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RELAÇÕES DE PODER

O PODER NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Nas relações interpessoais, o poder exerce o papel de uma verdadeira liga, pois ele
proporciona a união de todos os elementos que são compreendidos nas relações humanas, por
isso, se torna um facilitador ou um entrave e dependendo das características e da intensidade
que for exercido resultará em relacionamentos saudáveis ou não.

Contudo, precisamos ressaltar que, nem sempre teremos papéis absolutos em nossas
vidas, pois, há em cada um de nós alternância de comportamentos, a depender de uma série de
fatores e circunstâncias, ou seja, o ser humano está sempre se modificando e de acordo com o
momento o indivíduo pode usar o poder de uma forma positiva ou negativa. Mas, afinal o que
é poder?

E O QUE É PODER?

Poder (do latim potere) é, literalmente, o direito de deliberar, agir e mandar e também,
dependendo do contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, ou o império de
dada circunstância ou a posse do domínio, da influência ou da força. A sociologia define
poder, geralmente, como a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes
resistirem de alguma maneira. A política define o poder como a capacidade de impor algo
sem alternativa para a desobediência.

Temos dois tipos de poder:

• Poder Atual: define como a ação consumada.

• Poder Potencial: é estipulado pelo autor de acordo com a influência que um indivíduo pode
exercer sobre tudo.

Existem algumas formas de poder nas organizações são elas:

1º - Poder de posição ou de autoridade formal

O primeiro deles é o líder nomeado, que se refere àqueles indivíduos que ocupam um
papel organizacional específico, tais como executivo, gerente, supervisor e assim por diante,
que têm o poder de executar certas tarefas organizacionais. Já os líderes naturais recebem
poder dos demais membros da organização devido a sua capacidade de conseguir a realização
da tarefa ou a manutenção da rede social do grupo. Estes não têm o papel do líder formal, mas
foram reconhecidos pelo grupo.

2º - Poder coercitivo

O poder coercitivo é utilizado para se conseguir o que quer com base em ameaças e
punições.

3º - Poder de recompensa

O poder de recompensa é o oposto do coercitivo, pois as pessoas concordam com os


desejos ou orientações de outrem porque fazer isso produz benefícios positivos. O indivíduo
que oferecer recompensas consideradas valiosas pelas outras pessoas em troca de favores
estará exercendo poder sobre elas.

4º - Poder de competência

O poder de competência é baseado no domínio de um indivíduo sobre certos assuntos,


se isso for percebido como um recurso valioso. Devido a isso, pessoas especializadas em
determinadas tarefas não transmitem seu conhecimento para outros membros da organização
para não perderem sua indispensabilidade e seu “status de especialista”. Dessa forma, as
empresas tendem a tornar rotina aptidões e habilidades de valor para não se tornarem
dependentes de alguns empregados.

5º - Poder de referência

Na organização, quem é articulador, dominador, impõe-se fisicamente ou é


carismático tem características pessoais que podem ser usadas para conseguir que os outros
façam suas vontades.

TIPOS DE REFERÊNCIA DE PODER

• Poder Econômico: (países ricos / países pobres, banqueiros / devedores).

• Poder Político: (presidente / poderes / governadores).

• Poder Financeiro: (patrões / empregados, comerciantes / clientes).

• Poder Intelectual: (professores / alunos, advogados / promotores).

• Poder Espiritual: (sacerdotes / fiéis).


• Poder Institucional: (diretores / supervisores).

• Poder Físico: (jogadores e atletas entre si).

CARACTERÍSTICAS DO PODER

• Existe e é inerente ao ser humano;

• Pode ser construtivo ou destrutivo;

• É fluido, não é um estanque em uma relação;

• Temporalidade, ou seja, não se limita a um determinado momento;

O SIM, O NÃO E A VIOLÊNCIA

O SIM – o desejo que acompanha a humanidade e cada um de nós, em particular, de


ter as vontades particulares (poder) vincula-se diretamente a aprendizagens do SIM, o qual se
sucede no decorrer de nossas vidas.

O NÃO – nada mais é do que a frustração. Inicia-se aí uma aprendizagem das mais
difíceis ao ser humano, que é a da tolerância à frustração. Ele pode conformar-se ou não em
ter a sua vontade contrariada. Localizam-se nesses meandros interativos manifestações e
aprendizagens básicas do exercício do poder.

A VIOLÊNCIA – a capacidade do indivíduo para lidar com a alternância e a


administração pessoal do SIM e do NÃO, sem dúvida se projetará em suas relações
interpessoais, onde quer que elas ocorram. Quanto menos apto estiver para lidar com o NÃO,
mais recorrerá à violência que existe em todos nós, seres humanos, com a finalidade de
garantir ou conquistar aquilo que para ele representa o SIM.

APARÊNCIA E COMUNICAÇÃO

A aparência pode, de maneira, enganosa conduzir-nos a conclusões enganosas. Pois


não tem como saber o que se passa na cabeça das pessoas, não dá pra saber apenas através das
expressões fisionômicas e postura das pessoas. Uma forma que pode nos mostrar é através da
comunicação, que aliada com os outros dois fatores já citados, podem muitas vezes indicar o
que uma pessoa quer dizer em um simples silêncio ou até mesmo uma frase curta.
A INDIVIDUALIDADE DO PODER

É o poder da pessoa diante de si mesma. A decisão da escolha, do rumo a ser tomado,


quaisquer que sejam o episódio e circunstância em foco. Posso decidir não escolher, porém
não decidir é uma decisão, confundem-se quem pensa o contrário.

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