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ESTUDO ANÁLITICO E COMPUTACIONAL DO MÉTODO DAS FORÇAS LATERAIS EQUIVALENTES DA

NORMA ANSI ASCE 7-10 COMO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DE EFEITOS SÍSMICOS.

Goodry Saint-Jean
Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca (CEFET/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
st120goodry@yahoo.fr

Ricardo Rodrigues de Araujo


Doutor em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-RJ, Rio de
Janeiro, RJ, Brasil
ricardo.r.r@gmail.com

RESUMO

É extremamente importante uma estrutura de concreto armado resistir a um grande terremoto de


alta magnitude. A maioria das mortes em terremotos é causada pelo desabamento das estruturas
sobre as pessoas. Esse trabalho tem por objetivo apresentar um método disponível para o cálculo
da força sísmica na base da estrutura e forças laterais equivalentes que combatam esta força
sísmica. Para isso, foram utilizados procedimentos da norma ASCE 7-10 e o programa Autodesk
Robot Structural Analysis 2016. O método utilizado é o das Forças Laterais Equivalentes,
apresentado em várias normas técnicas. Foram realizados dois procedimentos para a análise da
estrutura, primeiramente pelo software que fornece automaticamente os resultados e em
segundo, através de cálculos analíticos baseando na norma ASCE 7-10. Verificou-se uma diferença
mínima entre os resultados fornecidos pelos dois procedimentos empregados. Concluiu que a
distribuição da força lateral pode ser sugerida e ser aplicada a estruturas regulares conforme as
normas técnicas.

Palavras-chave: Carga sísmica. Forças Laterais Equivalentes. Autodesk Robot.

ABSTRACT

It is extremely important reinforced concrete structure resists sudden collapse of major


earthquake. Most deaths in earthquakes are caused by the collapse of the structures on people.
This work aims to present a method available to calculate the seismic force at the base of the
structure and equivalent lateral forces to combat this seismic force. For this, we used the standard
procedures ASCE 7-10 and Autodesk Robot Structural Analysis 2016 program. The method used is
the Lateral Forces Equivalents presented in various technical standards. Two procedures were
conducted for this analysis, primarily by software that automatically provides the results and
secondly by analytical calculations based on the standard ASCE 7-10. There was a minimal
difference between the results provided by the two procedures employed. It follows that the
distribution of the lateral force can be suggested and applied at regular structures according to the
technical requirements.

Keywords: Seismic load. Equivalent Lateral Forces. Autodesk Robot.


1 INTRODUÇÃO

A ocorrência de tremores ocasionados por abalos sísmicos tem causado grandes números
de vítimas e perdas materiais nos últimos anos. Tornou-se importante a necessidade de entender o
comportamento das estruturas, principalmente as de concreto armado, devido às forças sísmicas.

O objetivo geral é analisar os efeitos causados por um terremoto numa estrutura de


concreto armado e apresentar um método que possa contribuir para evitar o colapso súbito da
mesma. Apresentarão as ondas sísmicas e seus efeitos. Para modelar e fazer as análises da
estrutura, utilizaremos o software Autodesk Robot Structural Analysis e também através de
cálculos analíticos, considerando o método das forças horizontais equivalentes, baseado nas
normas ASCE 7-10 e NBR 15421-2006 da ABNT.

2 DESENVOLVIMENTO

Para entender as performances sísmicas numa estrutura não sismo-resistente, precisa-se


fazer uma revisão bibliográfica de alguns conceitos sismológicos que permitirá de esclarecer o
comportamento das estruturas sob uma ação sísmica de grande magnitude e intensidade.

2.1 Ondas sísmicas


Segundo Teixeira, (2008) são essas ondas que propagam as vibrações em todas as direções.
Num meio sólido há dois tipos de vibrações sísmicas que se propagam em todas as direções, são as
ondas longitudinais (P) e as transversais (S). As ondas (P) longitudinais provocam deformação,
dilatação do meio e as ondas (S) Figura 1, transversais são responsáveis pelas deformações
tangenciais.
Figura 1 : Ondas S

Fonte: http://www.apolo11.com
As ondas (P) na Figura 2, chegam em primeiro e as ondas (S) por último. Porém, a velocidade
dessas ondas depende do meio no qual elas se propagam. Quanto maior a densidade da rocha
maior a velocidade da onda.

Figura 2 : Ondas P

Fonte: http://www.apolo11.com

2.2 Parâmetros sísmicos


Sismos e seus efeitos são medidos de maneiras diferentes, por isso, é importante entender a
relação entre magnitude e intensidade de um terremoto.

2.2.1 Magnitude sísmica


A magnitude é um parâmetro obtido experimentalmente, através da medida das amplitudes
das ondas sísmicas no sismograma. Para grandes distâncias epicentrais, a magnitude das ondas
superficiais S pode ser calculada pela seguinte Equação 1:

(1)

Onde: E: a energia liberada

: a magnitude do terremoto

2.2.2 Intensidade sísmica


A intensidade de um sismo é baseada nos efeitos visíveis que provoca e em como é sentido
pelas pessoas. É, por isso, um parâmetro subjetivo que depende do critério do observador. Existem
três fatores que contribuem para a intensidade de um sismo: sua magnitude, proximidade do foco
e a agregação do solo. No quadro 1 estão apresentados os valores mais relevantes da escala de
Mercalli, de forma simplificada
Quadro 1:

Escala de Escala de
Efeito em áreas
magnitude intensidade Nº de sismos por ano
povoadas
Richter Marcalli
Registrado só por
< 3,4 I 800 000
sismógrafo
Sentido por algumas
3,5 – 4,2 II e III 30 000
pessoas
Sentido por muitas
4,3 – 4,8 IV 4800
pessoas
Sentido por toda a
4,9 – 5,4 V 1400
gente
Pequenos danos em
5,5 – 6,1 VI e VII 500
edifícios
Muitos edifícios
6,2 – 6,95 VIII e IX 100
danificados
7,0 – 7,3 X 15 Danificações profundas
Grandes danos,
7,4 – 7,9 XI 4
colapso de edifícios
>8 XII 1 entre 5 e 10 anos Danificação total
Fonte : Murthy (2003) Adaptado pelo Autor

2.3 Procedimentos de Análise dos Efeitos Sísmicos


Segundo Reyolando e Marcelo, (2013, p.195) o objeto do projeto levando em conta sismos é,
essencialmente, minimizar danos e preservar a vida humana, mesmo nos casos mais severos.
Especificamente, deseja-se que as estruturas sejam:

 Resistam a terremotos leves sem danos nenhum


 Resistam a terremotos moderados com dano estrutural insignificante e com certo
dano não estrutural
 Não colapsem sob efeito de sismos severos
A categoria sísmica será importante para a escolha do método de análise para estudar o
comportamento da estrutura. São diversos os métodos recomendados:

 Método das forças horizontais equivalentes: o efeito da força sísmica sobre a estrutura
pode ser traduzido à força lateral equivalente na base da estrutura, que pode ser
distribuída para diferentes andares e, assim para os elementos estruturais.
 Análise modal por espectro de resposta: uma análise dinâmica elástica de uma
estrutura utilizando a resposta dinâmica de pico de todos os modos que têm uma
contribuição significativa para a resposta total da estrutura. As respostas modais dos
picos são calculadas utilizando as coordenadas da curva do espectro de resposta
apropriada que corresponde aos períodos modais. As contribuições dos modais
máximos são determinadas de uma maneira estática para obter uma resposta
estrutural total aproximada.
 Análise sísmica por histórico de acelerações no tempo: uma análise da resposta
dinâmica de uma estrutura em cada incremento de tempo em que a base é submetida
a um movimento especifico do solo em certo tempo histórico.
Neste trabalho, será utilizado o método das forças horizontais equivalentes para a análise dos
efeitos sísmicos.

2.4 Método das Forças Horizontais Equivalentes segundo ASCE 7-10


O método de força lateral é aplicável a estruturas simples, onde apenas os primeiros modos
são significativos, o que significa que os modos para a estrutura, que são causados por vibrações
de frequências mais elevadas, não afetam qualquer deformação proeminente. A ideia do método
de força lateral é fazer uma modelagem simplificada para análise sísmica, tendo forças estáticas
que irão substituir o pior caso a análise dinâmica e deformação para a estrutura causada por elas,
Figura 3.
Figura 3: Diagrama de deslocamento

Fonte: Autor (2016)

2.4.1 Classe de terreno


Uma classificação é atribuída para cada tipo de solos relacionados às suas propriedades de
engenharia. Quando essas propriedades não são conhecidas com detalhes suficientes para
determinar a classe do terreno, deve ser utilizada a classe D, se não for conhecida a velocidade de
propagação das ondas de cisalhamento , é permitida usar o número médio de golpes do ensaio

SPT como mostra no Quadro 2.

Quadro 2: Classe do terreno

Fonte: NBR 15421

2.4.2 Categoria sísmica das estruturas


As estruturas são classificadas como categoria de I, II, III onde estão localizados os

parâmetros de resposta de aceleração no período de 1 segundo, , e maior ou igual a 0,75, devem

ser atribuídas à categoria sísmica E, Quadro 3 e Quadro 4. As estruturas que estão classificadas
como categoria IV de ocupação, são aquelas onde o parâmetro de aceleração espectral de resposta

1 segundo, , é maior ou igual a 0,75 devem ser atribuídas a uma categoria sísmica de projeto F.

Quadro 3: Aceleração de Curto Periodo

Classe Aceleração de resposta de um curto período ( )


do
Terreno
A 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
B 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
C 1,2 1,2 1,1 1,0 1,0
D 1,6 1,4 1,2 1,1 1,0
E 2,5 1,7 1,2 0,9 0,9
F * * * * *
Fonte: ASCE 7-10
Quadro 4: Aceleração de 1 Segundo

Classe Aceleração de resposta de um período de 1 segundo ( )


do
Terreno
A 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
B 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
C 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3
D 2,4 2,0 1,8 1,6 1,5
E 3,5 3,2 2,8 2,4 2,4
F * * * * *
Fonte: ASCE 7-10

2.4.3 Parâmetros de aceleração

Os parâmetros e serão determinados a partir das acelerações de resposta espectral (0,2

e 1) onde é menor ou igual a 0,8 e é menor ou igual a 0,25 para estrutura que é classificada
na categoria sísmica de projeto A.

A aceleração máxima da resposta espectral sísmica considerada por período curto e de

um período de 1-segundo, , é corrigida para os efeitos da classe de terreno e será determinada

a partir das Equação 2 e Equação 3.

(2)

(3)

Cinco por cento da aceleração de resposta espectral em períodos curtos e em um período de 1

segundo será determinada a partir das Equação 4 e Equação 5:

(4)
(5)

Onde:

e são parâmetros de aceleração de curto e um segundo

e são coeficientes do terreno tabela 1 e 2.

e são acelerações máximas da resposta espectral sísmica de período curto e de 1


segundo de período.

2.4.4 Força Horizontal total ou força na base da estrutura


A metodologia de cálculo proposta pela norma ASCE7-10/ IBC 2009, consiste em determinar a
corte basal, isto é, a força da ação sísmica na base da estrutura dada através da Equação 6:

(6)

Onde:

= coeficiente de resposta sísmico

= peso efetivo sísmico ou peso total da estrutura

O coeficiente de resposta sísmico, , pode ser determinado através da Equação:

(7)

Onde:

= fator de modificação da resposta, igual a 5 para pórticos de concreto armado com


detalhamento usual.

= fator de importância, tabelado, Quadro 5.


Quadro 5: Fator de Importância

Fator de importância
Categoria de Risco
sísmica
I 1,00

II 1,00
III 1,25
IV 1,50
Fonte: ASCE 7-10

O valor de deve estar de acordo com as Equação 8 e Equação 9, levando em consideração o


valor da categoria de ocupação em função do tipo de terreno Quadro 6 e Quadro 7.

, para (8)

. , para (9)

Onde:

e são coeficientes de resposta espectral

: período fundamental da estrutura

: período de transição é determinado na seção (ASCE7-10).

Quadro 6: Categoria de Ocupação

Categoria de ocupação
Valores de I ou II III IV
A A A
B B C
C C D
D D D
Fonte: ASCE 7-10

Quadro 7: Categoria de Ocupação

Categoria de ocupação
Valores de
Fonte: ASCE 7-10

Obs.: o valor de não pode ser menor que 0,01 e calculado pela Equação 10

(10)

2.4.5 Definição do período


O período fundamental calculado, T, não pode exceder o produto do coeficiente para o limite
superior do período calculado , tabela 4. Assim, o período fundamental aproximado será
determinado pela Equação 11:

(11)

Onde:

e x são coeficientes de cálculos obtidos no Quadro 8 .

