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Índice de Risco

de Exclusão
Infanto-Juvenil:
IREIJ-2015
Ferramenta de apoio à seleção de
candidaturas ao Programa Escolhas

Cristina Roldão

Julho 2015
Índice 1

I - INTRODUÇÃO 2

II – ENQUADRAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO 3

III – SÍNTESE DE RESULTADOS: LISTAGENS E MAPAS 7

BIBLIOGRAFIA 13

FONTES 15

ANEXO 1 – Procedimentos Estatísticos Iniciais


16
Generalidade dos Concelhos

ANEXO 2 – Procedimentos Estatísticos


18
Concelhos Tendencialmente Urbanos

ANEXO 3 – Procedimentos Estatísticos


20
Concelhos Tendencialmente Rurais

1
I – INTRODUÇÃO

O Índice de Risco de Exclusão Infanto-Juvenil 2015 (IREIJ-15) é um indicador estatístico da


distribuição territorial do risco de exclusão social entre crianças e jovens. Este tem na sua base a
combinação e síntese de um conjunto variado de indicadores associáveis aos fenómenos de exclusão
e que reportam aos concelhos de Portugal Continental. Trata-se de uma ferramenta especialmente
construída para o apoio à tomada de decisão na seleção de candidaturas locais do Programa
Escolhas. Espera-se contribuir, assim, para uma alocação mais equitativa dos recursos do Programa,
possibilitando a priorização dos contextos socio-territoriais que revelem maiores necessidades de
intervenção.

Tratando-se de uma ferramenta de análise importante, encerra várias limitações, decorrentes da


própria complexidade do fenómeno da exclusão, da disponibilidade de informação estatística
adequada, das opções metodológicas e especificidade dos objetivos deste trabalho.

O IREIJ foi pela primeira vez utilizado no processo de avaliação externa do Programa Escolhas 2ª
Geração (E2G), enquanto ferramenta da equipa de avaliação do Centro de Estudos Territoriais (CET)
(Duarte et al., 2006), embora fosse resultado de um estudo anterior (Roldão, 2006). O objetivo do
IREIJ remetia então para a análise da pertinência empírica da seleção de candidaturas do Programa
Escolhas 2ª Geração (E2G), mas foi posteriormente incorporado, pelo próprio Programa como
ferramenta de apoio à seleção de candidaturas nas gerações seguintes da iniciativa (Guerra et al.,
2008; Roldão, 2013).

Cabe dizer por fim que, apesar da continuidade nas reedições do IREIJ e da sua pertinência no plano
da equidade na seleção de candidaturas ao Programa, esse instrumento estatístico, por razões já
anteriormente especificadas (Roldão, 2013), não permite uma análise longitudinal do fenómeno da
exclusão infanto-juvenil nos concelhos, nem a análise dos impactos dos projetos locais do Programa
Escolhas.

2
II - ENQUADRAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO

A construção do IREIJ-15 tem na sua base a combinação de duas formas gerais de conceber e
analisar o fenómeno da exclusão social que, embora na realidade sejam questões interdependentes
e de certa forma sobrepostas, devem ser distinguidas como sugere Levitas (1999, 2000).

Por um lado, temos aquilo que se pode designar a ótica da distribuição de recursos, que remete
para questões como a desigualdade e privação de meios, portanto, e de certa forma, uma ótica mais
próxima daquela característica do debate sobre a pobreza (Costa, 1985 e 2002; Almeida et al., 1994;
Pereirinha, 1996; Capucha, 2005; Rodrigues et al., 2011).

Por outro, a ótica da integração social, que se refere à rutura/solidez e “qualidade” dos vínculos
sociais dos indivíduos e grupos face a esferas centrais da sua vida em sociedade, como o mercado
de trabalho e o Estado (instituições escolares, judiciais, de proteção social, etc.), portanto, um eixo
de análise relativamente mais próximo do debate sobre a exclusão e coesão social (Paugam, 1996
e 2000; Castel, 2000; Burchardt, 2000; Schnapper, 2000; Costa, 2002; BIT, 2003; Estivill, 2003).

Quer numa, como noutra, e seguindo a lógica de múltiplos trabalhos, podemos sinalizar
subdimensões como a económica, cultural e socioinstitucional. Contudo, em termos reais e
operacionais essas divisões não são tão claras. Por exemplo, o desemprego pode remeter tanto para
a privação económica, como para a fragilização dos vínculos sociais com o mercado de trabalho. Um
outro exemplo é o da retenção escolar, que pode ser visto como indicativo da escassez de recursos
culturais institucionalmente mais valorizados, mas também como sinal de não integração numa das
instituições socializadoras centrais nas sociedades contemporâneas.

Ser “desempregado” ou um aluno “repetente” remete, não só, para as esferas económica e cultural,
respetivamente, como para a esfera simbólica, social e institucional que procurámos abarcar através
da subdimensão socioinstitucional. Em ambos os casos, tal como no caso, por exemplo, dos arguidos
e condenados em processos criminais, está patente a sujeição a uma classificação social
institucionalizada que é ela própria socialmente “desprestigiante” do ponto de vista simbólico e da
relação com as instituições. Por outro lado, essas “condições” colocam desafios importantes do ponto
de vista das redes de sociabilidade, pois tendem a reforçar processos de relegação e marginalização.

O processo de construção do IREIJ-15 foi idêntico ao das edições anteriores do Índice: IREIJ-06,
IREIJ-08 e IREIJ-11 (Roldão, 2006; Duarte et al., 2006; Guerra et al., 2008; Roldão, 2013). Num
primeiro momento, procedeu-se à seleção de indicadores e fontes secundárias de informação que
permitissem a operacionalização das referidas dimensões e subdimensões de análise do fenómeno
da exclusão social entre crianças e jovens. Apesar da existência de múltipla informação estatística

3
interessante, muitas vezes esta não preenchia os requisitos do estudo1, pelo que a bateria de
indicadores, tal como noutras edições, é bastante circunscrita. Assim, foram calculadas as seguintes
taxas específicas e percentagens para os concelhos de Portugal Continental2:

Percentagem de crianças e jovens ( <25 anos)


beneficiários do Rendimento Social de Inserção/
Rendimento Mínimo Garantido (RSI/RMG), 2014

Disparidade no ganho médio mensal (entre profissões),


2012

Taxa de monoparentalidade em famílias com crianças e ECONÓMICA


jovens a cargo ( <25 anos), 2011

Percentagem de famílias com crianças e jovens a cargo


( <25 anos) em que um ou mais dos responsáveis estão
desempregados, 2011

Taxa de desemprego juvenil (15-24 anos), 2011

Taxa de criminalização juvenil (16-24 anos), 2014

SOCIO- Taxa de retenção e desistência no Ensino Básico


INSTITUCIONAL 2012/13
CULTURAL
Taxa de retenção e desistência no Ensino Secundário
2012/13

Num segundo momento passou-se aos procedimentos de análise estatística necessários ao teste da
consistência e pertinência estatística (Carvalho et al., 2007) da síntese de indicadores que constitui
o IREIJ-15. Inicialmente testou-se a possibilidade de a construção de um único índice, a partir da
bateria inicial de indicadores, ser estatisticamente adequada para o conjunto dos 278 concelhos em
análise, algo que, como nas edições anteriores do IREIJ, não se verificou3. Este facto prende-se com
as diferenças “qualitativas” que os fenómenos de exclusão social apresentam consoante o tipo de
território, isto é, um dado indicador pode revelar-se particularmente pertinente para a análise da

1 Procuraram-se indicadores estatísticos que pudessem, dentro dos limites existentes e com base em outras experiências
semelhantes (Costa, 1985; Almeida et al.,1994; Howarth et al., 1998; Robinson e Oppenheim, 1998; Rahman, 2000; Bardgett
e Graham, 2000; Capucha, 2005), representar as subdimensões analíticas e que, para além disso, preenchessem os
requisitos básicos para a sua seleção: desagregados ao nível concelhio; atuais; resultados de levantamentos exaustivos de
informação e não de recolhas de dados junto de amostras representativas; cobrindo a totalidade dos concelhos de Portugal
Continental.

