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Processo de Promoção 2016

Quadro do Magistério

003. Prova Objetiva

Professor de Educação Básica II – ARTE


Professor II – ARTE

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Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

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16.12.2018 | Tarde
Formação pedagógica 03. Ao discutir a relação entre a escola e o conhecimento,
Cortella (2011) afirma que o ensino do conhecimento
científico precisa reservar um lugar para falar sobre o
erro. Para o autor,
01. Ao realizar o levantamento do estado da arte das políti-
(A) o erro ocupa um lugar externo ao processo de conhe-
cas docentes no Brasil, Gatti e outros (2001) destacam
cer, pois investigar é receber uma revelação límpida,
que vários analistas do trabalho docente apontam para
transparente e perfeita.
a complexidade atual do papel do educador escolar, que
implica compreensões sobre (B) o erro é parte integrante do conhecer porque nosso
conhecimento sobre o mundo dá-se em uma relação
(A) as ideias pedagógicas discutidas nos centros univer- viva e cambiante com o próprio mundo.
sitários atualmente e a competência para transmitir o (C) a escola, em lugar de desqualificar o erro, atribuindo-
saber aos estudantes. -lhe uma dimensão catastrófica, deve incentivá-lo,
pois mais erros significam a possibilidade de uma
(B) o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das
melhor avaliação.
crianças e dos jovens e a capacidade de lidar com
diferenças. (D) a educação de boa qualidade é aquela que assegura a
eliminação do erro por meio de um método que garanta
(C) o domínio dos conteúdos escolares e a capacidade exatidão na aproximação com a verdade.
de manter os alunos disciplinados em sala de aula. (E) o conhecimento é resultado de um processo isento
de equívocos, isto é, imune aos erros que um método
(D) o aprendizado dos alunos em cada nível de ensino e de pesquisa equivocado poderia acarretar.
a capacidade para estimular o desenvolvimento das
inteligências múltiplas.
04. O ocaso do século XX, de acordo com Morin (2000), deixou
(E) os conhecimentos disciplinares e as metodologias como herança contracorrentes regeneradoras. Frequente-
de ensino e a competência para utilizar as diversas mente, na história, contracorrentes suscitadas em reação
tecnologias digitais de educação. às correntes dominantes podem desenvolver-se e mudar
o curso dos acontecimentos. Entre essas contracorrentes,
está a contracorrente de emancipação em relação à tirania
onipresente do dinheiro, que
02. Segundo Saviani (2010), os ajustes, a metamorfose e a (A) busca se contrabalançar por relações humanas e
ressignificação do lema “aprender a aprender” em relação solidárias, fazendo retroceder o reino do lucro.
à sua elaboração originária no âmbito do escolanovismo
permitem-nos considerar adequada a denominação de (B) se apega à qualidade em todos os campos, a começar
neoescolanovismo a esse forte movimento internacional pela qualidade de vida.
de revigoramento das concepções educacionais calca- (C) nutre éticas de pacificação das almas por meio do
das no referido lema. No entanto, no neoescolanovismo, desprendimento dos bens materiais.
“aprender a aprender” refere-se à
(D) se manifesta pela busca da vida poética, dedicada
(A) capacidade de adaptar-se a uma sociedade entendida ao amor, à admiração, à paixão e à festa.
como um organismo em que cada indivíduo tem um (E) procura impedir o crescimento das degradações e
lugar e cumpre um papel determinado em benefício de das catástrofes técnicas/industriais.
todo o corpo social.
05. Conforme Rios (2011), a relação escola-sociedade deve
(B) valorização dos processos de convivência entre as
ser analisada de modo crítico, para que se evidenciem os
crianças, do relacionamento entre elas e com os
mecanismos determinantes da prática educativa. Para a
adultos de sua adaptação à sociedade organizada.
autora, nessa relação, a escola
(C) capacidade de adquirir novas competências e novos (A) desempenha o papel de alavanca de mudança social,
saberes, pois as novas relações entre conhecimento pois ela é o melhor remédio para os males da socie-
e trabalho exigem capacidades de iniciativa e inova- dade.
ção num processo de educação permanente. (B) está fora da dinâmica social, mas é impulsionadora
dessa dinâmica e “dá o tom” à sociedade por meio
(D) valorização das atuais técnicas de aprendizagem que
do ensino.
permitem ao sujeito uma formação autônoma, desvin-
culada de instituições de ensino e livre da dependên- (C) reproduz os valores sociais em seu espaço, isto é,
cia de docentes. reproduz meramente o que ocorre em nível mais
amplo na sociedade.
(E) capacidade de o indivíduo aprender por meio das (D) funciona como transmissora das regras sociais, mode-
novas mídias digitais e tornar-se um autodidata lando moralmente os alunos e garantindo que a socie-
capaz de selecionar e assimilar as informações dade permaneça estável.
disponíveis nas diversas fontes de conhecimento.
(E) é parte da sociedade e tem com o todo uma relação
dialética – há uma interferência recíproca que atra-
vessa todas as intituições sociais.
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06. De acordo com Freire (2011), ensinar não se esgota no 08. De acordo com o documento Diretrizes do Programa
“tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente Ensino Integral, ao organizarmos nossa prática de
feito. Em conformidade com o autor, é correto afirmar que o ­ensinar e de avaliar tendo como fundamento a crença de
que os alunos são capazes de aprender, o instrumento­
(A) educador tem de exercer a função de formador, sujeito de avaliação utilizado terá finalidade        e
de um processo em que os estudantes assumem a       . Se ao invés disso, a crença está na difi-
posição de objetos em formação. culdade do aluno em assimilar os conhecimentos trans-
mitidos, a avaliação terá o caráter de “      ”,
(B) estudante recebe do educador os conhecimentos- no sentido de comprovar que o aluno teve dificuldade
-conteúdos-acumulados e armazena-os para ter um de aprendizagem.
bom desempenho.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
(C) educador, a fim de promover uma formação emanci- mente, as lacunas do texto.
padora, deve se tornar um intelectual memorizador,
capaz de transmitir as informações teóricas. (A) diagnóstica ... formativa ... teste

(D) ensino precisa resultar em um aprendizado em que o (B) formativa ... mediadora ... prova
aprendiz seja capaz de recriar ou de refazer o ensinado.
(C) diagnóstica ... mediadora ... prova
(E) educador democrático pode abrir mão de trabalhar
com os educandos a rigorosidade metódica na apro- (D) formativa ... comparativa ... exame
ximação dos objetos cognoscíveis.
(E) prognóstica ... somativa ... verificação

07. De acordo com o documento Política Nacional de Educa­


ção Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), 09. Conforme Libâneo (2012), os objetivos e os conteúdos
a educação inclusiva constitui um paradigma educacional da disciplina Estrutura e Funcionamento do Ensino Fun­
fundamentado na concepção de direitos humanos, que damental e Médio, em geral, assumem três abordagens.
conjuga igualdade e diferença como valores indissociá- Uma dessas abordagens é a legalista e formal, que
veis. Conforme esse documento, é correto afirmar que
(A) acaba por ater-se à letra, às linhas e ao texto legal e/
(A) os estudos sobre educação especial indicam que ou ao documento, tornando o estudo bastante árduo
há mais malefícios que benefícios na convivência e e, às vezes, aversivo.
aprendizagem entre crianças com e sem deficiência
desde os primeiros anos de vida para o seu desen- (B) enfatiza os chamados textos críticos em detrimen-
volvimento. to dos textos legais e/ou documentos, sendo o real
apresentado na forma político-ideológica.
(B) a educação especial organizada de forma paralela à
educação comum é mais apropriada para a apren- (C) utiliza os textos legais e/ou documentos juntamente
dizagem dos alunos que apresentavam deficiência. com os textos críticos para confrontar a situação pro-
clamada (ideal) com a situação real.
(C) as práticas na educação especial devem enfatizar os
aspectos relacionados à deficiência, em contraposi- (D) se atém mais ao contexto, ao espírito e às entreli-
ção à dimensão pedagógica, a fim de que o aluno nhas dos textos legais e/ou documentos do que ao
especial seja atendido em suas necessidades. conteúdo dos documentos legais.

(D) a educação especial apresenta especificidades no (E) parte dos textos legais e/ou documentos como refe-
atendimento às necessidades educacionais espe- rencial para a análise crítica do sistema de ensino e
ciais dos alunos que a impedem de atuar de forma da organização escolar.
articulada com o ensino comum.

(E) as escolas do ensino regular devem educar todos os


alunos, enfrentando a situação de exclusão escolar
das crianças que vivem nas ruas ou que trabalham,
que estão em desvantagem social etc.

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10. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais: temas 12. No que tange ao juízo moral, de acordo com La Taille
transversais, transversalidade e interdisciplinaridade (1992), Durkheim afirma que
fundamentam-se na crítica de uma concepção de co-
nhecimento que toma a realidade como um conjunto de (A) o educador precisa fazer uso de sanções, visando a
dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e condicionar as crianças a agirem corretamente por
distanciado. Ambas apontam a complexidade do real e a medo das consequências desagradáveis do castigo.
necessidade de se considerar a teia de relações entre os
(B) a educação moral deve se restringir a uma aula
seus diferentes e contraditórios aspectos.
específica, com professor de formação acadêmica
A tabela a seguir, porém, apresenta algumas diferenças em ciências humanas e sociais.
entre essas duas propostas de trabalho.
(C) o mestre deve impor uma determinada moral, sem
1. transversalidade A. 
questiona a segmentação abrir mão de sua autoridade e sem a necessidade de
entre os diferentes campos explicar as suas razões de ser.
de conhecimento produzida
(D) a sanção mais eficaz é o castigo corporal, que deverá
por uma abordagem que
ser aplicado de maneira fria pelo mestre, mas de forma
não leva em conta a inter-
moderada.
-relação e a influência entre
eles. (E) o mestre deve ensinar uma moral precisa, a de sua
2. interdisciplinaridade B. refere-se a uma abordagem sociedade, com exemplos e modelos, formando a
epistemológica dos objetos criança a partir da moral como ela é ou tende a ser.
de conhecimento.
C. diz respeito principalmente
à dimensão da didática. 13. De acordo com a Proposta Curricular do Estado de São
D. diz respeito à possibilidade Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio,
de se estabelecer, na práti- a capacidade de aprender terá de ser trabalhada não ape-
ca educativa, uma relação nas nos alunos, mas na própria escola, enquanto instituição
entre aprender conheci- educativa: tanto as instituições como os docentes terão de
mentos teoricamente siste- aprender. Conforme esse documento, pode-se afirmar cor-
matizados e as questões retamente que
da vida real e de sua trans-
(A) é preciso dissociar cultura e conhecimento, pois a
formação.
cultura é qualquer forma de intervenção do homem
A correta associação entre as duas colunas é a definida no mundo natural.
por:
(B) compete ao educador limitar-se a suprir os alunos
(A) 1CD; 2AB. de saberes, de modo que eles possam ter um bom
(B) 1AC; 2BD. desempenho no mercado de trabalho.

(C) 1BC; 2AD. (C) concerne à educação escolar estar referenciada no


ensino – o plano de trabalho é a indicação do que
(D) 1BA; 2CD.
será ensinado ao aluno.
(E) 1AD; 2BC.
(D) cabe ao professor promover de muitas formas o desejo
de aprender, sobretudo com o exemplo de seu próprio
11. Ao discutir o fenômeno da indisciplina, Aquino (1996) entusiasmo pela cultura artística, literária etc.
apresenta a permeabilidade para a mudança e para a in­
venção como um dos principais requisitos de construção (E) se faz necessário ao Brasil, e é perfeitamente pos-
negociada na relação professor-aluno. Com relação a sível, estabelecer o que deve ser ensinado a todos,
esse requisito, o autor afirma que o professor sem exceção.

(A) precisa adotar correções disciplinares em sala de aula,


principalmente no que tange ao controle e ordenação
do corpo e da fala. 14. De acordo com a Resolução CNE/CEB n o 04/2010,
Art. 44, o diagnóstico da realidade concreta dos sujei-
(B) deve assumir a função de modelar moralmente os tos do processo educativo, contextualizados no espa-
alunos, além de assegurar a observância dos pre- ço e no tempo, deve ser contemplado
ceitos legais.
(A) pelo plano gestor.
(C) é obrigado, considerando o aluno concreto, a sondar
novas estratégias, experimentações de diferentes (B) pelo regimento escolar.
ordens.
(C) pela proposta curricular.
(D) pode assumir a tarefa de estruturação psíquica dos
alunos, sendo ela prévia ao trabalho pedagógico. (D) pelo planejamento anual.
(E) deve comportar-se como um superior hierárquico, (E) pelo projeto político-pedagógico.
autoridade em sala de aula responsável pela manu-
tenção da disciplina.
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15. De acordo com a Resolução CNE/CP no 01/2012, Art. 3o, 18. A Lei Federal no 9.394/1996 estabelece as competências
a Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de da União, dos Estados, dos Municípios e dos estabeleci-
promover a educação para a mudança e a transformação mentos de ensino.
social, fundamenta-se em alguns princípios. Entre eles,
os princípios da A tabela a seguir apresenta essas competências.

