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KetResumo
ESPIROMETRIA
FUNÇÃO PULMONAR

Testes de função pulmonar tem a função de medir:


1. A capacidade dos pulmões para se expandir,
2. A facilidade do ar entrar e sair dos pulmões pelas vias aéreas,
3. A capacidade dos pulmões de transferir oxigênio para o sangue e para eliminar o dióxido de carbono do
organismo.
****Existem diversos testes de função pulmonar.

Os testes de função pulmonar auxiliam na identificação de pacientes com maior risco cirúrgico e de complicações
pulmonares pós-operatórias e permitem identificar anormalidades que podem ser revertidas ou melhoradas antes do
ato cirúrgico, como obstrução ao fluxo aéreo.
Avaliação pré-operatória – A utilização dos testes de função pulmonar no pré-operatório de cirurgias torácica e
abdominal é fundamental para avaliação do risco cirúrgico. Em princípio, não se deve realizar cirurgia eletiva torácica
ou abdominal alta sem uma espirometria. Quanto mais severas forem as alterações, maiores deverão ser os cuidados
ao paciente.

Os testes de função pulmonar devem mostrar evidência de obstrução irreversível ao fluxo aéreo com um VEF1 na faixa
de 20 a 35% do previsto, e evidência de Hiperinsuflação e aprisionamento de ar devem estar presentes como
demonstrado por uma CPT acima de 120% do previsto e VR acima de 200% do previsto e relação VR/CPT elevada
(acima de 55-60%).

As indicações básicas dos testes de função pulmonar passaram a ter critérios melhor definidos, visando a determinar:
presença de anormalidades, natureza fisiopatológica dos distúrbios, gravidade de anormalidades funcionais, risco e
tolerância a procedimentos diagnósticos e terapêuticos, resultado de tratamentos, e prognóstico.

Diversas questões eminentemente clínicas podem ser esclarecidas com o auxílio dos testes de função pulmonar.
Origem cardíaca, pulmonar ou outra para explicar a dispnéia do meu paciente? Como explicar e como intervir na tosse
crônica do meu paciente? Meu paciente com colagenose tem sua função pulmonar comprometida? Como está a
função pulmonar do meu paciente com cifoescoliose?

TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR

 Espirometria
 Teste de broncoprovocação – mesma manobra da espirometria, porém é aplicado uma medicação que faz
broncoconstricção, induz um broncoespasmo. Tem como objetivo avaliar obstrução, principalmente a asma.
Pode ser aplicado até 4 vezes o medicamento. A queda de VEF1 acima de 20% significa obstrução, se não
atingir esses 20% está normal.
 Pletismografia (medida de volumes pulmonares)
 Capacidade difusão de monóxido de carbono – Mesmo aparelho da pletismografia. Medir gases pulmonares.
Avalia doenças vasculares, pulmonares (sangue e via aérea).

Capacidade Vital Forçada (CVF) – volume expirado com esforço máximo e o mais rapidamente possível, a partir de
uma inspiração máxima. Durante sua realização, são medidos os fluxos instantâneos (FEF25, FEF50 e FEF75) e o FEF25-75.

Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) – volume expirado no primeiro segundo da CVF. É a variável
funcional mais usada na prática, particularmente nas doenças obstrutivas.

PLETISMOGRAFIA

Não é uma manobra forçada. Paciente fica em uma cabine hermeticamente fechada, com controle de pressão e
volume. Verifica de forma eficaz os volumes e capacidades pulmonares.

 As variações de pressão no pletismógrafo são usadas para calcular os volumes pulmonares.


 Este aparelho também mede a resistência das vias aéreas à passagem do ar. Ajuda no diagnóstico de
obstrução.
 A medida da Capacidade Pulmonar Total (volume de ar com pulmões cheios)
CPT = VR + CVF (a espirometria só medi a CVF)
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Capacidade Pulmonar Total (CPT) – volume de ar nos pulmões após uma inspiração máxima: CPT = CV + VR.
Capacidade Vital (CV) – volume máximo que pode ser expirado após a inspiração máxima: CV = VRE + VC + VRI.
Volume Residual (VR) – volume retido nos pulmões após uma expiração máxima e que, portanto, não pode ser medido
pela espirometria simples.
Volume de Reserva Expiratória (VRE) – volume máximo que pode ser expirado após o final de uma expiração normal.
Volume Corrente (VC) – volume expirado ou inspirado durante cada movimento respiratório, em repouso. Seu valor
é muito variável, uma vez que depende de total repouso do paciente.
Volume de Reserva Inspiratória (VRI) – volume máximo que pode ser inspirado a partir do final de uma inspiração em
repouso.

TESTE CARDIOPULMONAR

Exame muito usado na medicina do esporte. Medi tanto a parte ventilatória, cardíaca, quanto metabólica. Consegue
medir o limiar de lactato.

INDICAÇÕES DOS TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR

 Diagnóstico e avaliação de gravidade de diversas doenças pulmonares


 Avaliação de doenças obstrutivas: Asma/ DPOC/ Broquiectasia: espirometria / broncoprovocação
 Avaliação pré-operatória: espirometria / DLCO / Teste cardiopulmonar
 Avaliar a progressão da doença.
 Monitorizar a efetividade da terapêutica.
 Rastrear pessoas em risco de doença pulmonar tais como fumantes ou pessoas com exposição ocupacional a
substâncias tóxicas ou em levantamentos ocupacionais.

ESPIROMETRIA

A espirometria é um exame de fluxo, de manobra forçada, e tem alguns fatores que não são medidos. A capacidade
de mudança gasosa, troca gasosa não é medido.

Pode-se obter uma espirometria com manobra muito simples: inspira-se profundamente até encher plenamente os
pulmões (capacidade pulmonar total) e, em uma expiração rápida (não tão brusca como na tosse), sopra-se todo o
volume de ar contido nos pulmões até o maior tempo possível (geralmente, não menos que seis segundos). Com essa
manobra, obtêm-se os diversos parâmetros necessários, principalmente a capacidade vital forçada (CVF), que é o
volume máximo de ar eliminado, e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1).

A curva volume-tempo auxilia, principalmente, na interpretação de que o tempo de expiração foi adequado. A curva
fluxo-volume, além de também auxiliar na verificação da boa técnica do exame, é útil na sua interpretação: tipo de
distúrbio – obstrutivo, restritivo, ou misto, e presença ou não de obstrução fixa ou variável das vias aéreas.

Medidas:
 Capacidade Vital Forçada (CVF) - a quantidade de ar eliminada após se encher o pulmão ao máximo e esvaziar
o máximo
 Volume eliminado no 1º segundo da expiração forçada (VEF1)
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O tempo expiratório é em torno de 6” (platô). A exceção disso é criança e jovens ou uma doença restritiva grave
(diminuição da complacência pulmonar, vai entrar pouco e sair pouco ar). As duas imagens acima são analisadas de
forma concomitante.

OBS.: Doença restritiva grave é diferente de doença obstrutiva grave. Na obstrução grave o paciente sopra mais porque
ele tem mais volume residual, ele está hiperinsuflado.

A curva x fluxo volume é a que dá mais informações no diagnóstico. Tanto na obstrução quanto na restrição o pico de
fluxo está diminuído, mas o tempo expiratório é diferente.
Obstrução = cadeira de praia
Restrição = Chapéu de bruxa

Curva Fluxo-Volume – O formato desta curva pode indicar a presença de obstrução, caso exista uma concavidade para
o eixo do volume, ou restrição, que demonstra uma curva normal porém em miniatura. Nas obstruções das vias aéreas
de grosso calibre, pode-se observar achatamento das alças inspiratória e/ou expiratória, conforme a obstrução seja
intra ou extratorácica, e seja variável ou fixa (Figura 3B).

Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF%) – Está diminuído em relação ao previsto nas doenças obstrutivas e próximo ao
normal ou aumentado nas doenças restritivas. Essa relação diminui, também, com a idade.

Os valores calculados pelos programas de espirometria são baseados na idade, sexo, altura e peso. Existe valores de
referência para a população brasileira.
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Capacidade Vital Forçada (CVF) – volume expirado com esforço máximo e o mais rapidamente possível, a partir de
uma inspiração máxima. Durante sua realização, são medidos os fluxos instantâneos (FEF25, FEF50 e FEF75) e o FEF25-
75. A Capacidade Vital Forçada (CVF) está reduzida caracteristicamente nos distúrbios restritivos, mas também pode
estar reduzida nos distúrbios obstrutivos, como no enfisema, por redução da retração elástica pulmonar. Quando
ocorre sua redução e os fluxos são normais ou até supranormais, trata-se de doença restritiva. Nessa situação, as
informações clínicas e radiológicas demonstrarão tratar-se de comprometimento pulmonar (por exemplo, fibrose
pulmonar, congestão circulatória, atelectasia e pós-operatório de cirurgia de ressecção) ou extrapulmonar (por
exemplo, doenças neuromusculares, cifoescoliose, limitação da mobilidade diafragmática, derrames pleurais e
pneumotórax).

Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) – volume expirado no primeiro segundo da CVF. É a variável
funcional mais usada na prática, particularmente nas doenças obstrutivas. Volume Expiratório Forçado no primeiro
segundo (VEF1) está reduzido em doenças obstrutivas de vias aéreas. Também está diminuído nas doenças restritivas,
mas, nesta situação, nunca a valor percentual com diferença superior a 5% em relação à CVF.

Fluxo Médio-Expiratório Forçado (FEF25-75%) – fluxo entre 25% e 75% da CVF. Os fluxos FEF25%, FEF50% e FEF75%
medem o fluxo expiratório instantâneo nas marcas dos 25%, 50% e 75% da curva fluxo-volume da CVF. Esses fluxos
não são essenciais na interpretação da espirometria, em virtude de sua variabilidade em diferentes medidas. A relação
FEF25- 75% / CVF diminui essa variabilidade e pode auxiliar na detecção de distúrbio ventilatório obstrutivo quando
os outros parâmetros forem normais (VEF1, CVF, VEF1 / CVF) e houver quadro clínico sugestivo. Fluxo Expiratório
Forçado entre 25% e 75% (FEF25-75%) – Está relacionado às vias aéreas de médio e pequeno calibre, podendo
constituir-se na variável mais precoce para detecção do seu comprometimento, principalmente em fumantes
assintomáticos. A relação FEF25-75%/CVF% pode ser um bom preditor de declínio funcional nesses indivíduos.

