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1.1 - A educação na Constituição Federal Brasileira de 1988: ...............02
1.2 - A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB-9.394/96; .........06
1.3 - Conselho Nacional de Educação-CNE; .............................................10
1.4 - Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA; .....................................13
1.5 - Conceituação dos Planos Educacional: PNE e PDE; ........................17
Do Direito à educação:
O art. 205 contém uma declaração fundamental que, combinada com o art. 6º,
eleva a educação ao nível dos direitos fundamentais do homem. Aí se firma que a
educação é direito de todos, com o que esse direito é informado pelo princípio da
universalidade. Realça lhe o valor jurídico, por um lado, a cláusula – a educação é
dever do Estado e da família -, constante do mesmo artigo, que completa a situação
jurídica subjetiva, ao explicitar o titular do dever, da obrigação, contraposto àquele
direito. Vale dizer: todos têm o direito à educação e o Estado tem o dever de prestá-
la, assim como a família.
Quando a norma determina – “A educação, direito de todos e dever do Estado
e da família (...)” (art. 205) – significa, que o Estado deve fornecer educação para
todos indistintamente e “ que todas as normas da Constituição, sobre educação e
ensino, hão que ser interpretadas em função daquela declaração e no sentido de sua
plena e efetiva realização, ampliando, com base nos princípios elencados no art. 206,
as possibilidades para que todos possam exercer de forma igualitária esse direito.
Sobre as universidades:
As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de
gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas
estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996)
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e
tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) (CF/88, art. 207).
A Constituição de 1988 asseverou, em seu artigo 206, inciso II, que o ensino
será ministrado com base na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber. Consequentemente, seria absolutamente necessária
“uma manifestação normativa expressa em favor da autonomia das Universidades.
As universidades não serão o que devem ser se não cultivarem a consciência
da independência do saber e se não souberem que a supremacia do saber, graças a
essa independência, é levar a um novo saber. E para isto precisam de viver em uma
atmosfera de autonomia e estímulos vigorosos de experimentação, ensaio e
renovação. Não é por simples acidente que as universidades se constituem em
comunidades de mestres e discípulos, casando a experiência de uns com o ardor e a
mocidade de outros. Elas não são, com efeito, apenas instituições de ensino e de
pesquisas, mas sociedades devotadas ao livre, desinteressado e deliberativo cultivo
da inteligência e do espírito e fundadas na esperança do progresso humano pelo
progresso da razão.
A estrutura da LDB
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional tem 92 artigos, divididos em
9 títulos. São eles:
Da Educação.
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional.
Do Direito à Educação e do Dever de Educar.
Da Organização da Educação Nacional.
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino.
Dos Profissionais da Educação.
Dos Recursos financeiros.
Das Disposições Gerais.
Educação básica:
Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É
gratuita mas não obrigatória. É de competência dos municípios.
Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º
ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os
municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática
os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.
Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos
Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não.
Ensino Superior:
É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios,
desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em
sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de
ensino superior.
A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que
perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas:
Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino.
Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos,
com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a
exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos
tecnológicos e científicos.
Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a
educação na idade apropriada.
Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar
a cultura e língua materna de cada tribo.
Os princípios da Educação
Os Princípios e Fins da Educação, que são 13:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,
a arte e o saber.
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
Respeito à liberdade e apreço à tolerância.
Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
Missão
O CNE tem por missão a busca democrática de alternativas e mecanismos
institucionais que possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar a
participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da
educação nacional de qualidade.
Compromissos
1 - Consolidar a identidade do Conselho Nacional de Educação como Órgão de
Estado, identidade esta afirmada e construída na prática cotidiana, nas ações,
intervenções e interações com os demais sistemas de ensino.
2 - Participar do esforço nacional comprometido com a qualidade social da
educação brasileira, cujo foco incide na escola da diversidade, na e para a
diversidade, tendo o PNE e o PDE como instrumentos de conquista dessa prioridade.
3 - Articular e Integrar num diálogo permanente, as Câmaras de educação
básica e de educação superior, correspondendo às exigências de um Sistema
Nacional de Educação que, ultrapasse barreiras burocráticas, mediante prática
orgânica e unitária. As câmaras devem intensificar o dialogo entre si. Não há
subordinação entre elas, pois representam níveis de ensino de um único sistema
nacional de educação. Estrategicamente, a articulação e integração CES e CEB
possibilita aperfeiçoar as leituras das diferentes etapas do processo de escolarização,
aproximando as câmaras, constituindo um todo orgânico, que se exerce no Conselho
Pleno e, consequentemente, um verdadeiro Conselho Nacional de Educação.