(A) interdisciplinaridade e da transversalidade na Educa- 1. compete à União A. 


oferecer a educação infantil
ção Básica. em creches e pré-escolas, e,
(B) meritocracia na educação e da igualdade de direitos. com prioridade, o ensino fun-
damental.
(C) laicidade do Estado e da sustentabilidade socioam-
biental. 2. compete aos B. coletar, analisar e disseminar
Estados informações sobre a educa-
(D) formação integral dos sujeitos de direitos e da repa- ção.
ração da desigualdade social.
3. compete aos C. 
assegurar o cumprimento
(E) dignidade humana e da distribuição gratuita de mate- Municípios dos dias letivos e horas-aula
riais didáticos e paradidáticos. estabelecidas.
4. compete aos D. elaborar e executar políticas
16. De acordo com a Lei Estadual no 10.261/1968, aos estabelecimentos e planos educacionais, em
funcionários públicos civis do Estado de São Paulo, é de ensino consonância com as diretri-
permitido: zes e planos nacionais de
(A) a acumulação de férias em caso de absoluta neces- educação, integrando e coor-
sidade de serviço e pelo máximo de 2 (dois) anos denando as suas ações e as
consecutivos. dos seus Municípios.
(B) a utilização ou o emprego de material do serviço pú- A correta associação entre as duas colunas é a definida
blico em serviço particular, desde que seja por um por:
curto período e de forma responsável.
(C) entreter-se, durante as horas de trabalho, em pa- (A) 1D; 2B; 3A; 4C.
lestras ou em leituras, desde que sejam proveitosas
para ele. (B) 1B; 2D; 3A; 4C.

(D) incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de (C) 1C; 2B; 3A; 4D.
sabotagem contra o serviço público quando se sentir
prejudicado em seus direitos. (D) 1B; 2C; 3D; 4A.
(E) exercer comércio entre os companheiros de serviço,
promover ou subscrever listas de donativos dentro da (E) 1D; 2C; 3A; 4B.
repartição.

17. De acordo com a Resolução CNE/CEB no 04/2010, Art. 24, 19. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando
os objetivos da formação básica das crianças, definidos ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para
para a Educação Infantil, prolongam-se durante os anos o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
iniciais do Ensino Fundamental, especialmente no primei- Conforme a Lei Federal no 8.069/1990, Art. 54, o Estado
ro, e completam-se nos anos finais, ampliando e intensifi- tem o dever de assegurar à criança e ao adolescente:
cando, gradativamente, o processo educativo, mediante,
entre outros: (A) atendimento em creche e pré-escola às crianças de
(A) a compreensão do ambiente natural e social, do sis- zero a sete anos de idade.
tema político, da economia, da tecnologia, das artes,
da cultura e dos valores em que se fundamenta a (B) acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pes-
sociedade. quisa e da criação artística, segundo o desempenho
de cada um comprovado em histórico escolar.
(B) a preparação básica para a cidadania e o trabalho,
de modo a tornar o aluno capaz de enfrentar novas
condições de ocupação e aperfeiçoamento profissio- (C) atendimento no ensino fundamental, através de pro-
nal posteriores. gramas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.
(C) a compreensão dos fundamentos científicos e tecnoló-
gicos presentes na sociedade contemporânea, relacio- (D) oferta de ensino noturno regular, adequando-se o
nando a teoria com a prática.
adolescente trabalhador às condições impostas pelo
(D) a utilização de meios e tecnologias de informação e estabelecimento de ensino.
comunicação, com estudantes e professores desen-
volvendo atividades educativas em lugares ou tempos (E) atendimento educacional especializado aos porta-
diversos. dores de deficiência, preferencialmente em escolas
(E) a oferta de cursos de formação inicial e continua- especializadas no atendimento de alunos com ne-
da ou qualificação profissional, que se integra aos cessidades especiais.
diferentes níveis e modalidades de educação e às
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

