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PLANO DE ENSINO
1 EMENTA
As civilizações africanas entre os séculos XVI e XIX. O impacto da colonização européia e a escravidão
moderna. A presença das culturas islâmicas. A partilha do continente africano.
3 OBJETIVOS
5 METODOLOGIA
Aulas expositivas-dialogadas. Leitura e discussão de textos. Análise de documentos históricas em grupos.
Utilização de imagens, mapas, filmes, fontes históricas e literatura. Atividade orientada. Visita de estudos.
Produção de material didático.
7 AVALIAÇÃO
ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO
Prova 1 – com consulta, individual. Relativa Conteúdo e análise crítica, argumentação, apropriação 25
a Unidade 1. das leituras realizadas e dos debates feitos em sala.
Uma problemática proposta sobre as temáticas em Utilização da norma culta na redação. Originalidade na
discussão que deverá ser desenvolvida/respondida escrita do texto. Pontualidade na entrega.
tendo por base os textos indicados. Produção de
no mínimo 5 e máximo de 6 páginas, digitadas em
formato de trabalho acadêmico (Times 12, espaço
1,5, margens 2,0).
Prova 2 – com consulta individual. Relativa a Conteúdo e análise crítica, argumentação, apropriação 25
Unidade 3. das leituras realizadas e dos debates feitos em sala.
Uma problemática proposta sobre as temáticas em Utilização da norma culta na redação. Originalidade na
discussão que deverá ser desenvolvida/respondida escrita do texto. Pontualidade na entrega.
tendo por base os textos indicados. Produção de
no mínimo 4 e máximo de 6 páginas, digitadas em
formato de trabalho acadêmico. (Times 12, espaço
1,5, margens 2,0).
Oficinas – grupo de três. Relativo a Unidade Análise crítica do texto. Coerência, utilização da norma 20
2. culta na redação. Pontualidade na entrega.
Seis oficinas de análise de documentos históricos Ao total serão entregues 06 análises que irão compor a
(escritos e iconográficos) referentes a diferentes nota final.
sociedades africanas.
Trabalho Final – grupo de três. Se constitui na Elaboração de material didático, tendo como Eixo de 30
atividade em conjunto entre as disciplinas de Discussão: Diversidade, Alteridade e Memória. Os
História da África I, História do Brasil I, História de temas centrais são: Populações Indígenas, Populações
Santa Catarina I e Prática Curricular: Ensino de Africanas, Mulheres, Agentes coloniais.
História e suas linguagens II. Trata-se de As orientações estão em documento em anexo.
elaboração de um material didático.
Os critérios de avaliação serão: conteúdo e análise
crítica, argumentação, apropriação das leituras
realizadas e dos debates feitos em sala, originalidade
na proposta didática.
ACHEBE, Chinua. O mundo se despedaça. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ADEOFE, Leke. Identidade pessoal na metafísica africana. Tradução para uso didático de: ADEOFE, Leke.
Personal Identity in African Metaphysics. In: BROWN, Lee (ed.) African Philosophy. New and Traditional
Perspectives. New York: Oxford UP, 2004, p. 69-86, de Benilson Souza Nunes.
APPIAH, Kwame Anthony. Ilusões de Raça. In: APPIAH, Kwame A. A Casa de Meu Pai. A África na Filosofia da
Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997, p. 19-51
BARBOSA, Muryatan Santana. Eurocentrismo, História e História da África. Revista Sankofa. N.01 jun./2008, p.
46-63.
BRASIL. Presidência da República. 2003. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da
rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
Brasília.
HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, Brasília:
Representação da UNESCO no Brasil, 2003. (Capítulo: Que Negro é esse na cultura negra).
HAMPATÉ BÂ, A. A tradição viva. In: KI-ZERBO (coord.). História Geral da África I. Metodologia e pré-história da
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HAMPATÉ BÂ, Amadou. A noção de pessoa na África Negra. HAMPÂTÉ BÂ, Amadou. La notion de personne en
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181 – 192, por Luiza Silva Porto Ramos e Kelvlin Ferreira Medeiros.
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KI-ZERBO, J., BOUBOU, Hama. Lugar da história na sociedade africana. In: In: KI-ZERBO (coord.). História
Geral da África I. Metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ática; Paris: UNESCO, 1982, pp. 61-71.
Lei 10.639/03 (institui a obrigatoriedade do ensino da temática de História e Cultura da África e dos afro-
descendentes no Brasil).
LOVEJOY, Paul e. A escravidão na África. Uma história e suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização
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MACEDO, José Rivair. O eixo transaariano. In: MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto,
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MACEDO, José Rivair. O mundo atlântico. In: MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto,
2013, pp. 68-97.
MASOLO, D. A. Filosofia e conhecimento indígena: uma perspectiva africana. SANTOS, Boaventura e
MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009.
MBEMBE, Achille. Formas africanas de auto-inscrição. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 23, N.º 1, 2001, pp.171-209.
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2. COMPLEMENTAR
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