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BOVERO, Michelangelo.

Contra o governo dos piores: uma gramática da


democracia. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Walter Teixeira da Silva
Wanderlei Souza Abreu
Victor Sérgio Freire Araújo

Em "Contra o governo dos piores", propõe-se que ajudemos um indivíduo


desprovido de conhecimentos sobre a nossa política a compreender os termos mais
recorrentes relacionados ao debate democrático. O que é democracia? A partir da
discussão desse termo, somos conduzidos a pensar sobre igualdade e liberdade. Após
delinear o substantivo, a democracia admite adjetivos? Essa seria direta? Formal?
Substancial? Quais seriam suas precondições? Quando se pensa nas ações relativas à
democracia somos conduzidos a pensar sobre o jogo democrático. O que seria esse jogo?
Quais as suas fases? Existe vencedor? Como se dão suas etapas?
Qual liberdade? Qual liberalismo? E qual cidadania? Uma análise da estrutura
lógica dos significados de liberdade a partir dos usos comuns para eliminar as
ambiguidades e as contradições. Apresenta-se as teorias liberais, tradições, liberalismo na
economia de mercado e dos direitos civis, e os componentes do liberalismo como uma
doutrina política ou ideológica, as confusões entre a democracia, socialismo e o
liberalismo. Instiga-se sobre as características que traz a perspectiva da cidadania,
fazendo uma análise sobre o conceito de cidadão definida por Aristóteles, as origens
romanas de cidadão e a concepção moderna relacionada aos direitos do homem-cidadão.
Discute-se, também, a passagem da gramatica à prática. A degeneração das formas
políticas em que se traz a ideia de Políbio sobre as três formas clássicas de bom governo,
os regimes sua ascensão e declínio e como remédio uma forma de governo misto que é
analisada como seria em seu avesso. Descreve-se as faces do poder e como os poderes
manipulam a vida política e como reflete na democracia direcionando-a ao caminho
oposto. Usa-se como analise os contextos políticos da Itália, considerando-a como um
país estranho que produz modelos políticos que refletem em outros locais trazendo a
discussão o presidencialismo com tendências a ser uma forma de governo fascista.
A obra carrega os clássicos da filosofia política relacionando com a teoria política
contemporânea, trazendo uma visão sobre os problemas que ocorrem na política na
atualidade.

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