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CURSO DE PSICOLOGIA
NITERÓI,
MARÇO DE 2019.
1 – Apresente a estrutura da conceituação cognitiva que deve ser montada em cada
caso atendido.
O paciente pode não aceitar a pauta definida e querer passar o tempo falando livremente
sobre outras coisas, sem estruturação ou interrupção. O recomendado é acolher o paciente e propor
dividir o tempo da terapia, por exemplo, ou se ele objetar, poderá passar a sessão discutindo sobre o
que ele deseja livremente.
Na verificação do humor, o paciente pode não conseguir ou não preencher testes objetivos,
ou ainda, o terapeuta pode não possuir os inventários e escalas adequados. Nesses casos, o terapeuta
poderá ensiná-lo a classificar o seu humor em uma escala de 0 a 10 ou perguntar usando níveis de
variação como leve, moderado ou grave.
Na atualização pode aparecer um problema que assuma a prioridade sobre o que já estava na
pauta, por exemplo: se o paciente estiver em risco ou colocando outros em riscos, se ele estiver
angustiado com um problema e não conseguir focar nos tópicos definidos, se ele se apresentar
perturbado em não discutir o que quer a ponto de comprometer a relação terapêutica, esses são
alguns casos em que deve-se desviar da estrutura habitual da primeira sessão.
Pode ser que o paciente tenha dificuldade para entender o modelo cognitivo na primeira
sessão, para isso, deve-se tentar diferentes técnicas de psicoeducação, não forçar demais esse
entendimento e minimizar a importância dessa habilidade para evitar que o paciente se culpe.
3 – Suponhamos que você receba um paciente que não consegue identificar nem
avaliar os seus pensamentos automáticos. O que você poderia fazer para ajudá-lo a identificar,
avaliar e responder aos mesmos.
Preenchido o esquema, poderia lhe explicar que juntos, acabamos de identificar o que são
chamados de pensamento automático. E esclarecer o que são de forma simples: “Todas as pessoas
têm. São pensamentos que simplesmente parecem surgir na nossa cabeça. Não estamos tentando
pensar em algo específico; é por isso que são chamados de automáticos. Na maior parte do tempo,
são muito rápidos, e nos damos conta mais da emoção do que dos pensamentos. A pergunta básica
para identificá-los é: o que estava passando pela minha cabeça naquele momento? Muitas vezes, os
pensamentos estão distorcidos de alguma maneira, mas nós reagimos como se eles fossem
verdadeiros”.
Em seguida poderia ajuda-lo a avaliar seus pensamentos para ver o quanto são verdadeiros.
E o que poderia ser feito a seguir. Isso pode ser feito através de um conjunto de perguntas:
3. Qual é a pior coisa que poderia acontecer (se é que eu já não estou pensando o pior)?
E, se isso acontecesse, como eu poderia enfrentar?
Qual é a melhor coisa que poderia acontecer?
Qual é o resultado mais realista?
Técnica da “torta” – é útil para o paciente ver suas ideias em forma de gráfico. Um
quadro com uma torta pode ser usado de muitas maneiras, como, por exemplo,
para ajudar o paciente a definir objetivos ou determinar a responsabilidade relativa
para um determinado resultado.