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ORIGEM E PERÍODOS
Oriunda do indo-europeu, a história da língua grega começa na península balcânica por volta
de 3000 a.c.. Os primeiros textos gregos datam cerca de 1400 a.c. e são registros de uma
escrita silabárica conhecida como Sistema Linear B – sinais talhados em vasos e tabuinhas. A
partir desses registros foi possível reconstruir a estrutura da antiga língua.
3 – Período Koiné/Helenístico – de 330 a.c. até por volta de 330 d.c., o dialeto koiné
(“comum”) torna-se o grego padrão da antiguidade e língua franca do mundo antigo através
das conquistas de Alexandre O Grande, formando assim o Império Macedônio. O grego ático,
com elementos jônicos, do magnanimo rei é misturado com algumas características
estrangeiras e mesmo após a queda do Império permanece como língua franca do Império
Romano até início do século III, quando é suplantada pelo Latim. É nesse período que o Antigo
Testamento em hebraico é traduzido para o grego, a famosa Septuaginta, e também utilizado
na redação do Novo Testamento.
4 – Período Bizantino/Medieval – abrange o perído de 330 até 1453 d.c.. Após a divisão do
Império Romano, a preservação da língua e cultura grega se dá principalmente em Bizâncio e
na Ásia Menor, muito mais do que na própria Grécia. A língua de uso comum é conhecida
como grego bizantino, uma continuação do koiné.
Diferentemente da falada, a escrita grega não mudou quase nada ao longo dos seus séculos de
evolução, devido aos esforços para manter a preservação da língua. Isso significa que muitas
palavras do passado e do presente são escritas, não raras vezes, de forma semelhante ou até
mesmo idêntica, mas com pronúncias completamente diferentes.
Assim, o alfabeto grego utilizado hoje é uma continuação do adotado no período clássico:
fenício com a introdução das vogais, compondo-se de 24 letras: