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Problema de Aprendizagem: Possíveis Intervenções Psicopedagógicas

INTRODUÇÃO
Na atualidade, é cada vez mais recorrente falar de dificuldades da
aprendizagem, quando nos referimos ao desempenho escolar de nossos alunos.
Dificuldades de aprendizagem referem-se a crianças que apresentam dificuldades
de aquisição de matéria teórica, embora apresentem inteligência normal, e não
desfavorecimento físico, emocional ou social. É preciso criar meios eficazes e
inovador na construção do saber, do ato de aprender e de uma intervenção
psicopedagogica eficiente e qualitativa nessa dinâmica de aprendizagem humana
para superar as dificuldades de aprendizagem.
As causas do não aprender pode ser desenvolvidas de várias maneiras, tais
como: estruturas familiares mais adequadas de acordo com a necessidade de cada
criança e/ou adolescentes no lar, as dificuldade de leituras e escritas, a dislexia,
além disso, às vezes ocorre a falta de professores sem capacitação habilitada para
desenvolver nas crianças e/ou adolescentes metodologias eficientes para que
possam despertar neles o interesse pelo saber nas diversas áreas dos campos do
conhecimento humano.
Diante disso, o psicopedagogo é aquele profissional capaz de procurar
compreender e fazer a intervenção com a criança ou adolescente em seus
aspectos cognitivos referentes aos problemas de aprendizagem. Em vista dessas
necessidades se reconhece que é uma ação a ser tomada por parte do
psicopedagogo de forma qualitativa, a fim de aperfeiçoar as relações com a
aprendizagem de alunos e educadores no contexto tanto escolar como social e
familiar.
O presente estudo sugere um aprofundamento maior sobre o desempenho do
psicopedagogo e a intervenção nas dificuldades de aprendizagem. Pois, frente aos
desafios do conhecimento humano o psicopedagogo possa identificar as causas e
consequências nesse processo educativo em que ocorre tanto na comunidade
escolar como no seio familiar porque falta ainda uma aprendizagem qualitativa
voltadas para crianças e adolescentes que afetam seu desempenho de uma
aprendizagem significativa na sociedade atual.
Ao falarmos de aprendizagem, não se pode relacionar diretamente com o
aluno, pois, a aprendizagem não ocorre de forma individualista, ou seja, não está
ligado meramente aquele que aprende ou se esforça para aprender,mas de
processos interligados entre aqueles que ensinam e aqueles que aprendem. Por
isso, a aprendizagem é fruto e meio da história de cada sujeito em seu contexto
familiar e coletivo. A partir de tais ações averiguadas torna-se importante refletir
sobre o conhecimento ao longo da vida, e sobretudo, analisar a respeito da
intervenção psicopedagogicas nos processos de dificuldades de aprendizagens.
Portanto, após verificar essas considerações de alguns autores e o campo de
atuação do psicopedagogo e suas intervenções nas dificuldades de aprendizagens
existentes no meio escolar, familiar e social sendo afetados nas maiorias das vezes
crianças e adolescentes que não tem uma estrutura familiar mais adequada e
eficaz no incentivo a leitura e a escrita dificultando o aprendizado deles. Resolveu-
se fazer uma pesquisa bibliográfica com o propósito de esclarecer como se
processa a aprendizagem qualitativa e produtiva na vida do sujeito que possa
conduzir a uma ação reflexiva sobre as principais causas das dificuldades de
aprendizagens e as possíveis intervenções psicopedagogicas sobre o referido
problema em poder se construir em nossa sociedade metas educacionais voltadas
para os princípios estruturais e posturais de uma educação de qualidade para as
crianças e adolescentes na atualidade.

Breve histórico da psicopedagogia

De acordo com Bossa (2000, p.37) a psicopedagogia surgiu na Europa, mais


precisamente na França, em meados do século XIX, onde a Medicina, Psicologia e
a Psicanálise, começaram a se preocupar com uma alternativa de intervenção nos
problemas de aprendizagem e suas possíveis correções.

A corrente européia influenciou a iniciação psicopedagógica na Argentina, e a


mesma influenciou a identidade da psicopedagogia Brasileira.

Em nosso país a psicopedagogia surge aproximadamente nos anos 70, a


partir da necessidade de atendimento a crianças com distúrbios na aprendizagem,
consideradas inaptas dentro do sistema educacional convencional, porém, os
cursos na área só começam a se multiplicarem na década de 90.

E hoje, percebemos que a demanda pelos cursos aumentou muito, pois a


psicopedagogia contribui para uma maior reflexão sobre o processo de
aprendizagem e o desvio do mesmo.

Aprendizagem: o que é e como se processa na visão psicopedagógica

Para enveredarmos sobre o problema de aprendizagem, necessitamos


primeiramente compreender o que é aprendizagem e como ela se processa no
olhar psicopedagógico.

Há na literatura vários modos de conceituar aprendizagem, muitos autores


preocupam em definir o tema na visão psicopedagógica.

Alicia Fernández (2001) relata que todo sujeito tem sua modalidade de
aprendizagem e os seus meios para construir o próprio conhecimento, e isso
significa uma maneira muito pessoal para se dirigir e construir o saber.

Já Piaget (1976) busca subsídios na linha cognitivista para desenvolver uma


caracterização do processo de aprendizagem. Ele afirma que a aprendizagem é um
processo necessariamente equilibrante, pois faz com que o sistema cognitivo
busque novas formas de interpretar e compreender a realidade enquanto o aluno
aprende.

A aprendizagem é um fruto da história de cada sujeito e das relações que ele


consegue estabelecer com o conhecimento ao longo da vida, afirma Bossa (2000).

Porém, quando falamos em aprendizagem, não podemos relacionar o


problema simplesmente com o aluno, pois, a aprendizagem não é um processo
individual, ou seja, não depende só do esforço de quem aprende, mas sim de um
processo coletivo.

É o que ainda nos mostra Fernández (2001) a importância da família, que por
sua vez, também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são
os primeiros ensinantes e os mesmos determinam algumas modalidades de
aprendizagem dos filhos.

Esta consideração também nos remete a relação professor-aluno, para essa


mesma autora, “quando aprendemos, aprendemos com alguém, aprendemos
daquele a quem outorgamos confiança e direito de ensinar.”.

Almeida (1993), também considera que a aprendizagem ocorre no vínculo


com outra pessoa, a que ensina, “aprender, pois, é aprender com alguém”. É no
campo das relações que se estabelecem entre professor e o aluno que se criam às
condições para o aprendizado, seja quais forem os objetos de conhecimentos
trabalhados.

Após verificarmos as considerações de alguns autores sobre o processo de


aprendizagem, na visão psicopedagógica, pretendemos agora abordar o problema
de aprendizagem, analisando as contribuições da psicopedagogia no desvio do
processo de aprendizagem, ou seja, na dificuldade de aprendizagem.

A intervenção psicopedagógica no problema de aprendizagem

As causas do não aprender podem ser diversas. Em vista dessa


complexidade, é necessário reconhecer que não é tarefa fácil para os educadores
compreenderem essa pluricausalidade. Portanto, torna-se comum constatar que as
escolas rotulam e condenam esse grupo de alunos à repetência ou
multirrepentência, como também os colocam na berlinda, com adjetivos de alunos
“sem solução” e vítimas de uma desigualdade social.