2Tal como nas edições anteriores do IREIJ, a dificuldade em obter dados para as Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira não permitiu que esses territórios fossem incluídos nesta análise.

3
Por um lado, a consistência das inter-relações entre as diferentes variáveis revelou-se fraca (Alpha de Cronbach = 0,56)
e, por outro, a solução obtida na Análise de Componente Principais (ACP) apontava para 3 grupos de variáveis
especialmente correlacionadas entre si, isto é, mostrando que a sua junção num único índice seria pouco adequada (ver
Anexo 1).

4
exclusão em determinado conjunto de territórios, mas não noutros. Por exemplo, os fenómenos de
criminalização juvenil ou de monoparentalidade são manifestações de processos de exclusão
tipicamente urbanas. Assim, esta edição do IREIJ, tal como nas versões anteriores e como sugerido
por estudos semelhantes (Costa, 1985; Almeida et al., 1994; Duarte e Matos, 2003), seguiu uma
abordagem que considera separadamente os territórios fortemente urbanizados dos restantes.

Nas versões anteriores do IREIJ foram utilizados os critérios “número de habitantes” e a “densidade
média de habitantes” por concelho enquanto parâmetros para distinguir os concelhos fortemente
urbanizados dos restantes, mas no IREIJ-15 seguiu-se uma estratégia diferente, optando-se por uma
adaptação da Tipologia de Áreas Urbanas (TIPAU, 2014)4: área predominantemente urbana; área
mediamente urbana e área predominantemente rural.

Embora a TIPAU reporte para o nível da freguesia foi possível a partir dela distinguir o que
considerámos serem “concelhos tendencialmente urbanos” (CTU =78) e os “concelhos
tendencialmente rurais” (CTR =200), considerando-se o perfil TIPAU predominante entre o conjunto
de freguesias que compõem determinado concelho5. A opção por esta estratégia e não aquela que
temos vindo a seguir em anos anteriores prendeu-se com o facto de a TIPAU considerar não só
aspetos quantitativos (número de habitantes e densidade populacional por Km2), como aspetos
qualitativos (critérios de ordenamento e planeamento inscritos nos Planos Municipais de
Ordenamento do Território).

No que diz respeito ao IREIJ-15 para o conjunto CTU, após alguns testes estatísticos, foi definida
uma bateria de variáveis (4 das 8 variáveis iniciais) que se correlacionam de forma significativa (p
<0,001) e razoavelmente intensa entre si (KMO > 0,7 e Alpha de Cronbach >0,78) para o conjunto
dos 78 concelhos do conjunto CTU6 (Quadro 1).

Os mesmos procedimentos foram elaborados para o conjunto CTR, selecionando-se 4 dos 8


indicadores iniciais que mostravam um relação entre si estatisticamente significativa (p <0,001) e
razoavelmente intensa (KMO> 0,7 e Alpha de Cronbach> 0,72) (Quadro 1)7.

4A TIPAU 2014 corresponde à revisão da TIPAU 2009, aprovada em Diário da República, 2ª série, n.º 144, de 29 de julho
de 2014.

5 A opção pela construção de dois índices de exclusão – CTU e CTR - e não mais, prendeu-se com a funcionalidade do
próprio índice, não se chegando ao grau de detalhe e profundidade, por exemplo, do estudo “Tipificação das Situações de
Exclusão em Portugal Continental” (ISS, 2005) onde são “recortados” seis tipos de território consoante o perfil dos
processos de exclusão mais significativos: Territórios moderadamente integradores; Territórios de contrastes e base
turística; Territórios ameaçadores e atrativos; Territórios envelhecidos e desertificados; Territórios industriais com forte
desqualificação; Territórios envelhecidos e economicamente deprimidos.
6 Ver o Anexo 2.