4 - Consolidar a estrutura e diversificar o funcionamento do CNE. Não
queremos que ele responda apenas às demandas, mas que se constitua em espaço
de fortalecimento de suas relações com os demais sistemas de ensino e com os
segmentos sociais, espaço de estudos para as comissões bicamerais, audiências
públicas, fóruns de debates, sempre cuidando da dotação de infra-estrutura material
necessária e do quadro de pessoal próprio.
5 - Instaurar um diálogo efetivo, articulado e solidário, com todos os sistemas
de ensino (em nível federal, estadual e municipal), em compromisso com a Política
Nacional de Educação, em regime de colaboração e de cooperação. Talvez este se
constitua no desafio maior para o CNE.
Conselho Tutelar
Sanções
O ECA estabelece sanções para os pais ou responsáveis que sejam omissos
na criação e educação dos filhos.
Também prevê sanções para aquelas crianças e adolescentes que cometem
infrações. Está previsto desde medidas socioeducativas até a internação. Esta não
deve durar mais de três anos e ser realizada em estabelecimento adequado que vise
a recuperação pessoal.
Origem
O Estatuto da Criança e do Adolescente tinha como objetivo por fim ao Código
de Menores que havia sido criado durante a Ditadura Militar no Brasil.
O ECA surge da necessidade de acabar com todo resquício de autoritarismo
que ainda restava do regime militar. Deste modo, os deputados debateram a
necessidade de um ordenamento jurídico para crianças e adolescentes.
O Código de Menores estava dirigido justamente às classes desfavorecidas
cujas crianças eram tratadas como potenciais delinquentes. Assim, o Estado
repressor justificava a punição desses menores sem se comprometer em melhorar
suas condições de vida e do seu em torno social.
Desta maneira, a criação do ECA era um desdobramento das garantias à
infância e à adolescência previstas na Constituição de 1988.
Educação infantil
No que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional prevê que, até 2016,
todas as crianças com idade entre 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na pré-
escola. Além disso, o plano estabelece que a oferta de vagas em creches seja
ampliada em 10 anos, de forma a atender no mínimo 50% das crianças com menos
de 3 anos.
Status: a matrícula de crianças de 4 a 5 anos passou de 89,1% (2014) para
90,5% em 2015. Ainda assim, expandir esse número para 100% em 2016
representava um grande desafio. Ainda assim, os dados sugeriam que o cumprimento
da meta era possível.
Em relação à oferta de vagas em creches, em 2014 o atendimento foi de 29,6%
e em 2015 foi de 30,4%. A meta estabelecida para 2024 é que esse número chegue
em 50%. Entretanto, identificou-se uma crescente desigualdade de acesso nos
últimos anos que indica a necessidade de políticas específicas.
Ensino fundamental
Nesse caso, a meta determina que, até o último ano de vigência do Plano, toda
a população brasileira entre 6 a 14 anos de idade deve estar matriculada no
ensino fundamental com duração de 9 anos. Além do mais, a taxa de conclusão
dessa etapa deve ser de ao menos 95%, garantindo a formação básica dos alunos na
idade correta.
Status: Em 2014, a taxa de matrículas das crianças de 6 a 14 anos alcançou
97,5% e em 2015 aumentou para 97,7%. Por outro lado, 76% dos alunos completaram
o ensino fundamental na idade correta no mesmo ano. Sendo assim, a meta de que
esse número alcance o patamar de 95% até 2024 representa um desafio maior para
o país.
Ensino médio
O Plano Nacional de Educação decreta que, até 2016, toda a população
brasileira entre 15 a 17 anos esteja frequentando o ensino médio. A meta também
inclui elevar, até 2024, a taxa líquida de matrículas para 85%.
Status: Os dados revelam que 82,6% dos jovens entre 15 e 17 anos estavam
matriculados em 2014 e em 2015 esse número aumentou para 84,3%, o que
representava um desafio para cumprir a meta de 100% até 2016. Além disso, a taxa
líquida de matrículas foi de 62,7% em 2015 - a meta para 2024 é alcançar 85%.
Educação inclusiva
O Plano também prevê que todas as crianças e os adolescentes entre 4 a 17
anos com algum tipo de deficiência, transtornos de desenvolvimento, habilidades
especiais ou superdotação devem ter acesso à educação básica e ao atendimento
especializado — preferencialmente por meio da rede regular de ensino e de um
sistema efetivo de educação inclusiva.
Status: Os dados coletados pelo IBGE não permitiram diagnosticar a situação
em relação a essa meta. Por causa disso, os dados mais recentes a respeito da
educação inclusiva são de 2010. Naquele ano, 82,5% da população entre 4 e 17 anos
com algum tipo de deficiência estava matriculada.
Alfabetização
A meta é alfabetizar todas as crianças do país até, no máximo, o final do 3º
ano do Ensino Fundamental.
Status: Em 2014, os indicadores de aprendizagem das crianças apontavam
que apenas 77,8% estavam aptas a ler com desenvoltura, 65,5% a escrever
corretamente e 42,9% tinham conhecimentos adequados em Matemática. Sendo
assim, melhorar a proficiência das crianças em leitura, escrita e matemática segue
como grande desafio.
Educação integral
Até 2024, o Plano Nacional de Educação pretende disponibilizar educação
em tempo integral em metade das escolas públicas do país, de modo a atender,
no mínimo, 25% dos alunos da educação básica.
Status: Os resultados revelam que, em 2014, 42% das escolas públicas
ofereciam matrículas em tempo integral, atingindo 15,7% dos estudantes da educação
básica. Em 2016, o número de matrículas em tempo integral na rede pública diminuiu
para 11,5%, o que indica uma regressão em relação à meta.
Escolaridade média
O Plano Nacional de Educação prevê um incremento na escolaridade média
da população entre 18 a 29 anos, de forma a atingir 12 anos de estudo até 2024.
Essa meta abrange moradores de zonas rurais (regiões com as menores taxas do
país e os 25% mais pobres), além de nivelar esse indicador entre negros e não negros
— de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Status: Em 2015, a escolaridade média da população entre 18 e 29 anos foi
de: 8,3 anos para moradores do campo, 8,5 anos para a parcela mais pobre da
Política e Legislação Educacional Brasileira ............................................................................. 24
população e 9,5 anos para negros e 9,3 anos para a região de menor escolaridade.
Os números têm crescido, mas revelam que as desigualdades ainda devem ser
combatidas.
Educação profissional
Nesse caso, a meta é triplicar as matrículas nos cursos técnicos de nível
médio, assegurando a qualidade da educação e um crescimento de 50% no número
de vagas em escolas públicas. Até 2024, a intenção é chegar aos 5.224.584 alunos
matriculados.
Status: Os dados de 2014 indicam um crescimento de 6,1% no número de
vagas nas escolas públicas. Em 2015, foram 1.787.229 matrículas no ensino técnico
profissional, o que representa 34% em relação à meta. Em 2016 esse número diminuiu
para 1.775.324.
Política e Legislação Educacional Brasileira ............................................................................. 26
Fonte da imagem: Observatório do PNE
Educação superior
O Plano Nacional para a educação superior, que envolve a população entre 18
a 24 anos, determina o crescimento da taxa bruta de matrículas para 50% e a taxa
líquida, para 33%. Nesse sentido, 40% das novas matrículas devem ser em escolas
públicas.
Status: A taxa bruta de matrículas no ensino superior foi de 34,6% em 2015,
enquanto a taxa líquida foi de 18,1%, sendo que as matrículas na rede pública
corresponderam a 5,5% do total.
Pós-graduação
Essa meta determina um aumento gradual do número de professores
matriculados em cursos de pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação
anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Status: O número de mestres titulados em 2015 foi igual a 54.924, ou 91,5%
da meta. O número de doutores titulados, por sua vez, foi igual a 18.625, ou 74,5% da
meta.
Formação de professores
Nesse ponto, o Plano Nacional de Educação garante uma parceria entre a
União, os estados e municípios para a criação de uma política nacional
de capacitação dos profissionais da educação até 2024, para que todos os
professores da educação básica possuam curso superior. Além disso, espera-se que
Valorização do professor
Essa meta está relacionada à valorização dos profissionais do magistério das
redes públicas da educação básica por meio de uma equiparação salarial com
outros profissionais que possuem escolaridade equivalente. De acordo com o
PNE, o prazo se encerra no final de 2020.
Status: Os dados mostram que o salário médio do professor equivale a 52,2%
da remuneração de outros profissionais com escolaridade equivalente.
Gestão democrática
O PNE pretende assegurar as condições necessárias para uma gestão
democrática da educação, que deve englobar critérios técnicos de mérito e
desempenho, além de consultas à comunidade escolar. Para isso, prevê recursos e
apoio do governo federal.
Status: Não há um indicador para acompanhamento desta meta, mas
indicadores auxiliares que revelam práticas de gestão democrática. Esses dados
mostram que 89,1% das escolas declaram propor discussões com a equipe escolar a
respeito do projeto pedagógico.
