Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
— Personagens geométricos 1
— Criando um jogo de tabuleiro 3
— Desafios com o tangram 5
Vivenciando a natureza pela expressão plástica
Arte
Brincando com a geometria 1
Personagens geométricos
Caracterização
Tema / Atividade personagens geométricos
Técnica colagem com material emborrachado
Objetivo(s) – despertar o interesse pelas formas geométricas presentes na arte e no cotidiano
– explorar ludicamente formas geométricas, associando a elas características e personalidades
Duração mínima duas aulas
Estratégia colagem em material emborrachado (E.V.A.) de formas geométricas
Material necessário para cada aluno, cinco placas coloridas de E.V.A. tamanho 10 x 10 cm e uma placa tamanho
30 x 40 cm para o suporte, cola branca, tesoura, caneta hidrocor; para toda a sala, três jogos
de cinco peças de figuras geométricas pré-cortadas: quadrado, triângulo, círculo, retângulo e
losango (cada jogo de uma cor com aproximadamente 10 cm de altura cada peça)
1
J2
Procedimentos
1. Converse com os alunos sobre a Nesta atividade, é importante que 9. Peça ajuda dos alunos para
vida familiar deles e proponha a se planeje um lugar especial da organizar a sala de aula e os
dramatização das situações sala para fixar um exemplar de materiais utilizados.
narradas. cada figura geométrica, a fim de 10. Na aula seguinte, devolva os
2. Em seguida, permita que os alunos que os alunos possam explorá-las trabalhos e disponibilize canetas
manuseiem várias formas e reconhecê-las. hidrocor.
pré-recortadas em E.V.A. — 5. Observe alunos que apresentarem 11. Eles completam a composição,
quadrados, triângulos, círculos, dificuldade para recortar. Oriente-os desenhando detalhes nos
losangos e retângulos em cores e para usar a tesoura em pé, ação que personagens criados: olhos, boca,
2 tamanhos variados.
J2
facilita o recorte. nariz, orelhas, cabelos e outros.
3. Disponibilize as placas coloridas 6. Reserve as aparas do material 12. Conclua a atividade expondo as
menores do material emborrachado para uso posterior. composições e pedindo a cada
emborrachado, canetas hidrocor e
7. Distribua a cola e as placas maiores aluno que comente sua criação.
tesouras.
do material emborrachado. Eles 13. No espaço do registro, os alunos
4. Usando caneta hidrocor, estimule-os colam as formas recortadas sobre a colam as aparas reservadas do
para desenhar as formas placa, de maneira a formar material emborrachado.
geométricas escolhidas na placa e, personagens.
depois, recortá-las. Deixe-os
8. Recolha as composições e guarde-as.
escolher livremente as formas a
desenhar.
Variações de atividade
E.V.A. é um material de grande plasticidade. As variações podem acontecer montando personagens sem fixá-los a um suporte,
recortando nas placas coloridas pernas, braços, cabeça, que são fixados às formas geométricas com cola quente e, posteriormente,
decorados com caneta hidrocor.
Outra sugestão é a criação de uma casinha, resgatando o espaço pessoal da criança. Nesse caso, preparam-se moldes das
paredes, do gramado e do telhado da casa. Os alunos recortam, e o professor fixa o telhado à parede e a casa ao gramado, usando
pistola de cola quente. Distribuir retalhos para os alunos enfeitarem o gramado com flores, bichos e outros elementos, também é
interessante.
MENU PRINCIPAL
Caracterização
Tema / Atividade criando um jogo de tabuleiro
Técnica modelagem com papel machê
Objetivo(s) – explorar a plasticidade do papel machê
– desenvolver noções de regras e respeito aos colegas
– despertar a iniciativa de confeccionar brinquedos
Duração mínima três aulas
Estratégia modelagem de tabuleiro de jogo da velha com massa plástica colorida
Material necessário para cada criança, pincel, palito de churrasco sem ponta, saco plástico identificado; para cada
quatro crianças, pote com água, pano de limpeza, potes com tinta plástica em várias cores, dois
rolos de papel higiênico, duas colheres de farinha de trigo, uma xícara de cola branca, três
colheres de sopa de suco de limão e duas colheres de óleo de cozinha; para a sala, máquina
fotográfica, bacia plástica, papel Kraft
Material alternativo tinta guache substitui tinta plástica; régua, palito de churrasco; jornal, papel Kraft
Neste projeto vamos modelar com papel machê um tabuleiro para o jogo-da-velha. Jogos de tabuleiro tiveram origem nos
antigos Egito e Mesopotâmia (hoje Iraque). Em escavações arqueológicas se descobriram objetos e desenhos que parecem ser ou
fazer referência a eles.
Há sinais de que, mais tarde, os jogos tenham aparecido em vários lugares do mundo antigo: Índia, China, Japão, Pérsia, África
do Norte.
Conta-se que, na Inglaterra, na época do império, no final da tarde, as senhoras da sociedade se reuniam para tomar chá,
bordar e conversar. As mais idosas ou com problema de visão faziam o jogo a que denominaram da velha.
MENU PRINCIPAL
Procedimentos
1. Comente com os alunos a história 13. A bola será amassada até formar 19. Coloque o tabuleiro e as bolas para
dos jogos de tabuleiro e do jogo-da- uma placa. secar sobre plástico identificado,
velha, assim como sobre as em local arejado para evitar que
principais características do papel embolorem. No dia seguinte, vire
machê. as peças para facilitar a secagem.
Este é um ótimo momento de 27. Anexe foto dos alunos brincando com
resgate das formas geométricas o jogo-da-velha à folha do projeto.
conhecidas.
18. Com o restante da massa, eles Esse jogo possibilita envolvimento
11. Sugira, então, que modelem o confeccionam dez bolas menores entre os colegas de sala e a
tabuleiro do jogo-da-velha. de tamanhos iguais. família.
12. Explique para que modelem uma Converse com os alunos sobre
bola do tamanho aproximado à de essa atividade como recreação.
tênis. Como referencial, leve uma
bola de tênis à sala, para as crianças
manipularem e explorarem tátil e
visualmente; outra opção é
apresentar modelagem em massa
no tamanho indicado.
MENU PRINCIPAL
Variações de atividade
O papel machê é uma massa universal que permite muitas possibilidades e recursos de
trabalho.
Mantendo a temática do jogo, uma sugestão é a modelagem de cinco pequenas bolas (em torno
de 2 cm de diâmetro) para confeccionar as cinco-marias. Em cada uma se pinta um rosto depois da
massa seca.
Outra variação é a confecção de enfeite para lápis a partir do estímulo com formas geométricas
de volume: cubo, esfera, pirâmide. O adorno é modelado na extremidade oposta à ponta do lápis
e, depois de seco, pintado.
Caracterização
Tema / Atividade desafios com o tangram
Técnica recorte e colagem de papéis
Objetivo(s) – vivenciar o raciocínio lógico e a ordenação espacial
– explorar as possibilidades geométricas de construção do tangram
Duração mínima duas aulas
Estratégia confecção de um tangram
Material necessário para cada aluno, papel lustro (uma cor para cada aluno, se possível) tamanho 25 x 25 cm,
papelão Paraná tamanho 30 x 30 cm, pincel largo, tesoura, giz de cera, envelope identificado;
para toda a sala, cola branca, papel Kraft
Anotações
MENU PRINCIPAL
Arte
Vivenciando a natureza pela
expressão plástica 2
Caracterização
Tema / Atividade bate-papo com a natureza
Técnica pintura sobre papel artesanal (reciclado)
Objetivo(s) – vivenciar questões ecológicas na sala de aula
– participar ativamente da elaboração do papel artesanal
– estabelecer relações com a natureza pela exploração sensível de seus elementos
Duração mínima três aulas
Estratégia reciclagem de papel e posterior pintura
Material necessário para cada aluno, lápis grafite 2B, pincel, tesoura, cola branca, pano de algodão 45 x 35 cm,
cinco folhas de jornal; para toda a sala, papéis (exceto os plastificados e de revistas), balde,
liquidificador, vinagre, moldura de madeira 35 x 25 cm recoberta com tela de náilon, bacia
retangular 60 x 50 cm, esponja larga e grossa 20 x 20 cm com espessura 5 cm, peso (lista 7
telefônica, por exemplo), anilina comestível preparada em várias cores, copinhos plásticos J2
Outros lugares adotaram o pergaminho, material feito de pele de bezerro, carneiro ou cabra.
Na China, há aproximadamente dois milênios, Ts’ai Lun obteve a primeira folha de papel pela trituração de retalhos de seda,
cascas de madeira e restos de rede de pescar juntamente com água. Despejou a pasta formada numa tela de pano esticada em
armação de bambu. Ali se formou uma película fibrosa que, depois de seca e polida, serviu à escrita.
Hoje se inicia na floresta o envolvente processo de produção da celulose. Plantações de eucalipto, após sete anos, estão
prontas para se transformar em papel.
O papel que utilizamos no dia-a-dia pode ser reciclado. Esse fascinante processo depende de nossa consciência para manter
inesgotável a fonte natural tão importante à sociedade.
MENU PRINCIPAL
Esta atividade oferece uma abordagem extremamente rica, de acordo com os recursos naturais de cada região e suas
possibilidades de contato.
Orienta-se sempre no sentido de que se estabeleçam relações entre a necessidade de produzir papel (coleta de madeira da
natureza) e de preservação ambiental.
Um passeio ou a apreciação de elementos naturais (flores, vegetais, frutas diversas trazidas para a sala) servem à apreensão
de valores da natureza e da necessidade de sua preservação.
No primeiro momento, os alunos participam da confecção de papel artesanal por meio de reciclagem.
Procedimentos
1. Explique às crianças que o papel 10. Alterne camadas de jornal, pano e
vem da celulose produzida pelas papel reciclado, colocando um peso
8
árvores, estas muito importantes sobre a última camada.
J2
para a purificação do ar que
respiramos. Por isso devemos
aproveitar bem os papéis e, sempre
que possível, reciclá-los, poupando
assim as árvores.
11. Na aula seguinte, será o momento
2. Selecione com as crianças os
7. Vire a tela sobre um pano limpo da apreciação sensível de
papéis adequados para reciclagem.
esticado sobre folhas de jornal. elementos vegetais trazidos (flores,
3. Com ajuda dos alunos, pique todo frutas e folhas), que poderão ser
o papel e coloque-o de molho cortados, manuseados, cheirados e
durante dois dias num balde com experimentados depois (no caso
água e vinagre. das frutas).
4. Na próxima aula, bata, durante dois 12. Após a colocação dos aventais,
minutos, no liquidificador, um pouco disponibilize aos alunos, agrupados
do papel que ficara de molho com 8. Pressione o verso da tela com a em quatro, as folhas recicladas e
água suficiente para que funcione. esponja para retirar o excesso de peça que explorem sua textura.
água.
5. Despeje a polpa na bacia e 13. Ofereça a cada mesa os elementos
acrescente água. orgânicos e solicite que eles criem
A espessura do papel depende da um arranjo bonito e o desenhem a
quantidade de água em relação à lápis no papel reciclado.
polpa — quanto mais água, mais 14. Disponibilize as anilinas e pincéis
fino o papel. 9. Levante cuidadosamente a tela para que recriem suas flores e frutas
6. Leve a tela ao fundo da bacia e para soltar a folha. livremente.
suspenda-a, deixando escorrer um Ofereça um copo com água para
pouco da água. lavagem do pincel a cada cor para
que a anilina não perca a
coloração com as misturas.
MENU PRINCIPAL
15. Peça que explorem a riqueza das 17. Conforme o tempo da aula, prepare 18. Distribua revistas, tesouras e cola.
cores em toda a superfície do papel, com os alunos uma salada de frutas. Oriente-os para pesquisar imagens
deixando livre o colorido de seus Isso servirá de estímulo para de frutas e flores conhecidas. Estas
frutos e flores. comentar sobre a importância da deverão ser coladas no espaço do
alimentação e dos diferentes registro.
16. Ao terminarem, organizem a sala,
sabores.
exponha os trabalhos para que
todos os apreciem, comentem sobre
a atividade e o que aprenderam.
Caracterização
Tema / Atividade um jardim para Van Gogh
Técnica composição com massa de modelar e folhas secas
Objetivo(s) – observar flores e frutos na natureza e vivenciar o fato através do trabalho artesanal
– explorar a modelagem e a percepção tátil
– apreciar e enfatizar a expressão artística de Van Gogh com a natureza
Duração mínima três aulas
Estratégia releitura da obra de Van Gogh — confecção de quadro com massa de modelar e folhas
Material necessário para cada criança, lápis grafite 2B, pincel, folha de papelão Paraná tamanho A4, gancho de
papelão (ver molde), tubo de cola branca; para cada quatro crianças, pote com cola branca 9
J2
diluída em água, potes com tinta guache em cores variadas, pote com água, rolo de papel
higiênico, caixa de massa de modelar; para toda a sala, papel Kraft, pano de limpeza, cola
branca, caneta hidrocor, sementes de girassol, folhas secas, flores e gravetos coletados, saco
plástico para coleta, exemplar da flor do girassol, palitos de tamanhos variados
Material alternativo jornal substitui papel Kraft; tinta plástica, o guache; massa de modelar caseira, a massa de modelar
Ele adorava a natureza, sendo capaz de enxergar pura beleza nas coisas simples; dizia
preferir pintar árvores que via através da janela a pintar coisas imaginárias. Quase ninguém se
interessou pelo trabalho de Van Gogh enquanto ele era vivo. As pessoas ainda não estavam
acostumadas aos movimentos vibrantes. Hoje suas pinturas são conhecidas e muito valorizadas
no mundo todo.
No quadro Os Girassóis, ele explorou a intensidade e a vibração dos tons de amarelo e deu
movimento aos girassóis, com suas pinceladas marcadas e a pastosidade da tinta na tela.
Nativo da América do Norte, em estado selvagem, o girassol é encontrado desde o Canadá até a América do Sul. Chegou à
Europa através da Espanha, no século XVI, ganhando impulso comercial. Na Rússia só foi comercializado a partir de 1830.
O girassol passou a ser cultivado em larga escala no início do século XIX, quando os russos identificaram suas sementes como
fornecedoras de óleo comestível, este de efeito excelente nas dietas de pessoas com altas taxas de colesterol e pressão arterial,
1 0 além de prevenir a arteriosclerose e fazer o coração funcionar melhor.
J2
Procedimentos
1. Converse com as crianças sobre as 4. Distribua papelão Paraná e peça
obras de Van Gogh e sua paixão que o identifiquem no verso com
pela natureza, chamando-lhes a lápis grafite 2B.
atenção para as pinceladas e cores
5. Disponibilize papel higiênico,
nas composições ilustradas no
pincéis e potes de cola branca
referencial teórico.
diluída em água, na proporção duas
Se possível, leve um exemplar da partes de cola para uma de água.
flor de girassol à sala de aula, para 7. Solicite que passem uma camada
6. Auxilie na colagem do gancho de
que os alunos comparem a imagem de cola na placa de papelão,
papel no verso da placa.
real com a do artista e percebam o usando pincel.
modo como ele visualizava os
8. Em seguida, os alunos colam tiras de
girassóis.
papel higiênico nessa superfície.
2. Auxilie os alunos a vestirem avental.
9. Oriente-os para passar uma camada
3. Peça ajuda para forrar as mesas de cola nas bordas da placa,
com papel Kraft. colando papel higiênico retorcido
para dar idéia de moldura.
MENU PRINCIPAL
10. Eles devem passar mais uma 14. A sugestão é pintar a moldura de 19. Explore com eles a textura da
camada de cola na moldura, uma cor e o fundo de outra. massinha, gretando-a com palitos,
referente ao acabamento. gravetos e carimbando folhas,
15. Coloque novamente os trabalhos
observando as marcas impressas.
11. Coloque os trabalhos para secar para secar.
com ajuda dos alunos; organizem a Estimule-os a obter resultados
16. Na aula seguinte, devolva os
sala e o material utilizado. individuais e diversificados.
trabalhos; disponibilize tubos de
Se possível, colete com os alunos cola e uma caixa de massa de 20. No espaço do registro, os alunos
flores caídas, folhas e gravetos modelar para cada quatro crianças. criam seu jardim, usando caneta
secos que serão inseridos no hidrocor e sementes de girassol.
17. Solicite que eles selecionem folhas,
trabalho na próxima aula.
flores e gravetos, para inseri-los na 21. Organize com eles exposição dos
Reserve-os num saco plástico.
modelagem. trabalhos, estimulando-os à
12. Na aula seguinte, ajude-os a pôr o apreciação e ao respeito pelo
18. Relembre as imagens do girassol e
avental e a forrar as mesas. trabalho dos colegas.
de outras flores conhecidas. Oriente-os
13. Devolva as placas e distribua para compor seus jardins coloridos e
pincéis, potes com tinta, potes com em relevo, usando massa de modelar
água e panos de limpeza. e alguns exemplares naturais de
folhas, flores e gravetos.
Caracterização 11
J2
Tema / Atividade nossa festa no arraial
Técnica arte em tecido
Objetivo(s) – vivenciar a festa junina e sua riqueza visual e sonora
– conhecer elementos plásticos das obras de Alfredo Volpi
– explorar a plasticidade dos materiais propostos
Duração mínima duas aulas
Estratégia desenho com tinta para tecido e posterior colagem de tecido e lã
Material necessário para cada criança, caneta hidrocor preta, 50 cm de lã em várias cores, juta na cor natural
tamanho 20 x 30 cm, pincel; para cada mesa, potes com tinta para tecido em cores variadas,
pote com água e panos de limpeza; para toda a sala, papel Kraft, cola, cotonete, tesoura,
fotocópias ampliadas de composições do pintor Alfredo Volpi, retalhos bem pequenos de
tecido colorido
Crianças geralmente não vêem a pintura como texto lógico e repleto de significados. Direcionam a atenção para elementos
figurativos ou abstratos da pintura.
Se pedir uma narrativa daquilo que vêem, certamente construirão a história baseada nos próprios interesses e desejos. Essas
leituras visuais individualizadas adquirem mais caráter de sociabilização se você, professor, criar oportunidades para que todos os
integrantes do grupo manifestem suas impressões e troquem informações. Isso aumenta a gama de elementos visuais detectados
na obra de arte, bem como o contato entre as crianças.
Para a faixa etária correspondente a este nível, dois momentos do processo de leitura podem ser trabalhados:
1) deixar as crianças olharem livremente o objeto artístico escolhido;
2) criar condições para cada criança verbalizar suas observações, recebendo o respeito e a atenção de todos. Provocar a troca
de informações e idéias entre elas, levando em conta a riqueza do universo imaginário.
Anime a conversa lançando questões do tipo: Por que há tanta cor vermelha?, Onde aparece o azul nessa pintura?, Como seria
passear nesse lugar?, O que está acontecendo? Enfim, desperte a curiosidade infantil e propicie momentos de troca entre os
integrantes do grupo. No âmbito da criação, não existem respostas únicas, certas ou erradas, mas sensibilidades diferentes para a
1 2 observação e verbalização.
J2
Para as crianças conhecerem mais sobre o pintor, faça a leitura do livro Alfredo Volpi,
Coleção Mestres das Artes no Brasil.
Alfredo Volpi, Coleção Mestres das Artes no Brasil. Nereide Schilaro Santa Rosa. Editora Moderna.
“Olha lá, quanta bandeirinha: é um Volpi!” Todo mundo sabe. Até parece que só pintava bandeiras! Que nada! Triângulos, retas,
losangos, meios círculos, tudo por suas mãos se transformou em meias luas, barcos, sereias, santos, casas e bandeirinhas. Com
muita simplicidade, a obra de Volpi representa as cores, as formas e a cultura do Brasil.
Como este é um período junino, fica bastante apropriada a estimulação sonora com cantigas juninas folclóricas.
Procedimentos
1. Converse com as crianças sobre hidrocor pretas para os alunos que dêem continuidade com a
Alfredo Volpi; analise as registrarem seu nome no tecido. colagem de retalhos de tecido e lã.
composições do referencial ou do
5. Em seguida, potes com tinta para 9. Oriente-os para explorar o tecido e
livro sugerido para leitura.
tecido, água, pincéis e panos de explique o uso do cotonete para
2. Se possível, deixe cópias de obras limpeza. espalhar a cola sobre o tecido.
de Alfredo Volpi expostas na sala de
6. Peça para criarem desenhos com o 10. Monte varal com os alunos para a
aula para os alunos observarem por
tema das bandeirinhas. apreciação coletiva, à medida que
mais tempo.
eles concluem a composição.
7. Pendure os trabalhos para secar
3. Com ajuda dos alunos, forre as
em varal. Como último momento, explore com
mesas com papel Kraft.
eles a riqueza folclórica da festa
8. Na aula seguinte, peça aos alunos
4. Distribua pedaços de juta e canetas junina.
Outras possibilidades
O recurso de rendas, sinhaninhas, lantejoulas e similares da costura pode associar-se à colagem.
MENU PRINCIPAL
Arte
Construindo brinquedos 3
Caracterização
Tema / Atividade meu amigo palhaço
Técnica criação de fantoches com material alternativo
Objetivo(s) – vivenciar a integração das linguagens cênica e plástica
– conhecer aspectos da fantasia circense e suas histórias
– explorar as possibilidades plásticas do material apresentado
Duração mínima três aulas
Estratégia construção de fantoche com suporte de papel higiênico, copo plástico, lã, botões e tecido
Material necessário para cada aluno, suporte de papel higiênico, copo descartável de 50 ml, três botões, caneta
hidrocor colorida, giz de cera grosso colorido, meia folha de sulfite, tesoura, tubo de cola
branca, modelos de roupas recortadas no tecido mole de cor lisa 30 x 40 cm, pincel chato e
largo, papelão 10 x 15 cm; para cada quatro alunos, potes com tinta plástica colorida, potes 13
com anilina líquida em cores variadas, elástico de borracha, potes com água, panos de J2
Material alternativo tinta guache substitui tinta plástica; papel cartão, o papelão; jornal, papel Kraft
Procedimentos
1. Oriente os alunos para vestirem 11. Pedaços menores de lã servem de 17. Distribua os tecidos e explore a
aventais. amarrilho dos fios enrolados no textura com eles.
papelão, pelos dois lados dele.
2. Peça ajuda para forrar as mesas 18. Depois, anilina líquida, pincéis
com papel Kraft. largos, tesouras, cola branca, potes
com água e panos de limpeza.
3. Coordene a distribuição dos suportes
de papel higiênico e dos copos 19. Oriente-os para pintar de maneira
descartáveis de plástico 50 ml. criativa o tecido, formando
desenhos divertidos para a roupa
4. Em seguida, pincéis potes de tinta 12. Oriente-os no corte da lã pelas
do palhaço.
14 plástica em cores variadas, potes laterais do suporte, eliminando-o.
J2 com água e panos de limpeza. 20. Auxilie-os a fixar o tecido abaixo da
cabeça do palhaço. Usam cola
5. Solicite aos alunos que pintem os
branca e elástico de borracha para
suportes de papel higiênico de uma
auxiliar na fixação.
única cor e os copos de cores
variadas. 21. Distribua os moldes de contorno das
13. Auxilie os alunos na colagem das mãos e peça que os recortem.
6. Coloque os trabalhos para secar,
perucas com cola branca. A
sobre meia folha de sulfite 22. Ajude-os na montagem da roupa —
disposição do cabelo pode ser
identificada com o nome do aluno. cole as laterais do tecido, não a
variada.
parte de baixo.
7. Na aula seguinte, devolva os
trabalhos. 23. Grude as mãos recortadas saindo
das mangas.
8. Utilize cola quente nos botões para
representação de olhos e nariz, e 24. Peça a colaboração dos alunos
caneta hidrocor para pintura da para organizar a sala e os materiais.
boca.
14. Fixe o fundo interno do copo 25. No espaço do registro, os alunos
9. Distribua novelos de lã e suportes descartável sobre a cabeça do desenham situações engraçadas
de papelão. Deixe que os alunos palhaço, utilizando cola quente. vividas dentro e fora da escola,
escolham a cor da lã. usando giz de cera e caneta
hidrocor.
10. Ajude-os a enrolar a lã nos
suportes de papelão para 26. Promova momento em sala para
confeccionar a peruca do palhaço. teatro de bonecos, a fim de que
todos participem e vivenciem seu
15. Guarde-os e peça colaboração para personagem em cena.
organizar a sala de aula.
Variações de atividade
Esta atividade pode ser desenvolvida nas demais coleções com algumas variações:
— usar tecido colorido para fazer a roupa do palhaço;
— uma bola de meia ou isopor, envolvida em tecido e amarrada ao corpo, pode servir de cabeça;
— usar E.V.A. colorido para fazer mãos, pernas e pés do palhaço, fixando-os no suporte de papel higiênico com cola quente;
— confeccionar a cabeça do boneco com isopor e o corpo com palitos de churrasco revestidos com tecido ou papel crepom
colorido.
Caracterização
Tema / Atividade criando uma cena divertida
Técnica colagem e pintura de palitos
15
Objetivo(s) – explorar a imaginação criadora J2
Procedimentos
1. Oriente os alunos para vestirem formas e tamanhos. Solicite o 9. Devolva os trabalhos e dê canetas
aventais. posicionamento dos palitos de hidrocor para que os alunos
várias maneiras. desenhem sobre os palitos e ao
2. Peça ajuda para forrar as mesas
redor deles, completando a
com o papel Kraft. 6. Distribua papel sulfite e cola branca.
composição.
Oriente-os para iniciar a colagem
3. Solicite que relatem brincadeiras
dos palitos representando uma cena 10. Em seguida, anilina colorida, pincéis
vivenciadas na escola e em outros
que envolva brincadeiras, conforme e potes com água. Oriente-os para
ambientes — parques, festas, circo.
conversa inicial. lavar o pincel a cada troca de cor. A
4. Explore com eles a linha como anilina deverá ser aplicada como
7. Identifique as folhas de papel sulfite,
16 elemento estrutural: o corpo em pé, fundo na composição.
J2 guarde os trabalhos e peça
deitado, o braço inclinado, as
colaboração para organizar a sala e 11. No final da atividade, peça
paredes da sala. Mostre como a
os materiais. colaboração dos alunos para
encontramos no dia-a-dia.
organizar a sala.
8. Na aula seguinte, eles forram as
5. Ofereça aos alunos palitos de
mesas e vestem aventais.
sorvete e de fósforo (queimados)
para que brinquem e explorem suas
Caracterização
Tema / Atividade brincando com o folclore
Técnica construção de brinquedo com caixas
Objetivo(s) – explorar plasticamente os materiais
– conhecer temas do folclore brasileiro
– integrar a expressão plástica à expressão cênica e musical
Duração mínima três aulas
Estratégia em grupo, construção de bumba-meu-boi com caixas, pintura a guache e colagem com papel
laminado
Material necessário para cada aluno, pincel grande, tesoura, cola; para cada quatro alunos, caixa de sapato, caixa
de papelão grande, caneta hidrocor, potes com guache em cores variadas, pote com água,
meia folha de papel laminado colorido; para toda a sala, panos de limpeza, molde do chifre,
papel crepom em cores variadas, papel Kraft; para uso do professor, pistola de cola quente e
máquina fotográfica
Material alternativo papel lustro substitui papel laminado; tinta plástica, a guache
MENU PRINCIPAL
Descrição das ações
Referencial teórico
Dizem que o bumba-meu-boi começou na França
há mais de oitocentos anos. Festas tendo o boi como
tema tiveram início muito antes, não sendo mera
coincidência a veneração ao boi Ápis no Egito e o
culto a esses animais pelos sumérios e caldeus.
No Brasil, festas de bois realizam-se em todo o
país. O bumba-meu-boi chegou à Região Norte
durante o primeiro ciclo da borracha, levado pelos
nordestinos, que o cultuam em toda parte. A festa
aclimatou-se, tropicalizou-se, ganhou personagens
típicos amazonenses. A Iara, o Boto Tucuxi, a Lagarta
de Fogo, a Cobra Grande e outros mitos regionais se
juntaram aos que vieram do Nordeste.
Juntos, eles representam uma história que, com
algumas variações, é quase sempre a mesma: Mãe
Catarina está grávida e tem desejo de comer língua
de boi. Pai Francisco, com medo de o filho não nascer
com saúde, satisfaz o desejo da mulher e mata o
melhor boi do rebanho de seu patrão. Este descobre
e manda prender Pai Francisco, que sofre muito,
sendo salvo pelo pajé e pelo padre, que também
ressuscitam o boi num simbólico sincretismo
17
religioso. O patrão perdoa Pai Francisco e tudo se
J2
transforma em festa e comemoração.
Essa história simples, enriquecida por ritmos, cores e muita gente, é revivida todos os anos em várias cidades do país, com
destaque para o festival que se tornou um dos maiores atrativos culturais e turísticos do Norte do Brasil.
Pelo exposto, podem-se acrescentar novos personagens do folclore local e ampliar a história com a participação dos alunos.
Resgate previamente personagens e lendas que possam ser integrados à história do bumba-meu-boi, recriando-a com a
contribuição das crianças.
MENU PRINCIPAL
Procedimentos
1. Conte para os alunos a história do 8. Sugira a pintura das caixas em cor 13. Peça que recortem desenhos e
bumba-meu-boi. Mostre as imagens única. colem nas caixas para enfeitá-las,
que constam no referencial teórico, inspirando-se nas imagens
chamando a atenção para a observadas.
decoração do boi.
14. Ajude-os a representar olhos, nariz
2. Peça aos alunos que vistam os e boca na caixa de sapato.
aventais.
Variações de atividade
Esta atividade pode ser desenvolvida nas demais coleções, sendo necessário adaptação quanto ao tamanho da caixa que
forma o corpo do boi.
Criar guarda-chuvas com palitos de churrasco sem ponta e papel crepom. Propor que dancem o frevo.
Criar grandes bonecos coloridos, como os que podem ser vistos em algumas regiões do país durante o carnaval, com caixas,
papel colorido e tecido. Podem ser utilizados cabos de vassoura para a estrutura do corpo, caixa de papelão decorada com tinta
guache e papéis coloridos para a cabeça e um grande corte de tecido para a roupa do boneco. Os bonecos desfilam com os bois
compondo um bloco folclórico.
MENU PRINCIPAL
Arte
Brincando com a comunicação e
expressão 4
Caracterização
Tema / Atividade minha lata de segredos
Técnica decupagem sobre lata
Objetivo(s) – criar identidade para objeto de uso pessoal
– explorar a superfície côncava da lata
– explorar elementos da comunicação visual
Duração mínima três aulas
Estratégia colagem em lata e acabamento com mistura de cola e água
Material necessário para cada aluno, lata pequena de alumínio com tampa, pincel largo, tinta látex branca,
tesoura, cola branca, folha de papel sulfite, lápis de cor, etiqueta adesiva identificada com o
nome do aluno; para toda a sala, caneta hidrocor, giz de cera, cola colorida, tinta guache,
revistas para recorte, potes plásticos ou bandejas de isopor para cola, papel Kraft 19
J2
Procedimentos
1. Converse com os alunos sobre 3. Distribua as latinhas sem as tampas. pesquisar e recortar letras e
objetos (mochila, estojo, tênis, Peça-lhes que colem etiqueta adesiva imagens significativas.
brinquedos, livros de história) e com seu nome no fundo da lata.
8. Peça-lhes que separem seus
chame a atenção para
4. Ofereça tinta látex branca em potes recortes para, em seguida, aplicá-los
características como cores, formas,
plásticos e pincéis largos. Solicite na lata, utilizando pincel e cola
tamanhos e texturas. Comente
que pintem toda a superfície da lata. branca.
sobre os produtos industrializados
5. Recolha os trabalhos e peça ajuda na Oriente-os para recobrirem toda a
e as profissões envolvidas na sua
organização da sala e dos materiais. superfície da lata, podendo
elaboração. Convide-os a criar uma
sobrepor imagens e cuidando para
lata para guardar segredos. 6. Na aula seguinte, eles vestem
espalhar bem a cola, visando a
2. Oriente-os para vestir avental e aventais e forram as mesas.
não enrugar os recortes.
forrar as mesas com papel Kraft. 7. Devolva-lhes as latas. Distribua
revistas e tesouras. Oriente-os para
MENU PRINCIPAL
9. Colocam as latinhas para secar e 12. Eles aplicam a mistura sobre a lata 14. Comente que farão o registro do
organizam a sala e os materiais. para dar acabamento à produção, primeiro segredo para ser
usando pincel. armazenado na latinha. Distribua
10. Na aula seguinte, vestem aventais
folhas de sulfite e lápis de cor,
e forram as mesas. 13. No espaço do registro, desenham
solicitando que desenhem ou
suas latas de segredo, usando
11. Devolva-lhes as latinhas e forneça escrevam o segredo que será
caneta hidrocor, giz de cera, cola
pincéis e mistura de cola com água guardado na lata.
colorida ou tinta guache.
(uma parte de cola para duas de
água).
Outras possibilidades
Acrescentar às colagens impressões digitais ou pinturas com tinta guache ou cola colorida.
Utilizar fotografias ou cópias de fotos da família.
Substituir as latas por caixas de papel.
Utilizar outros papéis coloridos como crepom e lustro para a decoração das latas.
Acrescentar à colagem folhas ou pétalas secas de flores para decorar as latas antes de impermeabilizá-las.
Recortar e colar cópias de partituras, folhas de revista ou jornal.
Dar enfoque aos meios de comunicação — os alunos recortam e colam elementos diretamente ligados ao tema (televisão, rádio,
telefone, jornal, revista, computador, outdoor).
Variações de atividade
Construir tambores usando latas de alumínio de diferentes tamanhos. Decorar as latas e providenciar baquetas (podem ser
feitas com pauzinhos, proporcionais ao tamanho dos tambores).
Fazer chocalhos unindo latas de refrigerante previamente lavadas e decoradas, contendo arroz ou areia.
20
Construir telefone sem fio usando duas latas pequenas, decoradas e unidas por barbante fixo no interior das latas com fita
J2
crepe.
Auto-retrato
Caracterização
Tema / Atividade auto-retrato
Técnica desenho e pintura
Objetivo(s) – perceber as possibilidades plásticas do uso da cor
– identificar, nas composições de Picasso, elementos conhecidos, cores e formas
– desenvolver o autoconhecimento, representando-se por meio de desenho
Duração mínima duas aulas
Estratégia desenho e pintura de auto-retrato
Material necessário para cada aluno, folha de sulfite grosso tamanho A4, lápis grafite 2B, copos descartáveis de
café com tinta guache colorida, um espelho pequeno, pincel largo e chato, pincel fino e chato;
para toda a sala, papel Kraft
MENU PRINCIPAL
Descrição das ações
Referencial teórico
Pablo Picasso (1881—1973) nasceu na cidade de Málaga, sul da Espanha, e morreu na
França.
Seu pai, um professor de desenho, desde cedo o estimulou a desenhar e pintar. Mais tarde
estudou arte em Madri e, aos 19 anos, foi para Paris. Nessa época, entre 1901 e 1905, suas
pinturas demonstravam tristeza, retratando personagens solitários e melancólicos, sempre em
tons de azul, daí ficarem conhecidas como da fase azul.
Ao conhecer Fernande Olivier, seu primeiro amor, a tristeza desapareceu e suas pinturas
tornaram-se mais claras e iluminadas, reproduzindo figuras de comediantes, ambulantes,
arlequins, cenas de circo — fase rosa.
Picasso viveu fases diferentes na pintura. Com espírito de iniciativa e forte impulso 21
criador, também trabalhou em escultura, desenho, gravura e cerâmica, sendo considerado J2
Mensagens na parede
Caracterização
Tema / Atividade mensagens na parede
Técnica grafite
Objetivo(s) – explorar e reconhecer símbolos lingüísticos e gráficos
– vivenciar o trabalho em equipe, desenvolvendo atitudes de cooperação
– desenvolver a percepção espacial e visual
Duração mínima duas aulas
Estratégia representação de parede em escala reduzida para posterior grafitagem
Material necessário para cada aluno, espátula de plástico, pincel largo (número 20), tampinha de caneta, lápis
grafite 2B; para cada quatro alunos, placa de isopor espessura 2,5 cm; para toda a sala,
massa plástica à base d’água, tinta guache em cores variadas, papel Kraft, panos de limpeza,
potes com água
5. Distribua placas de isopor para 12. Forneça lápis grafite 2B, tinta
cada grupo. guache em cores variadas e pincéis.
Anotações
MENU PRINCIPAL
Anotações
24
J2