7 Ver o Anexo 3.

5
Após a construção das duas versões (CTU e CTR) do IREIJ-15, ambas variáveis quantitativas
contínuas, fez-se para cada uma delas uma análise de clusters segundo o método K-Means
(Carvalho et al., 2007), que permitiu a delimitação, em cada um dos caos de 3 escalões de
intensidade do fenómeno: fraca, média e alta.

Quadro 1 – Indicadores de base e escalões do IREIJ-15 (CTU e CTR)

IREIJ-15 CTU IREIJ-15 CTR


(n = 78) (n = 200)

Taxa de desemprego juvenil (15-24 anos), 2011; Taxa de desemprego juvenil (15-24 anos), 2011;

Percentagem de famílias com crianças e jovens


Taxa de monoparentalidade em famílias com
a cargo (< 25 anos) em que um ou mais dos
crianças e jovens a cargo (< 25 anos), 2011;
Indicadores

responsáveis estão desempregados, 2011;

Percentagem de crianças e jovens (< 25 anos)


Taxa de criminalização juvenil (16-24 anos), 2014; beneficiários do Rendimento Social de Inserção/
Rendimento Mínimo Garantido (RSI/RMG), 2014;

Taxa de retenção e desistência no Ensino Taxa de retenção e desistência no Ensino Básico


Secundário 2012/13. 2012/13.

1 (< 15) 1 (< 15,31)


Escalões
IREIJ-15

2 (15, 1 – 18,7) 2 (15,32 – 20,9)

3 (≥ 18,8) 3 ( ≥ 21)

6
III - SÍNTESE DE RESULTADOS: Listagens e Mapas

Quadro 2 – IREIJ-15 segundo Concelhos Tendencialmente Urbanos (CTU)


Concelhos IREIJ-15 Concelhos IREIJ-15
1 Amadora 23,04 3 40 Alenquer 16,28 2
2 Porto 21,88 3 41 Aveiro 16,2 2
3 Barreiro 21,86 3 42 Ovar 15,87 2
4 Lagos 21,86 3 43 Figueira da Foz 15,37 2
5 Olhão 21,65 3 44 Braga 15,32 2
6 Portimão 21,17 3 45 Póvoa de Varzim 15,06 2
7 Almada 21,14 3 46 Torres Vedras 14,73 2
8 Lisboa 20,94 3 47 Marinha Grande 14,52 1
9 Vila Real de Santo António 20,91 3 48 Alpiarça 14,15 1
10 Setúbal 20,5 3 49 São João da Madeira 14,14 1
11 Oeiras 20,41 3 50 Estarreja 14,01 1
12 Albufeira 20,38 3 51 Vila do Conde 13,9 1
13 Seixal 20,27 3 52 Viana do Castelo 13,85 1
14 Moita 20,02 3 53 Alcobaça 13,82 1
15 Sintra 19,92 3 54 Paredes 13,74 1
16 Faro 19,68 3 55 Mafra 13,6 1
17 Odivelas 19,38 3 56 Oliveira do Bairro 13,54 1
18 Loures 19,32 3 57 Águeda 13,51 1
19 Lagoa 19,3 3 58 Fafe 13,42 1
20 Campo Maior 18,97 3 59 Santa Maria da Feira 13,15 1
21 Matosinhos 18,68 2 60 Leiria 13,1 1
22 Alcochete 18,62 2 61 Ourém 12,82 1
23 Cascais 18,56 2 62 Vila Verde 12,62 1
24 Espinho 18,3 2 63 Trofa 12,47 1
25 Sesimbra 18,16 2 64 Marco de Canaveses 12,34 1
26 Montijo 17,96 2 65 Amares 12,31 1
27 Caldas da Rainha 17,91 2 66 Guimarães 12,3 1
28 Vila Franca de Xira 17,7 2 67 Amarante 12,08 1

29 2 68 Vila Nova de 1
Valongo 17,56 12,08
Famalicão
30 Vila Nova de Gaia 17,13 2 69 Paços de Ferreira 11,8 1
31 Silves 17,01 2 70 Penafiel 11,54 1
32 Ílhavo 16,98 2 71 Esposende 11,29 1
33 Peniche 16,92 2 72 Santo Tirso 11,24 1
34 Coimbra 16,91 2 73 Lousada 11,21 1
35 Évora 16,65 2 74 Oliveira de Azeméis 11,08 1
36 Palmela 16,63 2 75 Barcelos 10,59 1
37 Gondomar 16,53 2 76 Felgueiras 10,28 1
38 Entroncamento 16,48 2 77 Vizela 10,11 1
39 Maia 16,45 2 78 Ponte de Lima 10,07 1

7
8
Quadro 3 – IREIJ-15 segundo Concelhos Tendencialmente Rurais (CTR)
Concelhos IREIJ-15 Concelhos IREIJ-15
1 Mourão 35,37 3 41 Vinhais 18,2 2
2 Moura 27,08 3 42 Vieira do Minho 18,17 2
3 Elvas 25,69 3 43 Abrantes 18,09 2
4 Serpa 24,53 3 44 Valpaços 18,08 2
5 Avis 23,88 3 45 Murça 18,07 2
6 Monforte 23,84 3 46 Nisa 18,03 2
7 Belmonte 22,98 3 47 Borba 18,01 2
8 Gavião 22,66 3 48 Crato 18,01 2
9 Fig. de Castelo Rodrigo 22,21 3 49 Salvaterra de Magos 18,01 2
10 Barrancos 21,76 3 50 Penamacor 17,99 2
11 Ferreira do Alentejo 21,46 3 51 Cabeceiras de Basto 17,9 2
12 Vidigueira 20,88 2 52 Covilhã 17,88 2
13 Aljustrel 20,86 2 53 Celorico da Beira 17,78 2
14 Mesão Frio 20,69 2 54 Tabuaço 17,78 2
15 Castro Marim 20,67 2 55 Mondim de Basto 17,71 2
16 Alter do Chão 20,43 2 56 Ribeira de Pena 17,62 2
17 Ponte de Sor 20,09 2 57 Terras de Bouro 17,59 2
18 Portalegre 20,07 2 58 Monchique 17,5 2
19 Peso da Régua 20 2 59 Tavira 17,46 2
20 Baião 19,95 2 60 Mértola 17,4 2
21 Reguengos de Monsaraz 19,91 2 61 Sabugal 17,4 2
22 Cinfães 19,84 2 62 Mangualde 17,35 2
23 Mora 19,56 2 63 Figueiró dos Vinhos 17,29 2
24 Beja 19,52 2 64 Alijó 17,22 2
25 Idanha-a-Nova 19,27 2 65 Sousel 17,16 2
26 Freixo de Espada à Cinta 19,11 2 66 Benavente 17,12 2
27 Loulé 19,02 2 67 Castelo de Paiva 17,11 2
28 Cuba 19 2 68 Vila Pouca de Aguiar 17,03 2
29 Murtosa 18,77 2 69 Coruche 17,02 2
30 Santa Marta de Penaguião 18,58 2 70 Arronches 16,96 2
31 Fronteira 18,53 2 71 Fornos de Algodres 16,95 2
32 Nazaré 18,49 2 72 Constância 16,92 2
33 Gouveia 18,45 2 73 Almeida 16,89 2
34 Celorico de Basto 18,41 2 74 Pedrógão Grande 16,89 2
35 Vila Flor 18,39 2 75 Ourique 16,85 2
36 Redondo 18,36 2 76 Montalegre 16,84 2
37 Lamego 18,34 2 77 Fundão 16,79 2
38 Estremoz 18,32 2 78 Alandroal 16,74 2
39 Portel 18,28 2 79 Seia 16,7 2
40 Chaves 18,25 2 80 Macedo de Cavaleiros 16,67 2

9
Quadro 3 – IREIJ-15 segundo Concelhos Tendencialmente Rurais (CTR) (continuação)
Concelhos IREIJ-15 Concelhos IREIJ-15
81 Marvão 16,67 2 121 Póvoa de Lanhoso 15,07 1
82 Alcácer do Sal 16,61 2 122 Ponte da Barca 15,04 1
83 Mirandela 16,58 2 123 Lourinhã 14,93 1
84 Guarda 16,57 2 124 Azambuja 14,87 1
85 Almeirim 16,55 2 125 Valença 14,82 1
86 Sardoal 16,52 2 126 Aljezur 14,66 1
87 Tomar 16,49 2 127 Castelo Branco 14,61 1
88 Grândola 16,48 2 128 Óbidos 14,59 1
89 Sabrosa 16,39 2 129 Pinhel 14,57 1
90 Mogadouro 16,38 2 130 Golegã 14,45 1
91 Armamar 16,17 2 131 Bragança 14,41 1
92 Castanheira de Pêra 16,15 2 132 Alvaiázere 14,34 1
93 Castro Verde 16,08 2 133 Almodôvar 14,32 1
94 Manteigas 16,05 2 134 Carrazeda de Ansiães 14,25 1
95 Vila Viçosa 16,05 2 135 Vila Nova de Poiares 14,23 1
96 Penedono 15,9 2 136 Penalva do Castelo 14,22 1
97 São Brás de Alportel 15,85 2 137 Torre de Moncorvo 14,13 1
98 Alfândega da Fé 15,84 2 138 Vila Real 14,04 1
99 São João da Pesqueira 15,83 2 139 Arganil 14,03 1
100 Meda 15,82 2 140 Boticas 13,97 1
101 Carregal do Sal 15,75 2 141 Góis 13,94 1
102 Cartaxo 15,75 2 142 Sernancelhe 13,92 1
103 Bombarral 15,73 2 143 Tondela 13,92 1
104 Tábua 15,69 2 144 Mira 13,91 1
105 Viana do Alentejo 15,69 2 145 Torres Novas 13,91 1
106 Caminha 15,65 2 146 Cadaval 13,9 1
107 Odemira 15,6 2 147 Trancoso 13,89 1
108 Arraiolos 15,56 2 148 Santa Comba Dão 13,86 1
109 Mação 15,52 2 149 Miranda do Douro 13,85 1
110 Vila Nova de Paiva 15,45 2 150 Vila Nova de Foz Côa 13,81 1
111 Sines 15,42 2 151 Rio Maior 13,75 1
112 Sátão 15,39 2 152 Chamusca 13,68 1
113 Oliveira do Hospital 15,36 2 153 Moimenta da Beira 13,6 1
114 Nelas 15,32 2 154 Alcanena 13,57 1
115 Lousã 15,31 1 155 Tarouca 13,56 1
116 Castelo de Vide 15,25 1 156 Montemor-o-Novo 13,52 1
117 Santarém 15,18 1 157 Santiago do Cacém 13,45 1
118 Resende 15,16 1 158 Alcoutim 13,22 1
119 Alvito 15,14 1 159 Sertã 13,21 1
120 Viseu 15,14 1 160 Sobral de Monte Agraço 13,21 1

10
Quadro 3 – IREIJ-15 segundo Concelhos Tendencialmente Rurais (CTR) (continuação)

Concelhos IREIJ-15
161 Albergaria-a-Velha 13,11 1
162 Montemor-o-Velho 13,09 1
163 Melgaço 13,08 1
164 Condeixa-a-Nova 13,04 1
165 Castro Daire 12,89 1
166 Vila do Bispo 12,85 1
167 Miranda do Corvo 12,84 1
168 Vagos 12,8 1
169 Anadia 12,76 1
170 Vouzela 12,69 1
171 Vila Nova da Barquinha 12,67 1
172 Aguiar da Beira 12,54 1
173 Ansião 12,39 1
174 Monção 12,29 1
175 Penacova 12,29 1
176 Cantanhede 12,27 1
177 Vila Velha de Ródão 12,26 1
178 Vimioso 12,25 1
179 Soure 12,23 1
180 Vendas Novas 12,22 1
181 Paredes de Coura 12,16 1
182 Arruda dos Vinhos 12,13 1
183 Mealhada 12,1 1
184 São Pedro do Sul 11,88 1
185 Pombal 11,84 1
186 Arcos de Valdevez 11,7 1
187 Vila Nova de Cerveira 11,62 1
188 Porto de Mós 11,55 1
189 Ferreira do Zêzere 11,26 1
190 Penela 11,23 1
191 Vila de Rei 11,06 1
192 Pampilhosa da Serra 10,87 1
193 Vale de Cambra 10,82 1
194 Arouca 10,6 1
195 Oliveira de Frades 10,6 1
196 Sever do Vouga 10,34 1
197 Batalha 10,04 1
198 Proença-a-Nova 9,77 1
199 Mortágua 9,53 1
200 Oleiros 9,48 1

11
12
BIBLIOGRAFIA

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14
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INE – Instituto Nacional de Estatística

DGEEC/MEC – Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência / Ministério da Educação e


Ciência

DGPJ/ MJ – Direção-Geral da Política de Justiça / Ministério da Justiça

TIPAU 2014 – Tipologia das Áreas Urbanas 2014 - Diário da República, 2ª série, n.º 144, de 29 de
julho de 2014.

15
ANEXO 1 – Procedimentos Estatísticos Iniciais
Generalidade dos Concelhos

Estatísticas descritivas

Média Desvio Padrão Análise N

Tx. Retenção e desistência E. Básico 2012/13 10,5748 3,41159 278


Tx. Retenção e desistência E. Secundário 2012/13 16,7058 7,18303 278
Tx. Beneficiários RSI/RMG < 25 anos, 2014 4,9200 3,69046 278
Tx. Famílias com filhos < 25 anos e com desempregados, 2011 21,5592 4,74091 278
Tx. Famílias monoparentais com filhos < 25 anos, 2011 13,4571 3,61374 278
Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 27,3248 5,84162 278
Tx. Criminalização, 2014 1,6237 1,21688 278
Disparidade no ganho médio mensal (Entre profissões), 2012 31,4054 8,14547 278

Matriz de componente rotativaa

Componente

1 2 3

Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 ,837 ,236 ,098


Tx. Beneficiários RSI/RMG < 25 anos, 2014 ,835 -,023 ,042
Tx. Famílias com filhos < 25 anos e com desempregados, 2011 ,789 ,061 -,011
Tx. Famílias monoparentais com filhos < 25 anos, 2011 ,093 ,851 ,094
Tx. Criminalização, 2014 ,117 ,778 ,156
Disparidade no ganho médio mensal (Entre profissões), 2012 ,021 ,650 -,073
Tx. Retenção e desistência E. Secundário 2012/13 -,169 ,251 ,796
Tx. Retenção e desistência E. Básico 2012/13 ,291 -,115 ,793
Método de Extração: Análise de Componente Principal.
Método de Rotação: Varimax com Normalização de Kaiser.
a. Rotação convergida em 5 iterações.

Teste de KMO e Bartlett

Medida Kaiser-Meyer-Olkin de adequação de amostragem. ,669


Teste de esfericidade de Bartlett Aprox. Qui-quadrado 500,601

df 28

Sig. ,000

16
Estatísticas de confiabilidade

Alfa de Cronbach N de itens

,560 8

Estatísticas de item-total
Média de escala Variância de Correlação de Alfa de
se o item for escala se o item item total Cronbach se o
excluído for excluído corrigida item for excluído

Tx. Beneficiários RSI/RMG < 25 anos, 2014 122,6509 357,530 ,350 ,512
Tx. Famílias com filhos < 25 anos e com
106,0116 337,964 ,341 ,504
desempregados, 2011
Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 100,2460 289,126 ,487 ,439
Tx. Retenção e desistência E. Básico 2012/13 116,9960 371,998 ,276 ,531
Tx. Retenção e desistência E. Secundário 2012/13 110,8651 330,430 ,145 ,592
Tx. Famílias monoparentais com filhos < 25 anos,
114,1137 351,105 ,412 ,498
2011
Tx. Criminalização, 2014 125,9471 397,997 ,422 ,543
Disparidade no ganho médio mensal (Entre
96,1654 297,877 ,198 ,587
profissões), 2012

17
ANEXO 2 – Procedimentos Estatísticos
Concelhos Tendencialmente Urbanos

Estatísticas descritivas

Média Desvio Padrão Análise N

Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 27,3346 6,02811 78


Tx. Retenção e desistência E. Secundário 2012/13 18,6385 4,66413 78
Tx. Famílias monoparentais com filhos < 25 anos, 2011 16,0640 4,51233 78
Tx. Criminalização, 2014 2,2282 1,42981 78

Teste de KMO e Bartlett

Medida Kaiser-Meyer-Olkin de adequação de amostragem. ,717


Teste de esfericidade de Bartlett Aprox. Qui-quadrado 164,630

df 6

Sig. ,000

Matriz de componentea

Componente

Tx. Famílias monoparentais com filhos < 25 anos, 2011 ,931


Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 ,851
Tx. Criminalização, 2014 ,841
Tx. Retenção e desistência E. Secundário 2012/13 ,694

Método de Extração: Análise de Componente Principal.


a. 1 componentes extraídos.

18
Estatísticas de confiabilidade

Alfa de
Cronbach N de itens

,786 4

Estatísticas de item-total

Média de escala Variância de Correlação de Alfa de


se o item for escala se o item item total Cronbach se o
excluído for excluído corrigida item for excluído

Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 36,9306 82,359 ,707 ,696
Tx. Retenção e desistência E. Secundário
45,6268 117,719 ,559 ,751
2012/13
Tx. Famílias monoparentais com filhos < 25
48,2013 103,859 ,781 ,631
anos, 2011
Tx. Criminalização, 2014 62,0371 168,724 ,682 ,803

19
ANEXO 3 – Procedimentos Estatísticos
Concelhos Tendencialmente Rurais

Estatísticas descritivas

Média Desvio Padrão Análise N

Tx. Retenção e desistência E. Básico 2012/13 10,7955 3,67756 200


Tx. Beneficiários RSI/RMG < 25 anos, 2014 5,0793 4,01133 200
Tx. Famílias com filhos < 25 anos e com desempregados, 2011 20,7824 4,74389 200
Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 27,3210 5,78268 200

Teste de KMO e Bartlett

Medida Kaiser-Meyer-Olkin de adequação de amostragem. ,709


Teste de esfericidade de Bartlett Aprox. Qui-quadrado 213,301
df 6

Sig. ,000

Matriz de componentea

Componente

Tx. Desemprego juvenil (15-


,870
24 anos), 2011
Tx. Beneficiários RSI/RMG
,830
< 25 anos, 2014
Tx. Famílias com filhos < 25
anos e com ,824
desempregados, 2011
Tx. Retenção e desistência
,351
E. Básico 2012/13

Método de Extração: Análise de Componente


Principal.
a. 1 componentes extraídos.

20
Estatísticas de confiabilidade

Alfa de
Cronbach N de itens

,722 4

Estatísticas de item-total

Média de escala Variância de Correlação de Alfa de


se o item for escala se o item item total Cronbach se o
excluído for excluído corrigida item for excluído

Tx. Beneficiários RSI/RMG < 25 anos, 2014 58,8989 115,677 ,634 ,599
Tx. Famílias com filhos < 25 anos e com
43,1958 105,054 ,606 ,600
desempregados, 2011
Tx. Desemprego juvenil (15-24 anos), 2011 36,6572 83,020 ,665 ,558
Tx. Retenção e desistência E. Básico 2012/13 53,1827 154,820 ,198 ,802

21

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