Pico do Fluxo Expiratório (PFE) – fluxo máximo obtido logo após o início da CVF (geralmente ao final de 0,2 segundo).
Como é estritamente dependente da vontade, é um indicador do grau de colaboração do paciente. Pico do Fluxo
Expiratório (PFE) – Está relacionado com o esforço e colaboração do paciente na realização do teste. Pode estar
diminuído em obstruções severas, porém sua correlação com o VEF1 não é necessariamente observada. Está bastante
reduzido em obstruções altas das vias aéreas.

DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS:

 OBSTRUTIVO: VEF1/CVF reduzido (Índice de Tiffenau)

Analisar a curva, VEF1 e CVF, sempre analisar a curva antes dos valores. Os valores obtidos são comparados ao limite
inferior. O diagnóstico é baseado nos valores de VEF1; CVF; VEF1/CVF.
O FEF 25%-75% significa os valores em 25 e 75% do tempo que o paciente expirou.
VEF1 reflete fluxo = via aérea. Ex.: Obstrução de via aérea. O ar que primeiro sai é o da grande via aérea. Se o valor de
VEF1 estiver normal e o FEF 25%-75% estiver baixo, significa obstrução de pequena via aérea.

VEF1/CVF reduzido é obstrução. Caso do exemplo acima.


VEF1/CVF normal com CVF reduzida é restrição.

O limite de VEF1/CVF é 0.75.

O que classifica obstrução é VEF1!


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 RESTRITIVO: CVF reduzida === CPT reduzida. EX.: Obesidade

Distúrbio ventilatório restritivo - DIMINUIÇÃO PROPORCIONAL DA CVF E VEF1 leva a uma relação VEF1/CFV
“normal”.

DISTÚRBIO VENTILATÓRIO RESTRITIVO

 Redução proporcional de VEF1 e CVF, porque VEF1 faz parte do CVF


 Relação VEF1/CVF normal

Mecanismos de Redução da CV

 Obesidade
 Doença pulmonar intersticial – ex: fibrose pulmonar
 ICC
 Doença neuromuscular – para apresentar restrição o paciente geralmente é sintomático.
***Doenças que reduzem a complacência pulmonar
*** Diagnóstico definitivo depende de PLETISMOGRAFIA para medida de CPT. Por isso não posso chamar pela
espirometria de distúrbio ventilatório restritivo, apenas se houver correlação clínica.
*** Redução proporcional de VEF1 e CVF na espirometria pode ser definido como Distúrbio ventilatório inespecífico

DISTURBIO VENTILATÓRIO OBSTRUTIVO

Indicação de fazer broncodilatador. Só é necessário em pacientes que tem diagnóstico pré broncodilatador.
 Asma  Broquiectasia
 DPOC  Bronquiolites
*** Variação significativa após aplicação de Broncodilatador – 400 mcg de Salbutamol.

Faz a comparação dos valores (absolutos) de VEF1 e CVF pré e pós broncodilatador, onde a variação em ml tem que
ser maior que:
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Avalia a resposta ao broncodilatador. Asma tem melhor resposta a broncodilatador.

DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS

 Obstrutivo – VEF1/CVF reduzida


 Restritivo – Redução de CPT
 Misto – VEF1/CVF reduzida + CPT reduzida
 Inespecífico – Redução proporcional de VEF1 e CVF + VEF1/CVF normal + CPT normal
 Obstrução de vias aéreas superiores - extratorácicas

CASO CLINICO

Paciente feminina, 29 anos, previamente hígida, único antecedente foi uma tentativa de suicídio com intubação
orotraqueal por insuficiência respiratória há 10 anos. Foi ex-tubada e re-entubada na mesma internação devido
quadro de aspiração. QP: Dispneia / negava chiado ou tosse. Diagnóstico - Obstrução grave (VEF1 34%) – (Traquéia)
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OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA SUPERIOR

Achados funcionais (ESPIROMETRIA) de OVAS só ocorrem quando o calibre das VAS estão reduzidos no mínimo 8 mm!

OBSTRUÇÃO FIXA

Causa mais comum ESTENOSE SUB-GLOTICA decorrente de entubação ou traqueostomia previa. Esse é o caso da
paciente

OBSTRUÇÃO EXTRA-TORÁCICA VARIÁVEL

A causa mais comum é a paralisia de uma ou ambas as cordas vocais, mas tumores e lesões inflamatórias de laringe
devem ser consideradas

OBSTRUÇÃO INTRA-TORÁCICA VARIÁVEL

As causas mais comum são tumores traqueais e doenças inflamatórias como traqueomalacea

CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA

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