Neste contexto, analisaremos as possíveis intervenções psicopedagógicas na


dificuldade de aprendizagem.
Para Weiss (2000), a prática psicopedagógica deve considerar o sujeito como
um ser global, composto pelos aspectos orgânico, cognitivo, afetivo, social e
pedagógico. Vamos entender a participação de cada aspecto na compreensão da
dificuldade de aprendizagem. O aspecto orgânico diz respeito à construção
biológica do sujeito, portanto, a dificuldade de aprender de causa orgânica estaria
relacionada ao corpo. O aspecto cognitivo está relacionado ao funcionamento das
estruturas cognitivas. Nesse caso, o problema de aprendizagem residiria nas
estruturas do pensamento do sujeito. Por exemplo, uma criança estar no estágio
pré-operatório e as atividades escolares exigirem que ela esteja no estágio
operatório-concreto. O aspecto afetivo diz respeito à afetividade do sujeito e de sua
relação com o aprender, com o desejo de aprender, pois o indivíduo pode não
conseguir estabelecer um vínculo positivo com a aprendizagem. O aspecto social
refere-se à relação do sujeito com a família, com a sociedade, seu contexto social e
cultural. E, portanto, um aluno pode não aprender porque apresenta privação
cultural em relação ao contexto escolar. Por último, o aspecto pedagógico, que está
relacionado à forma como a escola organiza o seu trabalho, ou seja, o método, a
avaliação, os conteúdos, a forma de ministrar a aula, entre outros. Para a autora a
aprendizagem é a constante interação do sujeito com o meio. Podemos dizer
também que é constante interação de todos os aspectos apresentados. Em
contrapartida, a dificuldade de aprendizagem é o não-funcionamento ou o
funcionamento insatisfatório de um dos aspectos apresentados, ou ainda, de uma
relação inadequada entre eles.

Scoz (1998, p. 45) também agrupa os problemas de aprendizagem segundo a


concepção de Visca para quem as dificuldades de aprendizagem referentes à
escrita e à leitura, apresentam-se como nível de sintomas. Assim, esses problemas
devem ser entendidos como produtos emergentes de uma pluricausalidade e não
como decorrente de uma única causa.

Ainda Scoz (1994), vê os problemas de aprendizagem não se restringindo em


causas físicas ou psicológicas. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque
multidimensional enfocando fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e
pedagógicos. Ou seja, para aprender é necessário que exista uma relação de
condições entre fatores externos e internos. Há necessidade de estabelecer uma
mediação entre o educador e o educando.

Já Pain (1992, p. 32) destaca que, na concepção de Freud, os problemas de


aprendizagem não são erros: “... são perturbações produzidas durante a aquisição
e não nos mecanismos de conservação e disponibilidade...”; é necessário procurar
compreender os problemas de aprendizagem não sobre o que se está fazendo,
mas sim sobre como se está fazendo.

Ainda sobre o problema de aprendizagem Patto (1990), destaca que o


fracasso escolar acontece pela falta de conhecimento, pelo menos em seus
aspectos fundamentais, da realidade social na qual se enquadrou uma determinada
versão sobre as diferenças de rendimento escolar existentes entre crianças de
diferentes origens sociais.

Ao avaliarmos os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem,


vamos encontrar diversas categorias. Haverá aqueles que necessitam da
intervenção psicológica ou psicopedagógica, ou até mesmo, aqueles que o
problema pode ser resolvido dentro do contexto escolar, por meio de programas
individualizados de ensino e práticas pedagógicas diferenciadas. Dessa forma a
avaliação torna-se um elemento muito importante para traçarmos o caminho a
seguir. Avaliar não para classificar, para rotular, mas para promover alternativas.

Vamos refletir um pouco, sobre como agimos diante das dificuldades de


aprendizagem de nossos alunos. É comum prestarmos mais atenção às
dificuldades, pois elas saltam aos olhos com muito mais evidências que as
potencialidades. Podemos começar a pensar sobre a dificuldade de aprendizagem
pelos acertos dos alunos. Assim, experimentando alguns sucessos, podemos abrir
uma porta para a construção de um vínculo positivo com as demais áreas da
aprendizagem que nosso aluno necessita aprimorar. Vamos descobrir os talentos
dos nossos alunos e nos concentrar neles!

Veremos algumas sugestões para o trabalho com alunos portadores de


dificuldades de aprendizagem, sobre a intervenção da psicopedagogia.

Organizar as turmas para o trabalho em grupo, juntando alunos que


aprendem com facilidade e alunos que apresentam dificuldades também pode ser
uma boa alternativa, pois as crianças e os adolescentes “falam a mesma língua” e
podem funcionar como professores uns dos outros.

A psicopedagogia utiliza os termos “ensinantes e aprendentes” para


denominar o par educativo que comumente conhecemos por professor e aluno.
Mas quem é ensinante e que é aprendente? A nossa primeira tendência é imaginar
que o ensinante é o professor e o aprendente é o aluno, não é mesmo? Mas para a
psicopedagogia esses papéis se alternam o tempo inteiro, afinal, quem nunca
aprendeu com um aluno? Qual o aluno que nunca ensinou nada ao professor? No
processo ensino-aprendizagem visto pela psicopedagogia também aprendemos
sobre nós, sobre a nossa forma de ensinar. O outro nos serve de espelho.

Como todo professor, queremos que nossos alunos acertem sempre, mas é
bom adquirir um novo olhar sobre o erro na aprendizagem. O erro é um indicador
de como o aluno está pensando e como ele compreendeu o que foi ensinado.
Analisando com mais cuidado os erros dos alunos, podemos elaborar a
reformulação e práticas docentes de modo que elas fiquem perto da necessidade
dos alunos e assim atender a dificuldade que o mesmo apresenta.
É importante que o professor reflita sobre as causas do fracasso escolar não
para se culpar, mas para se responsabilizar. Responsabilizar-se significa abraçar a
causa e procurar alternativas para solucionar o problema. Não podemos nos
satisfazer com aprendizagens parciais. Procurar compreender como ocorre o
conhecimento, os fatores que interferem na aprendizagem, seus diferentes
estágios, e as diferentes teorias que podem transformar o trabalho do professor em
processo científico e assim ele percorrerá o caminho prática-teoria-prática.

Recomenda-se, também, que o professor, em conjunto com a equipe da


escola, reflita sobre a estrutura curricular que está sendo oferecida e a
compatibilidade deste com a estrutura cognitiva, afetiva e social do aluno, afinal
para a psicopedagogia a aprendizagem se baseia no equilíbrio dessas estruturas.

O professor deve, ainda, adaptar a sua linguagem utilizada em sala de aula,


pois pode haver diferença de cultura entre professor e alunos, e isso pode causar
conflito e dificuldade de comunicação e conseqüentemente problema na
aprendizagem. Para Vygotsky (1993) Todos os seres humanos são capazes de
aprender, mas é necessário que adaptemos a nossa forma de ensinar.

O enfoque psicopedagógico da dificuldade de aprendizagem compreende


então, os processos de desenvolvimento e os caminhos da aprendizagem.
Compreende o aluno de maneira interdisciplinar, buscando apoio em varias áreas
do conhecimento e analisando aprendizagem no contexto escolar, familiar; e no
aspecto afetivo, cognitivo e biológico.

