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FUNDOS DE

INVESTIMENTOS
UMA GUERRA DE TAXAS QUE
PODE LHE DEIXAR POBRE

Seu futuro está nos nossos planos.


FUNDOS DE INVESTIMENTOS

O Que É Um Fundo De Investimento?

Os fundos são um dos tipos de investimento mais comuns no país. Em 2016,


cerca de R$ 3,3 trilhões estavam aplicados em fundos.
É possível que você seja um investidor de fundos e, ainda assim, tenha alguma
dúvida sobre como eles funcionam. Neste ebook você vai entender exatamente
tudo os tipos de fundos e como investir em cada um deles.
O fundo de investimento é um mecanismo que reúne o dinheiro de diversas
pessoas (chamadas de cotistas) com o objetivo contratar um gestor para cuidar do
dinheiro ali investido. O objetivo final dos cotistas é obter ganhos a partir da
aplicação no mercado financeiro.
Tecnicamente, diz-se que a figura é de um condomínio – e essa comparação ajuda
muito a compreender sua estrutura. O fundo funciona de maneira semelhante a
um condomínio residencial, onde cada condômino é dono de uma cota (um
apartamento) e paga a alguém (síndico ou administrador) para administrar e
coordenar as diversas tarefas do condomínio (jardineiro, limpeza, porteiro,
manutenção de elevadores e equipamentos de academia, entre outros).
Assim como no condomínio residencial, o fundo de investimento possui um
regulamento, onde estão estabelecidas as regras de funcionamento que se aplicam
igualmente a todos os cotistas.
Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotista aceita suas regras de
funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos, etc.), e passa a pagar uma
taxa de administração para que um administrador coordene o funcionamento do
fundo.
Graças a esta forma de investimento coletiva, é possível aplicar em diversos tipos
de produtos financeiros, com diferentes graus de rentabilidade e risco, sem
precisar de grandes valores. E o mais interessante: você terceiriza o trabalho de
gestão para um profissional.
Imagine morar numa casa, mas manter toda a estrutura de um prédio: portaria
24h, piscina, jardineiro, academia, elevadores, garagem, portões automáticos. Há
FUNDOS DE INVESTIMENTOS

uma infinidade de rotinas a serem cumpridas e problemas a serem resolvidos, e


você arcaria sozinho com o trabalho e os custos de tudo isso. Num prédio bem
administrado, você usufrui dos benefícios sem ter tanto trabalho, e pagando uma
fração do custo, já que é tudo dividido com os demais moradores.

O Gestor Dos Fundos

No fundo de investimento, os gestores são os profissionais responsáveis por


gerar rentabilidade e controlar o risco da carteira. Eles acompanham diariamente
os recursos do fundo, avaliando as opções existentes, cenários, acontecimentos
políticos e econômicos, e possuem poderes para tomar decisões de investimento
com o dinheiro dos cotistas (respeitando sempre o regulamento!).
Então, quando você decide colocar dinheiro em um fundo, o que você está fazendo
é contratar o gestor para tomar decisões a respeito de onde aplicar o seu dinheiro,
e para acompanhar diariamente sua rentabilidade e risco. Por isso, a escolha do
gestor é um dos pontos mais importantes na hora de aplicar em fundos de
investimento.
A escolha do gestor é uma das decisões mais importantes na hora de escolher um
fundo de investimento.

Veja 4 Itens Que Você Deve Analisar Para Descobrir Bons


Fundos Para Investir
FUNDOS DE INVESTIMENTOS

1 | Estrutura De Cotas Dos Fundos De Investimento

O fundo cria uma camada de separação entre os cotistas (investidores) e os


ativos (investimentos comprados). Ao invés de comprar diretamente um ativo,
você compra cotas do fundo, e o fundo compra os ativos, seguindo a política de
investimento pré-definida.
A estrutura de cotas é bastante interessante. É ela que possibilita que todos os
cotistas de um mesmo fundo tenham sempre a mesma rentabilidade (dentro das
mesmas datas), que o dinheiro de um cotista não se misture com o dinheiro de
outro, e que ninguém seja prejudicado ou leve vantagem sobre os demais cotistas.
O número de cotas que você possui só muda quando você investe, quando você
resgata ou quando ocorre o come-cotas. Investir equivale a comprar cotas do
fundo e resgatar equivale a vendê-las. Durante todos os outros dias, a quantidade
de cotas que você possui fica estática, e o que varia é o valor unitário das cotas. As
variações de rentabilidade fazem esse valor aumentar e diminuir, e é por isso que
o seu saldo aumenta e diminui sem mudar o número de cotas.

