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02/03/2019 A patrística - Revisão de Filosofia para o Exame Nacional do Ensino Médio

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A patrística – Filosofia Enem


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O que significa patrística? Qual era a discussão desta


época? Vamos conhecer este período e alguns
representantes desta época para ficar poder dentro dos
conteúdos de Filosofia do Enem!

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Babbel ABRIR

A patrística corresponde a um dos períodos da Idade Média. A patrística tem seu


início em meados do século IV e vai até o século VIII. Neste período o
cristianismo está vivendo sua grande expansão e precisava de argumentos
racionais para justificar suas verdades e sua doutrina.
Os padres desta época procuraram produzir estes argumentos que explicavam a
relação entre fé e razão, a natureza do divino, a importância da moral na vida
humana e, neste conjunto, davam grande importância à alma humana.

Veja as Notas de Corte do Sisu

Patrística, portanto, é uma construção de uma filosofia cristã constituída pelos


padres da Igreja Católica formulando uma visão racional dos princípios religiosos e
na formulação da doutrina das verdades de fé e uma resposta às visões contrária a
fé crista, as quais eles chamavam de heresias.

A filosofia patrística inspirou-se na grega, afirmando ser a expressão terminada da


verdade, não obtida pelos filósofos gregos que a buscavam. Isto é, para os padres
da patrística, a verdade não tinha sido atingida pelos gregos porque Deus não
havia ainda se revelado.

Um dos principais e mais conhecido deste período é Santo Agostinho. Nasceu em


Tagaste, na Numídia , norte da África, em 354, vindo mais tarde viria a ser
conhecido como Santo Agostinho.

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02/03/2019 A patrística - Revisão de Filosofia para o Exame Nacional do Ensino Médio

Com dezesseis anos foi estudar para Cartago. Mais


tarde, visitou Roma e Milão e passou os últimos anos
da sua vida como bispo de Hipona, entre trinta a
quarenta quilômetros a oeste de Cartago.

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Mas ele não foi sempre cristão. Santo Agostinho


conheceu muitas correntes filosóficas e religiosas
antes de se converter ao cristianismo.

Durante algum tempo, foi “maniqueu”. Os maniqueus


pertenciam a uma seita típica da Antiguidade tardia.
Proclamavam uma teoria da salvação em parte
religiosa e em parte filosófica. Dividiam o mundo em
bem e mal, luz e trevas, espírito e matéria. Através do seu espírito, os homens
podiam elevar-se acima do mundo material e deste modo criar a base para a
salvação da sua alma.

Mas a rigorosa separação entre o bem e o mal não dava descanso a Santo
Agostinho. O jovem Agostinho ocupava-se principalmente com aquilo a que
costumamos chamar “o problema do mal”. Por este problema, devemos entender a
questão da origem do mal.

Durante algum tempo, ele foi influenciado pela filosofia estoica, e os estoicos
negavam uma separação clara entre o bem e o mal. Mas acima de tudo, Santo
Agostinho foi influenciado por outra corrente filosófica importante da Antiguidade
tardia – o neoplatonismo, que defendia que tudo o que existia era de natureza
divina.

Agostinho foi capaz de responder a um aspecto do problema do mal facilmente.


Ele defendia que, embora tenha criado tudo o que existe, Deus não criou o mal
porque o mal não é algo, mas a falta ou a deficiência de algo. Por exemplo, o mal
padecido por um homem cego é a ausência de visão; o mal em um ladrão é a falta
de honestidade.

Agostinho tomou emprestado esse modo de pensar de Platão e seus seguidores.

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Platão: o Mundo das Ideias e o Mundo dos Sentidos –


Filosofia Enem
Você já ouviu falar em Platão? Sim, foi aluno de Sócrates. E mais uma coisa, quase tudo
que soubemos de Sócrates foi ele quem escreveu. Que aluno exemplar!!! Você sabia
que Platão era um apelido? Recebeu este apelido devido às características físicas. Quer
saber mais? Então continue lendo e conheça mais sobre ele e se prepare para o ENEM.
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Mas Agostinho precisa explicar por que Deus teria criado o mundo de tal maneira a
permitir que existissem tais males ou deficiências naturais e morais. Sua resposta
girou em torno da ideia de que os humanos são seres racionais. Ele argumentou
que, para que Deus criasse criaturas racionais, como os seres humanos, por
exemplo, tinha de lhes dar o livre-arbítrio. Ter livre-arbítrio significa ser capaz de
escolher – inclusive escolher entre o bem e o mal. Por essa razão, Deus teve de
deixar aberta a possibilidade de que o primeiro homem, Adão, escolhesse o mal em
vez do bem.

Agostinho explica que Deus criou o mundo do nada, e isso é uma ideia bíblica. Os
gregos inclinavam-se mais para a ideia de que o mundo existira sempre. Mas,
segundo

Agostinho, antes de Deus ter criado o mundo as “ideias” existiam no pensamento


de Deus. Ele atribuiu às ideias eternas a Deus e salvou deste modo à concepção
platônica da ideia eterna.

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Segundo Agostinho, toda a geração humana foi condenada após o pecado original.
Apesar disso, Deus decidiu que alguns homens deviam ser poupados à condenação
eterna.

É que, para Agostinho, nenhum homem é digno da salvação de Deus. No entanto,


Deus escolheu alguns que devem ser salvos da condenação. Para ele, não é pois
um segredo quem é que deve ser salvo e quem é que deve ser condenado. Isso
está determinado previamente. Logo, nós somos barro nas mãos de Deus. Estamos
completamente dependentes da Sua graça.

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Segundo o seu ponto de vista, nós devemos viver de modo a podermos saber que
pertencemos ao número dos eleitos. Não nega que tenhamos livre arbítrio. Só que
Deus já “previu” como é que vamos viver.

Agostinho também elaborou a Teoria da Iluminação Divina, por meio da qual


afirmava que todo conhecimento verdadeiro é o resultado de uma iluminação
proveniente de Deus.

Para ele, existem dois tipos de conhecimentos: o sensível e o divino.

O conhecimento sensível se dá pelos sentidos ou raciocínio indutivo, e é acessível a


qualquer ser humano. Exemplo: percepção das cores, tato, olfato, sons, paladar, etc.
Por outro lado, as verdades eternas pertencem a um plano imaterial e só podem ser
obtidas através da iluminação de Deus à razão e ao intelecto do ser humano; de
acordo com essa teoria, Deus é o detentor das verdades obsolutas.

Resumo
A filosofia patrística consiste num período da Idade média em que os padres da
Igreja, se concentram em produzir textos para defendes o cristianismo e a
construção de sua doutrina, buscando uma conciliação entre fé e razão. Um dos
expoentes desse período é Santo Agostinho.

Aprofunde sua revisão deste conteúdo assistindo um vídeo que selecionamos para você:

A Patrística

Referência
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos da Filosofia. 1. Ed. – São Paulo:
Saraiva, 2010;

GAARDER, Justein. O mundo de Sofia: Romance da história da filosofia; tradução


João Azenha Jr. – São Paulo: Companhia das Letras, 1995

VASCONCELOS, Ana. Manual compacto da filosofia. 2. Ad. – São Paulo: Rideel, 2011.

Chegou a sua vez. Resolva essas questões de vestibulares e prepare-se para o


Enem!

1) (UFFS) Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta abaixo.

Segundo Santo Agostinho, através de qual procedimento podemos descobrir a


verdade?

A( ) Pela experiência empírica.


B( ) Pelo diálogo ecumênico.
C( ) Pela iluminação interior.
D( ) Pela ação do Demiurgo.
E( ) Pela dedução transcendental das categorias.

2) (Ufu 2003) A teoria da iluminação divina, contribuição original de Agostinho à


filosofia da cristandade, foi influenciada pela filosofia de Platão, porém, diferencia-
se dela em seu aspecto central.

Assinale a alternativa abaixo que explicita esta diferença.

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a) A filosofia agostiniana compartilha com a filosofia platônica do dualismo, tal


como este foi definido por Agostinho na Cidade de Deus. Assim, a luz da teoria da
iluminação está situada no plano suprassensível e só é alcançada na transcendência
da existência terrena para a vida eterna.
b) A teoria da Iluminação, tal como sugere o nome, está fundamentada na luz de
Deus, luz interior dada ao homem interior na busca da verdade das coisas que não
são conhecidas pelos sentidos; esta luz é Cristo, que ensina e habita no homem
interior.
c) Agostinho foi contemporâneo da Terceira Academia, recebendo os ensinamentos
de Arcesilau e Carnéades, o que resultou na posição dogmática do filósofo cristão
quanto à impossibilidade do conhecimento da verdade, sendo o conhecimento
humano apenas verossímil.
d) A alma é a morada da verdade, todo conhecimento nela repousa. Assim, a
posição de Agostinho afasta-se da filosofia platônica, ao admitir que a alma possui
uma existência anterior, na qual ela contemplou as ideias, de modo que o
conhecimento de Deus é anterior à existência.

3) Santo Agostinho de Hipona (cidade africana) foi o mais importante filósofo da


Alta Idade Média. Além de filósofo e teólogo, Agostinho também exercia uma
função eclesiástica na cidade citada. Qual função era essa?

a) Cônsul
b) Cardeal
c) Bispo
d) Pároco
e) Delegado

4) (UFU 09/2002) A Patrística, filosofia cristã dos primeiros séculos, poderia ser
definida como

A) retomada do pensamento de Platão, conforme os modelos teológicos da época,


estabelecendo estreita relação entre filosofia e religião.
B) configuração de um novo horizonte filosófico, proposto por Santo Agostinho,
inspirado em Platão, de modo a resgatar a importância das coisas sensíveis, da
materialidade.
C) adaptação do pensamento aristotélico, conforme os moldes teológicos da
época.
D) criação de uma escola filosófica, que visava combater os ataques dos pagãos,
rompendo com o dualismo grego.

5) (Ufu 2010) A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do


platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos
de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo.
Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu
suas últimas resistências (de tornar-se cristão).

(PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.)
A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p.77.)

Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de
Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao
pensamento de Platão.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças:

a) Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro,


enquanto, para Platão, a verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser humano.
b) Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto
para Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que
vivemos.
c) Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já
que é apenas a forma do corpo.
d) Para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as
Ideias que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é
resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um.

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02/03/2019 A patrística - Revisão de Filosofia para o Exame Nacional do Ensino Médio

1 Lição de 15
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Babbel ABRIR

Respostas:
1: C; 2: b; 3: c; 4: A; 5: d

Post escrito por Gilson Luiz Corrêa. Gilson é bacharel em Filosofia pela UNISUL, possui
Licenciatura em Filosofia pela UFSC e em Psicopedagogia pela FMP. É professor do Colégio
Catarinense. Facebook: https://www.facebook.com/gilsonluiz.correa

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