: é a altura, em metro, da estrutura.

Quadro 8: Tipo de estruturas

Tipos de estruturas x

Para estruturas em que as forças sísmicas horizontais


são 100% resistidas por pórticos de aço momento-
resistentes, não sendo estes ligados à sistemas mais
0,0724 0,8
rígidos que impeçam sua livre deformação quando
submetidos à ação sísmica

Para as estruturas em que as forças sísmicas


horizontais são 100% resistidas por pórticos de
concreto, não sendo estes ligados à sistemas mais
0,0466 0,9
rígidos que impeçam sua livre deformação quando
submetidos à ação sísmica
Para as estruturas em que as forças sísmicas
horizontais são resistidas em parte por pórticos de 0,0731 0,75
aço contra ventados com treliça
Para todas as outras estruturas. 0,0488 0,75
Fonte: ASCE 7-10

2.4.6 Distribuição vertical das forças sísmicas

A força lateral sísmica é distribuída em cada piso da estrutura e é determinada a partir da


Equação 12 da ASCE 7-10 (12.8-11).
(12)

Onde:

: é o fator vertical de distribuição

: força total na base da estrutura

O fator vertical de distribuição é dado pela Equação 13 da ASCE 7-10 (12.8-12):

(13)

Onde:

e : porção do peso efetivo sísmico da estrutura localizada a uma certa altura ou .

e : altura da estrutura da base até uma certa altura

: um exponente relativo do período da estrutura:

 para estruturas com período de 0,50 segundos ou menos

 para estruturas com período de 2,5 segundos ou mais

 para estruturas com período entre 0,50 e 2,5 segundos, será determinado por

interpolação linear entre 1 e 2.

2.5 Modelagem e Análise no Autodesk Robot

Foi criado no Autodesk Robot a estrutura a ser analisada Figura 4, com as dimensões dos
elementos estruturais (vigas, pilares e lajes) que formam o esqueleto do edifício estão
apresentadas nos Quadro 9 e Quadro 10.
Figura 4: Estrutura no Autodesk Robot

Fonte: Autodesk Robot

Quadro 9: Elementos estruturais (Vigas)

Vigas b (cm) h (cm)


1 15 50
2 15 50
3 15 50
4 15 50
5 15 50
6 15 50
7 15 50
8 15 50
Fonte: Autor (2016)
Quadro 10: Elementos estruturais (Lajes e Pilares)

Lajes (cm) Pilares (cm)


h 12 45 x 45
Fonte: Autor (2016)

2.5.1 Simulação da análise sísmica no Autodesk


Uma análise sísmica pelo método das forças equivalentes laterais no Autodesk Robot é
interessante, porque o usuário define os parâmetros com base na norma de construção, a seguir o
software calcula as cargas sísmicas e as aplica na estrutura Figura 5.
Figura 5: Definição dos Parâmetros no Autodesk Robot

Fonte: Autodesk Robot (2016)

Para completar a análise sísmica de acordo com as regras da ASCE 7-10, importante definir os
seguintes parâmetros Quadro 11:

 Classe de terreno (A-B-C-D e F) com base nas propriedades do solo


 Acelerações de resposta do espectro, isto é, e parâmetros de aceleração de 1-

sgundo período e de período curto.


 Período de transição longa período , de acordo ASCE 7-10.

 Fator de importância, .
 Coeficiente de modificação de resposta, R.

Quadro 11: Parâmetros sísmico

Classe do terreno R
D 0,100 0,250 2 1 5
Fonte: ASCE 7-10

2.6 Verificação analítica usando a ASCE 7-10


Consideramos os mesmos parâmetros considerados anteriormente e considerando o processo
de cálculo do item 2.4, podemos encontrar as forças laterais equivalentes laterais, isto é:

 Período de transição de longa distância,


 Fator de importância II,
 Coeficiente de modificação de resposta, R = 5
 Tipo de solo, classe D, logo: e

Temos também os dados de cálculo da estrutura, altura efetiva, , de 27 m e o peso de cada


andar do edifício, de 484,77 KN.

Para cada piso da estrutura, temos um fator vertical de distribuição, isto é, para certa altura,
teremos uma força horizontal na base de cada andar Quadro 11.

