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¹Rezende,S.P.,²Santos,G.A.
Resumo
Este trabalho teve como objetivo de determinar fatores de conversão, para otimizar
as estimativas dos volumes em povoamento de Eucalyptus grandis. Para a obtenção destes
fatores de conversão foi necessário abater, cubicar e empilhar 102 árvores, esta madeira
transformou em 4 pilhas, que foi empilhadas manualmente, nas quais obteve-se os volumes
reais (m³) e o volume em estéreo (st).
Após o processamento dos dados avaliou se existia diferença significativa nas
estimativas dos volumes obtidos com os fatores de conversão, através do teste “t” e o teste
do X². Diante dos resultados da análise estatística, pode-se afirmar que existe uma diferença
significativa nas estimativas do volume estimado com o uso do fator de forma, no entanto o
FF encontrado com valor 0,63 esta entre os fatores de forma utilizados para espécies de
eucaliptos, os volumes obtidos com o uso do FC e o FE, apresentaram estimativas precisas,
desta forma pode se recomendar o uso FC de 0,74 e o FE de 1,36 para povoamento
heterogêneo de Eucalyptus grandis.
1-Introdução
2-Materiais e métodos
2.1 Localização
2.3 Volumetria
2
FIGURA 1: Representação gráfica dos possíveis volumes advindos da madeira.
DAP é o diâmetro à altura do peito e dmim é o diâmetro mínimo para a
comercialização de madeira (5cm). Fonte: BATISTA e COUTO (2002)
- Desvio Padrão: um valor que quantifica a dispersão dos volume estimados sob a
distribuição normal dos volumes reais.
3
2
n
di
di 2
n
i 1
n
S i 1
n 1
- Coeficiente de Variação: é interpretado como a variabilidade entre os volumes reais e
estimado em relação à média dos volumes estimados.
S
CV
yˆ
- Teste “Student” t: é um teste de hipótese que tem com função detectar se existe diferença
significativa entre o volume real e o volume estimado.
yˆ y S
t Sˆ
Sˆ n
- Teste de Qui- quadrado X²: indica se há diferença significativa ou não entre os volumes
reais e estimados.
2
n
y yˆ2
i1 yˆ
Onde:
di = Diferença entre o volume real e o volume estimado
y = Volume real
ŷ = Volume estimado
n = Numero de amostras
3-Resultados e discussão
4
Tabela 1: Fatores de Conversão médios.
Fatores de Conversão Valores
Fator de Forma 0,63
Fator de Empilhamento 1,36
Fator de Cubicação 0,74
Toretes
(m³) 6,8514 6,8505 0,72 0,019 " 0,012 **
Pilha (St) 9,31 9,3243 0,01 0,214 " 0,009 **
' comprado com o t tabelado: 1,66 * comparado com o X² tabelado: 125,42
"comparado com o t tabelado:2,35 **comparado com o X² tabelado: 7,81
Pela aplicação do teste t (tabela 2) verificou que existe uma diferença significativa,
a 95% de probabilidade, entre as estimativas do volume do cilindro feita pelo fator de forma,
com relação as estimativas feitas pelo fator de empilhamento e cubicação o teste t mostrou
que não existe diferenças significativa, a nível de probabilidade de 95%.
Utilizou também a análise com o teste do X², que não apresentou diferença
significativa, a nível de probabilidade de 95%, para todos os fatores de conversão.
0,14
0,12
0,1
0,08
0,06
0,04
0,02
0
V olume do C ilindro V olume S olido V olume E s timado
pelo F F
5
Observando a figura 6, nota-se que existe uma variação entre os volumes obtido
na amostra, podendo afiram que o fator de forma consegui aproximar o volume do cilindro ao
volume real, porem está estimativa foi insuficiente para expressar de forma significativa o
volume real. Isso pode ser explicado pele condução que teve o povoamento. Segundo
Scolforo e Figueiredo Filho(1995) citado por Oliveira et al(1999) o fator de forma expressa a
conicidade de uma árvore, que e indicado pelo afilamento da base do tronco para o topo, e
essa conicidade pode ser influenciada por varias variáveis, entre elas esta o sítio, o
espaçamento, desbaste e a idade, outros fatores que pode explicar esta variação é o
produção das mudas deste povoamento, sabe-se que as mudas foram oriundas de
sementes não certificadas o que aumenta a variação do povoamento, e que estas mudas
foram as rejeitadas para vender.
A metodologia usada para adquiri este fator de forma, e mais usada em
povoamento com situações normais, ou seja, que tenha os tratos silviculturais corretos e que
seja mudas de boas procedência, o fator de forma para ser considerado bom deve aproximar
as estimar o volume do cilindro ao volume real em 50%( OLIVEIRA; et al, 1999).
1,6
Volum e (m 3 )
1,2
0,8
0,4
0
V olume R eal do Torete V olume E s timado por F C
FIGURA 7: Variação entre as medias dos volumes real dos torres da pilhas e
estimado pelo fator de cubicação.
6
Média dos diferentes volumes
2,5
Volum e (S t)
1,5
0,5
0
V olume da P ilha V olume E s timado por F E
FIGURA 8: Variação entre as medias dos volumes real da pilhas (através das
dimensões da pilha) e o volume estimado pelo fator de empilhamento.
4-Conclusão
Como base nos resultados obtidos, conclui-se que o fator de forma 0,63 não foi
aceitável para as características do povoamento, apesar de reduzir o volume do cilindro
36,50%, sendo esse fator próximo dos fatores recomendados para povoamento de
Eucalyptus grandis.
Em relação ao fator de empilhamento e fator de cubicação, pode-se afirma que
através deles é possível obter estimativas precisa do volume, então são fatores que pode ser
recomendados para povoamentos heterogêneos de Eucalyptus grandis.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA, João L.f.; HITON, Thadeu Z.. O estéreo. Metrvm, Piracicaba, n. , p.01-18, nov.
2002. Disponível em:
<httpcmq.esalq.usp.brwikilibexefetch.phpid=publico%3Ametrvm%3Astart&cache=cache&me
dia=publicometrvmmetrvm-2002-n02.pdf.> Acesso em:12/09/2008.
CAMPOS, João Carlos Chagas; LEITE, Helio Garcia. Mensuração florestal: perguntas e
respostas.2. ed. rev.e ampl. Viçosa: Ed. UFV, 2006. 470p.