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CPAJ – 18-22/03 – MDIV

MATÉRIA: A PESSOA DE CRISTO


PROFESSOR: DR. HEBER CAMPOS /

TRABALHO: JESUS, FILHO DE ADÃO E ABRAÃO (90dias)


Os nomes do Redentor. Nome que aponta para as filiações do Redentor (Filho
de Adão, Abraão, Davi, Maria, José, Filho do homem).

AS NATUREZAS DO REDENTOR
Nosso redentor tem uma natureza mais complexa (não complicada). Nós temos
apenas uma única natureza, a humana. Nosso redentor é perfeitamente
homem e perfeitamente Deus. Não houve acréscimo na pessoa do redentor na
encarnação. Sua natureza é divina e foi colocada a natureza humana em sua
encarnação.

Não existe natureza separada de pessoa, no entanto a natureza não requer


necessariamente uma pessoa. A natureza humana foi acrescentada à natureza
divina.

SLIDE 01
A REALIDADE DAS DUAS NATUREZAS (Como Deus causou a encarnação?)
Base bíblica: Rm 9.5; 1.3,4; Jo 1

Essência (ucia) = natureza (ficis) = tudo o que uma coisa é, sem a qual ela não
pode ser. É absolutamente necessária para que seja o que é.

Rm 9.5
“deles [os judeus] são os patriarcas, e também deles descende o Cristo,
segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre.”

Carne neste texto significa natureza humana (corpo e alma). Quantas


naturezas humanas o Redentor tem (humanidade do redentor)? Duas, a física
e imaterial, corpo e alma.

Rm 1.3,4
“com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de
Davi e foi designado Filho de Deus com poder...”

SLIDE 02
Lc 1.31-35
“Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de
Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor,
lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de
Jacó, e o seu reinado não terá fim.
Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com
homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o
poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente
santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.”
1) O Ser que nasceria de Maria era uma Pessoa, chamada Jesus:
a. “Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás
pelo nome de Jesus.” – v. 31
b. De Maria não nasceria apenas a natureza humana de Jesus.
Nasceu uma pessoa que possuía a natureza humana e divina. As
duas naturezas de maneira completa.
c. A concepção.
2) Essa pessoa ao mesmo tempo foi chamada de divina e humana
a. “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o
Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;” – v. 32
b. Filho do Altíssimo e filho de Davi. O Redentor só é possível
depois da encarnação.
3) Essa pessoa haveria de reinar eternamente
a. “ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado
não terá fim.” – v. 33
b. O reino messiânico acontece entre a primeira vinda e a segunda
vinda, quando o messias devolver o reino para o Pai.
4) Essa pessoa teria duas naturezas unidas numa geração misteriosa
a. “Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho
relação com homem algum?” – v. 34
b. Maria pensa numa relação sexual natural para sua concepção.
5) As duas naturezas seriam unidas por uma Ação Sobrenatural
a. “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o
poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra;” – v. 35a
b. Maria não foi barriga de aluguel. O Redentor teve 23
cromossomos de Maria. Se ele não tivesse, não seria parte da
raça humana, representante da raça humana, o 2 o Adão.
6) A ação sobrenatural sobre Maria tornaria a Pessoa com as duas
naturezas santas
a. “por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado
Filho de Deus.” – v. 35b
b. A santidade da natureza divina é essencial.
c. A santidade da natureza humana é derivada. Adão não tinha
santidade da natureza humana, não era essencial, era derivada,
dada por Deus. Por isso ele caiu.

2. PROCEDÊNCIA DAS NATUREZAS


2.1 – A natureza divina procede do Pai - Gl 4.4
2.2 – A natureza humana procede de Maria - Gl 4.4

3. A NECESSIDADE DAS DUAS NATUREZAS


3.1 – A necessidade da natureza humana
3.1.1 – O redentor tinha de ser um verdadeiro homem para poder substituir
homens.
Hb 2.17 – “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se
tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote
nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.”
a. O redentor tinha de ser homem em todas as coisas (exceto o
pecado)
b. O redentor tinha de ter as mesmas experiências humanas
c. O redentor tinha de ser homem para tratar com Deus das coisas dos
homens (como um sacerdote que trata das coisas dos homens para
com Deus)
d. O redentor tinha de ser homem para fazer propiciação pelos pecados

3.1.2 – O redentor tinha de ser um homem ideal, não simplesmente real


a. O significado de “homem real”. Homem de carne e osso, sujeito às
tentações, fraquezas, enfermidades. (p. 111, letra “b”, do livro do professor).
b. O significado de “homem ideal”.
Hb 7.26 – “Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este,
santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do
que os céus...”
Neste sentido ele é absolutamente distinto dos outros homens.
O homem ideal é aquilo que vamos ser em razão da obra redentora de
Jesus Cristo, no complemento de nossa redenção.

Cristo deveria ser tentável, porém não poderia pecar. Ele era tentável porque
era homem (Deus não pode ser tentado). Porque ele é Deus, ele não pode
pecar. Ele teve tentação externa, não interna.

3.2 – A necessidade da natureza divina


3.2.1 – O redentor tinha de ser divino, para se rum poderoso redentor.
Jo 17.2 – “Assim como lhe conferiste autoridade (ezousia) sobre toda a
carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste.”
3.2.2 – O redentor tinha também de ser divino para apresentar um sacrifício de
valor infinito/inimaginável
Se o redentor não fosse divino, ele poderia ser capaz de representar
apenas um homem.
3.2.3 – O redentor tinha também de ser divino para poder suportar a ira divina
Ele foi poderoso o suficiente para suportar a ira no lugar de muitos e,
assim, ser vencedor sobre a morte.

3.3 – A necessidade das duas naturezas unidas


3.3.1 – Para que pudesse ser representante de pecadores
Um representante é aquele que toma o lugar de outros agindo no lugar
deles.
3.3.2 – Para que pudesse ser medidor entre Deus e os homens
1a Tm 2.5 – “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens,
Cristo Jesus, homem”.
Um mediador é aquele que permanece entre duas pessoas em litígio
para resolver o problema de ambas, vendo a situação do ângulo de cada uma
das partes.
Da mesma natureza de Deus, satisfaz as exigências de Deus.
Da mesma natureza do homem, satisfaz as necessidades dos homens.

Por que era necessário que o Redentor fosse homem? Por que era necessário
que o Redentor fosse divino? Por que era necessário que o Redentor fosse
humano e divino?

3.4 – Contraste entre as duas naturezas


Como divino o Redentor era: Como humano o redentor era:
Infinito Finito
Independente Dependente
Imutável Mutável
Não sujeito ao espaço Sujeito ao espaço
Não sujeito ao tempo Sujeito ao tempo
Não passível de tentação Passível de tentação
Todo-poderoso Todo-fraqueza
Conhecimento ilimitado Conhecimento limitado

3.4.1 – Ao mesmo tempo infinito e finito


Infinito: ele não está sujeito ao espaço e tempo. Por que somos criados, não
podemos entender algumas coisas. Tudo tem começo, meio e fim; tudo o que é
criado é temporal, espacial, finito. Jesus não. Infinidade é um atributo
incomunicável de Deus.

Na encarnação, Jesus não fez uso de todos os atributos, embora nunca tenha
deixado de ser perfeitamente Deus. O que aconteceu a uma das naturezas,
aconteceu à pessoa completa. Se tirarmos sua infinitude, ele deixa de ser
redentor.

Ele ocupa espaço, está limitado no tempo. O universo foi criado con tempore,
não in tempore, o tempo é parte da revelação.

A humilhação de Cristo está em sofrer todos os resultados da queda.

3.4.2 – Ao mesmo tempo independente e dependente


O redentor é completamente Deus. Ele não depende de nada e nem de
ninguém. Como seu Pai, Jesus é independente. “O Filho tem vida em si
mesmo”. Jo 5.26; 14.6.

Como o Filho procede do Pai? Jesus tem a natureza humana que vem de
Maria e parcialmente de Deus. A outra natureza é própria divina. Jesus não
procede temporalmente. Não dá para pensar em categoria temporal quanto
filho. Jesus é eternamente Filho.

Quando Jesus foi gerado e nascido de Maria, ele nasceu como um bebe como
qualquer um. Todas as limitações de um ser finito recém nascido Jesus passou.

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