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Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na real acepção da
palavra, pode estar preso a entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e o torne
escravo de suas próprias paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve libertar, mas,
A LOJA
A forma do T.'. é a de um quadrilongo; seu comprimento é do Or.'. ao Oc.'.; sua largura, do N.'.
ao S.'.; sua profundidade, da superfície ao C.'. da terra; e sua altura, do S.'. ao infinito.
Orientando-se do Or.'. ao Oc.'. , como os lugares dos cultos divinos e TT.'. antigos, porque
vieram do Or.'. para o Oc.'., assim como o sol faz sua trajetória, a origem das civilizações e
ciências, as leis que nos regem, etc. Simbolizando a universalidade de nossa instituição e
mostrando que a caridade do Maç.'. não tem limites, a não ser os ditados pela prudência.
A orientação de nossa loja do Or.'. ao Oc.'. e de N.'. ao S.'. que representam toda a
grandiosidade e compromisso de nossa Instituição com os acontecimentos da humanidade, no
trabalho árduo e incessante da Maçonaria em trabalhar a favor do desenvolvimento do homem
para sua plenitude.
O teto das LLoj.'. MMaç.'. representam a Abóbada Celeste, de cores variadas, o caminho que o
Maç.'. deve percorrer para alcançar o Infinito, subindo a Esc.'. Jac.'., nome esse preservados
pelas tradições maçônicas. A Esc.'. Jac.'. repousa, sobre o V.'. L.'. S.'. , tendo três, ou sete
degraus, sobre os quais repousam os símbolos das três virtudes teologais: a Cruz, simbolizando
a Fé, a Âncora, simbolizando a Esperança e o Cálice, ou Graal, simbolizando a Caridade. No
topo da Esc.'. Jac.'.encontra-se a Estr.'. Flam.'. representando a principal luz da Loj.'., o sol, a
Glória do Criador, para simbolizar a mais importante das virtudes que um Maç.'. venha a
adquirir que é a Caridade.
Sustentando nossa Loja vemos as três grandes colunas assim conhecidas SABEDORIA,
FORÇA e BELEZA, que nos remetem aos princípios básicos que devem dirigir o aprendizado
Maçônico, respectivamente:
Δ SABEDORIA – para através do discernimento, dar orientação aos nossos atos e
pensamentos; representa o V.'. M.'.
O PAVIMENTO MOSAICO que, com seus quadrados brancos e pretos, remetem o Maçom à
humildade que lhe deve ser inerente, perante as mais variadas representações da Fé no Criador,
orientando-nos para o caminho da tolerância e desapego aos preconceitos quando nos
deparamos com conceitos diversos de religiosidade, mas que não representando nenhuma
afronta às Leis Maçônicas, devem ser respeitadas e vistas como a exteriorização do amor ao
G.'.A.'.D.'.U.'.
Esta tolerância, deve dar-se apenas no sentido de desapego à conceitos pré-concebidos que
nossa vivência no mundo profano eventualmente nos faz incorporar, e o respeito às
religiosidades humanas tem a finalidade de busca a uma harmonia Universal.
A ORLA DENTADA, simbolizando o princípio da Atração Universal a unirmos cada vez mais, nos
mais variados níveis de convivência social, quer seja em nossos círculos de amizade, de família
ou de fraternidade em torno de nossa Loja e com nossos irmãos em todo o mundo, através do
Amor Fraternal.
O ESQUADRO e o COMPRASSO, cujas pontas estão ocultas, nos lembram de que, enquanto não
estiver completo o nosso trabalho de desbastamento da P.'.B.'. jamais poderemos fazer uso
deste.
Nesta Instrução também nos são apresentadas as JÓIAS MÓVEIS que são assim chamadas por
representar os oficiais da loja que são escolhidos para um mandato anual, havendo assim uma
mobilidade no quadro de oficiais.
Δ O ESQUADRO, que representa a retidão que o V.'. M.'. deverá ter em seus trabalhos e
sentimentos perante seus obreiros e a Loja.
Δ O NIVEL, decorativo do P.'. V.'. tem em sua simbologia o Direito Natural, que é a base
para a igualdade social, e que dele derivam todos os Direitos.
Δ O PRUMO, que decora o S.'. V.'. simboliza o desapego ao interesse ou à afeição no trato
com os obreiros.
O NIVEL eo PRUMO se auto-completam e devem sempre co-existir para que através da Justiça,
Imparcialidade e observância dos regulamentos Maçônicos, os homens estejam sempre em
posição de igualdade para responder ou se valer de seus atributos como Maçons na busca da
Liberdade, e Justiça sem qualquer facilitação ou pendências para qualquer um, sob pena de, em
havendo qualquer desconsideração à pessoa, ficar abalado o equilíbrio que deve haver para
todos em todo o mundo.
Tomamos conhecimento também, nesta Instrução, das JÓIAS FIXAS que decoram nosso Templo
que são:
Δ A P.'.P.'., é a obra acabada do homem no fim de sua vida, que através do trabalho e da
exaustão, conseguiu atingir a plenitude da Virtude, Piedade, e do Amor.
A P.'.P.'. deve ser sempre o objetivo do Maçom e deverá ser o porto ao qual todos nós
deveremos encaminhar a Nau de nossas vidas à partir de agora.
Este porto, cujo solo tem origem Divina, será a recompensa de uma vida de entrega, desapego e
trabalho na construção de Templos à Virtude e Masmorras aos Vícios e às Trevas, que
infelizmente, permeiam nossas vidas, mas que são sempre vencidas, quando em contato com a
Luz e a Grandiosidade do G.'.A.'.D.'.U.'.
Δ A T.'. D.'. Quando nos deparamos com a T.'. D.'. , percebemos de imediato que se
trata da representação ideal de uma Loja Maçônica, com todos os elevados
conhecimentos e instrumentos de trabalho que compõem o Grau de Aprendiz Maçom,
que nos remetem aos tempos da Maçonaria Operativa e da construção dos Grandes
Templos da Humanidade, como o Templo de Salomão.
Herdamos, desta forma, o antigo conhecimento dos nossos antepassados operativos
através dos símbolos de sua ciência secreta e de sua magnífica arte de construir, que hoje
orientam a Maçonaria especulativa e filosófica
Assim, a T.'. D.'. é a síntese esotérica, histórica e filosófica do Primeiro Grau
Esta Instrução, é de grande valor, pois através destes ensinamentos poderemos, na qualidade de
Ap.'. M.'. discernir a grandeza da Real Arte Maçônica.
Será através das simbologias e orientações apresentadas que certamente iremos direcionar
nossos passos rumo ao nosso aperfeiçoamento humano, e também de toda a humanidade.