg/dose. Em crianças menores, usa-se a dose mais próximo de 10 mg e para as
crianças maiores, usa-se a dose mais próximo de 15 mg/dia.
- Apresentação de gotas: 25 mg/gota -> ± 0,6 gota x peso.
- Apresentação oral (solução): 50 mg/mL.
- Apresentação venosa: 500 mg/mL -> É a mesma apresentação do adulto.
- Há comprimidos de 500 mg e de 1 g.

⦁ Paracetamol:
- Metabolização: Hepática.
- Dose oral: 10-15 mg/kg/dose de 6-6h, com máximo de até 90 mg/kg/dia.
- Apresentação de gotas: 1 gota/kg.
- Apresentação oral (solução): 160 mg/5 mL.
- Há comprimidos de 500 mg e 750 mg.

⦁ Ibuprofeno:
- Dose oral: 5-10 mg/dose de 6-6h, sendo o máximo até 40 mg/dia.
- Apresentação gotas: 50 mg/mL OBS: Lembrar 1 mL tem 20 gotas.
- Há comprimidos de 200 mg, 400mg e 600 mg.

⦁ AAS:
- Dose oral: 10-15 mg/kg/dia.
- Há comprimidos de 100 mg e 500 mg.
- Praticamente não é usado em crianças.

OBS: Se o paciente apresenta insuficiência renal, deve-se dar preferência ao paracetamol. Se o


paciente apresentar insuficiência hepática, deve-se dar preferência a dipirona.

⦁ Através da anamnese e do exame físico, o que mais faz pensar que o paciente é potencialmente
grave e pode fazer ele se agravar?
- Hiporexia;
- Febre > 39,5ºC;
- Sinais de alerta -> Choro incontrolável, febre persistente e alta, irritado, letárgico, sonolento,
petéquias, lesões purpúricas (pensar em meningococcemia), cianose, pele muito pálida, “pele
mosqueada ou marmoreada”, abaulamento de fontanela, dificuldade respiratória, distensão
abdominal, convulsão, disúria importante.

OBS: É importante saber qual paciente está grave pois a conduta será diferente.

⦁ Lactente febril:
- 0 a 3 anos.
- Características -> Paciente com história de febre, sistema imunológico imaturo (não consegue
mostrar clinicamente onde é a infecção), etc.
- Sinais de gravidade -> Alto risco de complicação!
- Causas de febre -> Infecciosas (virais ou bacterianas), inflamatórias, doenças autoimunes,
neoplasias, alguns medicamentos.
- Se o paciente tem de 0-3 anos, está com febre, não se localiza o foco da mesma e não apresenta
nenhuma alteração, mesmo através do auxílio da anamnese e de um exame físico completo, ele deve
receber uma propedêutica complementar.
- TODOS os lactente até 03 meses de idade devem fazer exames laboratoriais (COMBO) –
hemograma, hemocultura, urina rotina, gram de gota, urocultura e radiografia de tórax.
- Os paciente de 03 meses a 03 anos, às vezes não vão precisar realizar os exames e a conduta a ser
seguida é apenas observá-los.
- Se o paciente tem 2 meses de idade e está com uma otite é indicado tratar a otite. Nesse caso, não é
necessário pedir exames, pois já se sabe o foco da febre.

RN (0 a 28 dias) 1 mês a 3 meses 3 meses a 3 anos


Todos são potencialmente graves, porém os RN são considerados os mais graves
Devido ao sistema imunológico Classificado em alto ou baixo
imaturo mais acentuado que os risco através dos sinais de alerta
demais, o contato com algum (inclui = leucócitos globais,
agente infeccioso pode piócitos/leucócitos/piúria na urina
desenvolver sepse mais rápido. e coprocultura).

⦁ Internar e observar. ⦁ Paciente de baixo risco apresenta: ⦁ Se o paciente for de baixo


- Leucócito entre 5-15 mil; risco:
⦁ Solicita TODOS os exames - Piúria na urina < 10. - Conduta  Pode ser observado
para identificar o foco - Não apresenta acometimento em casa e sem ATB (retornar no
(COMBO). intestinal (sangramento). dia seguinte para reavaliação).
- Conduta  Pode ser observado
⦁ Deve-se realizar punção em casa e sem ATB (retornar no ⦁ Se o paciente for de alto risco:
lombar (avaliação do líquor), dia seguinte para reavaliação). - Conduta  Pode iniciar ATB
pois esses pacientes podem ter IM (ceftriaxona) e não ser
acometimento meníngeo e não ⦁ Paciente de alto risco apresenta: internado.
apresentar nenhum sintoma. - Leucócitos > 15 mil.
- Piócitos, leucócitos e piúria na
⦁ Após a coleta dos exames, urina > 10.
iniciar ATB profilático. - Acometimento intestinal =
Leucócitos nas fezes.
⦁ Tratar o paciente como se fosse - Conduta  Internação +
uma sepse (ampicilina e tratamento com ATB (ampicilina +
gentamicina) / Ceftriaxona não é gentamicina OU ceftriaxona).
muito utilizado em crianças
menores. ⦁ A punção lombar não é
obrigatória nesses pacientes,
somente se houver necessidade ou
suspeita de meningite.
OBS: Ampicilina (Gram +) e OBS: Coprocultura = pouco OBS: Se esses pacientes fizeram
gentamicina e amicacina (Gram utilizada. o exame e foram classificados
–). como de baixo risco, o
OBS: Leucócito < 5 mil = acompanhamento pode ser
OBS: Febre em lactente < 28 leucopenia. Se > 15 mil = alto domiciliar, com reavaliação (24-
dias = Internação, exames e ATB risco. 48h).
em TODOS.
OBS: Normalmente, a punção
lombar (procedimento invasivo) é
realizada após a coleta dos demais
exames, pois é necessário o
resultado da plaqueta para que a
punção seja realizada. A plaqueta
deve estar > 50 mil para realizar
esse procedimento.

OBS: A tendência é utilizar a


ceftriaxona como ATB de escolha
devido à resistência.

OBS: Se esses pacientes fizeram o


exame e foram classificados como
de baixo risco, o acompanhamento
pode ser domiciliar, com
reavaliação (24-48h).

OBS: A INDICAÇÃO DE ATB É PARA O PACIENTE QUE NÃO APRESENTA O FOCO. E


NESSE CASO, TODOS (0-3 ANOS) DEVEM REALIZAR O COMBO.

OBS: DTP (difteria, tétano e coqueluche) é a vacina que causa mais febre. Hoje não tem mais
indicação de utilizar o antitérmico ao vacinar. Deve-se esperar de 2-3 hrs após a vacina para utilizar o
antitérmico, pois o remédio atrapalha na resposta imune que a vacina irá proporcionar. Pode ser
utilizado compressa morna ⇨ fria até não completar às 2-3 hrs.

⦁ Orientações para a família quanto à febre: Ficar atento aos sinais de alerta. Se houver alguma
alteração, retornar ao serviço de saúde.

Das könnte Ihnen auch gefallen