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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TERESINA-PI
2017
SHIRLEY MARIA SIQUEIRA DE LIMA
TERESINA-PI
2017
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1.1 Histórico
Redução de atrasos
ELEMENTO CONCEITO
segue
Porto (1994) destaca as etapas que permitem uma correta adequação de uma
programação semafórica ao tráfego local:
a. Levantamento de dados;
b. Definição da qualidade de atendimento da demanda;
c. Cálculo dos tempos entreverdes;
d. Cálculo dos tempos de verde para veículos;
e. Cálculo dos tempos de verde para os pedestres;
f. Cálculo do ciclo;
g. Apresentação do diagrama dos tempos dos semáforos.
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em que,
𝐹
𝑦= (2)
𝐹𝑆
em que,
𝑦: taxa de ocupação;
𝐹: taxa de fluxo do grupo de movimentos, em veículos por hora, ou ucp por hora;
𝐹𝑆: fluxo de saturação do grupo de movimentos, em veículos por hora ou ucp por
hora.
4.2.5 Entreverdes
𝑣 𝑑2 + 𝑐
𝑡𝑒𝑛𝑡 = 𝑡𝑝𝑟 + + (3)
2(𝑎𝑎𝑑 ± 𝑖𝑔) 𝑣
em que,
O tempo de amarelo (𝑡𝑎𝑚 ) deve ser igual à soma das duas primeiras parcelas
da equação 3 e o tempo de vermelho geral (𝑡𝑣𝑔 ) deve ser igual à última. Nesse caso,
esses tempos serão calculados segundo as equações 4 e 5:
𝑣 𝑑2 + 𝑐
𝑡𝑒𝑛𝑡 = 𝑡𝑝𝑟 + + (4)
2(𝑎𝑎𝑑 ± 𝑖𝑔) 𝑣
𝑑2 + 𝑐 (5)
𝑡𝑣𝑔 =
𝑣
em que tam representa o tempo de amarelo e tvg indica o tempo de vermelho geral.
𝐹
𝑥= (6)
𝐶𝑎𝑝
em que,
𝑥: grau de saturação;
semáforo são obtidos nessa faixa, visto que, mesmo com a ocorrência de um
pequeno incidente, o tempo de verde seria suficiente para permitir o escoamento de
todo o fluxo de veículo. Porém, nem sempre é possível utilizar essa faixa de valores
para todos os movimentos do trecho sob estudo.
1,5 × 𝑦𝑖 + 5
𝑡𝑐𝑜 = (7)
1 − ∑𝑛𝑡=1 𝑦𝑖
em que,
𝑡𝑐𝑜 : tempo de ciclo ótimo, em segundos;
𝑇𝑝 : tempo perdido total, em segundos;
𝑦𝑖 : taxa de ocupação do grupo de movimentos crítico do estágio i
𝑛: número de estágios.
𝑦𝑖
𝑡𝑣,𝑒𝑓,𝑖 = (𝑡𝑐 − 𝑇𝑝 ) × 𝑛 (8) (8)
∑𝑖=1 𝑦𝑖
em que,
𝑇𝑣,𝑒𝑓,𝑖 : tempo de verde efetivo do estágio i, em segundos;
𝑇𝑐 : tempo de ciclo, em segundos;
𝑇𝑝 : tempo perdido total, em segundos;
𝑦𝑖 : taxa de ocupação do grupo de movimentos crítico do estágio i;
𝑛: número de estágios.
A relação do tempo de verde real como tempo de verde efetivo é dada pela
equação 9:
em que,
𝑡𝑣,𝑟𝑒𝑎𝑙 : tempo de verde real, em segundos;
𝑡𝑣,𝑒𝑓𝑒𝑡 : tempo de verde efetivo, em segundos;
𝑡𝑒𝑛𝑡 : tempo de entreverdes, em segundos;
𝑡𝑝,𝑖𝑛 : tempo perdido no início, em segundos;
𝑡𝑝,𝑓𝑛 : tempo perdido no final, em segundos.
4.2.9 Capacidade
𝑡𝑣,𝑒𝑓𝑒𝑡
𝐶𝑎𝑝 = 𝐹𝑆 × (10)
𝑡𝑐
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em que,
𝐶𝑎𝑝: capacidade, em veículos por hora ou ucp/h;
𝐹𝑆: fluxo de saturação, em veículos por hora ou ucp/h;
𝑇𝑣,𝑒𝑓𝑒𝑡 : tempo de verde efetivo, em segundos;
𝑡𝑐 : tempo de ciclo, em segundos.
4.3.1 Etapa I
4.3.2 Etapa II
4.3.4 Etapa IV
4.4 Atraso
em que,
𝑐: tempo de ciclo
𝑠: fluxo de saturação
9 𝑐(1 − 𝜆)² 𝑥²
𝑑= [ + ] (12)
10 2(1 − 𝜆𝑥) 2𝑞(1 − 𝑥)
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Teply (1989) destaca em seu trabalho que o atraso veicular não pode ser
medido em campo de forma 100% precisa, com a realidade sendo normalmente
subestimada pelos métodos de levantamento. O autor também destaca que esse
parâmetro tem que ser calculado, medido e utilizado de maneira compatível e
consistente para que possa ter uma real utilidade para os engenheiros de tráfego.
De acordo com o Highway Capacity Manual – HCM (TRB, 2010), o atraso de
controle (control delay) representa a diferença entre o tempo de viagem real na
travessia do cruzamento semaforizado e um tempo de referência decorrente de uma
situação na qual não existisse controle semafórico, e com o veículo se deslocando
em velocidade de fluxo livre. O atraso é caracterizado de duas formas distintas: o
atraso parado e o atraso total (de controle). O atraso parado consiste no sofrido
apenas pelos veículos penalizados com parada na interseção semafórica. O atraso
total representa o sofrido tanto pelos veículos parados, como por aqueles veículos
em manobras de aceleração/desaceleração, em função do desmanche ou formação
da fila.
Na sua metodologia, o HCM 2010 propõe que para a determinação do atraso
em campo baseia-se na contagem dos veículos estocados nas filas, em intervalos
regulares de 10, 15 ou 20s, durante um período mínimo de 15 minutos; sendo
medido, assim, apenas o atraso parado.
Relacionado ao atraso total, no HCM 2010 é proposta a multiplicação do
atraso parado por um fator de correção – que é função do número médio de veículos
na fila em cada ciclo e da velocidade de fluxo livre quando os veículos são
desimpedidos pelo semáforo – representando o atraso da aceleração/
desaceleração.
Exemplos
Fatores Variáveis
Largura da aproximação e de suas faixas de
trânsito, número de suas faixas de trânsito, greide,
Fatores geométricos
raio de curvatura, etc.
Sequência de fases e tempos dos semáforos,
localização de paradas de ônibus, atividades de
Condições operacionais
estacionamentos, etc.
Composição do tráfego, movimentos de conversão,
Características do tráfego atividades de pedestres, etc.
Condições do tempo, condições do pavimento,
Fatores ambientais e outros comportamento dos motoristas, etc.
descarga adotada fosse igual ou superior à obtida pela razão do número de veículos
descarregados e o tempo de verde observado no fenômeno real.
O autor do método recomenda que ele deve ser usado apenas para
interseções com semáforos de tempo fixo, com ciclos totalmente saturados, sendo
que um quantitativo de cinco a dez ciclos oferecem uma boa estimativa.
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As condições para a execução desse método incluem que haja uma fila
durante o período de verde e de amarelo, ou seja, que a operação seja saturada,
para que a coleta de dados seja realizada durante o fluxo contínuo e ininterrupto,
assim, no fim do verde haverá veículos suficientes para ocupar toda a largura da
aproximação.
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Amostras
Fonte: FORNACIARI (2010)
𝑋2
𝑆 ∗= (13)
𝑋4 − 10 × 𝑛4
Em que,
𝑋2: soma dos veículos partindo do segundo intervalo de todos os ciclos
considerados;
𝑋4: Soma do tempo de saturação de todos os ciclos considerados, em segundos;
𝑛4 : Número de ciclos com tempo de saturação igual ou superior a 10 segundos.
𝑆 = 3600 × 𝑆 ∗ (14)
HCM, Highway Capacity Manual, (2010) define headway como o tempo entre
veículos sucessivos à medida que passam um ponto de uma pista ou estrada, sendo
medido a partir do mesmo ponto do veículo, normalmente o pára-choque dianteiro.
O headway médio durante o período de saturação é calculado através do headway
médio de desmanche da fila.
𝑛 − 𝑛10
ℎ𝑚 = (15)
𝑁−4
3600 (16)
𝑆=
ℎ𝑚
Em que,
𝑛10 : 10 segundos;
5. METODOLOGIA
4.7 Fluxograma
1ª ETAPA
2ª ETAPA
Cálculo do fluxo
de saturação
Cálculo do atraso
3ª ETAPA
Análise via
Proposta de uma
microssimulação
novo plano
dos diferentes
semafórico
cenários
6. CRONOGRAMA
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Pesquisa bibliográfisa X X X X X X X X
Escolha da interseção X
Caracterização da interseção X X
Entrega do TCC X
Apresentação do TCC X
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7. REFERÊNCIAS
AKÇELIK, R. Traffic Signals: Capacity and timing analysis. 45f. Research Report.
Austrália,1993.
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