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ESPREITAR OS CONTEÚDOS > 7º ANO > FÍSICO­QUÍMICA ­ 7º ANO     

1.1 UNIVERSO
O que é o Universo?

O Universo é tudo, o espaço, o tempo e toda a matéria e energia que estes contêm, desde as maiores estrelas até a partículas mais pequenas.

Como se tornou possível o conhecimento do Universo?

Desde sempre que o homem se sentiu fascinado pela observação do céu. Foi devido à observação que se adquiriu o conhecimento que temos hoje sobre o Universo. Este
conhecimento está sempre a evoluir devido ao avanço da tecnologia e de toda a ciência. A evolução tecnológica dos telescópios tem dado um contributo essencial para melhorar o
conhecimento sobre Universo.

Por exemplo, no século XVIII pensava­se que o Universo era constituído apenas por uma única galáxia – a Via Láctea. Hoje sabemos que o Universo se estende para lá dos limites
observáveis, através de distâncias inimagináveis, em todas as direções.

O que é uma galáxia?

Uma galáxia é um gigantesco agrupamento de estrelas, gases e poeiras. 

A Via Láctea é uma das galáxias que constituem o universo. É uma típica galáxia espiral, tem o aspeto de um disco, onde é visível uma espécie de braços em forma de espiral, sendo o
seu diâmetro muito maior do que a sua espessura. O Sistema Solar, o Sol, a Terra e a Lua encontram­se no interior da Via Láctea. O Sol encontra­se num dos discos da Via Láctea a
uma distância de 246 mil biliões de quilómetros do seu centro. O Sol demora cerca de 220 milhões de anos a dar uma volta completa.
 
Com a utilização de telescópios foi possível observar e catalogar diversos objetos celestes. O aumento do diâmetro e da qualidade dos telescópios permitiu obter melhores imagens dos
objetos celestes.

No século XX, o astrónomo Edwin Hubble, utilizou um telescópio de 100 polegadas (2,54 m) de diâmetro. Só assim foi possível concluir que nem todos os objetos observados estavam
localizados dentro da via Láctea. Ao estudar um objeto M31, Hubble verificou que este tinha um diâmetro maior do que a Via Láctea, logo não poderia estar no seu interior. M31 ficou
conhecida como a galáxia de Andrómeda, também uma galáxia espiral.

O que são objetos celestes?

Objetos celestes ou corpos celestes são qualquer entidade física que existe no espaço. Pode ser objetos únicos, como a Lua, Sol, asteroides, cometas, ou vários objetos como galáxias
ou por exemplo o sistema solar. 

A Expansão do Universo Edwin Hubble verificou que muitas galáxias que constituem o Universo estão a afastar­se umas das outras e quanto mais longe estão mais rapidamente se
afastam. As descobertas de Hubble levaram os astrónomos a concluir que o Universo está em expansão desde a sua origem.

Teoria do Big Bang


A teoria do Big Bang é a teoria científica mais aceite para explicar a origem do Universo. Segundo esta teoria o Universo terá tido início numa violenta explosão há cerca de 15 mil milhões
de anos. 
A Teoria do Big Bang indica que toda a matéria e energia que hoje formam o Universo terão estado concentrados num espaço muito pequeno e quente. Após a grande explosão toda a
matéria concentrada nesse pequeníssimo espaço começou a arrefecer e a expandir­se em todas as direções. Mais tarde ter­se­ão formado as primeiras galáxias, há cerca de 12 mil
milhões de anos. O nosso Sol, uma das estrelas da Via Láctea, ter­se­á formado muito mais tarde, há cerca de 5 mil milhões de anos.

Quais as evidências que sustentam a teoria do Big Bang?

A expansão do Universo e a radiação emitida na fase inicial da sua formação.
Na fase inicial do Universo foi emitida radiação que é designada por radiação cósmica de fundo. Foi possível detetar esta radiação com a utilização de um radiotelescópio (tipo de
telescópio que permite ondas de rádio emitidas pelos objetos celestes. No entanto, a atmosfera terrestre absorve muita radiação vinda do espaço, não permitindo por isso, uma deteção
correta dessa radiação. Foi então necessário colocar telescópios no Espaço, acima da atmosfera terrestre. Um desses telescópios foi o telescópio COBE (Cosmic background explorer).
Galáxias e enxames de galáxias
As galáxias não se encontram homogeneamente distribuídas no Espaço. As galáxias formam aglomerados ou grupos de galáxias designados por enxames de galáxias.

Os enxames de galáxias (também chamados cúmulos) pode ser:

1) Enxames ricos ­ podem conter milhares de galáxias;
2) Enxames pobres – contêm apenas dezenas de galáxias.

A Via Láctea faz parte de um enxame de galáxias designado por Grupo Local, constituído por cerca de 40 galáxias.

No Grupo Local as galáxias de Andrómeda e a Via Láctea são as maiores. Estas são galáxias em Espiral.

As galáxias, quanto à sua forma, podem ser classificadas em:

1) Galáxias em Espiral – na sua estrutura podem identificar­se braços em espiral. Ex.: Via Láctea;
2) Galáxias Irregulares – não têm uma forma geométrica definida. Ex.: Nuvem de Magalhães;
3) Galáxias elíptica – tem uma forma elipsoide (no papel tem forma de elipse). Ex.: M32

Superenxames de galáxias

As galáxias agrupam­se em enxames. Os enxames agrupam­se em superenxames. 

Os superenxames são as maiores estruturas conhecidas, um superenxame típico pode conter dezenas de enxames espalhados por uma região de 100 a 1000 milhões de anos­luz de
extensão. 

O enxame do Grupo Local faz parte do Superenxame Local.

Evolução das Estrelas


Como se formam as estrelas?

As estrelas formam­se a partir da contração de gases e poeiras existentes nas nuvens interestelares.

Nuvens interestelares – grandes nuvens de gases e poeiras que existem entre as estrelas. Ex.: Nebulosa de Oriente (M42).

As estrelas têm um início e um fim, não brilham para sempre. Passam por diversas etapas que dependem da massa da estrela.

O brilho da estrela é possível devido às reações nucleares. As reações nucleares podem ter início após a formação da estrela, o efeito da contração dos gases e poeiras aumenta a
temperatura o que propicia o início das reações nucleares. A energia resultante das reações nucleares impede que a contração continue e desta forma a estrela pode brilhar. Ou seja se
as reações nucleares, após a contração de gases e poeiras, ocorrerem forma­se uma estrela.

Caso as reações nucleares não tenham inicio, a estrela em formação origina uma anã castanha.

As estrelas são todas iguais?

Após as reações nucleares terem início, ou seja após a formação da estrela, esta entra na fase de sequência principal. É nesta fase que as estrelas passam a maior parte do tempo da
sua vida.

Dependendo da sua massa, as estrelas da sequência principal, podem ter temperaturas e cores diferentes.

Na sequência principal:

1) O Sol apresenta uma cor amarela. A temperatura na superfície do sol é de cerca de 5500oC
2) Estrelas com massa maior do que o Sol apresentam: temperaturas mais elevadas; cor azul.
3) Estrelas com massa menor do que o Sol apresentam temperaturas mais baixas; cor avermelhada.

Gigantes Vermelhas

As estrelas da sequência principal, após uma longa existência nesta fase, aumentam de tamanho transformando­se em gigantes vermelhas.

O Sol daqui a 5 mil milhões de anos irá tornar­se numa gigante vermelha, aumentando o seu diâmetro, pelo menos, em 100 vezes.
Depois da fase de gigante vermelha a estrela irá ainda evoluir de forma diferente, dependendo mais uma vez da sua massa.

1) Nas estrelas de menor massa (até cerca de oito vezes a massa do sol) grande quantidade de matéria estelar é expelida para o Espaço, o que origina uma nebulosa planetária. A
estrela fica reduzida a um núcleo, ou seja forma uma anã branca. A anã branca fica envolvida pela nebulosa planetária.

2) Nas estrelas de grande massa (massa superior a oito vezes a massa do Sol) o núcleo colapsa numa violenta explosão designada por supernova. Grande parte da matéria que
envolve o núcleo é expelida a grande velocidade. O núcleo da estrela, depois da explosão, contrai­se girando cada vez mais rápido. Este núcleo, dependendo da sua massa, pode dar
origem a dois objetos celestes diferentes: uma estrela de neutrões ou um buraco negro.

U m buraco negro não é mesmo um buraco mas sim um objeto extremamente denso, ou seja um objeto com uma massa muito elevada. Consequentemente tem uma força de atração
(força gravitacional) muito intensa. A luz não consegue escapar à influência da intensidade da força gravitacional deste objeto de massa muito elevada.

NOTA: Tal como as galáxias se agrupam em enxames de galáxias as estrelas também se podem agrupar em enxames de estrelas.
 

O que é a esfera celeste?


É uma esfera imaginária onde os objetos celestes parecem estar distribuídos irregularmente. Ao olhar para o céu noturno, longe de luzes, observamos uma infinidade de pontos
luminosos que parecem estar distribuídos irregularmente sobre uma enorme esfera.

A esfera celeste parece ter um movimento efeito da rotação da Terra (roda sobre si própria) e o movimento de translação (orbita à volta do sol). Como o movimento de rotação dura um dia
e o de translação um ano, ao observarmos a esfera celeste esta parece dar uma volta sobre si mesma ao longo de um dia. A observação da esfera celeste permite verificar que algumas
regiões desaparecem e apenas se observam um ano depois. Desta forma o movimento aparente da esfera terrestre funciona como um enorme relógio que permite contar os dias e os
anos. Na antiguidade a observação do céu permitia, entre outras coisas, a contagem do tempo.

O que são constelações?


Uma constelação é uma determinada região do céu onde a partir de grupos de estrelas os povos da antiguidade imaginavam figuras no céu. As histórias sobre as figuras e respetivas
constelações foram transmitidas de geração em geração. Grande parte dos nomes e figuras associados à antiga astronomia grega prevalecem na astronomia moderna. As
constelações são retratadas em mapas celestes. Estes mapas permitem encontrar mais facilmente objetos celestes quando observamos a esfera celeste.

ORIENTAÇÃO PELO CÉU


A observação da esfera celeste é um dos métodos mais antigos para a orientação geográfica pelas estrelas.

Por exemplo, a constelação de Oriente, visível em Portugal de outubro a março, pode ser utilizada para indicar o sul. A “Espada de Oriente” aponta para sul.

A maioria dos mapas inclui a rosa­dos­ventos que indica os quatros pontos cardeais e os quatro pontos colaterais.

Os quatro pontos cardeais são:

1) N ­ norte ou setentrião;
2) S ­ sul ou meridião;
3) E – este, nascente ou levante
4) O – oeste ou poente.

ORIENTAÇÃO PELO SOL


 

O Sol “nasce” a este, ao início da manhã
“Põe­se” a oeste, ao fim da tarde
Encontra­se na posição mais alta a meio do dia
Para observadores que se encontrem no hemisfério norte (como é o caso de Portugal), a meio do dia o Sol encontra­se na posição mais alta e indica o sul.
Se se medir, ao longo do dia, o comprimento da sombra de uma vara colocada na vertical, o comprimento da sombra é menor quando o Sol se encontra na posição mais alta do
céu (a meio do dia). Nesse momento, o Sol indica o ponto cardeal sul e a sombra da vara o ponto cardeal norte.

ORIENTAÇÃO PELA ESTRELA POLAR


A Estrela Polar faz parte da constelação da Ursa Menor. A Ursa Menor pode ser difícil de identificar pois é constituída por estrelas muito ténues, no entanto se se identificar a Ursa Maior é
fácil encontrar a Estrela Polar. Na Ursa Maior são visíveis sete estrelas que parecem formar um “tacho”, duas das sete estrelas formam as chamadas Guardas. Prolongando cinco vezes
a distância entre as duas Guardas (Merak e Dubhe) encontra­se a Estrela Polar. A Estrela Polar indica o Norte.
 

ORIENTAÇÃO PELO CRUZEIRO DO SUL

Constelação muito fácil de identificar para observadores do hemisfério sul ou nas regiões mais próximas do Equador.
Indica o Sul.

LOCALIZAR UM OBJETO CELESTE PELAS COORDENADAS CELESTES


Um dos sistemas utilizados para localizar um objeto celeste é o sistema de coordenadas celestes horizontais. Esta designação deriva porque o sistema está associado ao plano do
horizonte, no qual estão localizados os quatro pontos cardeais. Na vertical, na esfera celeste encontra­se um ponto designado por zénite. 

No sistema de coordenadas celestes horizontais a posição de qualquer objeto celeste é dada por duas coordenadas:

A altura, h – distância angular medida verticalmente entre o objeto celeste e o plano horizontal. Este valor varia entre 0o e 90o.
O Azimute, A – distância angular medida horizontalmente no sentido retrógrado (sentido dos ponteiros do relógio) entre o ponto cardeal sul e o ponto no horizonte por baixo do
objeto celeste. Este valor varia entre 0o e 360o.

Modelos do Universo: modelos geocêntrico e heliocêntrico


Nem sempre se pensou que o Sol ocupa uma posição central no centro do Universo. Até ao século XVII pensava­se que a Terra estaria imóvel no centro do Universo e todos os outros
objetos celestes giravam à sua volta – modelo geocêntrico.

Em 1543, Nicolau Copérnico publicou um livro onde considerava que a Terra rodava sobre o seu eixo, uma vez por dia, e dava uma volta ao Sol durante um ano, estando o Sol no
centro do Universo – modelo heliocêntrico.
Só em 1610, com observações de Galileu Galilei ao planeta Vénus surgiram argumentos definitivos que punham em causa o modelo geocêntrico. 

Galileu foi um dos primeiros astrónomos a utilizar um telescópio para observar o céu. Ao observar a variação aparente de Vénus e as fases que o planeta apresentava Galileu concluiu
que a única forma de explicar as suas observações seria considerar que Vénus orbitavam em torno do Sol e não da Terra. 

As órbitas elípticas de Kepler


Kepler concluiu, em 1609, que as orbitas dos plantas em torno do Sol não podiam ser circulares mas sim elípticas. Kepler também chegou à conclusão de que o Sol não ocupava o
centro geométrico da elipse mas sim um outro ponto designado por foco.

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