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20. Conforme o Parecer CEE no 67/98, que trata das Nor- 22. “A arte contemporânea dos anos 1970 em diante, nos
mas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais, p­aíses desenvolvidos, consolidou-se como um dos pilares
Artigo 9o, para melhor consecução de sua finalidade, a do pós-modernismo artístico. Houve, a partir dessa épo-
gestão democrática na escola far-se-á mediante a ca, um deslocamento nas representações artísticas das
questões de classe, que valorizavam o estilo expressivo
(A) participação obrigatória da direção, dos professores, e pessoal do artista, para novas categorias. (...). Isso fez
dos pais, dos alunos e dos funcionários na elaboração com que boa parte da arte contemporânea passasse a pri-
da proposta pedagógica. vilegiar em seu discurso, aqueles que se encontravam, até
então, sem representatividade na história da arte”.
(B) autonomia na gestão pedagógica, administrativa e fi- (Belidson Dias, in Barbosa, 2008)
nanceira, respeitadas as diretrizes e normas vigentes.
São exemplos dessas novas categorias:
(C) participação exclusiva dos profissionais da escola nos
processos consultivos e decisórios, através do conselho (A) expressão e criatividade.
de escola e associação de pais e mestres.
(B) inconsciente e subjetividade.
(D) seleção dos membros da equipe gestora por meio do
(C) originalidade e utopia.
voto direto e secreto dos profissionais da educação em
ambiente escolar. (D) formalismo e essencialismo.

(E) transparência nos procedimentos pedagógicos e admi- (E) gênero e sexualidade.


nistrativos, mantendo-se em sigilo as informações finan-
ceiras para bem da gestão pública.

23. Segundo o documento Currículo do Estado de São Paul­o:


Linguagens, códigos e suas tecnologias, as “artes visuais,
música, teatro, dança, artes audiovisuais constroem-se na
Formação Específica inventiva criação de linguagens, elaboradas com códigos
que se fazem signos artísticos. Artistas, obras e épocas
geram linguagens ou cruzamentos e hibridismo entre elas,
21. O educador Anísio Teixeira, segundo Ana Mae Barbosa para ultrapassar l­imites processuais, técnicos, formais,
(2001), alterou de forma profunda seus conceitos edu- temáticos, poéticos”. S­egundo o documento, o estudo da
cacionais e práxis política a partir de cursos no College linguagem da Arte
Master’s Program, com John Dewey. Sua Sugestões
para a Reorganização Progressiva do Sistema Educacio­ (A) nos faz parceiros estéticos quando interpretamos e
nal na Bahia (1929) apresenta essa influência e, segundo criamos significação para uma obra que olhamos e
Barbosa, se configura na proposta de que nos olha, despertando reações, abrindo espaços
em nossa percepção, tocando nossa sensibilidade
(A) estabelecer os estudos teóricos como prioritários por meio de seus signos artísticos.
para a fundamentação do currículo, ênfase em uma
cultura livresca. (B) colabora na elaboração de linhas do tempo precisas,
que por sua vez, contribuem na compreensão tota-
(B) promover uma relação entre os programas escolares lizante dos processos evolutivos no campo da arte.
e as atividades primárias da vida das crianças.
(C) aproxima o estudante da compreensão da arte como
(C) articular os conteúdos de artes visuais a partir das importante produtora e transmissora de emoções
atividades em ateliê e da leitura de obras de arte. muito particulares, longe de elementos racionais ou
construtivos.
(D) manter dois tipos de educação, um para os pobres,
voltado à vida imediata, e outro para os ricos, na pre- (D) permite compreender os limites claros entre os cam-
paração dos estudos secundários. pos da arte e da ciência e a completa incompatibili-
dade entre seus temas, objetivos e resultados, assim
(E) relacionar as experiências realizadas no âmbito da como suas funções sociais.
escola pública soviética, estudada por Dewey, e seu
desenvolvimento na América do Norte. (E) possibilita entender os processos artísticos, e sua
história, como fundamentos para a profissionaliza-
ção de adolescentes e jovens, porque possibilitam o
desenvolvimento da criatividade.

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24. O estudo da criação e da invenção artísticas, entendidas 27. Segundo Desgranges (2015), o épico é um gênero literá-
no documento Currículo do Estado de São Paulo: Lingua­ rio no qual a história
gens, códigos e suas tecnologias como processos, ofe-
rece a oportunidade de compreensão do que vem a ser (A) contada ocorre em um tempo futuro.
o percurso criador específico do fazer de práticas artísti-
(B) é apresentada por meio do diálogo dos personagens
cas. Segundo o documento, alguns mitos cercam a cria-
entre si.
ção artística, ancorados principalmente
(C) não tem narrador.
(A) em sua fundamentação e origem no campo especí-
fico da ciência. (D) é contada tanto por um narrador quanto pelos per-
sonagens.
(B) nos elementos mercadológicos que embasam a cria-
ção das obras de arte. (E) é sempre de caráter ficcional.

