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1. A Superintendência da Receita Federal em Minas Gerais montou equipe de auditores para fiscalizar os
integrantes da “máfia” de adulteração de combustíveis.
2. Foram concluídas nos dois últimos meses as primeiras sete ações fiscais, com lançamentos de crédito
tributário no valor aproximado de 2 milhões de reais. Outras duas ações fiscais estarão sendo encerradas
em breve e vão gerar créditos tributários da ordem de 6 milhões de reais.
3. As fiscalizações já concluídas se referem à empresas, abrangendo também os seus respectivos sócios, sobre
os quais pesa a acusação da prática de adulteração de combustíveis, fato este que envolveu até mesmo o
assassinato do Promotor que investigava o caso.
4. No decorrer dos trabalhos já encerrados, foram constatados, fortes indícios da prática de crime contra a
ordem tributária, e, ainda, fraude, sonegação e conluio, tendo em vista a utilização de "laranjas" na
constituição das empresas, além da prática do uso de "notas calçadas" e de "livros paralelos".
5. De acordo com as investigações realizadas, a sistemática utilizada para a distribuição irregular dos solventes
adquiridos pelas empresas, assim como de combustíveis já adulterados, envolvem a emissão de notas fiscais
calçadas e paralelas, além da utilização de empresas "fantasmas" ou inabilitadas, como destinatárias fictícias
das mercadorias nas notas fiscais.
6. O trabalho continua e se estende por todo o Estado. Já estão em andamento dezoito outras ações fiscais em
pessoas físicas e jurídicas, podendo, após o término do trabalho de pesquisa da equipe, outras ações serem
incluídas.
7. Faz parte estes programas de um esforço coordenado da Receita Federal com outros órgãos, no combate
às atividades ilícitas.
8. O totalmente digital reforça a dinâmica dominante, ou seja, mercantilização do cotidiano, divisão social e
desigualdades planetárias que se aprofundam de forma extrema.
10. Nossas raízes culturais estão sendo perdidas a caminho da felicidade “tecnomercadológica” como única
cultura mundial.
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11. Convocados à apresentar comportamento de máquinas perfeitas, que em diálogo com outros autômatos,
não sabemos mais o que é o próprio homem.
12. Ameaçam-nos nossa própria humanidade!
13. Ficou claro, em uma pesquisa da AT Kearney, divulgada há uma semana, a preocupação dos investidores em
relação a maior economia do mundo, a qual antes se limitava aos mercados emergentes.
14. Segundo a pesquisa, as contas externas do Brasil registram déficit em transações correntes de US$ 3 bilhões,
que pode ser bancado pela entrada de US$ 15 bilhões de investimentos estrangeiros diretos.
15. Para os membros da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), a qual os acordos internacionais
são submetidos, cabe ao Brasil novas solicitações de empréstimos ao Fundo Monetário Brasileiro se este
retirar do superávit primário os investimentos das empresas públicas e der prioridade ao crescimento da
economia.
16. Um dos senadores integrantes da CAE manifestou-se contra qualquer acordo com o FMI e a favor de uma
auditoria na dívida externa brasileira, haja vista os pagamentos já feitos corresponderem a valor superior
ao que o Brasil devia aos credores.
17. Resta ainda, segundo alguns senadores, os necessários recuos do FMI em sua posição de impedir
investimentos de instituições como BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
18. Para eles, deve existir mudanças nessas regras. Caso contrário, consideram inadequado, sob qualquer
pretexto, a renovação do acordo.
19. O Fundo Monetário Internacional deixou de disciplinar a paridade das moedas, cuja a função foi criada há
59 anos para contentar-se com o craxá de auditor de confiança dos bancos credores nas contas e nos planos
dos governos devedores, sem entrar no mérito do formato, do conteúdo e da sequela dessa assistência.
20. O Banco Mundial (Bird) constatou que grande parte dos países gasta mal os recursos que investe no social
e, assim, as Metas de Desenvolvimento do Milênio – que prevêm a redução da pobreza a metade até 2015
– correm risco de não ser alcançadas.
21. Grandes melhoras nas condições humanas, conforme adverte o Bird, só vai acontecer se as camadas de
renda mais baixas da população tiverem acesso a serviços essenciais.
22. Embora renda e desempenho dos indicadores sociais estejam fortemente associados, o relatório do Bird
garante que seria necessário, para que os países de baixa renda atinjam as metas, taxas altas de crescimento
econômico.
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23. Impressionou ao Banco Mundial o fato de que 56% dos estudantes brasileiros esteja no nível um (o mais
baixo entre os cinco níveis da escala usada pelo Bird) de leitura, enquanto nos países da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média é de 18%.
24. A economista sênior do Banco Mundial evitou polemizar sobre o assunto, mas disse que, embora hajam
experiências de sucesso em Cuba.
25. Faltam por Cuba o acesso da população ao governo, o que o banco considera uma das perdas fundamentais
do processo de ampliação do acesso aos serviços para os pobres.
26. Para o Bird, não adianta gastar mais se não forem feitas reformas nas instituições que prestam serviço à
comunidade, de modo que se passe a dar foco maior à população mais pobre.
27. O relatório dá a entender que se aplicam mal verbas nas áreas de saúde e de educação e desperdiçam-se os
recursos.
28. O projeto de reestruturação das atividades de controle da Rede Arrecadadora, denominado NOVA RARF,
em implementação desde 1999, foi concebido pela Superintendência da Receita Federal como uma forma
de atenuar as inúmeras deficiências da área de controle da rede.
29. Os esclarecimentos prestados pela Superintendência da Receita Federal, assim como informações obtidas
com técnico do órgão, demonstra uma postura da Receita Federal no sentido de aprimorar os seus controles
internos.
30. É preciso considerar-se a situação do equilíbrio monetário interno. Sem dinheiro relativamente estável, fica
difícil, mesmo para leigos conscientes, imaginar solução respeitável preocupada apenas com a importância
maior do crescimento material.
31. A pirâmide carcerária assegura um contexto em que o poder de infringir punições legais a cidadãos aparece
livre de qualquer excesso e violência.
32. Nos presídios, os chefes e subchefes não devem ser exatamente nem juízes, nem professores, nem
contramestres, nem suboficiais, nem “pais”, porém avocam a si um pouco de tudo isso, num modo de
intervenção específico.
33. O carcerário, ao homogeinizar o poder legal de punir e o poder técnico de disciplinar, ilide o que possa haver
de violento em um e de arbitrário no outro, atenuando os efeitos de revolta que ambos possam suscitar.
34. No singular poder de punir, nada mais lembra o antigo poder do soberano iminente que vingava sua
autoridade sobre o corpo dos supliciados.
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35. A existência de uma proibição legal cria em torno dela um campo de práticas ilegais, sob o qual se chega a
exercer controle e aferir lucro ilícito, mas que se torna manejável por sua organização em delinquência.
36. Antes dos conflitos, Gaza estava estrangulada. Sitiada entre o mar e o muro construído por Israel (que
controlam entradas e saídas de pessoas e produtos), a estreita faixa depende totalmente de Telavive.
37. Representantes do Hamas aceitaram ir ao Egito para negociar uma solução. Até agora as iniciativas foram
inútil.
38. A resposta desproporcional já fez centenas de mortos e milhares de feridos entre os civis. No vácuo da
transição de governo nos Estados Unidos e dos feriados de fim de ano, os países da Europa faz tentativas de
obter trégua afim de abrir espaço para a diplomacia.
39. O bloqueio de dezoito meses escasseou alimentos, agasalhos, remédios. O cessar-fogo, que previa o
levantamento do cerco, não obteve êxito. Essa a razão, segundo o Hamas, grupo que controla Gaza, de
romper a trégua com lançamento de foguetes contra o país vizinho.
40. Também inútil foram às resoluções da ONU, sistematicamente desrespeitadas ao longo de sessenta anos.
No meio do tiroteio, milhões de inocentes. Eles pagam a conta de outros.
41. Como um rotundo e vergonhoso fracasso – é assim que as autoridades e a própria sociedade deveria encarar
os números que provam, mais uma vez, a incontrolável capacidade do motorista brasileiro e das estradas
que corta o país de transformar o descanso, o lazer e a viagem em tragédias.
42. Até parece que nunca divulgou-se qualquer coisa à respeito do perigo que se esconde nas curvas mal feitas
e no excesso de velocidade nas rodovias, ou sobre a carona para a morte que representa o efeito da bebida
sob o motorista.
43. Foi 124 mortes, no período de 20 de dezembro até 4 de janeiro, somente nas estradas que corta o território
mineiro. Nas rodovias estaduais, morreram 35 pessoas e 475 ficaram feridas. Na malha rodoviária federal
mineira, a tragédia teve dimensão alarmante: 89 mortes, representando aumento de 53% em relação ao
ano passado.
44. Afinal, tão inaceitável quanto o tamanho da tragédia é o conformismo com a sua macabra repetição. Se os
números deste fim e começo de ano não servirem de combustível para uma reação firme e produtiva, então
é por que já se perderam até mesmo o compromisso com a vida.
45. As estatísticas estão aí a desafiar o bom senso e, sobretudo, a honestidade que todos temos de ter para
reconhecer que têm faltado indignação e atitude suficientes para se exigir e para se construir o fim dessa
barbárie.
46. A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estimulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo, que tem por
objetivo estimular aos consumidores a exigirem a entrega do documento fiscal na hora da compra.
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47. Não é necessário se cadastrar no programa para gerar créditos, basta informar o seu CPF ou CNPJ no ato da
compra, para consultar os seus créditos o consumidor deverá gerar uma senha na página Internet da Nota
Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br), fornecendo algumas informações básicas.
48. Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como: redução do valor do IPVA,
crédito em conta corrente, depósito em cartão de crédito, ou mesmo, transferido para outra pessoa física.
49. Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado. Para isso, basta o
consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os
estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que
calculará o crédito do consumidor.
50. O acesso à página da Nota Fiscal Paulista também pode ser feito pelo site da Secretaria da Fazenda do Estado
de São Paulo (www.fazenda.sp.gov.br), onde o procedimento, exceto em alguns casos muito particulares é
feito totalmente pela Internet.
51. A visão pan-americana sobre os desafios que envolvem o tema água constitui a Mensagem de Foz do Iguaçu,
documento lançado na cidade paranaense, durante o encerramento do Fórum de Águas das Américas.
52. O Fórum visa diagnosticar a política e a gestão da água na América e propor políticas adequadas para
enfrentar os desafios globais relacionados à água, entre cujos as mudanças climáticas e o crescimento da
população mundial.
53. Após um debate democrático, várias ideias foram escolhidas para compor a Mensagem de Foz do Iguaçu.
Há desde temas que abrangem todo o continente americano, até propostas que contemplam uma região
específica.
54. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul
Turquia.
55. Jogou-se fora um patrimônio construído a duras penas por um país de pouco capital. Tudo isso se usando o
argumento da modernidade.
56. Que modernidade? Se trens, metrôs e até bondes urbanos são vistos e bem usados nas metrópoles
civilizadas do mundo? Tardiamente, enfim, decidiram-se dar vez aos trens urbanos, ao metrô, quando o
trânsito em nossas grandes cidades já caminhavam para o engarrafamento final.
57. A perda de um horizonte de interesses nacionais levou administrações submissas às mais estranhas pressões
ao sucateamento de ferrovias construídas, desde o tempo do Barão de Mauá, ao esfacelamento da
tecnologia que havíamos adquirido na construção e reparos de locomotivas, vagões e das próprias estradas
de ferro.
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58. Um dos piores resultados do descaso de sucessivos governos do pós-guerra com a rede de transportes do
País é a deterioração da malha ferroviária brasileira, realidade que vai no sentido inverso do que ocorre nos
países desenvolvidos, principalmente naqueles de dimensões continentais, como os Estados Unidos e o
Canadá.
59. O que está por trás de uma ação impatriótica típica de padrões nacionais é o lobby da indústria
automobilística, que queria um compromisso quase exclusivo do governo com a construção de rodovias
para a circulação de suas “carroças” (como designou Collor).
61. Nos EUA, pátria da indústria automobilística, nunca se sacrificou o transporte ferroviário.
62. Ferrovias cortam o país da costa Leste à costa Oeste, do Norte ao Sul. Como acontece na Rússia, onde viaja-
se de trem e carregam-se cargas de Moscou ao Extremo Oriente.
63. Os movimentos observados no interior da circulação financeira, em si mesmos, não prometem à economia
global uma recuperação rápida e brilhante, mas indica que os mercados não temem a formação de novas
bolhas de ativos nos mercados emergentes.
64. Diante do frenesi que ora turbina as bolsas, as moedas dos emergentes e as commodities não faltam
prognósticos que anunciam o fim da crise e preconizam, uma recuperação rápida da economia global,
liderada pelos emergentes.
65. Nas circunstâncias atuais, a realocação de carteiras favorecem as bolsas, as moedas dos emergentes e as
commodities, enquanto o dólar segue uma trajetória de declínio, depois da valorização observada nos
primeiros meses de crise.
66. No rol de vencedores da batalha contra a depressão global, figuram, em posição de respeito a China, a Índia
e o Brasil, cada qual com suas forças e fragilidades.
67. Entre as fragilidades, sobressaem a pressão para valorização das moedas nacionais e as ações de
esterilização dos governos, com efeitos indesejáveis sobre a dinâmica da dívida pública dos países
receptores da “chuva de dinheiro externo”.
68. Atualmente, as alternativas de contraposição a hegemonia enfrentam os dois pilares centrais do sistema
dominante: o modelo neoliberal e a hegemonia imperial estadunidense.
69. É no confronto com aqueles que se tem de medir o processo de construção de “outro mundo possível”, para
se analisar seus avanços, revezes, obstáculos e perspectivas.
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70. De certa maneira, pode-se resumir os eixos que articulam o poder atual no mundo à partir de três grandes
monopólios: o das armas, o do dinheiro e o da palavra.
71. O primeiro reflete a política de militarização dos conflitos, em que os Estados Unidos acreditam dispor de
superioridade inquestionável.
72. A região tem-se mostrado refratária a política de guerra infinita promovida pelos Estados Unidos.
Internamente, a Colômbia, epicentro regional da política estadunidense, permanece isolada.
73. No entanto, em seu conjunto, a América Latina produziu espaços de autonomia relativa no tocante a
hegemonia econômica e política dos Estados Unidos, o que a torna o elo mais frágil da cadeia neoliberal no
século XXI.
74. O terceiro trata-se do monopólio da mídia privada no processo – profundamente seletivo e antidemocrático
– de formação da opinião pública.
75. Palco inicial da implantação do modelo neoliberal e sua vítima privilegiada, a América Latina passa por uma
espécie de ressaca do neoliberalismo, com governos que rompem com o modelo e com outros que buscam
readequações que lhe permitam não sucumbir com ele.
76. O segundo retrata a política neoliberal de mercantilização de todas as relações sociais e dos recursos
naturais, que tem buscado produzir um mundo em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra e
cuja utopia são os grandes centros de compras.
77. No entanto, dez meses depois da quebra do banco americano Lehman Brothers, que desencadeou a
derrocada vertiginosa, as novas regras praticamente continuam em fase de discussões, sejam no plano
internacional, sejam no ambiente doméstico dos países que concentraram as operações responsáveis pelo
abalo sistêmico.
78. Se já parece ser possível comemorar a recuperação embrionária, o mesmo não se pode afirmar da
prometida reforma nas finanças globais. Até pouco tempo, a modificação radical das regras sobre a atuação
dos bancos nos sistemas financeiros eram alardeadas como condição fundamental para a retomada do
crescimento em bases sólidas.
79. A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação, ainda que lenta. Países cujo
crescimento foi duramente afetado desde o ano passado – como França, Japão, Alemanha e mesmo Estados
Unidos – já exibem indicadores que evidenciam saída da recessão ou, pelo menos, menor retração da
atividade econômica.
80. Enquanto isso, surgem indícios de que instituições financeiras retomam estratégias de investimento
arriscadas – tais como especulação com taxas de câmbio e empréstimos à clientes de altíssimo risco –,
prometendo elevada rentabilidade. É como se a memória do trauma recente já estivesse apagada: foi
justamente esse tipo de atuação que originou o colapso mundial e intensificou seus efeitos.
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81. O movimento se segue às bilionárias operações de salvamento e injeção de capital feitas pelos governos de
vários países para impedir a quebradeira generalizada de bancos. A ausência de regulamentação ampla e
eficaz para a atuação das instituições financeiras são ainda mais preocupantes num contexto de recuperação
econômica.
82. Quando se trata de enfrentar a ameaça das mudanças climáticas à Humanidade, junta-se notícias
apavorantes, desempenho pífio da maioria dos países e pequenos avanços, configurando um quadro de
urgência e de angústia.
83. No Ártico, a temperatura da água está quase 5 graus em cima do normal. Todas as expectativas convergem
para a Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
84. Uma coisa é ter noção de que a temperatura dos oceanos está subindo.
85. Outra é ficar sabendo, pelo Centro Nacional de Dados Climáticos, dos EUA, que a temperatura média dos
oceanos em julho — 17 graus — bateram recorde em 130 anos de monitoramento.
86. Uma coisa é o mundo ser informado de que as geleiras estão se derretendo num ritmo assustador. Outra
coisa é tomar conhecimento da primeira estação de esqui do mundo a sucumbir ao aquecimento global: o
Glaciar Chacaltaya, na Bolívia, importante contribuinte da bacia que abastece de água La Paz.
87. Até lá, é preciso que cada um faça mais que sua parte. No Brasil, o setor privado lhe mobiliza e empresários
se comprometeram, no encontro “Brasil e as mudanças climáticas”, a publicar anualmente o inventário de
suas empresas das emissões de gases que provocam efeito estufa e as ações adotadas para reduzí-las.
88. Uma das metas é buscar a redução contínua do balanço líquido de CO 2 e uma maneira de tornar-lhe
mensurável é a publicação de inventários anuais das emissões.
89. As empresas se comprometem a monitorar à emissão dos gases do efeito estufa de várias formas. Uma
delas, por meio de investimentos que promovam a diminuição da emissão nos processos, produtos e
serviços.
90. As companhias também aproveitarão o seu grande papel despoluidor na cadeia produtiva para convencer
seus fornecedores a fazerem o mesmo.
91. A iniciativa é inédita e as medidas propostas não passam perto, de devaneios ou soluções idealistas — têm
como pano de fundo o mais sólido realismo empresarial.
92. A participação da folha de salários no valor adicionado caiu de 51,8%, em 2003, para 47,4%, em 2007. É um
indício de que mais recursos foram destinados para pagamento de tributos ou para aumentar os lucros das
companhias.
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93. Nela, o IBGE comparou os dados de 2003 com os de 2007, período em que a massa salarial paga pelas
empresas pesquisadas evoluíram de R$ 61 bilhões para R$ 106,8 bilhões.
94. A perfeição técnica é apenas um belo conto infantil, por que a carapaça de invulnerabilidade com que se
pretende nos envolver está esburacada por imperfeições, insuficiências, falhas, fracassos, frustrações.
95. Não se trata de contestar a competência e a seriedade dos idealizadores dos artefatos técnicos nem a
qualidade de suas criações, que se tornaram imprescindíveis no mundo moderno.
96. Não há democracia sem regras, e a regra suprema do jogo eleitoral legítimo é a qualidade da informação.
98. Não há redes nacionais de comunicação. Predomina o varejo na compra de espaço nas emissoras locais.
99. Um dos resultados da falta de regulamentação das pesquisas eleitorais é que há apenas dois meses do pleito
os concorrentes tornaram-se conhecidos.
100. Cabe ao governo brasileiro, que já se manifestou pelo fortalecimento do Mercosul, observar o pleito com
cautela.
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ANÁLISE DE ITEM COM BASE EM TEXTO
01. Assinale a alteração na pontuação que provoca incoerência textual ou erro gramatical no texto.
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Analise as seguintes afirmações a respeito do uso dos sinais de pontuação no texto.
I. O emprego da vírgula depois de “classes”(ℓ.2) é opcional e, por isso, sua retirada não causa prejuízo
gramatical ao texto.
II. Devido ao valor explicativo do período iniciado por “A exclusão”(ℓ.5), as regras gramaticais permitem trocar
o ponto final que o antecede pelo sinal de dois pontos, desde que se empregue o artigo com letra minúscula.
III. Apesar de não ser obrigatório o emprego da vírgula depois de “Assim”(ℓ.13), o valor conclusivo do advérbio
recomenda que aí seja inserida.
IV. Por se tratar de uma citação, as regras gramaticais admitem que o período entre aspas (ℓ.20-22) seja
precedido do sinal de dois pontos, em lugar de vírgula; e, nesse caso, as aspas podem ser retiradas.
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Em relação à pontuação do texto, assinale a opção correta.
a) As vírgulas da linha dois justificam-se porque isolam elementos de mesma função gramatical componentes
de uma enumeração.
b) O emprego do sinal de dois-pontos (ℓ.1) justifica-se por anteceder oração subordinada adjetiva restritiva.
c) A vírgula após “Muitas vezes”(ℓ.3) justifica-se para isolar conjunção temporal.
d) O emprego de vírgula após “hídricos” (ℓ.6) justifica-se para isolar oração subordinada adverbial comparativa.
e) O emprego de vírgula após “fundamental” (ℓ.10) justifica-se por isolar oração subordinada adverbial
condicional.
A economia real nos Estados Unidos e na Europa segue em compasso de espera. Isso significa que o produto e
o emprego seguem em declínio, (1) mas a uma velocidade menor.
Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas
pelas autoridades e a capitalização das instituições financeiras não fizeram pouco. Além de construir um piso para a
deflação de ativos, as intervenções de provimento de liquidez suscitaram,(3) diriam os keynesianos,(3) um
movimento global no interior da circulação financeira. O inchaço da circulação financeira teve efeitos mesquinhos
sobre a circulação industrial,(4) ou seja,(4) sobre a movimentação do crédito e da moeda destinada a impulsionar a
produção e o emprego.
Observa-se,(5) no entanto,(5) um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preços esperados
dos ativos “especulativos” por parte dos investidores que sobreviveram ao colapso da liquidez. Agarrados aos salva-
vidas lançados com generosidade pelo gestor em última instância do dinheiro — esse bem público objeto da cobiça
privada — os senhores da finança tratam de restaurar as práticas e operações de “normalização dos mercados”, isto
é, aquelas que levaram à crise.
(Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econômico de 14 de outubro de 2009)
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Assinale a opção correta em relação ao emprego dos sinais de pontuação no texto abaixo.
A Conferência de Copenhague será a 15ª dos países que integram a Convenção do Clima, de 1992. É o prazo
final para que se adote um tratado substituto ao Protocolo de Kyoto (1997), (1) que fracassou no objetivo de reduzir
a poluição aceleradora do aquecimento global. Teme-se que Copenhague fique aquém do que seria necessário para
sanar as deficiências de Kyoto.
Em causa estão emissões dos gases do efeito estufa, como o CO2. Eles são produzidos por vários setores: (2)
energia, (3) indústria, (3) transportes, (3) agricultura e desmatamento, entre os principais. Os compostos engrossam
um cobertor invisível na atmosfera, (4) aquecendo-a globalmente.
A temperatura média já se elevou 0,7ºC em dois séculos. Para evitar que ultrapasse a barreira dos 2ºC, (5)
considerada perigosa para a estabilidade do clima planetário, (5) pesquisadores estimam que seria preciso cortar até
40% das emissões antes do ano 2020.
(Folha de S. Paulo, Editorial, 31/8/2009)
a) (1) O emprego de vírgula se justifica porque isola oração subordinada adjetiva restritiva.
b) (2) O emprego de sinal de dois-pontos justifica-se porque antecede citação de discurso alheio ao do autor do
texto.
c) (5) O emprego de vírgulas se justifica para isolar oração subordinada reduzida de gerúndio.
d) (4) O uso de vírgula se justifica para isolar expressão apositiva.
e) (3) As vírgulas se justificam porque isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma
enumeração.
(http://www.ana.gov.br/prodes/prodes.asp)
a) O emprego do sinal indicativo de crase em “à sua construção” (ℓ.6) é opcional porque é opcional a presença
de artigo definido singular feminino antes de “sua”.
b) Em “torna-se”(ℓ.12), o “-se” indica sujeito indeterminado.
c) A forma verbal “têm”(ℓ. 8) esta no plural porque concorda com “os países desenvolvidos”.
d) Mantém-se a correção gramatical do período se a conjunção “No entanto”(ℓ.14) for substituída por qualquer
uma das seguintes: Porém, Todavia, Entretanto, Contudo.
e) Estaria gramaticalmente correta a substituição de “uma vez que”(ℓ.16) por porquanto.
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Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.
a) O emprego de sinal indicativo de crase em “à sua atividade”(ℓ.6) justifica-se pela regência de “recursos”, que
exige preposição “a” e pela presença de artigo definido feminino antes de “sua”.
b) A expressão “da qual”(ℓ.3) refere-se a “outorga de direito de uso da água”(ℓ.1).
c) Mantém-se a informação original do período substituindo-se “tendo em conta”(ℓ.7) por considerando.
d) O segmento “que banham mais de uma unidade da federação”(ℓ.9) é uma oração adjetiva restritiva.
e) O verbo “autorizar”(ℓ.3) está empregado, no texto, com a mesma predicação verbal que apresenta na frase:
O diretor autorizou-nos a tirar férias em fevereiro.
a) A substituição de “cerca de” (ℓ.1) por acerca de mantém a correção gramatical do período.
b) A eliminação de “para” antes de “abastecer” (ℓ.4) prejudica a correção gramatical do período.
c) A palavra “arcabouço” (ℓ.7) está sendo empregada com o sentido de estrutura, esquema.
d) A substituição de “se pautou”(ℓ.7) por se orientou prejudica a correção gramatical do período.
e) A palavra “jusante” (ℓ.9) tem o mesmo significado de montante.
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Assinale a opção incorreta a respeito das estruturas linguísticas do texto.
a) A retirada do advérbio “apenas”(ℓ.1) preserva a correção gramatical do texto, mas altera as relações
significativas entre os argumentos.
b) A supressão do advérbio “também”(ℓ.4) preserva a correção gramatical, mas retira do texto a ideia
pressuposta de que o serviço público oferece serviços que não são de qualidade.
c) A substituição da forma não flexionada de “ter” (ℓ.6) pelo infinitivo flexionado correspondente, terem,
respeita as regras gramaticais e preserva a coerência textual.
d) A retirada do pronome do termo “tornando-os”(ℓ.9) preserva a correção gramatical e a coerência textual,
deixando subentendido o objeto de “referências nacionais”(ℓ.9).
e) Na linha 10, a substituição do primeiro “que” pelo sinal de dois pontos preserva a correção gramatical e a
coerência argumentativa do texto, com a vantagem de evitar uma repetição de palavra.
a) A expressão “que se encontra na origem do capitalismo”(ℓ.1 e 2) está entre vírgulas por se tratar de oração
de natureza explicativa.
b) Pode-se, sem prejuízo para o período, inserir a preposição de antes da palavra “distribuição”(ℓ.3).
c) De acordo com a norma escrita culta, “em que”(ℓ.3) pode ser substituído por nos quais, e a coesão textual é
mantida.
d) A expressão “foram inventadas”(ℓ.5) pode ser substituída, sem prejuízo para a correção do período, pela
estrutura inventaram-se.
e) A palavra “governo”(ℓ.6) está sendo empregada com o sentido de propriedade oficial.
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Em relação ao texto, assinale a opção correta.
a) Subentende-se no trecho “na de produtos manufaturados”(ℓ.3) a elipse da palavra “queda” após “na”.
b) O termo “pois”(ℓ.6) estabelece no período uma relação de consequência.
c) O termo “quando”(ℓ.14) estabelece no período uma relação de condição.
d) Estaria gramaticalmente correta a redação para a linha 11: Não se podem esperar.
e) Mantém-se a correção gramatical do período e suas informações originais ao se substituir a expressão “ante
o”(ℓ.4) por qualquer uma das seguintes: em relação ao, diante do, frente ao.
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A propósito dos recursos linguísticos que estruturam o texto a seguir, assinale a opção incorreta.
1
Não é sensato pensar que a história e as fórmulas possam ser
repetidas. Mas não é nenhum anacronismo retomar velhos
objetivos frustrados e reprimidos ao longo da história para
5 reencontrar seus novos caminhos. Quem sabe não chegou
finalmente para o Brasil a hora de um projeto de desenvolvimento
nacional e de uma sociedade mais democrática e inclusiva, dirigida
e protegida por um Estado que se aproxime progressivamente do
welfare state dos europeus? Exigirá dos novos governantes uma
10 manobra fina e atilada dentro do novo contexto internacional
inaugurado pela administração Bush, mas não é impossível. Seja lá
como for, uma coisa é totalmente certa: chegou a hora de dizer
adeus aos ‘‘moedeiros falsos’’.
(José Luís Fiori, Correio Braziliense, 27/10/2002)
a) A substituição do ponto final após “repetidas”(ℓ.2) por vírgula estaria correta se a conjunção subsequente
viesse em minúscula.
b) A palavra “anacronismo”(ℓ.2) está sendo empregada com o sentido de posicionamento em desacordo com
a época.
c) As expressões “Quem sabe”(ℓ.4) e “Seja lá como for”(ℓ.11) conferem certo grau de informalidade ao texto.
d) A ideia implícita antes da palavra “Exigirá”(ℓ.8) pode ser representada por A realização de um projeto dessa
natureza.
e) Após a conjunção “mas”(ℓ.10) subentende-se esse contexto internacional.
a) Mantém-se a coerência da argumentação ao substituir “fez” (ℓ.1) por faz; mas para que a correção gramatical
seja mantida, torna-se obrigatória então a substituição de “mudasse” (ℓ.2) para mude.
b) Preservam-se as relações de sentido entre “contexto” (ℓ.2) e “máquina” (ℓ.2) com a substituição do pronome
relativo “que” (ℓ.2) por qual, mantendo-se obrigatória a presença de “em”.
c) Tanto a supressão da preposição no termo “a certas coordenadas” (ℓ.4) como sua substituição por às
preservam as relações de sentido e respeitam as regras de regência verbal.
d) A construção da textualidade mostra que o advérbio “então” (ℓ.8) refere-se ao tempo de “Platão e
Aristóteles” (ℓ.6); por isso, preservam-se a coerência e a correção do texto ao substituir “Desde então” (ℓ.8)
por Adiante desses filósofos.
e) A expressão “ou seja” (ℓ.10) permite a troca de lugar entre os termos “adequação” (ℓ.10) e “verdade pode
ser constatada sempre que a ideia que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto”
(ℓ.10 a 12), sem prejudicar a correção gramatical do texto.
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