Sie sind auf Seite 1von 4

GERENCIANDO SEU TEMPO DE ESTUDO

A premissa básica para mantermos um aprendizado constante depende fundamentalmente de


termos uma diretriz bem clara, “trocando em miúdos”, cada segundo do seu estudo diário tem
sumária importância para a realização de seus objetivos. Em função dos mesmos, trace uma linha
de estudo que varie com seu tempo hábil, sua facilidade ou dificuldade com determinado assunto e
suas próprias metas.
Os assuntos abordados neste método são a estrutura básica para a solidificação de seu vocabulário
guitarrístico independente se você almeja ser um jazzista rei do Be bop ou ser um músico de rock.
Entenda que todo este material ( leitura, acordes, ritmos, etc.. ) vai ser o fator de diferenciação entre
a verdadeira música e meros modismos passageiros. Lembre-se que todos nossos ” heróis ” da
música universal sempre foram resultados de estudo muito intenso ou de uma concepção muito
pessoal ( leia-se ” gênios ” ) .Vale aqui a frase atribuída ao pintor espanhol Pablo Picasso: ” Um
grande trabalho é resultado de 10% de inspiração somados a 90% de transpiração “.
Um dos pontos que mais afligem os iniciantes em seus primeiros passos é o que diz respeito à
necessidade ou não de uma rotina diária de estudos. Devemos ter em mente o bom e velho ditado: ”
O hábito faz o monge “ ,ou seja, a freqüência de estudo mínimo diário vale mais que um exagero
esporádico. A fluência e a velocidade são resultados de uma eficaz interiorização da informação,
seja ela um lick ou uma escala. Lembre-se, a velocidade vem com o tempo !
No intuito de organizar seu tempo de estudo, sugerimos uma tabela que aborda assuntos
estruturais. Com o acúmulo das informações obtidas no decorrer do curso você poderá,
eventualmente, construir uma nova tabela. O caráter deste enfoque é rotatório, feito antes de mais
nada em função de suas próprias necessidades.

Segue então uma sugestão de um roteiro mínimo de


estudo:
(Obs. : É bom frisar que o desenvolvimento musical também é resultado de um crescimento neuro -
muscular, portanto, tenha cuidado com seu mais precioso instrumento : suas mãos !!! Faça sempre
um aquecimento que envolva alongamentos de seus músculos e tendões.)

Assunto Tempo mínimo sugerido

Exercícios Cromáticos (Aquecimento) 20 min.

Aplicação de Tríades Fechadas e Abertas 30 min.

Improvisação Tríades abertas sobre a progressão II V I 30 min.

Descanso 30 min.

Acordes CAGED 30 min.

Arpejo acorde 30 min.

Leitura 20 min.
Descanso 30 min.

Improvisação/Composição (Arpejo acorde) 45 min.

Repertório 45 min.

Tempo Total 5 Horas

Caso você venha se sentir desanimado, tenha sempre em mente que a perseverança é a chave
para o sucesso !
Os norte-americanos prezam muito a expressão ” attitude “. Esta, assim como uma série de termos
em inglês, não possui uma tradução literal, mas pode ser definida como a maneira que encaramos a
música dentro de nosso contexto diário. Cada pequeno detalhe é encarado com uma grande
seriedade e pensamento positivo para nosso verdadeiro desenvolvimento.
Estude sempre com a sua atenção focalizada. Nossa mente é como uma câmera que registra
informações em nosso arquivo central (cérebro) e este, como os próprios computadores, não tem
critério do que é certo ou errado. Sendo assim, registre cada informação com o máximo de cautela.
Estude absorvendo quantidades pequenas de informações. Respeite o seu próprio tempo!
O processo de aprendizado é cumulativo, tudo o que você aprender será utilizado durante vários
anos em sua carreira musical, por isso cada tópico deve ser sempre reestudado. A sua ótica em
relação à estes mesmos assuntos amadurecerá proporcionalmente à sua evolução.
Tenha cuidado também com a sua postura, pois a maneira como você “sente” e “veste” seu
instrumento serão fundamentais para definir sua técnica e fluência . Uma má postura pode acarretar
sérios problemas de coluna, membros superiores e mãos. Cuidado com a altura da correia da
guitarra, apesar de esteticamente os “roqueiros” de plantão preferirem se utilizar da famosa postura
“bad boy”, com a guitarra na altura do joelho. Na verdade esta não é a postura mais confortável para
se estudar guitarra! Tenha como exemplos ” monstros ” das seis cordas que tocam com a guitarra
numa postura correta : George Benson, Frank Gambale, Les Paul, Roy Buchanan, Mozart Mello,
Marcelo Mendes, Jonh Mclaughlin, entre outros.
A técnica, que nada mais é do que uma habilidade mecânica, existe não para dizermos que somos
mais rápidos do que este ou aquele guitarrista. Não se trata de uma corrida onde quem é o mais
rápido chega primeiro ao pódio. A técnica existe para que não haja limitações físicas na sua
execução. Ela permitirá a você tocar qualquer coisa, qualquer seqüência de notas que sua
imaginação criar.

Algumas diretrizes:
 Praticar lentamente: vale mais a qualidade que a quantidade e lembre-se: devemos ser
como um trem que parte da estação lentamente e aos poucos vai pegando velocidade,
sempre em direção ao seu destino.
 Positividade: Complementando o quesito ” attitude “, você nunca deve se pressionar
dizendo ” tenho que acertar, não posso errar “. Isto pode causar-lhe um grave bloqueio
mental. Não se apresse, não se pressione, assim sua mente não perderá tempo nem
atenção em outros fatores. Apenas concentre-se !
 Concentração: É exatamente o complemento do que citamos acima. Não devemos estudar
vendo TV, pensando no fim de semana, etc. Concentre-se no estudo, no que você
realmente estiver estudando.
 Não gaste muito tempo no mesmo exercício: Delimite um tempo máximo para cada
exercício, isto evitará problemas físicos associados a movimentos repetitivos, como a
Síndrome do Túnel do Carpo, que “tirou de ação” o tecladista Keith Emerson. Vale salientar
que um estilo interessante de guitarra é uma somatória de várias possibilidades de
execução.
Tomando cuidado com suas mãos!
Amplificadores queimados e guitarras com braços danificados são (apesar de causarem pesadelos
na maioria dos mortais) situações que podem ser facilmente remediadas. Ao passo que o veículo
máximo de sua expressão ( suas mãos ) pode sofrer danos causados por exageros e mal uso, o que
lhe trará “pesadelos” ainda maiores.
Os tendões e ligamentos das mãos que são submetidos a movimentos regulares e contínuos podem
sofrer problemas denominados como Síndromes de Movimentos Repetitivos. Na realidade, tais
problemas são causados por uma somatória de fatores : esforço contínuo num mesmo movimento,
má postura, tensão nervosa, entre outros.
O ato de estudar diariamente seu instrumento exige também uma postura e preparação corretas,
tanto no intuito de obter melhor desempenho como também pensando em prevenir os problemas
acima citados. Para tal, leve em conta a regulagem de sua guitarra no que diz respeito à ação
( altura ) das cordas pois estas, estando mais próximas da escala, demandam menos pressão dos
dedos ( embora percam bastante a sustentação do som ). Além disso pense em pequenos
exercícios que irão ativar sua circulação sangüínea e ” pré aquecer ” seus músculos e tendões:
1. Estenda seu braço direito como se os seus dedos estivessem sendo empurrados contra
uma parede. Então, puxe os dedos com sua mão esquerda gentilmente para trás. Pare ao
sentir seus tendões forçados. Depois repita o processo com sua mão e braço virados ao
contrário. Você deve fazer isso por no mínimo de 20 a 30 segundos 3 vezes em cada forma.
2. Exercícios extensores de pulso - estenda seus braços de uma forma reta na sua frente com
os cotovelos firmemente presos. Aponte seus dedos para baixo e puxe-os em sua direção.
Faça o movimento contrário (para cima). Não use a sua outra mão como auxílio.
3. Temos também um exercício específico para os dedos que é realizado da seguinte maneira:
Mantenha seus dedos esticados de modo que eles apontem para cima. Puxe-os para baixo
contra a palma de sua mão e enrole-os fechando o pulso. Então, desenrole os dedos até
que eles apontem para cima, voltando à posição inicial. Repita o processo várias vezes.
4. Faça movimentos de abrir- e- fechar suas mãos repetidas vezes para ativar a circulação.
5. Movimentos rotatórios com os punhos fechados também são ótimos como aquecimento.

Além desses pequenos cuidados, não se esqueça das outras partes do seu corpo envolvidas no
processo de tocar, como sua própria coluna. Lembre-se dos “toques” que já demos à respeito da
postura e utilização da correia da guitarra.
Conscientize-se, tenha cuidado e bons estudos!

Mão direita - exercícios básicos


Existem basicamente três vertentes no que diz respeito a mecânica da palhetada. A primeira
consiste em centrar os movimentos no pulso, ou seja, o centro de apoio é o próprio pulso. A
segunda consiste em utilizar o antebraço, onde o centro de gravidade se dará no cotovelo. A última
consiste em fazer movimentos circulares com os dedos. Caso você observe os vídeos de seus
guitarristas favoritos, perceberá que há tantas maneiras bem sucedidas de palhetar quanto o
número de guitarristas bem sucedidos. Lembre-se que a constituição física e os estilos são muito
variados, sendo assim, existem soluções diferentes para cada situação.
Tenha em mente que o tipo de música que você estiver tocando vai determinar a sua postura de
palheta, ou seja, você não vai tocar um ” groove ” de funk com o mesmo enfoque de palhetar um ”
fast run ” do Paul Gilbert .

Segue aqui algumas normas gerais:


1. Permaneça relaxado;
2. Pratique sempre a palhetada alternada ( nunca repita a direção da palhetada );
3. Algumas pessoas apoiam sua mão direita ou antebraço em algum lugar para guiá-las,
outras não. Se for utilizar o apoio não o faça de maneira desleixada. Encontre o local certo
como a borda da ponte por exemplo. Experimente as posições de palhetar e perceba como
estas vão influenciar crucialmente o seu som. Ao palhetar perto da ponte você obterá um
som mais “brilhante”, já o ataque próximo da escala lhe dará um som mais encorpado, a
exemplo de Frank Zappa, cujo estilo peculiar de tocar sobre a escala da guitarra lhe dava
um som bem ” gordo ” , apesar de perder um pouco da sua definição;
4. A forma com que você ataca a corda é muito importante, podendo ser um ataque bem
frontal (perpendicular) ou angular;
5. Seja econômico com os movimentos de suas mãos. Quanto menores os movimentos, maior
a velocidade e precisão;
6. Você não tem que segurar a palheta com muita força entre seus dedos. Somente uma leve
pressão para deixá-la fixa é o suficiente;
7. Palhetas muito finas geralmente não são muito boas para palhetadas rápidas. Elas não
voltam à sua forma plana rápido o suficiente depois que uma corda é palhetada. Essas
palhetas mais finas ( de 0.15 a 1.0) normalmente são usadas para sons acústicos e mais
despojados ,dando-lhes uma sonoridade mais “brilhante”. As palhetas mais grossas (de 1.0
a 3.0) dão uma sonoridade grave e encorpada. Devido à sua firmeza são ideais para
técnica e velocidade.

Tipos de palhetas:
Metacarbonato - Têm boa durabilidade, muito semelhantes com as de plástico comum;
Nylon - Normalmente são finas, produzem um “clique” peculiar ao tocar;
Delrin - Geralmente são mais porosas e desta forma aderem mais aos dedos;
Materiais exóticos - metal, prata, ágata, osso, madeira ,etc.
Não se esqueça que desde a escolha da palheta até a forma de tocar deve ser um processo
totalmente pessoal, fazendo com que você alcance seu próprio estilo desde os primeiros
estágios.

Das könnte Ihnen auch gefallen