2 | Estratégia De Investimento Dos Fundos

Existem diversos tipos de fundos, como os que investem em ações, em renda


fixa e os multimercados, por exemplo. Os aspectos estruturais de funcionamento
são os mesmos, mas cada um tem uma diretriz de investimento própria, chamada
política de investimento. É essa política que determina o tipo de investimento que
você está escolhendo. Clique para conhecer as categorias nas quais a CVM
classifica os fundos de investimento.
Na prática, o investidor não precisa se preocupar com as atividades do dia a dia do
fundo, apenas com a escolha do gestor e do fundo que estejam alinhados às suas
expectativas. Toda a parte operacional fica a cargo de um grande banco, inclusive
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o recolhimento de impostos. Porém, é importante atentar também para os custos,


pois eles podem ter um impacto enorme na sua rentabilidade.

3 | Tributação Dos Fundos De Investimento

A tributação nos fundos de investimento é simples. O fundo em si é isento


de IR sobre os ganhos que acumula, ou seja, o fundo não recolhe IR quando vende
um ativo para comprar outro. O ganho das operações vai ficando acumulado na
valorização das cotas, e o fundo vai provisionando o imposto que seria devido pelo
cotista. Não vou me alongar no tema, pois já temos um artigo com o panorama
geral sobre a tributação nos fundos de investimento e um artigo que detalha o
funcionamento do come-cotas. Vale a pena dar uma olhada.

4 | Glossário Dos Fundos De Investimento

Aplicação mínima
Valor mínimo para o primeiro investimento no fundo. Em geral, o valor mínimo
exigido para a primeira aplicação realizada no fundo é maior que o valor mínimo
para as aplicações seguintes.
Aporte
Quando o cotista investe recursos no fundo. O cotista envia dinheiro e o fundo
emite, em troca, cotas em nome do cotista.
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Benchmark
É um indicador que funciona como parâmetro para a performance mínima do
fundo. Alguns fundos se propõem a acompanhar o CDI, outros o Ibovespa, por
exemplo.
Come-cotas
Sistema de tributação aplicado a alguns tipos de fundos de investimento. Clique
aqui para entender melhor como funciona o come-cotas.
Cotização
É o processo de troca de dinheiro por cotas ou cotas por dinheiro. Na maioria dos
fundos, a cotização é diária, ou seja, existe apenas um valor de cota para cada dia
útil (os ETFs são um tipo de fundo bastante diferente dos demais, e são exceção a
essa regra).
Investidor profissional
Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a dez milhões de reais e declarem-se investidores profissionais. Essa
condição permite o acesso a investimentos de ainda maior risco e/ou que
requeiram conhecimento mais apurado do mercado.
Investidor qualificado
Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a um milhão de reais e declarem-se qualificadas. Essa condição permite o
acesso a investimentos de maior risco e/ou que requeiram conhecimento mais
apurado do mercado3.
Liquidez ou prazo de resgate
Prazo estabelecido para que os recursos solicitados sejam depositados em conta.
É a soma do prazo de cotização de resgate com o prazo de liquidação de resgate.
Alguns fundos têm maior liquidez, com prazos de resgate de um ou poucos dias.
Outros investem os recursos em operações de prazo mais longo e, por isso,
determinam um prazo de resgate maior.
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Movimentação mínima
Valor mínimo para realização de aportes e resgates.
Prazo de cotização
É a quantidade de dias que o fundo demora para converter os aportes em cotas
(prazo de cotização de aporte) ou para converter cotas em dinheiro (prazo de
cotização de resgate). Geralmente é contado em dias úteis.
Prazo de liquidação
É a quantidade de dias que o fundo demora, depois da cotização, para depositar
na conta corrente do cotista o valor do resgate efetuado. Geralmente é contado
em dias corridos.
Resgate
Quando o cotista retira recursos do fundo. Suas cotas são eliminadas, e o fundo
devolve dinheiro para o cotista.
Taxa de administração
Taxa cobrada para remunerar as instituições envolvidas na gestão, administração
e distribuição do fundo. Normalmente é expressa na forma de um percentual
aplicado sobre o patrimônio.
Taxa de performance
Taxa cobrada para remunerar o gestor quando o fundo apresenta bom resultado.
É como se fosse um bônus pelo bom trabalho. Normalmente é expressa na forma
de percentual sobre os ganhos que excederem o benchmark do fundo.
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Vantagens E Desvantagens Dos Fundos De Investimento

Vantagens

Gestão profissional: Profissionais especializados dedicados em tempo


integral à gestão dos recursos de forma mais eficiente
Diluição de riscos e custos: Os custos operacionais e administrativos são divididos
entre todos os investidores que aplicam no fundo
Alinhamento de interesses: O gestor do fundo é remunerado pelas taxas de
administração e performance. Apesar de não ser um modelo perfeito, ele tem mais
alinhamento aos interesses do cliente que um gerente de banco ou uma
recomendação de corretora
Diversificação: Por ter valores mínimos de entrada geralmente baixos, fundos
permitem montar uma carteira diversificada a partir da alocação em estratégias
diversas, com diferentes níveis de risco e retorno.

Desvantagens

Custos: Para manter a estrutura operacional, há cobrança de taxa de


administração. Esse é um dos principais pontos de atenção, já que taxas elevadas
minguam a rentabilidade de um fundo
Dificuldade de realocação: A cada realocação, o dinheiro precisa circular pela conta
corrente do cotista, que precisa tomar uma nova decisão (para onde enviar o
dinheiro?), o que causa desgaste, retrabalho e custos. A aplicação mínima e prazos
de resgate dos fundos também dificultam o processo. Isso faz com que muitos
investidores “invistam e esqueçam”, abandonando a disciplina de rebalancear.
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Cadastro: Os fundos possuem uma estrutura de controle rígida e são


extremamente regulamentados, sendo exigido um cadastro um pouco extenso e
novas assinaturas a cada fundo
Falta de transparência: Apesar de todos os esforços do regulador, a figura ainda
tem pouca transparência. Há informações disponíveis no site da CVM sobre as
carteiras, mas não são claras e acessíveis para o investidor comum, por isso você
fica sem saber exatamente onde está investindo
FGC: Os ativos financeiros que fazem parte de um fundo de investimento são de
propriedade do próprio condomínio de investidores. Por esse motivo, os fundos
não fazem parte do FGC - Fundo Garantidor de Crédito, que assegura até R$
250.000,00 no caso de liquidação de uma Instituição Financeira.

Principais Estratégias de Gestão dos Fundos de


Investimentos

• Gestão Passiva
No caso de fundos com gestão passiva, que devem ser indexados a
determinado referencial ou benchmark (o DI, por exemplo), é importante a
mensuração da "aderência" do retorno dos fundos ao retorno gerado pelo
referencial escolhido, ou seja, o gestor procura reproduzir o retorno e risco de
algum índice de mercado.
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• Gestão Ativa
Na gestão ativa, o gestor do fundo constitui uma carteira, mas não
necessariamente investe em ativos que representam um índice qualquer. O gestor
compra e vende esses ativos, tentando obter uma rentabilidade superior à do
índice estabelecido como benchmark (de referência).
Podem ser utilizadas várias medidas estatísticas para avaliação e comparação de
desempenho. São normalmente utilizadas medidas que avaliam a relação retorno-
risco do fundo de investimento - como o índice de Sharpe, o índice de Treynor ou
o índice de Modigliani, assim como o coeficiente de Jensen, utilizado para avaliar a
capacidade do gestor em selecionar títulos com retorno médio acima do obtido
pelo referencial adotado.

Tipos De Fundos De Investimento

1# Curto Prazo
Costumam acompanhar as variações das taxas de juros, investindo
exclusivamente em títulos públicos federais prefixados ou privados, o que garante
ínfimo risco de crédito. Em geral, a rentabilidade desses fundos está ligada à Selic
ou ao CDI. Indicado para os mais conservadores e que planejam resgatar seus
recursos em menos de 1 ano.

Vantagens
Alta liquidez (facilidade de converter os títulos em dinheiro), garantia de
resgate no curto prazo e a certeza de não se expor aos grandes riscos e oscilações
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do mercado. Ideal a quem quer concretizar um plano imediato, como quitar um


apartamento ou financiamento.

Desvantagens
Rentabilidade menor do que fundos de prazo mais longo. Além disso, como ocorre
em outras operações de curto prazo, investimentos mais curtos pagam
impostos maiores, caso do IOF, para os investidores que mantiverem seus
recursos aplicados por menos de um 1 mês. Além disso, o IR para operações de até
180 dias é de 22,5%.

2# Referenciados
Seguem algum índice de referência. Nestes fundos, no mínimo 95% dos
ativos estão atrelados à variação de um parâmetro específico. Estes fundos são
famosos pela segurança, por terem um mínimo de 80% da carteira aplicada em
títulos públicos federais ou em títulos de renda fixa de baixo risco de crédito.
Nessa modalidade é que se encontram os referenciados DI, que recebem essa
terminologia por estarem ligados às flutuações das taxas de juros do CDI. A alta
liquidez de um fundo DI torna-o indicado a todos os perfis interessados na
proteção do capital.

Vantagens
Os DI são um dos ativos mais seguros do mercado por serem formados,
basicamente, por títulos do Tesouro. Como estão atrelados ao CDI, apresentam
excelente rentabilidade em momentos de alta da Selic (já que o CDI costuma estar
sempre muito próximo à taxa referencial de juros).
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Desvantagens
Os DI cobram taxas de administração que, em geral, são bastante altas em
bancos de varejo. Por isso, dê preferência às corretoras de excelência, que além de
taxas mais competitivas, são especialistas na gestão de ativos e no mercado de
capitais.
Dica para investir bem: A taxa média administração de investimento em fundos
referenciados DI é de 0,6% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de
rentabilidade é de 97% a 105% CDI, você pode até pagar mais de taxa de
administração para um fundo que renda próximo ao teto de 105% CDI, mas fique
atento na constância de resultados do fundo.

3# Renda Fixa
Caracteriza-se por ter, no mínimo, 80% do seu patrimônio em títulos
públicos ou privados que variam de acordo com a taxa de juros doméstica (como
títulos prefixados ou pós-fixados, ou com os índices de inflação, tais quais IGP-M
ou IPCA).
São semelhantes aos DI, mas com uma diferença fundamental: os fundos de renda
fixa possuem rendimento prefixado. Ou seja, fixa-se, por exemplo, a Selic atual
como referência para os investimentos feitos agora, independente da variação
dessa taxa no tempo.

Vantagens
Perfeito para momentos de queda na taxa de juros, já que, nestes cenários,
os rendimentos se manteriam altos.
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Desvantagens
Se a Selic subir, neste, caso, ter fixado um referencial lá no início da aplicação
se torna desvantajoso (o DI seria a modalidade ideal neste caso).
Dica para investir bem: A taxa média administração dde investimento em fundos
de renda fixa é de 0,8% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de
rentabilidade é de 105% a 115% CDI, você pode até pagar mais de taxa de
administração para um fundo que renda próximo ao teto de 115% CDI, mas fique
atento na constância de resultados do fundo.

4# Cambiais
Mantêm no mínimo 80% do seu patrimônio em ativos atrelados, direta ou
indiretamente, à variação de preços de uma moeda estrangeira ou a mudanças na
taxa de juros (cupom cambial).

Vantagens
Ideal a quem deseja preservar seu poder de compra em moeda estrangeira
no longo prazo (para viagens ou estudo no exterior, por exemplo).

Desvantagens
Alto risco. Não refletem tão-somente a flutuação cambial, já que a taxa de
administração e o IR são descontados do patrimônio.
Dica para investir bem: A taxa média administração dde investimento em fundos
de renda fixa é de 1% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de
rentabilidade é de 95% a 105% da variação cambial, você pode até pagar mais de
taxa de administração para um fundo que renda próximo ao teto de 115% CDI, mas
fique atento na constância de resultados do fundo.
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5# Ações
Para ser caracterizado como fundo de ações, um mínimo de 67% da carteira
deve ser composto por ações negociadas em Bolsa de Valores. Por estarem ao
sabor da volatilidade do mercado, estes fundos são de alto risco e mais indicados
a investidores de perfil agressivo, em busca de rentabilidade mais alta sem
urgência de um retorno imediato.
Os fundos passivos são aqueles em que o gestor segue algum índice como
referência para a elaboração de sua estratégia (como IBrX ou Ibovespa). Já os
fundos ativos são os que o gestor toma suas decisões com base em suas próprias
análises de mercado.

Vantagens
A inconstância do mercado acionário oferece oportunidade de rentabilidade
maior do que os outros fundos.

Desvantagens
Alto risco. Não são indicados a quem precisará do dinheiro no curto prazo.
Dica para investir bem: A taxa média administração de investimento em fundos de
ações é de 2,3% ao ano, fique atento para não pagar mais.
A média de rentabilidade nos últimos 3 anos foi de 39% ao ano, ou seja, quem
investiu 100 mil reais nos melhores fundos de ações a 3 anos atrás hoje possui 217
mil reais um resultado de 117% em 3 anos.

6# Multimercados
Diluem o patrimônio total do fundo em diversas formas de ativos,
combinando câmbio, ações, renda fixa, derivativos (aplicações cujo valor das
transações deriva da flutuação futura de outros mercados), etc. Ideal para resgate
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no médio/longo prazo. Se possuem mais risco, por um lado, oferecem maiores


chances de ganhos mais significativos.

Vantagens
Ajustam-se facilmente às mudanças de cenários. Diversificação.

Desvantagens
Risco moderado a alto, a depender da estratégia e do percentual de ativos
de risco que compõem a carteira (como ações e derivativos, por exemplo).

Principais Tipos de Fundos Multimercados

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e


de Capitais) subdivide os fundos multimercados em 10 diferentes tipos, de acordo
com a especialidade, a refletir os fatores de risco ou os mercados em que atuarão.
Vamos dar uma rápida passada por eles:

Macro
Risco: diversas classes de ativos
Definem as estratégias de aplicação baseadas na antecipação de movimentos
macroeconômicos que determinem os preços futuros dos ativos, seja este de juros,
câmbio, moedas, renda fixa. Suas posições são direcionais e de longo prazo.
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Multiestratégia
Risco: diversas classes de ativos
Focados na adoção de múltiplas estratégias, sem o compromisso de adotar uma
em particular. As decisões de investimento são baseadas em uma profunda análise
global de risco e retorno, considerando tanto o ambiente macroeconômico, como
a situação dos ativos em si mesma.

Multigestor
Risco: diversas classes de ativos
Investimento em mais de um fundo, gerido por gestores diferentes. O objetivo aqui
é dar maior especialização na gestão de cada ativo, fortalecendo as possibilidades
retorno positivo.

Trading
Risco: diversas classes de ativos
Esses fundos exploram oportunidades de ganhos originadas por movimentos de
curto prazo nos preços dos ativos.

Long & Short - Direcional


Risco: renda variável
A estratégia nessa modalidade é montar posições compradas e vendidas
simultaneamente. Por exemplo, o gestor compra ações de uma empresa
subvalorizada (esperando que os preços subam); ao mesmo tempo, vende as ações
de outra (o famoso “operar vendido”), cuja tendência de alta parece ter alcançado
o limite, dando indícios de iminentes correções. A ideia é vender primeiro para
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comprá-las quando os preços caírem, gerando lucro em uma operação inversa


(primeiro vende e depois compra).

Long & Short - Neutro


Risco: renda variável
Assim como no caso anterior, há também posições compradas e vendidas
simultaneamente. A diferença aqui é que o objetivo é garantir exposição neutra ao
mercado, ou seja, trata-se de uma operação mais cautelosa do que a especialidade
anterior.

Juros e moeda
Risco: diversas classes de ativos
Estratégia de longo prazo ligada ao investimento em ativos de renda fixa atrelados
ao risco de juros, índice de preços e moeda estrangeira.

Estratégia específica
Risco: diversas classes de ativos
Focados no desenvolvimento de estratégias ligadas a riscos específicos, tais quais
índices e commodities.

Balanceados
Risco: diversas classes de ativos (não há alavancagem)
Voltados para o longo prazo. Nessa estratégia, os fundos buscam investimentos
diversificados e deslocamentos táticos entre inúmeros ativos, montando uma
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estratégia definida de rebalanceamento de curto prazo. Não obstante, esses


fundos devem deixar claro o mix de ativos com o qual devem ser comparados,
devendo ser determinado o percentual a ser aplicado em cada classe de ativo.

Capital Protegido
Risco: diversas classes de ativos (não há alavancagem)
Embora busque rentabilidade, a atenção total dessa estratégia se conecta à
proteção (hedge) total ou parcial do principal investido.

Crédito Estruturado (#Bônus)


Risco: Renda Fixa (não há alavancagem)
Investem em ativos de crédito estruturado e operações de securitização, FIDCs de
lastros diversos, títulos e valores mobiliários como debêntures, letras financeiras,
DPGEs, dentre outros e são uma ótima oportunidade para quem está começando
com Fundos Multimercados.

Os Principais Erros Ao Investir Em Fundos De


Investimentos
Se uma de suas metas é investir mais e melhor, os fundos de investimentos
podem ser uma boa opção.
Por não exigirem um acompanhamento constante por parte do cotista e estarem
sujeitos à administração de uma equipe de profissionais, os fundos de
investimento são ideias para quem não pode gastar muito tempo ao investir.
FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Confira neste texto os cinco erros comuns ao investir em fundos de investimento


e como evitá-los.

Erro #1: Investir nos fundos de investimento dos grandes bancos


Ao decidir investir, a grande maioria das pessoas escolhe os fundos de
investimento disponíveis nos grandes bancos onde são correntistas. O problema
desta prática é que geralmente os fundos de investimento destes bancos possuem
altas taxas de administração, o que prejudica a rentabilidade esperada pelo
investidor.
Como solução, procure uma boa corretora. Evite o comodismo de escolher a
primeira opção que surgir pela frente, pesquise quais são as melhores corretoras,
o valor das taxas cobradas e a rentabilidade dos fundos de investimento
oferecidos.
As corretoras dos grandes bancos costumam ser as mais caras, portanto, também
é bom evitá-las. Uma boa dica é escolher fundos de investimento que tenham taxa
de performance ao invés de taxa de administração.
A taxa de performance só é cobrada pelos fundos quando os mesmo atingem
resultados acima da meta anunciada pelo gestor do fundo. Dessa maneira, você só
pagará a taxa quando estiver ganhando.

Erro #2: Pesquisar pouco antes de escolher os fundos de investimento


Segundo estatísticas, 66% dos fundos não conseguem superar o mercado.
Isso significa que 2/3 das suas possíveis escolhas apresentam rendimentos
menores em comparação com o índice Ibovespa. Logo, escolha bem para não se
arrepender no futuro.
Outros fatores a serem levados em consideração na hora de escolher os fundos de
investimento são taxas de administração ou taxa de performance, rentabilidade e
risco.
FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Pesquise bastante para selecionar as opções que se enquadram melhor ao seu


perfil e objetivos. Aproveite o fato de que muitas corretoras trabalham com fundos
de diversas instituições financeiras e possuem várias opções em diferentes
segmentos de mercado.
Embora rentabilidade passada não seja garantia de rentabilidade futura, deve ser
um fator a ser analisado. Dê preferência para fundos que apresentam uma
rentabilidade consistente ao longo do tempo e onde as taxas cobradas sejam
menores.

Erro #3: Investir todo o capital no mesmo fundo de investimento


Quando você pesquisar sobre diferentes fundos de investimento, será
natural encontrar opções com rendimentos mais elevados que outras. A tentação
para investir todo o capital na opção mais rentável será grande.
Resista à armadilha de colocar todo seu dinheiro em um único fundo de
investimento. Lembre-se que você será apenas um cotista, não terá poder de
decisão sobre os rumos do fundo e não irá dispor de medidas de segurança para
vender suas cotas automaticamente, caso ocorra uma desvalorização brusca.
Procure diversificar. Como sugestão, eu aconselho a escolha de no mínimo 5
fundos, lembrando também de aplicar parte de seu capital em renda fixa (Tesouro
Direto e Letras de Crédito são as opções que indico neste caso).

Erro #4: Pegar dinheiro emprestado para investir (alavancagem)


Não aconselho ninguém a investir com dinheiro emprestado, ainda mais
quando falamos de renda variável. Segundo o megainvestidor Warren Buffett,
“alavancagem é o modo mais rápido de perder dinheiro”.
Quem pega emprestado para investir tem a obrigação de fazer esse capital render
mais do que a taxa de juros cobrada por quem emprestou, caso contrário estará
perdendo dinheiro.
FUNDOS DE INVESTIMENTOS

O problema é que aqui no Brasil a taxa de juros dos empréstimos costuma ser mais
alta que o rendimento dos melhores fundos do mercado. O que torna este jogo
difícil de ganhar, embora em outros países isso seja uma realidade factível.
Mesmo que você encontre um fundo de investimento fantástico, que apresentou
10 anos de desempenho positivo, no qual você tenha a “certeza” de ganhar
dinheiro, não vale o risco. Afinal, os maiores erros que cometemos acontecem
quando temos certeza de alguma coisa.
Portanto, não corra riscos desnecessários; invista apenas com seu próprio dinheiro.

Erro #5: Não estudar para saber mais sobre investimentos (o maior erro de todos)
Esse com certeza é um dos maiores erros ao investir, não apenas em fundos
mais em qualquer coisa. “O investimento em educação costuma render os
melhores juros” (Benjamin Franklin).
Mesmo que não esteja nos seus planos gastar muito tempo para fazer seu dinheiro
render, estudar como investir melhor deveria estar na sua lista de prioridades.
Investimentos são uma das melhores maneiras de colocar seu dinheiro para
trabalhar por você, gerando a tão desejada renda passiva (um dos fatores chave da
riqueza!).
Invista em educação financeira, acompanhe bons sites (Dinheirama e Você MAI$
Rico), compre livros, faça cursos. Aprenda para depois poder ensinar. Tenha em
mente que pequenos investimentos em educação financeira poderão lhe trazer
ganhos significativos durante toda sua vida.
Gosto bastante de uma frase que diz: “A real medida de sua riqueza é quanto você
valeria se perdesse todo o seu dinheiro”. Já parou para pensar nisso?
FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Conclusão

Você chegou até o final de um artigo de quase 1000 palavras, parabéns! Seu
nível de comprometimento com suas finanças é realmente diferenciado.
Recapitulando os 5 erros mais comuns ao investir em fundos de investimento,
temos:
Erro #1: Investir nos fundos de investimento dos grandes bancos
Erro #2: Pesquisar pouco antes de escolher os fundos de investimento
Erro #3: Investir todo o capital no mesmo fundo de investimento
Erro #4: Pegar dinheiro emprestado para investir (alavancagem)
Erro #5: Não estudar para saber mais sobre investimentos (o maior erro de todos)
Agora que você já tem ciência de quais são os erros e como evitá-los, não perca
mais tempo. Comece a investir para ter um futuro mais rico!
Procure uma ajuda profissional e siga bem os passos deste guia.

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