Financiamento da educação
Uma das metas mais ambiciosas do Plano Nacional de Educação (e que
sustenta boa parte dos demais objetivos) visa a ampliar o investimento da União
em educação pública, de forma a atingir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019
e o equivalente a 10% do PIB até 2024.
Status: Os dados revelam que o investimento em educação no ano de 2014
correspondeu a aproximadamente 6,0% do PIB.
A LDBEN trata nos três artigos seguintes dos tipos e modalidades de cursos
para formação inicial de professores e de pedagogos:
Esse novo paradigma requer novo papel da educação e tem colocado aos
educadores alguns desafios:
as oportunidades de desenvolvimento no contexto mundial de
globalização dependem da qualidade educativa da população;
a educação básica de qualidade é o diferencial central do
desenvolvimento dos povos e das nações;
a formação da competência humana, bem como a preparação de
sujeitos competitivos são necessidades para inserção no mercado
moderno e para o exercício da cidadania solidária, consciente, crítica e
criativa;
o conhecimento exerce relevância total, tanto em relação ao mercado
quanto à cultura;
o conhecimento é o eixo central da transformação produtiva com
equidade;
a economia competitiva alimenta-se da energia do conhecimento
moderno;
a capacidade de iniciativa e inovação rápida são essenciais para a
competitividade;
a reorganização do trabalho e a necessidade de requalificação
profissional dos indivíduos;
um trabalhador que não sabe pensar já não é útil à produtividade
moderna.
O quadro atual trouxe como consequências para a educação a necessidade de
maior qualificação do trabalhador e a revalorização da escola por parte do
empresariado nacional. Esse panorama indica que a educação escolar precisa de
uma revisão para assumir um novo papel como agente de mudanças, produtora de
conhecimento, capaz de formar sujeitos competentes para intervir e atuar na
sociedade de forma crítica e criativa.
Motivar os alunos
Fato é que, na contemporaneidade, muitos estudantes vão para a escola
porque isso simplesmente faz parte de suas rotinas ou porque os pais os obrigam. A
escola atual só vai se tornar de fato enriquecedora, indispensável e transformadora
quando ela estiver repleta de alunos motivados e engajados, que saibam o que estão
buscando no ambiente escolar.
Uma boa maneira de fazer isso é oferecer um ensino contextualizado, com
elementos que fazem parte da vida do estudante e conteúdos que claramente façam
sentido para eles. Trata-se de tornar a disciplina aplicável em situações reais.
Além disso, é importante que a escola se proponha a desenvolver os alunos
não apenas do ponto de vista cognitivo, mas também no que diz respeito à dimensão
socioemocional, conforme apontado pela BNCC. Isso porque o documento defende a
formação integral do aluno, com o objetivo de fazer com que os alunos tenham a
capacidade de aplicar o que aprendem em sala de aula fora da escola para resolver
desafios e problemas.
Outro jeito de motivar os estudantes é por meio do ensino gamificado. Os jogos,
através de seus desafios, rankings, pontuações e prêmios, são capazes de aumentar
a motivação, melhorar a atenção e promover a participação mais ativa dos estudantes
na proposta pedagógica.
A educação na República
O período de 1911 a 1930, denominado Primeira República, nasceu sob o signo
da ordem, da repressão e do conservadorismo; é também conhecida como República
Estágio e formação
Os alunos da Educação de Jovens e Adultos apresentam um acervo de
experiências muito denso. Em geral, são pessoas excluídas socialmente em
processos de desigualdade escolar que os afastaram da escola e reiteraram
processos profundos de analfabetismo. Encontramos jovens que ultrapassaram a
idade estabelecida para o estudo diurno por sucessivas reprovações. Por serem
considerados problemáticos nos turnos matutino e vespertino, ou devido ao emprego
e outras questões, solicitam ou são transferidos para o turno da noite. Muitos desses
jovens sentem-se fracassados e de certa forma excluídos. E esse é um dos aspectos
que geram alto índice de evasão escolar nesse período.
Em contrapartida estão os adultos, idosos (empregados ou não, alguns não
tiveram ainda a possibilidade do emprego formal, enquanto outros estão
aposentados). No que diz respeito às mulheres, algumas em período gestacional e
outras já com filhos. Nesse contexto há também avós buscando uma nova expectativa
de vida após décadas de exclusão e trabalho desqualificado, entre outras questões
sociais.
Tais afirmações são baseadas em nossas observações ao longo do período de
estágio, em uma turma de 18 alunos do 5° ano, com duas jovens (de 18 e 19 anos)
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS