Os direitos humanos são essenciais, irrenunciáveis e indispensáveis para
uma vida digna. São direitos que estão presentes no dia-a-dia dos seres humanos, ou que pelo menos deveriam estar. De todos os artigos presentes na carta dos direitos humanos, o que mais me fez refletir foi o artigo 26: “1. Todas as pessoas têm direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito; 2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais. Esta deve promover compreensão, tolerância e amizade entre as nações, grupos religiosos ou raciais, e deve promover as atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz; 3. Os pais têm o direito primário de escolher o tipo de educação que deve de ser dada aos filhos.” O direito à educação é algo fundamental na vida de uma criança/adolescente, já que este ajuda num pleno desenvolvimento da sua pessoa, prepara para viver em sociedade e para qualificar para o trabalho. Através da educação o direito ao desenvolvimento social, económico e cultural é garantido, mas os impactos desta não são só a nível individual já que, atingem o país no geral, influenciando no combate à pobreza, promovendo a saúde, diminuindo a violência, entre outros aspetos. Existem milhões de crianças no mundo que não tem algo básico como a instrução e, tão novas, passam os dias a fazer trabalhos duros, em vez de receber a aprendizagem fundamental. Todos nós, que temos “tudo”, ainda nos queixamos várias vezes por ter que estudar ou acordar cedo para ir para a escola, enquanto que o que temos é o sonho de muitas crianças que, por diversas razões, não têm a possibilidade de o ter. Para comemorar o dia 10 de dezembro, o Dia Mundial dos Direitos Humanos, realizei um trabalho baseado no artigo 26 desta declaração. Neste trabalho, em conjunto com a Catarina Silva, fizemos uma espécie de globo em que os continentes estão recortados com paginas de livros, e em que a base do globo é um livro. Escolhemos esta base, pois tal como este livro suporta o globo, a instrução/educação suporta a comunidade, sendo esta importantíssima na vida de todas as pessoas. Com os continentes feitos de recortes de livros também tentamos transmitir uma mensagem. Tentamos sensibilizar as pessoas para que saibam que a educação devia ser algo fundamental em todos os continentes, mas não é, sendo que esta nem sequer é obrigatória em muitos países por falta de condições, infraestruturas, etc. A educação é muito importante e todas as crianças deveriam adquiri-la, no entanto, ainda existem muitas que não têm possibilidades para isso. Este facto fez-nos refletir mais sobre a vida e as dificuldades que muitas pessoas passam e, através do nosso trabalho, queremos transmitir às pessoas isso mesmo, fazendo com que elas reflitam acerca Ano Letivo 2017/2018
deste direito humano, e como ele não é um direito para muitas pessoas do nosso planeta.
Concluindo, fazer este trabalho sensibilizou-me imenso acerca deste assunto,
pois pesquisei muita informação, e descobri que no mundo ainda existem milhões de pessoas analfabetas, e milhares de crianças sem possibilidades de ir à escola. Espero que os alunos desta escola apreciem o nosso trabalho e reflitam acerca dele. Espero que o professor tenha gostado.