(C) na ideia de genialidade e valorização de habilidades


manuais específicas.
28. Segundo os PCN-Arte (1998), uma visão dicotomizada
entre arte e ciência contradiz o pensamento atual, que
(D) nas relações entre arte e educação, privilegiando a
entende que razão e sensibilidade compõem igualmente
segunda.
as duas áreas de conhecimento humano. O próprio con-
(E) nos estudos da Psicologia e da Psicanálise. ceito de verdade científica cria mobilidade, torna-se ver-
dade provisória, o que muito aproxima estruturalmente
os produtos da ciência e da arte. Segundo o documento,
arte e ciência são consideradas áreas totalmente diferen-
25. Segundo o documento Currículo do Estado de São Paul­o: tes a partir
Linguagens, códigos e suas tecnologias, curadores,
museó­logos, encenadores, maestros, cenógrafos, progra- (A) da queda do Império Romano.
mas de ação educativa e todos os segmen­tos e agentes
(B) da invenção da imprensa.
que envolvem uma produção cultural em arte trabalham
para ativar culturalmente a produção a­rtística, viabilizando, (C) do Renascimento.
sem dúvida, o acesso a ela. Para o currículo, a mediação
serve para (D) da Revolução Francesa.

(A) informar os visitantes dos eventos sobre as premis- (E) das Vanguardas Históricas.
sas da curadoria.

(B) realizar a visita guiada para o entendimento sobre


29. Para os PCN-Arte (1998), o estudo pluriculturalista con-
os eventos.
sidera como os diversos grupos culturais encontram um
lugar para arte em suas vidas, entendendo que tais gru-
(C) mapear o conhecimento dos públicos acerca do que
pos podem ter necessidades e conceitos de arte distin-
visitam.
tos. O pluriculturalismo no ensino de arte tem entre seus
(D) levar cultura para a população sem acesso aos apa- objetivos:
relhos culturais.
(A) apontar a contribuição que os estudos folclóricos têm
(E) mover o público à experiência estética. no contexto do pós-colonialismo, adequados, nos
dias de hoje, à circulação cultural globalizada.

(B) possibilitar problematizações acerca do etnocentris-


mo, estereótipos culturais, preconceitos, discrimina-
26. Flávio Desgranges (2015) relata experimentos realiza-
ção e racismo nas ações que demarcam os eixos da
dos na década de 1970 e início de 1980, que aliavam
aprendizagem.
em uma mesma atividade artística, momentos em que o
público assistia à representação com outros em que ele (C) estimular o reconhecimento das identidades nacio-
adentrava a área de jogo, sendo convidado a intervir na nais e, com isso, contribuir para o desenvolvimento
construção da cena ou a participar de jogos relacionados de orgulho e sentimento de pertencimento às cultu-
com a peça. Essa prática é denominada ras nacionais.

(A) teatro invisível. (D) definir diferenças culturais de forma clara, discrimi-
nando os limites entre elas e permitindo que se esta-
(B) arte-ação. beleçam linhas de influência e seja possível apontar
graus de pureza culturais.
(C) ação dramática.
(E) limitar-se ao estudo das culturas urbanas a partir do
(D) espetáculo-animação. início do século XX na Europa até os dias de hoje
com a finalidade de contribuir para a melhor quali­
(E) teatro educativo.
dade de vida nas cidades.

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30. Para os PCN-Arte (1998), são considerados conteúdos 33. Segundo os PCN-Arte (1998), em paralelo ao aumento
de Artes Visuais da perspectiva da Produção do Aluno: progressivo da simultaneidade e intensidade dos sons,
ocasionando mudanças no meio ambiente sonoro, apre-
(A) conhecimento sobre diversas concepções estéticas senta-se uma área emergente na educação musical, a
presentes nas culturas regionais, nacionais e inter- Ecologia Acústica, que procura
nacionais.
(A) estudar os sons quanto à sua propagação e densi­
(B) competência de leituras de formas visuais em diver- dade em espaços diferenciados.
sos meios de comunicação da imagem.
(B) elaborar propostas de sonoridades consideradas
(C) representação e comunicação das formas visuais, p­uras do ponto de vista auditivo.
concretizando as próprias intenções a aprimorando
o domínio dessas ações. (C) compor musicalmente a partir de temática voltada às
lutas pela preservação da natureza.
(D) observação, pesquisa e conhecimento de diferen-
tes obras de artes visuais, produtores e movimentos (D) produzir e interpretar sonoridades a partir de instru-
a­rtísticos de diversas culturas. mentos ecologicamente corretos.