Quadro 11: Cálculo das forças laterais Fx

Andar V
1 3 3 484,77 1813,84 0,0155 156,20 2,37
2 3 6 484,77 4177,68 0,0357 156,20 5,45
3 3 9 484,77 6798,97 0,0581 156,20 8,87
4 3 12 484,77 9607,49 0,0821 156,20 12,53
5 3 15 484,77 12643,33 0,1074 156,20 16,39
6 3 18 484,77 15645,83 0,1337 156,20 20,41
7 3 21 484,77 18828,82 0,1609 156,20 24,57
8 3 24 484,77 22105,43 0,1889 156,20 28,84
9 3 27 484,77 25463,96 0,2176 156,20 33,22
Fonte: Autor (2016)

3 RESULTADOS

O objetivo principal do método utilizado é encontrar os efeitos da ação sísmica na base da


estrutura. A primeira coisa, é encontrar essas ações sísmicas através de uma única força na base da
estrutura, chama-se “Força de cisalhamento na base”. É levada em consideração somente a ação
horizontal dessa força segundo a norma ASCE 7-10. Para tal análise, e com objetividade de
calibração, foi realizado um procedimento numérico através do Autodesk Robot e outro
analiticamente seguindo passo a passo da ASCE 7-10/ IBC 2012. Os resultados obtidos foram
bastante próximos com erros abaixo de 5%, Quadro 12 e Figura 6.
Quadro 12: Resultados pelos dois procedimentos

Fx (kN)
Andar Carga (kN) Altura (m) Autodesk Robot Analítico
1 484,77 3 2,39 2,42 0,03
2 484,77 3 5,50 5,58 0,08
3 484,77 3 8,96 9,08 0,12
4 484,77 3 12,67 12,82 0,15
5 484,77 3 16,57 16,76 0,19
6 484,77 3 20,63 20,88 0,22
7 484,77 3 24,83 25,13 0,30
8 484,77 3 29,15 29,51 0,36
9 484,77 3 33,59 33,99 0,40
Total 4362,93 27 154,28 156,20 1,92
Fonte: Autor (2016)

Figura 6: Forças Equivalentes laterais pelos dois procedimentos

Fonte: Autor 2016

4 CONCLUSÃO

Os resultados mostraram que a distribuição da força lateral sugerido para a estrutura


investigada no presente estudo, é mais racional e dá uma previsão melhor das demandas sísmicas
em todos os pavimentos da estrutura. Esses resultados obtidos dos dois procedimentos utilizados
foram próximos e a diferença do erro entre os valores da força de cisalhamento na base foi
mínima, menos de 5% de erro, é considerada como válida tal margem. Os valores obtidos do
Autodesk Robot foram menores que os calculados manualmente. A redução das forças laterais
equivalentes no procedimento analítico foi caracterizada pelo crescimento do coeficiente de
distribuição de cada andar. Observe-se que os resultados obtidos analiticamente são muito
próximos dos valores do Autodesk Robot, isto é, seguindo a norma ASCE 7-10, o método das forças
laterais equivalentes; mesmo considerado como um método simples e conservador, porém para as
estruturas regulares e alturas baixas, pode sim verificar e realizar uma análise das cargas
envolventes na estrutura.

Observa-se que as forças laterais equivalentes são crescentes conforme a altura do edifício,
isto é, a força sísmica que atinge fortemente a estrutura na sua base, tem um efeito absurdo no
topo da estrutura diretamente ligado à sua altura. O deslocamento no topo da estrutura é
visivelmente maior que no primeiro andar, isto explica o porquê a última força lateral no topo da
estrutura é tão grande, lembrando que o somatório das forças laterais combate à força sísmica na
base da estrutura.

Conclui-se que uma análise do método das forças equivalentes laterais é importante e pode
ser utilizada para transformar cargas dinâmicas do terremoto em cargas estáticas através do
Autodesk Robot, uma ferramenta poderosa para auxiliar no desafio de conhecer essas cargas,
principalmente sísmicas. Deve ser mencionado que a distribuição da força lateral pode ser sugerida
facilmente e ser aplicada a estruturas regulares conforme a norma ASCE 7-10 estabelece.

REFERÊNCIAS

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT), NBR 15421, PROJETO DE ESTRUTURAS


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Chen (editor),2003.

SISMOGRAFOS, APOLLO, Disponível em <http://www.apolo11.com/sismografos.php > Acesso 04


de novembro de 2015

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