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Goodry Saint-Jean
Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca (CEFET/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
st120goodry@yahoo.fr
RESUMO
ABSTRACT
A ocorrência de tremores ocasionados por abalos sísmicos tem causado grandes números
de vítimas e perdas materiais nos últimos anos. Tornou-se importante a necessidade de entender o
comportamento das estruturas, principalmente as de concreto armado, devido às forças sísmicas.
2 DESENVOLVIMENTO
Fonte: http://www.apolo11.com
As ondas (P) na Figura 2, chegam em primeiro e as ondas (S) por último. Porém, a velocidade
dessas ondas depende do meio no qual elas se propagam. Quanto maior a densidade da rocha
maior a velocidade da onda.
Figura 2 : Ondas P
Fonte: http://www.apolo11.com
(1)
: a magnitude do terremoto
Escala de Escala de
Efeito em áreas
magnitude intensidade Nº de sismos por ano
povoadas
Richter Marcalli
Registrado só por
< 3,4 I 800 000
sismógrafo
Sentido por algumas
3,5 – 4,2 II e III 30 000
pessoas
Sentido por muitas
4,3 – 4,8 IV 4800
pessoas
Sentido por toda a
4,9 – 5,4 V 1400
gente
Pequenos danos em
5,5 – 6,1 VI e VII 500
edifícios
Muitos edifícios
6,2 – 6,95 VIII e IX 100
danificados
7,0 – 7,3 X 15 Danificações profundas
Grandes danos,
7,4 – 7,9 XI 4
colapso de edifícios
>8 XII 1 entre 5 e 10 anos Danificação total
Fonte : Murthy (2003) Adaptado pelo Autor
Método das forças horizontais equivalentes: o efeito da força sísmica sobre a estrutura
pode ser traduzido à força lateral equivalente na base da estrutura, que pode ser
distribuída para diferentes andares e, assim para os elementos estruturais.
Análise modal por espectro de resposta: uma análise dinâmica elástica de uma
estrutura utilizando a resposta dinâmica de pico de todos os modos que têm uma
contribuição significativa para a resposta total da estrutura. As respostas modais dos
picos são calculadas utilizando as coordenadas da curva do espectro de resposta
apropriada que corresponde aos períodos modais. As contribuições dos modais
máximos são determinadas de uma maneira estática para obter uma resposta
estrutural total aproximada.
Análise sísmica por histórico de acelerações no tempo: uma análise da resposta
dinâmica de uma estrutura em cada incremento de tempo em que a base é submetida
a um movimento especifico do solo em certo tempo histórico.
Neste trabalho, será utilizado o método das forças horizontais equivalentes para a análise dos
efeitos sísmicos.
ser atribuídas à categoria sísmica E, Quadro 3 e Quadro 4. As estruturas que estão classificadas
como categoria IV de ocupação, são aquelas onde o parâmetro de aceleração espectral de resposta
1 segundo, , é maior ou igual a 0,75 devem ser atribuídas a uma categoria sísmica de projeto F.
e 1) onde é menor ou igual a 0,8 e é menor ou igual a 0,25 para estrutura que é classificada
na categoria sísmica de projeto A.
(2)
(3)
(4)
(5)
Onde:
(6)
Onde:
(7)
Onde:
Fator de importância
Categoria de Risco
sísmica
I 1,00
II 1,00
III 1,25
IV 1,50
Fonte: ASCE 7-10
, para (8)
. , para (9)
Onde:
Categoria de ocupação
Valores de I ou II III IV
A A A
B B C
C C D
D D D
Fonte: ASCE 7-10
Categoria de ocupação
Valores de
Fonte: ASCE 7-10
Obs.: o valor de não pode ser menor que 0,01 e calculado pela Equação 10
(10)
(11)
Onde:
Tipos de estruturas x
Onde:
(13)
Onde:
para estruturas com período entre 0,50 e 2,5 segundos, será determinado por
Foi criado no Autodesk Robot a estrutura a ser analisada Figura 4, com as dimensões dos
elementos estruturais (vigas, pilares e lajes) que formam o esqueleto do edifício estão
apresentadas nos Quadro 9 e Quadro 10.
Figura 4: Estrutura no Autodesk Robot
Para completar a análise sísmica de acordo com as regras da ASCE 7-10, importante definir os
seguintes parâmetros Quadro 11:
Fator de importância, .
Coeficiente de modificação de resposta, R.
Classe do terreno R
D 0,100 0,250 2 1 5
Fonte: ASCE 7-10
Para cada piso da estrutura, temos um fator vertical de distribuição, isto é, para certa altura,
teremos uma força horizontal na base de cada andar Quadro 11.
Andar V
1 3 3 484,77 1813,84 0,0155 156,20 2,37
2 3 6 484,77 4177,68 0,0357 156,20 5,45
3 3 9 484,77 6798,97 0,0581 156,20 8,87
4 3 12 484,77 9607,49 0,0821 156,20 12,53
5 3 15 484,77 12643,33 0,1074 156,20 16,39
6 3 18 484,77 15645,83 0,1337 156,20 20,41
7 3 21 484,77 18828,82 0,1609 156,20 24,57
8 3 24 484,77 22105,43 0,1889 156,20 28,84
9 3 27 484,77 25463,96 0,2176 156,20 33,22
Fonte: Autor (2016)
3 RESULTADOS
Fx (kN)
Andar Carga (kN) Altura (m) Autodesk Robot Analítico
1 484,77 3 2,39 2,42 0,03
2 484,77 3 5,50 5,58 0,08
3 484,77 3 8,96 9,08 0,12
4 484,77 3 12,67 12,82 0,15
5 484,77 3 16,57 16,76 0,19
6 484,77 3 20,63 20,88 0,22
7 484,77 3 24,83 25,13 0,30
8 484,77 3 29,15 29,51 0,36
9 484,77 3 33,59 33,99 0,40
Total 4362,93 27 154,28 156,20 1,92
Fonte: Autor (2016)
4 CONCLUSÃO
Observa-se que as forças laterais equivalentes são crescentes conforme a altura do edifício,
isto é, a força sísmica que atinge fortemente a estrutura na sua base, tem um efeito absurdo no
topo da estrutura diretamente ligado à sua altura. O deslocamento no topo da estrutura é
visivelmente maior que no primeiro andar, isto explica o porquê a última força lateral no topo da
estrutura é tão grande, lembrando que o somatório das forças laterais combate à força sísmica na
base da estrutura.
Conclui-se que uma análise do método das forças equivalentes laterais é importante e pode
ser utilizada para transformar cargas dinâmicas do terremoto em cargas estáticas através do
Autodesk Robot, uma ferramenta poderosa para auxiliar no desafio de conhecer essas cargas,
principalmente sísmicas. Deve ser mencionado que a distribuição da força lateral pode ser sugerida
facilmente e ser aplicada a estruturas regulares conforme a norma ASCE 7-10 estabelece.
REFERÊNCIAS
SOUZA LIMA, S., SANTOS, S.H.C., ANÁLISE DINÂMICA DAS ESTRUTURAS ED. CIÊNCIA MODERNA, RIO DE JANEIRO,
BRASIL, 2008.
AMERICAN SOCIETY OF CIVIL ENGINEERS (ASCE), ASCE/SEI 7-10: MINIMUM DESIGN LOADS FOR
BUILDINGS AND OTHER STRUCTURES . RESTON, VIRGINIA, UNITED STATES,2010.
BRASIL, R. M. L. R. F.; SILVA, M. A., INTRODUÇÃO À DINÂMICA DAS ESTRUTURAS. ED. EDGARD BLUCHER,
BRASIL, 2013.
MURTHY, C.V. R, EARTHQUAKE RESISTANT DESIGN OF STRUCTURES -, IITK- INDIAN CONCRETE INSTITUTE, 2003.
LEE WHK, KANAMORI H, JENNINGS PC, KISSLINGER C. EARTHQUAKE AND ENGINEERING SEISMOLOGY,
INTERNATIONAL HANDBOOK, 2002.