(E) conhecimento, valorização de diversos sistemas de (E) desenvolver as atividades de musicalização e de


documentação, catalogação e divulgação de bens i­nterpretação em ambientes ao ar livre.
culturais.

31. Segundo Marques (2012), Rudolf Laban, na Inglaterra, 34. Segundo os PCN-Arte (1998), é considerado um dos
propõe um ensino de dança no qual as crianças pudes- conteúdos em Música, pertencentes ao eixo de “Apre-
sem por si próprias “aprender fazendo” seus movimentos ciação significativa em Música: escuta, envolvi­mento e
e danças “livres, naturais e espontâneos”. Essa perspec- compreensão da linguagem musical” a
tiva é diretamente influenciada pelas ideias de
(A) criação a partir do aprendizado de instrumentos, do
(A) Isadora Duncan. canto, de materiais sonoros diversos e da utilização
do corpo como instrumento, procurando o domínio
(B) John Dewey. de conteúdos da linguagem musical.

(C) J.H. Pestalozzi. (B) percepção e utilização dos elementos da linguagem


musical (som, duração, timbre, textura, dinâmica,
(D) Martha Graham. forma etc.) em processos pessoais e grupais de
i­mprovisação, composição e interpretação.
(E) Lev S. Vigotsky.
(C) improvisações, composições e interpretações utili-
zando um ou mais sistemas musicais: modal, tonal
e outros, assim como procedimentos aleatórios,
32. “Cunningham fez questão não só de separar e isolar a
d­esenvolvendo sensibilidade e memória musicais e
música, movimento, cenário, iluminação, como che-
a dimensão estética e artística.
gou ao extremo de coreografar sem saber como seria a
m­úsica ou o cenário em que se desenrolaria sua produ- (D) audição de músicas brasileiras de várias vertente­s,
ção coreográfica.” considerações e análises sobre diálogos e influên­
(Marques, 2012)
cias que hoje se estabelecem entre elas e as m­úsi­
Segundo Marques, essa condição indica o conceito fun- cas internacionais, realizando reflexões sobre res-
damental com o qual o coreógrafo trabalha, que é a pectivas estéticas.

(A) desunidade. (E) construção de instrumentos musicais convencionais


(dos mais simples) e não-convencionais a partir da
(B) originalidade. pesquisa de diversos meios, materiais, e de conheci-
mentos elementares de ciências físicas e biológicas
(C) naturalidade. aplicadas à música.

(D) fluidez.

(E) unidade.

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35. Em PCN-Arte (1998) Viktor Lowenfeld, que influenciou a 37. Observe a imagem.
tendência da livre expressão no ensino de arte, teve seu
trabalho divulgado na década de 1940, a partir da crença
de que

(A) ensino de arte deveria se desenvolver a partir da arti-


culação em três eixos: o do fazer artístico, o trabalho
de ateliê; o da leitura da obra de arte a partir de dife-
rentes abordagens; e o da contextualização histórica
da produção.

(B) melhor modo de aprender arte se daria na confluên­


cia entre a produção artística; o exercício crítico, des-
crevendo e comentando obras específicas; o e­studo
no campo da Estética; a pesquisa histórica.

(C) treinamento das capacidades motoras é um funda-


mento importante no desenvolvimento artístico, ser-
vindo como base para a criatividade e imaginação
artísticas.
Máscara Cultura Fang
(D) a leitura significativa da obra de arte se daria pelo
(https://bit.ly/2O8yktV)
exercício crítico dividido em quatro momentos dife-
renciados e sequenciados: descrever, analisar, inter-
Heloísa Margarido Sales (in Barbosa, 2008) indica as
pretar e julgar.
r­eferências africanas na elaboração das vanguardas euro-
(E) a potencialidade criadora se desenvolveria natural- peias do início do século XX, como exemplo, aponta para
mente em estágios sucessivos desde que se ofere- as operações de Picasso e Braque, que preocupavam-se
cessem condições adequadas para que a criança com questões formais, como sua decomposição, a tra-
pudesse expressar-se livremente. dução da tridimensionalidade para a bidimensionalidade
e o tratamento da tela como uma superfície. Segundo a
a­utora, ao negar o cânone acadêmico europeu, buscavam

