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Deus se arrepende?
Introdução:
A expressão “arrependeu-se o Senhor” não cai bem aos nossos ouvidos, pois
traz-nos a ideia de limitação, de equívoco, de falta de conhecimento pleno, de mudança
de direção, de caráter ou de propósitos inerentes a um ato não recomendável.
Obviamente que ela não surge da tristeza do Senhor por más ações praticadas, pois Ele é
soberano, santo (Is 6.1-3), presciente (Gn 15.13); onisciente (Jo 21.15-17; Rm 11.33) e
não é o homem (1Sm 15.29). Deus não muda em essência, muda atitude e métodos, de
acordo com o relacionamento do homem com Ele. Quando o homem se distancia e
desobedece, a relação de comunhão fica alterada para uma relação de correção (Jr 6.8)
ou de repreensão (Jó 5.17), mas promovendo felicidade pelo acerto.
Sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana, portanto, há
de se levar em consideração que os escritores sagrados tenham colocado em termos
humanos os ideais divinos. Por essa razão, encontramos na Bíblia várias passagens em
que são atribuídos sentimentos e formas humanas a Deus. Esse recurso auxiliou as
pessoas ao longo da história, mas em determinados momentos tem provocado certa
confusão na cabeça de alguns, que, por falta de um conhecimento mais amplo da Bíblia
ou da Teologia, tentam explicar Deus a partir de si mesmas e de suas conclusões.
Deus não é um Deus de confusão (1Co 14.33), mas de esclarecimento; e
podemos provar isso por meio de sua Palavra.
Leitura diária: