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PEA-2211
INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO
TRANSFORMADORES - Prática
2014
PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 1
Transformadores
Parte Prática I
VNom = 110 V
INom = 2,25 A
Fig. 1 Arranjo das bobinas do
N = 130 espiras transformador do laboratório.
RCC = 0,925
TABELA I
VALORES NOMINAIS DO TRANSFORMADOR
POTÊNCIA
TENSÃO CORRENTE
APARENTE DO
LIGAÇÃO DO ARRANJO PRIMÁRIO [V] [A]
ARRANJO
[VA]
4 bobinas em paralelo
4 bobinas em série
1
PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 1
Determine a polaridade relativa (“ponto”) entre duas bobinas do transformador nas situações indicadas
na Tabela II. Assinale os “pontos” de cada bobina nessa tabela. Esta determinação deverá ser feita
usando o primeiro procedimento descrito no item 8 da Parte Teórica, que é resumido a seguir. A
nomenclatura primário/secundário se refere ao diagrama da Fig. 1.
TABELA II
INDICAR AS MARCAS DE POLARIDADE DE CADA BOBINA
duas bobinas do primário uma bobina do primário e outra do secundário
A Fig. 2 mostra o esquema elétrico da fonte de alimentação para produzir a tensão primária V1.
V V1
Fig. 2 Esquema da fonte de alimentação que será utilizada nos testes para alimentar o primário do transformador.
3. INTERLIGAÇÕES DO TRANSFORMADOR
Na Tabela III abaixo, indique a tensão e desenhe as ligações que devem ser feitas para se conseguir
os arranjos indicados. Inclua as marcas de polaridade de cada bobina e os terminais de acesso de
cada enrolamento.
TABELA III
TENSÃO NOMINAL DOS VÁRIOS ARRANJOS E INTERLIGAÇÕES DAS BOBINAS
Ligação do arranjo Primário Tensão do Diagrama das interligações elétricas do
arranjo [V]* Primário
4 bobinas em paralelo
Primário
2 bobinas em paralelo em
série com mais 2 em paralelo
Primário
4 bobinas em série
Primário
* A Tensão do arranjo corresponde à tensão nominal, aquela que pode ser aplicada ao primário,
baseada nos dados nominais das bobinas fornecidos no item 1.
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Primário Secundário
V
TABELA IV
Ligação do arranjo Primário 4 bobinas em paralelo
V1/V2 teórico
4
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5. POLARIDADES INVERTIDAS
“A” “B”
TABELAV
Tipo de ligação Conexão (A ou B) Corrente medida [A] Corrente calculada* [A]
Correta
Invertida
Explique por que uma simples inversão de polaridade nos enrolamentos provoca uma alteração tão
significativa na corrente (responder em termos de corrente e de fluxo magnético).
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
5
PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 1
6. CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃO
O objetivo deste item é a verificação da relação entre a força magneto-motriz ℱ = NI [Ae] e o fluxo
magnético max [Wb] para ligações série e paralelo de bobinas, sendo que I é a corrente de
magnetização do núcleo. As medidas serão feitas utilizando a montagem experimental dada na Fig. 9
e considerando as interligações e as tensões indicadas na Tabela VI. Preencher a tabela com os dados
medidos e calculados.
TABELA VI
CORRENTE ABSORVIDA PELO ARRANJO
Tensão Corrente Corrente Fluxo no
aplicada
ARRANJO LIGAÇÃO medida Teórica* núcleo **
V [V] I [A] I [A] (teórico)
1 1 bobina 110 I0 0
2 bobinas em paralelo em
6 série com mais 2 em paralelo 220
* Corrente I é a corrente absorvida pela associação de várias bobinas; deve ser expressa em termos de I0, que é aquela absorvida por
uma única bobina, correspondente ao Arranjo 1. Ex.: 0,70 , 0/3, etc.
** O fluxo para cada arranjo deve ser dado como uma função de 0 (corespondente ao Arranjo 1). Ex.: 0,70, 0/5, etc.
Pede-se explicar detalhadamente como foram calculados os valores teóricos apresentados para
cada uma das 6 ligações. A explicação deve ser dada em termos da Lei de Ampère (i = ) e
da Lei de Faraday (V = 4,44 fNmax). Utilizar o verso se necessário. Dicas: Usar o circuito
elétrico análogo. Lembrar que a corrente medida não é necessariamente a corrente que passa por
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 1
cada bobina.
i
N
V
V
Ex.: Arranjo 1 k 0 , I i I0
N N
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 2
Transformadores
Parte Prática II
VNom = 110 V
INom = 2,25 A
N = 130 espiras
Fig. 1 Arranjo das bobinas do
RCC = 0,925 transformador do laboratório e indicação
das respectivas polaridades.
Considere a Fig. 2 onde foram numeradas todas as bobinas no
transformador. A Fig. 3 mostra a configuração das chapinhas de interligação além dos bornes relevantes de
interligação do transformador.
2. ENSAIO EM VAZIO
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 2
Faça as conexões do transformador de modo que o primário esteja conectado para 220 VAC (deverão ser
utilizadas 2 bobinas em paralelo, associadas em série com outras 2 em paralelo) e o secundário para 110
VAC (deverão ser utilizadas 4 bobinas em paralelo), conforme a Fig. 3.
Para a realização do ensaio em vazio utilizar o circuito esquematizado na Fig. 4. Observar cuidadosamente o
esquema de conexão do wattímetro, seguindo as instruções abaixo.
220
ABERTO
2.1 Variar a tensão aplicada ao primário do transformador de modo a ajustá-la para 220 VAC. Efetuar as
medidas de forma a completar a segunda e a terceira colunas da Tabela 1.
TABELA 1
Ensaio em vazio do transformador
V I P V.I I cos I sen rP xM
cos
[V] [A] [W] [VA] [A] [A] [Ω] [Ω]
220
2.2 A partir dos valores medidos, completar as colunas restantes da Tabela 1, efetuando os cálculos de
correntes, da resistência de perdas no núcleo rP e da reatância de magnetização xM, detalhando abaixo os
cálculos desses parâmetros. Relação de transformação para esse ensaio a = _____________.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 2
2.4 Quais perdas são desprezíveis neste ensaio? Por quê? O que representa a potência medida nesse ensaio?
_______________________________________________________________________________________
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3. ENSAIO EM CURTO-CIRCUITO
O ensaio de curto circuito será realizado utilizando a mesma montagem experimental do ensaio em curto,
porém agora deve-se curto-circuitar o enrolamento de 110 V, conforme ilustrado na Fig. 6.
3.1 Ajustar o controle do Variac de modo a obter os valores da corrente no primário de acordo com a
primeira coluna da Tabela 2. Efetuar as medidas de forma a completar a segunda e a terceira colunas dessa
tabela.
220
CURTO
TABELA 2
Ensaio de curto circuito do transformador
I [A] V [V] P [W] VI [VA] zcc [] rcc [] xcc []
4,5
Relação de transformação para esse ensaio a = ___________.
3.2 A partir dos valores medidos, completar as colunas 4 a 7 da Tabela 2, detalhando os cálculos abaixo.
_______________________________________________________________________________________
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 2
3.3 Determinar os parâmetros dos enrolamentos de 110 V e 220 V, detalhando abaixo os cálculos e
preenchendo a TABELA 3.
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_______________________________________________________________________________________
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TABELA 3
Enrolamento de 110 V Enrolamento de 220 V
resistência [] reatância [] resistência [] reatância []
3.3 Quais perdas são desprezíveis nesse ensaio? Por quê? O que representa a potência medida nesse ensaio?
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4. Determinação do Circuito Equivalente do Transformador
4.1 Desenhar os circuitos equivalentes completo e simplificado (sem o ramo paralelo), referidos ao lado da
ALTA tensão, representando os parâmetros desses circuitos por seus valores numéricos.
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 2
5.1 Montar o esquema ilustrado na Fig. 7 e efetuar as medidas de modo a completar a T ABELA 4. O
voltímetro no primário permite verificar se a tensão V1 permanece constante em 220 VAC para cada
condição de carga (cada linha da tabela).
Req
220
TABELA 4
Ensaio de regulação (R) e rendimento () com carga resistiva no transformador
No resistores V1* (V) P1 (W) V2 (V) I2 (A) Req** (Ω) P2 (W) R(%)
0 220 0
3 220
4 220
5 220
*Deve ser mantido constante em 220 V para todas as linhas da tabela. ** Calculado a partir das medidas.
5.2 Para uma das condições de carga acima (4 resistores) e com tensão nominal aplicada recalcule a
regulação e o rendimento a partir do circuito equivalente COMPLETO referido ao lado da ALTA tensão
(Fig. 19 da Parte Teórica), determinado no item anterior, de modo a preencher a TABELA 5. Detalhar os
cálculos abaixo. NÃO USE OS VALORES DE P1 , V2 e I2 MEDIDOS! CALCULE-OS A PARTIR DO
CIRCUITO EQUIVALENTE.
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 2
5.3 Repetir o item anterior de modo a preencher a Tabela 5 utilizando o circuito equivalente
SIMPLIFICADO, referido ao lado da ALTA tensão (Fig. 20 da Parte Teórica). Detalhar os cálculos abaixo.
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PEA2211 - 2014 Transformadores – Parte Prática 2
TABELA 5
Comparação de R e medidos com os calculados pelos Circuito Equivalentes Completo e Simplificado
R [%]
[%]
* Calculado a partir dos dados experimentais.
5.4 Por que a regulação variou a cada linha da TABELA 4? De que fatores ela depende?
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_______________________________________________________________________________________
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5.5 Suponha que você dispõe apenas dos parâmetros do circuito equivalente do transformador e não mais
dos valores dos ensaios 2, 3 e 5. Qual circuito equivalente, simplificado ou completo, usaria para calcular a
Regulação? (Discutir/Justificar)
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5.6 Suponha que você dispõe apenas dos parâmetros do circuito equivalente do transformador e não mais
dos valores dos ensaios 2, 3 e 5. Qual circuito equivalente, simplificado ou completo, usaria para calcular o
Rendimento? (Discutir/Justificar)
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