36. “Na primeira metade do século XX, as disciplinas Dese- (A) valorizar o artista africano, pouco visível nas narrati-
nho, Trabalhos Manuais, Música e Canto Orfeônico f­aziam vas dos museus etnográficos, históricos ou artísticos
parte dos programas das escolas primárias e secundárias, europeus.
concentrando o conhecimento na transmissão de padrões
(B) criticar as narrativas históricas que desvinculavam a
e modelos das classes sociais dominantes.”
produção europeia da matriz africana, alinhando-se,
(PCN-Arte, 1998)
dessa forma aos estudos pós-colonialistas.
Segundo o documento, na escola tradicional, valorizava-se
principalmente (C) alterar as formas pelas quais se dava a educação
do artista, em geral, no sistema de cópias de obras
(A) o desenvolvimento de uma atitude crítica dos alunos, expostas nos museus, e, segundo seus parâmetros,
como uma contraposição à imposição dos modelos deveria se voltar ao estudo das formas geométricas
importados e autoritários europeus. das máscaras africanas.

(B) a habilidade manual, os “dons artísticos”, os hábitos (D) o que consideravam ser a ingenuidade dos dese-
de organização e precisão, mostrando ao mesmo nhos infantis, a espontaneidade da arte rupestre dos
tempo uma visão utilitarista e imediatista da arte. homens pré-históricos, o tratamento livre das másca-
ras e esculturas africanas.
(C) a produção artística de caráter inovador, marcadas
pela originalidade e por uma intervenção inventiva (E) divulgar uma nova matriz de referências para a arte
em relação à linguagem e materialidade das obras. modernista europeia, a ibérica, herança da arte afri-
cana, e com isso enfatizar a importância da Espanha
(D) a capacidade do aluno em demonstrar a articulação para a arte moderna.
do repertório erudito às inovações propostas pelas
Vanguardas Históricas Europeias que circulavam
pelo Brasil a partir da Semanda de Arte Moderna.

(E) o desenvolvimento de expressão artística particula-


rizada, marcada pelas tendências expressionistas e
surrealistas predominantes no período.

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38. Chanda (in Barbosa, 2008) caracteriza a iconologia, de-
senvolvida por Erwin Panofski, como

(A) metodologia para determinação das etapas de


d­esenvolvimento estético.

(B) sistema interpretativo organizado a partir da Feno-


menologia.

(C) processo para determinar significações culturais.

(D) abordagem elaborada a partir dos escritos de Charles


Pierce.

(E) explicação filosófica da produção histórica artística.

39. Segundo o documento Currículo do Estado de São Paulo:


Linguagens, códigos e suas tecnologias, os PCN-Arte
apresentam o ensino de arte, visto como área de conhe-
cimento e linguagem, que se dá articulado em três eixos.
São eles:

(A) criação/produção em arte; fruição estética; reflexão.

(B) elaboração; contextualização; avaliação.

(C) descrição; análise; julgamento.

(D) narração; crítica; criação.

(E) crítica; estética; história.

40. “Patrimônio de cada um de nós, memória do coletivo;


bens culturais que apresentam a história humana pelo
pensamento estético-artístico, testemunhando a presen-
ça do ser humano, seu fazer estético, suas crenças, sua
organização, sua cultura. Se destruídos, empobrecemos.
Quando conservados, enriquecemos. Patrimônio e pre-
servação são, assim, quase sinônimos.”
(Currículo do Estado de São Paulo:
Linguagens, códigos e suas tecnologias)

Da perspectiva da proposta do documento, o estudo da


arte, tendo como viés a ideia de patrimônio cultural,

(A) deveria ser evitado, e os estudos sobre o patrimônio


deslocados para o campo disciplinar da História.

(B) enfatiza a conexão entre arte e conservação e res-


tauro, sendo assim o enfoque principal do estudo da
arte deveria ser a arte antiga, evitando a moderna.

(C) oportuniza a ampliação do olhar acerca da cultura e


das heranças culturais que marcam e dão referência
sobre quem somos.

(D) considera a arquiteutra a linguagem mais impor­tante,


e abarcadora de todas as outras.

(E) desconsidera a arte contemporânea, devendo a­ssim,


essa relação ser repensada e alterada.

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