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Europa Medieval: O Feudalismo

A) INTRODUÇÃO: Periodização histórica

B) CONCEITOS: FEUDALISMO Idade Média: modo de produção feudal


Feudo: propriedade & privilégio (beneficio) Feudalismo: sistema político, econômico e social
que vigorou na Idade Média. O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado
nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano.
Predominou na Europa durante a Idade Média.

C) ORIGENS: O Feudalismo vem da fusão de duas culturas: a Bárbara (principalmente a


Germânica) e a Romana. ROMANAS: villa: feudo colonato: servidão cristianismo GERMÂNICAS:
comitatus: lealdade beneficium: recompensa direito consuetudinário +

OBSERVAÇÃO: Dentre os vários reinos bárbaros que surgem a partir de século V, os reinos de
origem germânica se destacaram, devido a certa instabilidade de alguns reinos (como o reino
dos Francos) e pela conversão ao cristianismo.

D) O FEUDALISMO: Organização

Organização Social CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação) NOBREZA: terra
+ poder político (defesa) SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades, tostão de Pedro,
dízimo, mão-morta, capitação, formariage...) e VILÕES: quase servos, porém com menos
obrigações

CLERO Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder
espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento
na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande
quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram
responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e
copiando livros e a bíblia.

O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um papel específico em termos
de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é definido pela
hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por membros da
nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus membros ou são de
origem senhorial (alto clero) ou servil (baixo clero).

NOBREZA Os nobres compunham a classe social detentora das forças militares e de uma parcela
considerável das terras disponíveis no mundo feudal. Mediante essas prerrogativas, ocupavam
junto ao clero importantes funções políticas que marcaram o período. Além disso, vemos que no
interior dessa classe havia uma hierarquia que nos revela as distinções e papéis sociais que um
membro da classe nobiliárquica poderia vir a assumir.

Na alta nobreza, temos a presença dos príncipes, arquiduques, duques, marqueses e condes. Os
pertencentes a esse subgrupo da nobreza correspondiam aos grandes proprietários de terra que
possuíam forte influência política e amealhavam sua autoridade sobre um considerável número
de vassalos. Em muitos casos, tendo em vista a amplitude de sua influência, um membro da alta
nobreza teria mais importância do que o próprio rei. Entre os proprietários de menor expressão,
podemos destacar a presença dos viscondes, barões e cavaleiros. Os cavaleiros eram os sujeitos
que melhor exprimiam a organização militar estabelecida ao longo do período medieval. Quando
possuía terras, o cavaleiro tinha condições para se dedicar unicamente ao aprimoramento de
suas técnicas de luta e a utilização das armas. Em outros casos, o cavaleiro se submetia ao poder
de um senhor feudal em troca de algum benefício que lhe provesse sustento.
SERVOS A servidão é o status legal e econômico dos camponeses ("servos") no feudalismo,
especialmente no âmbito do sistema econômico da "senhoria" (direitos feudais sobre a terra).
Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados à terra, formando a classe social mais
baixa da sociedade feudal. À diferença dos escravos, os servos não eram propriedade de
ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram como escravos, que eram propriedade dos
donos. A servidão implica o trabalho forçado dos servos nos campos dos senhores de terras, em
troca de proteção e do direito arrendar terras para subsistência. Ademais do trabalho na terra,
os servos executavam diversos trabalhos relacionados com agricultura, como silvicultura,
transporte (por terra e por rio), artesanato e mesmo manufatura.

Principais obrigações dos servos consistiam em:


Corveia: trabalho compulsório nas terras do senhor (manso senhorial) em alguns dias da
semana; Talha: parte da produção do servo deveria ser entregue ao nobre, geralmente um terço
da produção; Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o
moinho, o forno, o celeiro, as pontes; Capitação: imposto pago por cada membro da família (por
cabeça); Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago à Igreja, utilizado para
a manutenção da capela local; Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar,
em dinheiro, para a nobreza; Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem
julgados no tribunal do nobre; Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era
obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, regra também válida para quando um
parente do nobre iria casar. Todo casamento que ocorresse entre servos deveria ser aceito pelo
suserano. No sul da França, especificamente, o Senhor poderia ou não determinar que a noite de
núpcias de uma serva seria para o usufruto dele próprio e não do marido oficial. Tal fato era
incomum no restante da Europa, pois a igreja o combatia com veemência; Mão Morta: era o
pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em caso do falecimento do
pai ou da família; Albermagem: obrigação do servo em hospedar o senhor feudal caso fosse
necessário.

OBSERVAÇÃO: Esse contexto de exploração e violência sobre os servos motivará a eclosão


(início) de varias rebeliões camponesas. Um exemplo foram as Jacquerie ou revolta dos Jacques.
A designação deriva de Jacques Bonhomme, expressão que designava genericamente um
camponês e que posteriormente foi usada pejorativamente, equivalendo a "joão-ninguém". A
revolta iniciou-se de forma espontânea, refletindo a sensação de desespero em que viviam as
camadas mais pobres da sociedade. Os jacques são massacrados em Meaux. Gaston Phébus,
conde de Foix, liberta as donzelas da Normandia e de Orleães. (09 de junho de 1358)

Organização Política A sociedade feudal estrutura-se em relações de dependência pessoal, ou


vassalagem, que abrangem desde o rei até o camponês. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano,
fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. O senhor feudal
também é vassalo de outro senhor, e assim sucessivamente, até chegar ao rei, que é o suserano
maior. Cada escala de vassalagem paga algum tipo de serviço ao seu suserano e ao rei.

Poder Fragmentado O senhor feudal representaria a classe nobiliárquica detentora de terras.


Divididos por diferentes títulos, um nobre poderia ser responsável desde a administração de um
feudo, até pela cobrança de taxas ou a proteção militar de uma determinada propriedade. A
autoridade exercida pelo senhor feudal, na prática, era superior a dos reis, que não tinham poder
de interferência direta sobre as regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas
propriedades. Portanto, assinalamos o feudalismo como um modelo promotor de um poder
político descentralizado.

Organização Econômica

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média,


porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia
feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder.
O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de
trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. Em resumo a economia feudal baseava-se
em: Economia Agrícola de auto-abastecimento (auto-suficiente) Economia de Subsistência: só
se produzia o que se comia, não produziam excedentes

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