Nesse contexto, cabe então ao professor, com uma visão psicopedagógica,


ser um investigador dos processos de aprendizagem de seus alunos, evitando que
o problema de aprendizagem leve a um fracasso escolar.

Acreditar porém que o problema de aprendizagem é responsabilidade


exclusiva do aluno, ou da família, ou somente da escola é, no mínimo uma atitude
muito ingênua perante a grandiosidade que é a complexidade do aprender.
Procurar achar um único culpado para o problema é mais ingênuo ainda. A atitude
que devemos tomar enquanto educadores desejosos de uma educação de
qualidade, com um menor número de crianças com dificuldade de aprendizagem, é
intervir psicopedagógicamente sobre o problema de aprendizagem.

Para concluir, os problemas de aprendizagem constituem uma situação real


presente nas instituições escolares. Portanto, é necessário que todos os envolvidos
com questões educacionais realizem pesquisas que possibilitem conhecer cada
vez melhor as relações entre os problemas de aprendizagem. Assim, pode-se
recorrer ao psicopedagogo para estruturar formas de ações e ou intervenções
psicopedagógicas que clareiem o caminho percorrido pelos sujeitos.

.
APRENDIZAGEM
As relações entre professor e aluno, família-escola deverá ser um estimulo no
ato de aprender a aprender. Qualquer que seja a construção desse nosso ideal
como psicopedagogo é um processo longo que requer perseverança de forma
gradativa no acompanhamento tanto com crianças como adolescentes com
dificuldades de aprendizagem tanto em sua estrutura cognitiva como no seu circulo
social.
Segundo Cool (2007) afirma que: A atividade do aluno que está na base do
processo da construção do conhecimento está inscrita de fato no domínio da
interação ou interatividade professor aluno.
A psicopedagogia como campo que se dedica ao estudo da aprendizagem em
seus diferentes aspectos nas relações interpessoais e nas circunstancias em que a
criança ou adolescente estão inseridos na sociedade, ocupa-se do procedimento
de tentar compreender as causas como também as consequências que afeta tanto
crianças como adolescentes em seu desenvolvimento cognitivo na dinâmica do ato
de aprender, da construção de estratégias para o não aprender, na edificação do
saber humano. Segundo Fernandes (1999 apude Rezende 2011). Faz entender
que a psicopedagogo mobiliza a forma de aprender do aprendente transformando a
relação da aprendizagem promovendo-o na sua relação com o saber construído,
dessa forma torna-se importante entender os campos de atuação do
psicopedagogo.
Para a autora, a psicopedagogia é responsável para identificar tais
dificuldades de aprendizagem que compromete todo o raciocínio lógico do ser
humano. Do mesmo modo a família deverá contribuir também na formação
intelectual da criança ou adolescente que por motivos do não aprender, sentirem
incapaz nos desenvolvimentos normais de suas aprendizagens, ou seja, deve ser
feito um trabalho em conjunto entre o psicopedagogo e a família da criança ou
adolescente que porventura vierem a diagnosticar o déficit de aprendizagem em
sua estrutura cognitiva, física, motora e comportamental.
Para Bossa (2007 apud REZENDE, 2011) o psicopedagogo tem muito a
fazer na escola, pois a atuação sua intervenção terá o caráter preventivo que
podemos incluir determinados fatores para a construção de um futuro aprender
com qualidade, tais como: ajudar os professores na formação de elaborar um plano
de aula para os alunos entenderem as aulas; na elaboração de projeto pedagógico;
orienta-os na melhor forma de atuar em sala de aula, com o aluno com dificuldades
de aprendizagem; realizar diagnóstico institucional que averigua os problemas
pedagógicos que prejudicam o processo de ensino-aprendizagem... identifica
sintomas de dificuldades de aprendizagem no processo ensino-aprendizagem;
organiza projetos de prevenção dos processos por que neste contexto o
psicopedagogo institucional, como profissional preparado e mais adequado para
execução desses acompanhamentos que pode ser realizado tanto com crianças
como adolescentes, está apto a trabalhar na área da educação, assistência aos
professores e a outros profissionais da instituição escolar para a melhoria e
rendimento qualificado das condições do processo de ensino-aprendizagem bem
como para a prevenção das dificuldades de aprendizagem.
Desde o nascimento o ser humano já faz parte de uma instituição social,
organizada primeiro pela família, depois a escola em seguida a sociedade e no
decorrer da existência humana integra-se a outras instituições. Por meio de uma
serie de atuação preventiva o psicopedagogo unidos aos professores, alunos, pais
e a comunidade procurará descobrir as principais causas nas dificuldades de
aprendizagem nos indivíduos que se sentem impedidos de crescer num ritmo
acelerado de aprendizagem.
Aprender é construir estruturas de assimilação. A fonte da aprendizagem é a
ação do sujeito, ou seja, o individuo aprende por força das ações que ele mesmo
pratica: ações que buscam êxitos e ações que a partir do êxito obtido, buscam a
verdade ao apropriar-se das ações que obtiveram êxito. (BECKER, 2003, p.14).
Para o autor, o ato de aprender se forma também a partir do sujeito que
aprende e assimila de maneira clara e objetiva uma aprendizagem qualitativa
através de êxitos obtidos pelos alunos que apresentarem um quadro de problemas
de aprendizagem. A fonte da aprendizagem e a ação do sujeito que manifestar o
desejo de aprender, e ser participante desse processo dinâmico que poderá abrir
portas para a construção de um veiculam positivo com as demais áreas do
conhecimento que os alunos necessitam aprimorar. A aprendizagem ocorre com
mais facilidade quando sentimos o prazer no ato de aprender e quando o conteúdo
possui significado simbólico ou pratico para nós.
No processo aprendizagem de qualquer individuo, coincidem um momento
histórico, um organismo, uma etapa genética da inteligência e um sujeito. Parece
impossível, pois, compreender ou explicar as dificuldades de aprendizagem sem
levar em conta os aspectos orgânicos, psicológicos ou sociais banalizando a
importância de cada um ou desconsiderando suas intricadas inter-relações. Na
verdade, quaisquer que sejam os obstáculos... o sujeito vai requerer ajuda para
superar suas dificuldades. (CARVALHO, 2007, p. 72-73.77)
A atuação do professor frente ao sujeito que aprende e o educador como
mediador desse conhecimento humano deve-se buscar na raiz do problema de
aprendizagem de cada individuo afetado a partir de seus processos históricos,
orgânicos e sociais para ajudar tanto criança como o adolescente a quebrar as
barreiras da aprendizagem. Quando surgem dificuldades toda a relação família-
sujeito, aprendente-escola encontram-se alterada. Frente ao problema de
aprendizagem especifica, em ultima analise, pode-se dizer que uma escola de boa
qualidade para todos, uma escola inclusiva, precisa estar preparada para receber e
incluir todas as crianças e adolescentes na apropriação e construção do
conhecimento sem deixar de lado a história de vida de cada ser envolvente de
acordo com o seu meio de convívio e ambiente onde foi criado, porque a criança ou
adolescente já trás consigo também suas experiências de vidas. Qualquer individuo
é capaz de aprender, assimilar e crescer progressivamente rumo a uma
aprendizagem interacional, onde todos participam do saber tanto para o educador
como o educando. A aprendizagem acelera processos evolutivos internos que são
capazes de atuar quando a criança se encontra em interação com o meio ambiente
e com outras pessoas. Porém, ressalta a importância de esses processos sejam
internalizados pela criança.
O auto rendimento subtende um processo de aprendizagem, uma vez que
não decorre de um talento ou de uma predisposição inexplicável, mas da
integração sistêmica de sínteses psicomotoras, a partir do qual os fatores
hereditários e envolvimentos integram-se harmoniosamente (FONSECA, 2004,
p.141).
A educação psicomotora é a base para o desenvolvimento saudável do
processo de aprendizagem da criança e do adolescente. A psicomotrocidade
oferece os conhecimentos necessários para que se oportunize o desenvolvimento
das capacidades básicas integrando-as de forma harmoniosa no seu rendimento
escolar. A interação em termo de aprendizagem, põe em questão a observância de
componentes internos (psíquicos e gnosias) e externos (motores e praxis),
bastante diferenciados hereditariamente, mas complementares na construção da
psicomotricidade, aumentando seu potencial motor, para que através do
movimento, atinjam aquisições sistêmicas mais elaboradas, inclusive intelectuais.
Todos somos, ao mesmo tempo, aprendentes e ensinantes, ness adinâmica
construímos significados para a vida. Quando educamos alguém, abrimos caminho
para que construa sua capacidade de sempre está aprendendo.
Como a psicopedagogia é uma área do que lida com os processos de
aprendizagem e seus desvios. A Psicopedagogia faz seu movimento em função de
minimizar as dificuldades do não aprender ao mesmo tempo que promove a
estimulação para um processo evolutivo de aprendizagem sem dificuldades, seja
da leitura, da escrita ou de outras aprendizagens. (COSTA, 2007 p.63)
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Os problemas de aprendizagem que podem ocorrer tanto no inicio como
durante o período escolar surgem em situações diferentes para cada aluno, o que
requer uma investigação no campo em que eles se manifestam. (JOSÉ, 2004 p.
17)
Qualquer problema de aprendizagem requer um trabalho efetivo tanto do
professor como do psicopedagogo junto a família da criança ou adolescente. É
preciso saber analisar todas as situações inerentes aos déficits cognitivos deles
para tentar descobrir as principais causas de aprendizagem e levantar
características visando revelar o que está representando dificuldade ou empecilho
para que o aluno aprenda.
O que se constata é que os obstáculos á aprendizagem não são
exclusividade de cegos, surdos, retardos mentais, dos que tem paralisia cerebral,
dos autistas, dos disléxicos, dos disgráficos, dos oriundos das camadas populares,
dos que vivem situação de desvantagem, dentre outros...Barreiras à aprendizagem
(temporárias ou permanentes) fazem parte do cotidiano escolar dos alunos
(deficientes ou ditos normais) e se manifestam em qualquer etapa do fluxo de
escolarização. Barreiras existem para todos, mas alguns requerem ajuda e apoio
para seu enfrentamento e superação. Precisamos mobilizar a vontade dos pais e
dos educadores além de dispor de recursos que permitam elevar os níveis de
participação e de sucesso de todos os alunos, sem discriminar aqueles que
apresentam dificuldades de aprendizagem (deficientes ou não) (CARVALHO, 2007,
p. 59-63)
O que percebemos é que a dificuldade de aprendizagem não se liga
unicamente ao portador de algum distúrbio de aprendizagem, tão presente na
maioria das vezes em nossa sociedade tanto nas crianças como adolescentes. O
psicopedagogo em sua função profissional poderá ter como meta a ampla
compreensão dos processos do aprender humano que se interagem com outros
processo de aprendizagem dando suporte as dificuldades do sujeito. Pois, remover
barreiras de aprendizagem significa dá oportunidades tanto no âmbito escolar
como familiar para todas as crianças e adolescentes que necessitarem de apoio,
buscando informar sobre as etapas do desenvolvimento de aprendizagem de forma
integral, pois cabe a psicopedagogia identificar, analisar, planejar, e intervir de
forma preventiva nas etapas do diagnóstico e no tratamento referente as
dificuldades de aprendizagem manifestadas no ser humanos em especial aquelas
crianças e adolescentes que demonstrarem um quadro mais critico em suas
dificuldades de aprendizagem no decorrer de sua vida escolar, familiar e social.
A aprendizagem é um processo de ação reciproca entre o sujeito que
aprende, o sujeito que ensina e o ambiente, cujo resultado se dá numa mudança
de comportamento. Em se tratando de um processo de uma ação reciproca, as
causas que provocam o problema de aprendizagem tanto pode ser encontradas na
própria pessoa aprendente, na pessoa do ensinante, como no ambiente onde está
se realizando; o que se observa é que a causa nunca está isolada (GLIZ, 2009
p.83).
A possibilidade de aprendizagem escolar está diretamente relacionada a
estrutura de personalidade do sujeito. Para aprender o que a escola ensina, é
necessário além de outras coisas, uma personalidade medianamente sadia e
emocionalmente madura, que tenha superado a etapa de predomínio do processo
primário. Assim, diante dos problemas de aprendizagem apresentados por crianças
e adolescentes, muito tem se falado com relação às dificuldades de aprendizagem
tais, como: problemas emocionais, comportamentais, dislexia, disgrafia,
disortográfica, distúrbios de leitura, autismo, problemas cognitivos, sociais e
biológicos. Assim, o psicopedagogo deverá proporcionar uma investigação em
todos os aspectos que possa estar contribuindo de alguma forma para a
problemática a fim de intervir da melhor maneira possível nas dificuldades de
aprendizagem.
Dessa forma, o papel do psicopedagogo em sua formação profissional deverá
ter em mente a compreensão de que cada ser humano deve ser compreendido de
forma interacional e nunca de forma isolada dos demais problemas que poderá
acarretar certas dificuldades de aprendizagem tanto em crianças como
adolescentes. Além disso, essas crianças e adolescentes deverá ser entendida
também a partir do seu meio de convívio entre as demais pessoas que o cercam,
para que o psicopedagogo possa também interagir com as famílias e professores
para que haja de fato amelhoria da aprendizagem, onde o ensino não aconteça
sem a interação da aprendizagem.
Nesse sentido, Scoz (1994: p. 22 apud NUTTI 2011), os problemas de
aprendizagem não são restringíveis nem a causas físicas ou psicológicas, nem a
análises das conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque
multidimensal, que entenda determinados fatores orgânicos, cognitivos, afetivos,
sociais e pedagógicos, percebidos dentro das articulações sociais e escolares.
Tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem
inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade em
toda a sua estrutura familiar e escolar.
Portanto, em posições intermediárias do contínuo pessoa-ambiente deve-se
situar a maioria dos autores, que busca uma solução pratica e urgente dos quais
defendem posturas integradoras e interacionistas, baseadas em uma concepção
construtivista das dificuldades de aprendizagem, na qual posições aparentemente
opostas podem dialogar e serem complementares entre si na construção do saber
dentro das dificuldades de aprendizagem tanto na infância como adolescência.
INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA
Por isso, as intervenções psicopedagogicas com a tendência atual de
diagnosticar os problemas de aprendizagem entre crianças e adolescentes, para
que haja de fato uma aprendizagem inovadora na vida deles. Além disso, o
psicopedagogo pode identificar também fatores psicológicos, neurológicos,
fonoaudiólogos, psicomotores, estrutura familiar adequada e ações praticas que
poderão intervir na relação professor-aluno, família-escola a lidarem com seus
próprios modelos de aprendizagens para uma melhor qualidade de aprendizado.
Assim, terá a oportunidade em criar novos espaços e horizontes direcionados para
uma aprendizagem valorizada no saber, fortalecendo o conhecimento tanto para
crianças e adolescentes que tem dificuldades de aprender ou assimilar
determinados conteúdos ou regras comportamentais.
Todos os aspectos aqui analisados são passiveis de serem contornados por
meio de uma intervenção criteriosa, que busque as causas desencandeadoras ou
determinantes dos distúrbios de aprendizagem apresentados pela criança, para, a
partir daí, o psicopedagogo escolher o caminho metodológico que melhor se
adapte a cada caso. Esse profissional deve sempre se dirigir a criança ou
adolescente com abordagens novas, levando-a a acreditar que é capaz de
realização nunca conseguidas (GLIZ, 2009, p.121).
Assim, o trabalho preventivo do psicopedagogo pretende evitar os problemas
da aprendizagem, utilizando-se da investigação mais apreciada nesse processo
global junto a instituição escolar, de seus processos didáticos e metodológicos etc.
Além disso, o psicopedagogo com sua experiência adquirida deve justamente
tomar ciência do problema da aprendizagem e interpretá-lo para a devida
intervenção. Com essa atitude o psicopedagogo auxiliará o sujeito a reelaborar sua
história de vida, reconstruindo fatos que estavam fragmentados e a retomar o
percurso normal de sua aprendizagem.
“O psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista com a família;
investigar o motivo da consulta; procurar a história de vida da criança realizando
Anamnese; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a
criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está
sendo realizada; realizar encaminhamento para outros profissionais, quando
necessário”. (RUBINSTEIN,1996).
Portanto, o psicopedagogo deve ter consciência de seu papel e
responsabilidade profissional e social e acima de tudo deve respeitar, prezar e
zelar por cada vida que for colocada sob seus cuidados, lembrando sempre que
cada ser é único e que cada um possui singularidades que precisam ser
respeitadas e que são estas diferenças que dão significado à vida. Dessa forma, a
psicopedagogia, procura estudar, explicar, diagnosticar e tratar dos problemas de
aprendizagem, levando-se em consideração todos os aspectos formativos na vida
do individuo. Pois, o ser aprendente é um ser sistêmico, que leva consigo toda uma
relação que se estabelece com seus processos dinâmicos da aprendizagem.
Papel do Professor no Processo Ensino-Aprendizagem em Áreas
Violentas

Atualmente, podemos verificar o quanto à população mundial está voltada


para a expressão dos sentimentos de forma violenta. A sociedade não mais auxilia
na educação das crianças, como nas gerações anteriores. Hoje verificando o
quanto a educação das crianças foi repassada à escola, deixando o papel da
família de orientar seus filhos quanto aos valores de vida, quanto as formas de
respeito aos mais velhos, bem como as “palavras mágicas”, como por favor,
obrigado, com licença, desculpe. Estas palavras, a escola está como responsável
pela transmissão. Entretanto, se as crianças não veem seus pais as utilizarem,
será que aprenderão? Mas estas crianças, além da falta destes valores, são
respeitadas em seu ambiente familiar? Reflexo disso são as atitudes deles nos
espaços escolares, utilizando uma linguagem completamente inadequada para
uma pessoa educada, se expressam através da violência moral, psicológica e,
muitas vezes, física.

As crianças, constantemente, não sabem brincar, não conhecem músicas


infantis e, inclusive, não conseguem aguardar a sua vez nos jogos e brincadeiras.
As músicas que estas sabem cantar e dançar são as que ouvem em seus espaços
familiares que utilizam a sexualidade de forma promiscua e extremamente precoce.

As famílias destas crianças em que descrevo são constituídas de pais


diferentes de cada irmão, muitas vezes sem a figura paterna, ou até sem a figura
materna, podendo também ser criadas por ambos, mas num convívio nada
saudável.

Até os primeiros anos do século XX, o educador era valorizado, respeitado e


bem remunerado. O professor era o mestre detentor de conhecimentos, e a
atividade conferia status e condições de vida adequadas. Buscamos estudar este
período de mercantilização da educação, pois compreendendo a história podemos
apreender a atualidade e projetar as transformações que entendemos como viáveis
e necessárias para o futuro da prática educacional no Brasil.

O educador que está em sala de aula envolvido física, mental e


emocionalmente com seus educandos, encontra-se exposto. O educador tem sido
cobrado por todos os lados, e a crise no processo educacional não resolve
facilmente. A família tem função extremamente importante nesse processo e a
maioria tem se mantido omissa. A crise do sistema educacional pode ser facilmente
comparada a uma panela de pressão, aonde há muitas pressões e muitas
limitações.

O empregador (privado ou estatal) não dá a devida importância e assegura as


condições necessárias a um bom desempenho dos profissionais, oprimidos e
desgastados emocionalmente (não valorizando o ser humano) e não reconhece o
volume de trabalho. Está cada vez mais comum vermos educadores procurando
outras atividades para complementação de renda.

O educando não respeita os educadores (tanto pais, quanto profissionais da


área da educação) e, não se interessa pelo conhecimento, não quer ser exigido e
cobrado. Os mais interessados buscam apenas uma nota (aprovação).

A família exige que a escola e professores deem conta da transmissão de


conhecimentos e da educação básica das crianças e adolescentes. Problemas
como violência intrafamiliar e falta de afeto, despontam dentro de salas de aula
com imensa importância, e os pais insistem em delegar a educação emocional à
escola.

O educador cobra de si mesmo o fato de ter uma profissão com formação


acadêmica, que não lhe permite tranquilidade financeira, emocional, moral. Em
parte, suas (in)satisfações dependerão da significação e importância que ele
mesmo dá ao seu trabalho, se foi escolhido por vocação ou por falta de
oportunidades, se gosta ou não do que faz.

Todos esses motivos (formas de cobrança), aliados à falta de material,


espaço físico e a necessidade de outras atividades para complementar a renda
mensal levam o educador, pouco a pouco ao que o professor Lüdke (1999) chama
de stress laboral, que em seu ápice é caracterizado como ‘Bournout’. O stress é
caracterizado por ser um estágio entre a saúde e a doença, não sendo exatamente
uma patologia.

BOURNOUT (...) é a definição de um stress crônico.


Significa o desgaste emocional, a despersonalização e a
incompetência para a reação dos profissionais da área da
educação em relação aos estímulos internos negativos, à
sobrecarga de trabalho diário e à interação negativa com o
ambiente de trabalho, colegas de trabalho e com os “clientes”,
neste caso, alunos. (LÜDKE, 1999, p. 05).

No clima da sala de aula, a técnica, a sensibilidade, o conhecimento, a


disponibilidade, a insegurança, as certezas, as ambivalências e todos os tipos de
afetos, formam e compõem um caldo cultural. O educador se abre para duas
dimensões: ele é instituição e também é pessoa. Como instituição, tem funções
códigos, legitimações delimitadas pela sociedade, que de alguma forma regulam o
modo do professor ser e se relacionar em sala de aula. O educador também é
pessoa e, nessa dimensão, ele é sua história pessoal, traz suas marcas, vive seus
limites de dificuldade nas fronteiras das relações com os outros. Caso seja apenas
pessoa, corre o risco de se perder enquanto proposta de ser educador, não
colaborando no processo da educação dos educandos. Caso seja só instituição
pode se enrijecer e perder a sensibilidade, tão fundamental na relação com
crianças e adolescentes no processo ensino-aprendizagem.

Essa dicotomia acaba fazendo parte do dia a dia dos profissionais que ali
estão e, sendo assim, os educadores que realizam seus trabalhos em áreas
violentas têm um papel primordial na promoção da qualidade de vida destes nos
meios educacionais e sociais, numa vez que estão em contato sistemático,
continuado e atingem um número grande desta população.

Problemas de Aprendizagem

Com a evolução histórica da sociedade, a escola se apresenta como


instituição responsável pela socialização, acesso às informações e transmissão do
conhecimento socialmente construído. A educação deve garantir a igualdade de
oportunidade para todas as pessoas no combate à exclusão social e insucesso
escolar.
Podemos dizer que o fracasso escolar e os problemas de aprendizagem são
formados por diversos fatores interligados, que transitam do âmbito pessoal ao
social. Não podemos nos arriscar em apontar culpados, mas devemos buscar
soluções amplas que atendam de forma satisfatória as causas destas questões.
Logo, é papel dos profissionais da educação apontar alternativas, tanto no que
tange políticas, quanto do ponto de vista das práticas de ensino.
Nessa perspectiva serão discutidas algumas propostas de intervenções
pedagógicas e ações que possam diluir os possíveis problemas de aprendizagem
dos alunos.
Primeiramente cabe ressaltar que a postura e a atitude do educador são essenciais
na relação de ensino e aprendizagem, de modo que o estudante deva sentir que o
professor acredita e confia nas suas capacidades e potencialidades, especialmente
se este aluno já viveu uma história de insucesso escolar ou possui uma trajetória
de problemas sócio-familiar. Trata-se de um novo olhar do professor para o aluno,
em um trabalho que também toca na auto-estima da criança, fazendo-a perceber
que ela é capaz de aprender e o papel do professor enquanto mediador do
conhecimento é ajudá-la e não julgá-la como incapaz. Nesse contexto, todo elogio
torna-se um estímulo para o educando e o instiga a superar novos desafios e
alcançar bons resultados.
Do mesmo modo, podemos destacar o conceito abordado por Vygotsky sobre zona
de desenvolvimento real (que é definido como algo já adquirido pelo sujeito e
determina o que ele consegue fazer de modo independente e sem a ajuda das
pessoas), zona de desenvolvimento potencial (que é a capacidade do individuo em
realizar tarefas com o auxílio e instruções de outras pessoas) e zona de
desenvolvimento proximal (que é a distância entre o desenvolvimento real e o
potencial: o que a criança é capaz de fazer hoje com a ajuda de alguém,
conseguirá fazer sozinha amanhã).
Tal conceito nos auxilia a compreender que aquilo que um aluno ainda não sabe
poderá aprender, penso que isto orienta a nossa prática para não fazermos pré ?
julgamentos e não construirmos estereótipos de que alguns alunos não sabem, são
fracassados e não aprenderão. Ao contrário, é função do professor provocar
avanços nos alunos que não ocorreriam espontaneamente, adiantando o seu
desenvolvimento potencial.
Vygotsky construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como
resultado de um processo sócio-histórico, assim enfatiza que a aquisição do
conhecimento ocorre por meio da interação do sujeito com outros sujeitos da sua
cultura. Também é atribuído um papel importante à linguagem que cumpre a
função de intercâmbio social, através dela as funções mentais superiores são
socialmente formadas e culturalmente transmitidas.
Baseando-se nestas concepções, é importante permitir que os alunos tenham um
espaço de participação e troca de ideias na sala de aula, é respeitável que as
crianças interajam entre si já que o intercâmbio social cumpre um fator essencial no
desenvolvimento do sujeito.
A aquisição do conhecimento ainda pode ser favorecida quando o professor
estabelece vínculos entre o programa escolar e a realidade do aluno, aproveitando
a espontaneidade da sua fala, os seus interesses e suas curiosidades para
trabalhar os conteúdos propostos.
Além do autor mencionado, a concepção pedagógica de Paulo Freire orienta
bastante as nossas ações enquanto educadores. Para este grande teórico da
educação é difícil distanciar o processo de ensinar do processo de aprender, pois
ele considera que "ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as
possibilidades para a sua produção ou a sua construção [...] quem forma se forma
e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado [...] quem
ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" (FREIRE, 1996,
p.25).
O autor propõe um modelo de educação como prática da liberdade e por isso
respeitadora do homem como pessoa. Nesta concepção, o conhecimento não pode
advir de um ato de doação que o educador faz ao educando (é o que o autor
intitula de educação bancária, pois é como se fosse um depósito), mas sim de uma
ação dialógica do educador com o educando. Pensar e agir dessa maneira supõe
um falar com o outro, e não um falar por ou para o outro, parte-se do pressuposto
de que todos os alunos podem ser diferentes e isso não é impedimento para que
eles aprendam.
No livro Pedagogia da Autonomia, Freire (1996) afirma que ensinar requer do
professor alguns saberes, dentre eles: respeito aos saberes dos educandos,
criticidade, rejeição a qualquer forma de discriminação, reflexão crítica sobre a
prática, respeito à autonomia do ser do educando, apreensão da realidade, alegria
e esperança, convicção de que a mudança é possível, compreender que a
educação é uma forma de intervenção no mundo.
Além disso, acredito que a troca de informações entre os professores e os cursos
de formação continuada sobre a temática são fundamentais para ajudar a prática
docente e as intervenções junto aos alunos. O horário de trabalho pedagógico
coletivo (HTPC), tão cansativo e sem significado para os professores, pode ser um
bom momento para que isto aconteça, trata-se de uma oportunidade para trocar as
experiências, esclarecer as dúvidas e conhecer recursos e didáticas que deram
resultados positivos, até mesmo construir coletivamente materiais que servirão de
apoio para a realização de projetos e aulas.
Bem sabemos que não existe um manual ou um livro de receitas e, a atual
realidade vivida pelos professores com a crise enfrentada pela educação torna a
tarefa árdua e difícil, mas jamais devemos perder o entusiasmo e a esperança.
2. Dificuldades de Aprendizagem:
O autor inicia o texto apontando que recentemente existe uma compreensão a
respeito dos motivos que levam crianças atentas, comprometidas e inteligentes a
fracassarem na aprendizagem verbal e não verbal.
Ele ressalta que o processo de ensino e aprendizagem não depende apenas
do comprometimento do professor, mas também da participação eficaz do aluno e,
ao nos depararmos com situações em que todas as etapas do processo estejam
adequadas (tais como, a dedicação das pessoas envolvidas, um conteúdo
apropriado, estrutura familiar funcional e saudável, questões emocionais resolvidas,
questões sociais e políticas isentas de influência sobre o problema) e, mesmo
assim, o resultado positivo não aparecer, muitas vezes, pode ser um caso de
distúrbio de aprendizagem. O que é bastante delicado em se tratando da educação
formal, uma vez que esse problema não apresenta causas diretamente observáveis
e consequências tão nítidas.
O autor indica que as dificuldades de aprendizagem estão conectadas a
funções cerebrais específicas, dependentes de estruturas neuronais que podem ter
sido comprometidas ou alteradas por várias razões em diferentes momentos da
vida, de maneira que, mesmo com todas as condições favoráveis, o indivíduo com
disfunções cerebrais apresenta resultados insatisfatórios.
Baseado em Fonseca (1995), Marques afirma que o conhecimento sobre a
estrutura e o funcionamento do cérebro, que é o órgão da aprendizagem, permite
maior entendimento de suas relações com o processo de aprender.
O autor explica que o cérebro se divide em hemisférios direito e esquerdo e
que há funções diferentes assumidas por cada um, ao mesmo tempo em que,
outras são divididas entre os dois. Assim, a função da linguagem e da
comunicação, por exemplo, se encontram do lado esquerdo, enquanto as
capacidades artísticas e de percepção espacial encontram-se do lado direito.
É importante salientar que o cérebro utiliza os dois hemisférios em interação o
tempo todo, contudo já existe a informação que admite impor funções de forma
predominantemente a cada um dos hemisférios.
Ainda no que se refere à aprendizagem, partindo da análise de Fonseca
(1995), é ressaltada a importância que a maturação gradual do sistema nervoso
desempenha, já que, ao desconsiderar esse aspecto do desenvolvimento,
podemos exigir dos alunos habilidades que não foram contempladas por sua
maturação neurológica, além disso, é preciso ter em mente que cada criança tem
um ritmo diferente.
Assim, problemas de aprendizagem podem ter origem na falta de estimulação
no início do desenvolvimento ou também em erros de sequenciamento, quando o
aluno é colocado diante de atividades equivocadas em sua sequência, por
exemplo, estimular à linguagem e o cálculo, funções desenvolvidas no hemisfério
esquerdo, antes de trabalhar adequadamente o hemisfério direito com atividades
que estimulem a percepção do ambiente.
Nesse sentido, o autor menciona que as atividades que estimulam o
hemisfério direito do cérebro são poucas e, quando estão presentes, não são
realizadas com a mesma importância que as atividades atribuídas ao hemisfério
esquerdo, o que acaba provocando um déficit que é sanado de forma mais
satisfatória por poucos alunos. Dessa maneira, para um desenvolvimento mais
completo é interessante estimular o cérebro de forma mais integrada e global.
Marques destaca que outro aspecto importante para compreender a
maturação do sistema nervoso é o entendimento sobre o neurônio, sua unidade
básica. Ele aponta que cada percepção, armazenamento de informação,
interpretação, impulso de ação, voluntária ou não, é realizada por neurônios.
Os neurônios estabelecem conexões entre si, de modo que podem transmitir
aos demais os estímulos recebidos, criando assim uma reação em cadeia e
permitindo que as células do cérebro “conversem entre si”. Essa comunicação
acontece através das sinapses, que é a transmissão das informações de uma
célula para a outra, de maneira que quanto mais sinapses se desenvolverem, maior
será o aprendizado ao longo da vida, já que é por meio destas trocas que ocorre a
aprendizagem. Desse modo, é possível afirmar que quanto mais o ser humano,
estimular o cérebro, maior será a sua capacidade de aprender.
Podemos perceber que a organização integrada do sistema nervoso e do
cérebro garante que as aprendizagens aconteçam e quaisquer alterações neste
sistema irão dificultar a capacidade do individuo aprender. É o que acontece com o
disturbio de aprendizagem chamado de dislexia, em que a pessoa, mesmo que não
apresente qualquer alteração na capacidade de linguagem, tem dificuldade
específica para a leitura e/ou soletração.
O aluno disléxico tem codificação lenta, sofrida e difícil, mas compreende o
que é codificado. Eles não possuem consciência fonológica e a capacidade de
manipular e refletir sobre a estrutura sonora das palavras.
Marques explica que os atos de ler e compreender o que está sendo lido
estão ligados a duas funções do cérebro humano: a capacidade de análise e a
capacidade de síntese. A habilidade analítico-sintética é a destreza de trabalhar e
compreender as relações entre o todo e suas partes e entre as partes na formação
do todo. O hemisfério direito observa o todo, avalia a imagem visual, porém não faz
a análise, assim, o hemisfério esquerdo, ao receber a informação, percebe uma
diferença entre o contexto e a imagem. Ao entender esse erro a pessoa volta e
realiza a leitura analiticamente.
O autor também orienta quanto ao cuidado para avaliar as crianças em busca
de sinais de dislexia e aponta que o diagnóstico deve contar com uma equipe
multidisciplinar, visando maiores chances de sucesso. Além disso, o aluno deve ter
no mínimo dois anos de atraso no desenvolvimento da leitura, com o aumento
dessa defasagem ao longo do tempo.
Além da dificuldade na leitura, existem outras dificuldades de aprendizagem
enfrentadas pelos alunos na sala de aula. Em relação à linguagem escrita há três
tipos: disgrafia, disortografia e erros de formulação e sintaxe.
A disgrafia é um distúrbio de integração visual e motora. Segundo Marques, a
criança possui capacidade visual e controle manual adequados, não apresenta
problemas de coordenação motora, de maneira que consegue desenhar
normalmente quando faz o desenho partindo de sua própria imaginação. Porém,
não copia o mesmo desenho, já que essa tarefa exige a coordenação visomotora.
A disortografia é a inabilidade de transcrever perfeitamente a linguagem oral,
de modo que o aluno comete trocas ortográficas e confunde as letras, o que deve
ser muito bem diagnosticado, uma vez que, no início da alfabetização são comuns
essas trocas ortográficas. Assim, é necessário prestar atenção ao tempo e ao
processo de aquisição da relação entre o som e a palavra impressa.
Os erros de formulação é a incapacidade de estabelecer pensamentos de
maneira adequada para a comunicação escrita. As pessoas são competentes para
se comunicar oralmente, copiar, visualizar e soletrar corretamente as palavras.
Contudo, não conseguem escrever da mesma forma que se expressam oralmente,
devido à dificuldade de estruturar em símbolos gráficos o próprio pensamento.
Quanto às dificuldades de aprendizagens na capacidade da linguagem
matemática, é preciso ter cautela, pois existem distúrbios que não são específicos
da área aritmética, mas que influenciam o raciocínio e a compreensão aritméticos.
Além disso, não é possível realizar um diagnóstico quando o conteúdo é
insuficiente ou o método de ensino é inadequado.
Em se tratando dos problemas específicos do pensamento quantitativo,
alguns alunos têm dificuldade na compreensão de ordem. São crianças que não
conseguem nem mesmo citar sequências simples. Elas conhecem, no entanto, não
utilizam a ordem. Segundo o autor, as características apresentadas por alunos com
dificuldades ligadas ao pensamento quantitativo podem ser ainda mais graves, eles
podem ser incapazes de compreender e assimilar quaisquer princípios abstratos e
conceitos matemáticos.
O autor ainda desenvolve uma reflexão a respeito do Transtorno do Déficit de
Atenção/ Hiperatividade, que é um processo biológico e está ligado ao
funcionamento neurológico disfuncional. Ele aponta que o diagnóstico deve ser
realizado por uma equipe especializada e que esse problema pode ocorrer com ou
sem o componente de hiperatividade, ou seja, tanto em crianças agitadas e
impulsivas como em crianças passivas e desatentas. Outro aspecto importante a
ser levado em consideração é a inteligência dessas pessoas, pois como são
distraídos ou apresentam dificuldade de foco, tem-se a impressão de que são
lentos. Todavia, são inteligentes.
Quanto aos sintomas, os adultos com TDAH são distraídos, têm dificuldade
de atenção, são inquietos, não relaxam, parecem esquecidos e desatentos. No
entanto, os efeitos são mais brandos em adultos do que em crianças, o que permite
concluir que, mesmo que não haja cura para essa dificuldade de aprendizagem, as
pessoas podem criar estratégias para minimizar as consequências do transtorno.
Marques ressalta que os professores devem estar atentos para não confundir
várias dessas características com falta de comprometimento, desmotivação,
indisciplina e desinteresse por parte dos alunos. Ele orienta que muitos
comportamentos podem ser ensinados a esses alunos e, através de um repertório
mais amplo, suas limitações podem ser superadas.
Do mesmo modo, a motivação tem influência na capacidade de lidar com a
atenção e ela pode aumentar quando o aluno participa do planejamento das
atividades e das decisões que serão tomadas.
O autor também indica que deve ser construída uma parceria entre família e
escola, de maneira que o professor compartilhe com os pais, as características,
limites e necessidades do aluno.
3. Conclusão:
Por meio das discussões levantadas anteriormente, podemos compreender
que para pautar-se num trabalho inclusivo o educador deve estar preparado para
atender as diferentes possibilidades de características apresentadas pelos alunos,
dentre elas as Dificuldades de Aprendizagem verbais e não-verbais.
Foi possível perceber a importância que os estímulos desempenham para o
bom desenvolvimento do educando, desde que essas intervenções sejam
adequadas ao período de maturação neurológica da criança. Ao mesmo tempo em
que, tendo em mente que as diferentes funções cerebrais amadurecem em ritmos
variados, é essencial oferecer aos alunos diversos tipos de estimulação em
diferentes momentos da aprendizagem.
Além disso, é importante salientar que as dificuldades de aprendizagem
podem ter mais de uma causa. Deste modo, o professor deve ter clareza que não
precisa conhecer tudo e resolver tudo sozinho, contrariamente, não há uma
especialidade capaz de assumir com exclusividade toda a responsabilidade no
diagnóstico, acolhimento, intervenções e cuidados necessários a esses alunos.
Compete a todos os profissionais da educação e da saúde mobilizar esforços na
identificação e nos tratamentos adequados dos diversos transtornos de
aprendizagem, evitando que as crianças portadoras destas dificuldades sofram
com baixa auto-estima e fracasso escolar.
Assim, cabe aos diferentes especialistas procurar orientações, esclarecer as
dúvidas, receber informações mais específicas, conhecer experiências em
conversas com a família, na busca pelo sucesso.
Na realidade não existe uma receita e, apesar de toda a ansiedade por parte
do professor, gerada muitas vezes pelo desconhecimento sobre assunto e pela
ausência de uma formação específica, não existe melhor maneira para assumir um
trabalho inclusivo, de braços e coração abertos, com amor e respeito, acreditando
na criança sem medo e apreciando-a além das eventuais dificuldades que ela
possa apresentar.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/transtornos-de-


aprendizagem-na-escola-uma-questao-a-ser-analisada/83174/#ixzz49rkai3W8
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste artigo acredita-se que as mudanças são fundamentais para
uma atuação do pscicopedagogo por meio de uma intervenção psicopedagogica
nas dificuldades de aprendizagem. Assim, os problemas de aprendizagem
constituem uma situação real dentro das seguintes instituições: escolar, familiar e
sociedade. Portanto faz-se necessário que todos os envolvidos no processo ensino
e aprendizagem sejam transformados pelo saber, para que possa possibilitar a
compreensão e perceber como se dá a influencia de fatores intra e extras
escolares e familiares e como melhor podem ser trabalhados de forma a minimizar
as dificuldades da aprendizagem. Para tanto a instituição escolar precisa recorrer
aos psicopedagogos para juntos fazerem um trabalho de investigação para
estruturarem ações, estratégias e intervenções psicopedagogicas que contribuam
como solução para diminuir os problemas de aprendizagem, pois a criança e o
adolescente, é o próprio sujeito de transformação e de aquisição de aprendizagem.
Ainda é uma área descoberta pela maioria dos profissionais, são poucas
pesquisas sobre a importância da psicopedagogia como ponto estratégico no
combate as dificuldades da aprendizagem tanto das crianças como adolescentes.
Portanto, o papel do psicopedagogo deve sempre buscar levar o educando a
integrar-se novamente à vida normal, respeitando sua individualidade. Este
profissional deve ter conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de
avaliação diagnóstica, é necessário estabelecer e interpretar dados em várias
áreas, dentre elas: auditiva e visual, motora, intelectual, cognitiva e emocional. É a
amplitude destes conhecimentos que permitirá ao psicopedagogo a compreensão
do diagnóstico do caso investigado, o que favorecerá a metodologia adequada para
o desenvolvimento das suas intervenções psicopedagógicas, valorizando uma
aprendizagem de qualidade e solucionando as dificuldades de aprendizagem como
um todo. Nesse percurso sabemos que os beneficios e posibilidades que a
psicopedagogía nos oferece para promover as mudanças com atividades que
permitam e favoreçam ese tipo de proposta, onde a criança e o adolescente terá
um aprendizado significativo no decorrer de sua vida.
REFERENCIAS
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Marisa Irene Siqueira. Psicopedagogia: Teorias da aprendizagem. Casa do
Psicologo, São Paulo-SP, 2011
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12ª ed. Atica. São Paulo-SP 2008, p. 38-44
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BOSSA, Nadia A. Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico. Artmed.
São Paulo. 2002 p. 96-99
______, Nadia A; Avaliação psicopedagogica da criança de sete a onze
anos. 12ª ed. VOZES, Petropolis-RJ 2004
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GLIZ, Maria das Graças Sobral. Psicopedagogia: um conhecimento em
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NUTTI, Juliana Zantut. Distúrbios,transtornos, dificuldades e
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PINTO, Silvia Amaral de Mello. Psicopedagogia:um Portal Para a Inserção
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REZENDE, Catia Cotijo. Psicopedagogo institucional: atribuições
e responsabilidades. http://www.edufatima.inf.br/isf/index.php/es/article/view/23 Di
sponivel em 16 de Abril de 2012.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-psicopedagogo-e-as-


intervencoes-nas-dificuldades-de-aprendizagem/98530/#ixzz49rjBDVg2

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