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Unidade 1
Cristianismo Primitivo
Estes textos, escritos a partir da segunda metade do primeiro século, são a principal
fonte disponível para que a vida de Jesus seja conhecida.
Messias: conceito judaico que compreendia que um descendente do rei Davi libertaria
Israel dos seus opressores. Segundo Jesus, era um sinal de que o reinado de Deus
havia chegado, mas que implicaria em seu sofrimento, sua morte e ressurreição.
2) Nascimento e Infância
José, pelo contrário, devia ser um pouco mais velho, com idade entre 25 e 30 anos.
Era carpinteiro. Naquela época, alguém que trabalhava com artefatos de madeira, mas
também na construção civil. Sua esposa era dona de casa.
Certamente José, seu pai, faleceu muito cedo, visto que ele aparece pela última vez
neste evangelho quando da atribulada peregrinação da família a Jerusalém para a
festa da Páscoa, quando o menino tinha doze anos.
Isto aponta, imediatamente, para o caráter da sua missão, que não passaria pelo
espetacular, pelo show, pelo poder e pelo sucesso. Decididamente, este não seria o
caminho escolhido por Jesus.
Após o batismo e a tentação, Jesus deu início a sua missão nas pequenas cidades da
Galileia, retomando a mensagem de João Batista: “O tempo é chegado”.
O Reino de Deus foi uma proposta de Jesus para uma nova humanidade, ou seja, um
novo sistema social, econômico, político, religioso, ético e relacional. Um reino aberto
a todos, judeus e gregos, samaritanos e romanos, homens, mulheres e crianças,
escravos e senhores.
Teudas e Judas foram líderes de rebeliões que culminaram com morte deles e de seus
seguidores. O próprio Jesus, durante sua infância em Nazaré, deve ter presenciado
uma destas rebeliões ocorridas na cidade de Séforis, centro administrativo onde
habitava Herodes, o Grande, situada a apenas 7 km de Nazaré, e incendiada pelos
romanos como punição pela revolta.
A vocação de Jesus, portanto, estaria ligada à proclamação das boas notícias do
Reino, a perdoar, a curar, a libertar e a doar a graça de Deus.
5) Jesus e o Templo
Herodes, o Grande, rei de Israel entre 37 a.C. e 4 a.C., adotou uma política massiva
de reforma urbana de Jerusalém. Ele foi um governante do estilo “rouba, mas faz”:
construiu teatros, mercados, palácios, aquedutos, piscinas, poços e, principalmente, a
“joia” do seu reinado: o Templo de Jerusalém ou o Segundo Templo.
D) as orações que eram realizadas tanto no ambiente do Templo, como também nas
casas e em outros espaços coletivos da cidade.
Segundo Lucas (At. 4:4), a comunidade dos “seguidores do Caminho”, nos primeiros
anos após a ressurreição de Jesus, era de aproximadamente cinco mil homens,
excluindo mulheres e criança.
O primeiro desafio interno estava relacionado a uma desavença entre dois grupos de
judeus: hebreus e helenistas.
Tal problema refletia uma divisão cultural entre duas classes de judeus: alguns que
haviam nascido na Palestina e falavam o aramaico, e outros que haviam nascido nas
cidades helenizadas do Império, que não falavam o aramaico, porém somente o
grego. Certamente era um problema étnico e racial, comum à sociedade judaica de
Jerusalém, e que havia migrado para os discípulos de Jesus.
Unidade 2
Cristianismo Antigo I
Cristianismo Antigo é o período da história do cristianismo que se estende desde o
fim da era apostólica, aproximadamente em 70 d.C., até a deposição do último
imperador romano, em 476 d.C.
Nas primeiras batalhas contra o mais poderoso exército conhecido até então, houve a
vitória dos rebeldes. Os romanos foram derrotados e isto inflamou ainda mais os
revoltosos. Porém, o imperador Nero enviou dois dos seus mais importantes generais
para a região, Vespasiano e Tito, que queimaram diversas aldeias na Galileia, Samaria
e Judeia e efetuaram longo cerco a Jerusalém, privando a cidade de alimentos e de
água, e, finalmente, a tomaram violentamente. Grande parte dos habitantes da cidade
foi morta ou feita escrava.
Antes do longo cerco à cidade, Tiago, irmão de Jesus, o mais importante líder da igreja
em Jerusalém, foi morto por ordem do sumo sacerdote. Antes da derrocada final da
cidade, os cristãos fugiram. Qual o impacto destes acontecimentos para o
Cristianismo?
2) Paganismo
A quarta característica do paganismo, porém, era a mais complexa de todas tanto para
judeus quanto para cristãos: o culto ao Imperador.
O centro do problema é que os judeus monoteístas afirmavam que o seu deus era o
único Deus. Ou seja, se o único deus verdadeiro é o Deus de Israel, quer dizer que os
deuses dos outros povos não eram deuses, mas simulacros, deuses falsos, pura
ilusão.
3) Gnosticismo e Cristianismo
O dualismo tem a ver com uma visão do mundo que separa, claramente, duas forças
antagônicas, de igual intensidade, que lutam uma contra a outra eternamente,
procurando prevalecer: o Bem versus o Mal. Além disso, defende uma separação
entre o mundo material e o mundo espiritual, considerando a matéria má e a alma (ou
espírito) como boa.
Em segundo lugar, eles tinham uma teologia dual, ou seja, distinguiam dois deuses:
um deus mau que havia criado o mundo material, reconhecido como o Yahweh do
Judaísmo, e um Deus bom que se revelou em Jesus. Uma divindade má (o demiurgo)
criou a matéria e o corpo, enquanto que uma divindade boa criou o espírito (a alma).
4) O Episcopado Monárquico
Apesar dos escritos apostólicos, que atualmente estão reunidos sob o termo Novo
Testamento, não possuírem uma norma clara sobre a obrigatoriedade de este modelo
ser replicado em todas as comunidades cristãs, inicialmente esta forma de governo
coletivo se tornou dominante nos primeiros anos.
5) O Credo Apostólico
Seu título, também, não quer dizer que ele foi escrito pelos apóstolos, mas que
simplesmente seu ensino remonta às testemunhas oculares que acompanharam
Jesus, e daí provém sua autenticidade e valor.
Uma segunda razão para que fosse composto o Novo Testamento é o excesso de
textos que existiam em meados do segundo século, tratando da vida, morte e
ressurreição de Jesus.
A Igreja reconheceu que ela sozinha não podia mais controlar as tradições que
pululavam, e então submeteu toda tradição a uma norma superior, a tradição
apostólica, fixada em escritos determinados que, só esses, teriam valor canônico.