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PÚBLICAS
Título:
Qualidade das Obras Rodoviárias Federais
Autores:
1
Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas da União. Graduado em Engenharia Civil pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pós-graduado em auditoria de obras públicas pela
Universidade de Brasília. Participou da auditoria da Qualidade das Obras Rodoviárias Federais no
Estado de Goiás e no relatório final de consolidação de todas as auditorias.
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Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas da União. Graduado em Engenharia Química e
Mestrado em Ciências em Química, ambos pelo Instituto Militar de Engenharia. Participou da auditoria
da Qualidade das Obras Rodoviárias Federais no Estado de Minas Gerais.
0
RESUMO
1
tecnológico; falta de implementação do Plano de Gestão da Qualidade e qualidade
duvidosa dos materiais betuminosos empregados nas obras rodoviárias.
INTRODUÇÃO
2
CONCLUSÕES SOBRE A MALHA VISTORIADA
3
SECEX’s, representações do TCU nos estados.
3
Gonzales Alves, e de uma administração regional composta de vinte e um Distritos
Rodoviários Federais (DRF’s) situados nas capitais das unidades da federação,
exceto nos estados do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seguir, apresentam-se os comentários da SECEX/MG a respeito da estrutura
física e orgânica do 6º DRF, que reflete muito bem a situação atual dos distritos e
residências:
As primeiras considerações deste relatório se referem a uma questão crucial na
abordagem do estado das rodovias federais em Minas Gerais: a da estruturação
física e orgânica do 6º Distrito. Fruto de um processo de desmonte iniciado em 1986,
hoje o distrito é pálida sombra do que foi no passado. Seu número de funcionários
foi reduzido até chegar ao quantitativo equivalente ao de uma residência na década
de 70. Assim também sucedeu com todas as residências: de uma média de 150/350
funcionários, todas hoje apresentam não mais que 4/25 funcionários. Ressalte-se
que as residências só não fecharam porque acolheram os servidores das balanças e
de outros órgãos extintos do Ministério dos Transportes. Para um mínimo de eficácia
em sua ação, as residências consideram, quase unanimemente, ser necessário o
quantitativo de 35/40 funcionários, para se dar conta de suas atuais atribuições.
O quadro geral é até difícil de ser descrito, pois chega a gerar situações
absurdas e inimagináveis, como a de um órgão que gere milhões de reais não ter
papel para imprimir fichas contratuais, por exemplo. As carências se manifestam de
toda sorte: deficiência de número de funcionários, desmotivação ante sua quase
extinção, completa falta de parque de informática (que impossibilita até mesmo a
correta gestão dos contratos de sua competência, bem como o simples
acompanhamento do andamento dos contratos ou a geração de informações
gerenciais ou para auditoria), deficiência completa de meios físicos (máquinas e
viaturas em condições) para uma supervisão constante do estado das rodovias,
conforme exposto na planilha. Para 29 máquinas em condições, há 10 em desuso.
Ressalte-se que, por falta de pessoal apto a operá-las, a maioria das em uso está
cedida a prefeituras, que as operam e mantêm.
Nessa situação, a gestão do distrito somente se dá pela boa vontade e espírito
público dos servidores em sua sede, e a implementação dessas ações somente se
materializa pelas verdadeiras ‘mágicas’ realizadas pelas residências, com seus
parcos recursos humanos, financeiros e materiais, alavancados pelo
profissionalismo e dedicação dos servidores aí lotados. Nesse contexto, o que é
4
surpreendente não é o mau estado de conservação das rodovias em Minas; o que
surpreende é ainda termos rodovias trafegáveis no estado. Um órgão nas condições
encontradas no 6º DRF não teria jamais possibilidade de levar a bom termo sua
monumental missão: gerir a maior malha rodoviária federal do País.
Conforme exposto, a situação do Distrito e das residências no Estado de Minas
Gerais é muito grave e reflete a situação da estrutura rodoviária no País. Em
seguida, sugerimos algumas relações que exprimem a deficiência da atual estrutura
de fiscalização rodoviária nesse estado:
- Há, em média, 311,7km de estradas por engenheiro, sem levar em
consideração os lotados na sede do Distrito. Em duas residências esse número
ultrapassa 850km/engenheiro, fazendo com que seja quase humanamente
impossível a efetiva fiscalização das obras pelo DNER;
- Quanto aos valores dos contratos a serem fiscalizados, estes estão, em
média, em torno de 22 milhões de reais por engenheiro, excluindo-se os
engenheiros lotados no 6º DRF. Porém, na residência de Prata, apenas um
engenheiro é responsável pela fiscalização de R$ 103.660.463,68;
- Outro indicador que revela o descaso do Poder Público Federal com o
sistema rodoviário nacional é o número de viaturas em condições de uso à
disposição das residências e do 6º DRF. Os casos mais críticos se localizam na
Residência de Pouso Alegre e na Sub-Residência de Montes Claros, onde apenas
um veículo é responsável por mais de 870km de extensão de rodovias.
Vale ressaltar que a situação descrita no relatório da SECEX/MG e retratada nos
parágrafos anteriores é similar à encontrada em, pode-se dizer, todos os distritos e
residências vistoriadas.
Para se ter uma idéia, no Estado de Goiás, a Residência nº 12/1 do 12º DRF,
localizada em Anápolis, possui um engenheiro para fiscalizar 653,6 quilômetros de
rodovias. Esse mesmo engenheiro tem sob sua responsabilidade a fiscalização de
contratos que ultrapassam o montante de R$ 223 milhões, segundo a Secex/GO.
Um outro grave problema enfrentado pela administração do DNER é a falta de
uma política de cargos e salários compatível com as atribuições de seus servidores.
Os baixos salários pagos e a falta de perspectiva de progressão funcional levaram o
seu quadro de pessoal a um nível de insatisfação e desmotivação insustentável.
Conforme relatado, engenheiros responsáveis pela gestão de contratos da ordem de
centena de milhões recebem salários inferiores a dois mil reais, inclusive
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engenheiros que possuem quinze anos ou mais de serviços prestados ao DNER. O
quadro se repete também em toda a administração central.
O DNER padece também com a falta de renovação do quadro. Há muito a
Autarquia não realiza concursos públicos para provimento de cargos, existindo um
excesso de terceirização de mão-de-obra voltada para a atividade-fim.
Possui, ainda, um quadro envelhecido, que não tem como passar seus
conhecimentos, adquiridos em anos de casa, a técnicos mais jovens, os quais
venham a substituí-los. Grande parte da memória do DNER tende a ser perdida,
caso não haja uma imediata e bem articulada renovação.
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
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próximos à divisa com o Espírito Santo. Trechos recentemente restaurados já
demonstram irregularidades e ondulações no pavimento, como o subtrecho do km
205,7 ao 235,2, cuja obra de restauração foi iniciada em 1997 e concluída em 2001.
O subtrecho compreendido entre a divisa com o Espírito Santo (km 0) e o
entroncamento da Fazenda dos Quarenta (km 144,2) teve firmado apenas dois
contratos de restauração nos últimos dez anos, privilegiando alguns segmentos em
pior estado. Foram enfrentados problemas com paralisações decorrentes de falta de
repasse de recursos. Nos 100 quilômetros iniciais do subtrecho, que apresentam as
piores condições de todo o trecho, apenas em cinco quilômetros (km 63 ao 68)
houve obras de restauração. Além disso, examinando os recursos destinados ao
contrato PG-158/94-00, único contrato de conservação desse subtrecho nos últimos
sete anos, percebemos valores muito abaixo das necessidades de uma rodovia com
o tráfego e importância da BR-101. Os gastos médios anuais do referido contrato se
situaram na faixa de R$ 268.000,00 no período de vigência (sete anos), incluindo as
paralisações. Isto significa gastos de R$ 22.391,00 por mês nos 144 quilômetros, ou
R$ 1.863,39 em cada quilômetro por ano.
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
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CIDE
O Ministro-Relator ainda alerta que com a criação da Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)5, no ano de 2002, era de se esperar um
acréscimo substancial no volume de investimentos em transportes a partir de então.
No entanto, ficou demonstrado que isso não aconteceu. A arrecadação oriunda da
CIDE passou a financiar a quase totalidade dos recursos destinados ao Setor de
Transportes. Com os dados levantados no orçamento da União, chegou-se à
conclusão de que o dinheiro que antes financiava o setor de transportes passou a
ser aplicado em outras áreas.
O Relator conclui, em seu voto, que “o montante que se imagina arrecadar em
2003 com a contribuição seria suficiente para modernizar e colocar em bom
funcionamento a malha rodoviária federal.”.
5
A CIDE, instituída pela Lei nº 10.336/2001, tem como finalidade, além de cobrir o déficit do setor
alcooleiro e de gás natural e de compensar o meio ambiente dos danos causados pela exploração
petrolífera, desenvolver a infra-estrutura de transportes.
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Minas Gerais e apresentado no 3º Simpósio Internacional de Avaliação de
Pavimentos e Projetos de Reforço.
Os resultados apontaram que 70% dos eixos simples e tandem triplo
apresentaram excesso de carga de até 20% e que 60% dos eixos tandem duplo
apresentaram até 20% de excesso de carga.
Para avaliar os impactos no pavimento foram utilizados dois procedimentos
distintos. O primeiro foi ‘pela aplicação dos fatores de carga por eixo’. Nesse caso, o
impacto da presença da frota com excesso de carga, segundo os autores, é
demonstrado na tabela seguinte:
Tabela I: Impacto do Excesso de Carga na Vida Útil do Pavimento
Percentual da Frota REDUÇÃO
com Excesso de PERCENTUAL DA
Carga VIDA ÚTIL
5% 10%
10% 18%
15% 24%
20% 30%
25% 39%
50% 52%
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Observa-se que há uma rede significativa de postos de pesagem instalados,
embora, segundo o DNER, apenas 3 estejam em operação. Verifica-se que desses
75 postos, alguns foram delegados aos estados por concessão, outros estão
paralisados esperando assinatura de contratos, outros não possuem equipamento
de pesagem. Há ainda outros problemas, como a obsolescência de seus
equipamentos e, principalmente, postos destruídos.
Atuação da Polícia Rodoviária Federal (Caso do Estado de Minas Gerais)
Segundo o relatório parcial da SECEX/MG, a Polícia Rodoviária Federal (PRF)
atua de forma distante no controle do excesso de carga. Segundo essa unidade
técnica, esse ‘órgão dotado da competência constitucional para realizar o
policiamento ostensivo nas rodovias federais, a PRF simplesmente não está
presente junto aos postos de pesagem, causando com isso uma inusitada situação:
o caminhão tem seu excesso de peso caracterizado pelo DNER, mas não é autuado
nem retido pela ausência de autoridade competente para tal’.
Comenta também que ‘a atuação do policiamento ostensivo rodoviário pode
contribuir fortemente com a manutenção da via e das faixas de domínio, em especial
de sua sinalização vertical, em geral danificada pela ação de maus motoristas e
vândalos de beira de estrada.
PROJETOS
Conforme os fatos levantados pela auditoria, verificou-se que os projetos
rodoviários contratados pelo DNER têm apresentado qualidade bem abaixo do
desejável.
O projeto básico passou a ser utilizado como um simples instrumento para
viabilizar os processos licitatórios, em face da sua exigência legal. Hoje, o que
importa é apenas a existência de um projeto básico, seu conteúdo passou a ser
secundário. Como é usual se ouvir dos técnicos do DNER: ‘O projeto básico serve
apenas para licitar.’
Outro fato que prejudica os projetos é a falta de planejamento das obras. Na
prática, ao se tomar a decisão de se iniciar uma obra, sua primeira fase de execução
deveria ser a elaboração do projeto, no entanto, por uma questão política e de
cultura, a obra só é considerada iniciada quando as primeiras máquinas entram em
operação.
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Como resultado, os projetos básicos ou são elaborados às pressas para se
aproveitar uma dotação orçamentária, ou se ‘ressuscita’ um projeto realizado ‘há dez
anos’ e faz-se uma expedita revisão. Isto explica os constantes aditivos contratuais e
as revisões de projeto em fase de obras. Os projetos de engenharia, que
demandavam em torno de dois anos, nos anos oitenta, agora, são elaborados em
três meses. Mesmo levando-se em consideração que as inovações tecnológicas
agilizam os levantamentos de campo e os trabalhos de escritório, como cálculos e
desenhos técnicos, podemos supor que poucos meses não é bastante para se
elaborar um projeto a contento, considerando-se a importância do empreendimento
em questão.
Por outro lado, as especificações internas do DNER exigem estudos
topográficos, hidrológicos, de tráfego, geotécnicos e de avaliação do pavimento
existente (ainda no caso das restaurações), a fim de que as soluções sejam
corretamente escolhidas e dimensionadas. Todas essas atividades são fiscalizadas
e acompanhadas pelos Distritos Rodoviários, que participam da concepção das
soluções técnicas eleitas nos projetos, tudo sob a supervisão do órgão central de
projetos que é a DEP6. Todavia, conforme já exposto, os distritos não possuem a
mínima estrutura para fazer esse acompanhamento, e mesmo aqueles mais bem
estruturados não o realizam, conforme relatos às equipes de auditoria. Logo,
podemos perceber que não existe nenhum acompanhamento e fiscalização dos
estudos e levantamentos preliminares de campo, de suma importância para a
elaboração de um projeto de boa qualidade.
Por fim, os projetistas que elaboram projetos de baixa qualidade não são
responsabilizados ou punidos pelo DNER, por prejuízos advindos das falhas dos
projetos.
Um exemplo da importância secundária dada aos projetos pode ser percebida
pelo fato de as normas para elaboração do Plano de Gestão da Qualidade (PGQ) da
Autarquia serem destinadas apenas à execução das obras. Nessas normas, não é
feito nenhuma menção ao controle da qualidade de projetos no PGQ.
Apresenta-se as possíveis as causas para os projetos apresentarem qualidade
bastante questionável: recursos escassos, projetos elaborados às pressas, falta de
priorização de investimentos, falta de fiscalização e acompanhamento dos estudos e
6
Diretoria de Estudos e Projetos.
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levantamentos de campo, falta de cobrança de responsabilidade e penalização dos
projetistas.
RESPONSABILIDADE
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problemas pode ser falhas na execução das camadas de base e de sub-base e do
próprio revestimento projetado e executado.
O que mais impressiona nesse relato é que o DNER não tomou qualquer
providência no sentido de apurar as responsabilidades, exigir o refazimento dos
serviços e punir aqueles que incorreram nessas graves faltas.
Pelo exposto, nota-se que não existe a figura da imputação de responsabilidade
em todos os níveis, projetistas, construtoras e supervisoras, no DNER.
GESTÃO DA QUALIDADE
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recursos e a seqüência de atividades relativas ao controle e à garantia da qualidade
dos serviços. Assim, a consecução dos aspectos de qualidade estabelecidos no
Plano passa a ser de exclusiva responsabilidade da contratada, que precisará
demonstrá-la em cada medição.
No momento, basicamente só contratos financiados com recursos externos
estão seguindo padrões de qualidade constantes do PGQ, por imposição dos órgãos
financiadores. Nesses casos, o Plano parece dar bons resultados, a exemplo das
falhas executivas verificadas, não tendo o DNIT liberado a última medição nem a
caução contratual.”
CONCLUSÃO
O presente trabalho é mais um esforço no sentido de trazer à discussão a
situação alarmante das rodovias federais e do Departamento do governo
responsável, DNIT (anteriormente DNER).
Como resultado prático dos dados levantados e levados ao relatório
consolidado no âmbito da “Auditoria da Qualidade das Obras Rodoviárias Federais”,
o Tribunal de Contas da União determinou, entre outras medidas, ao Departamento
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), em decorrência do Acórdão nº
938/2003-Plenário, que:
a) implemente o controle de pesagem dos veículos de carga que
trafegam pelas rodovias federais, previsto no Decreto nº 98.933, de 07/12/1990,
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em reiteração à determinação feita ao DNER por meio da Decisão TCU nº
486/95-Plenário;
b) adote as medidas necessárias no sentido de que as licitações
para execução de obras rodoviárias federais, bem como a celebração de
convênios com esse objeto, sejam antecedidas de projeto básico de engenharia
com todos os elementos previstos no art. 6º, inciso IX, da Lei nº 8.666/93;
c) observe as normas legais, regulamentares e contratuais relativas
à responsabilidade das empresas projetistas, supervisoras e construtoras pela
qualidade das obras rodoviárias, consoante, especialmente, os arts. 69 e 70 da
Lei nº 8.666/93 e 618 do Código Civil, exigindo, sempre que necessário, a
reparação de defeitos ou a devolução de valores pagos por serviços mal
executados;
Ainda, no mesmo Acórdão o TCU recomendou ao DNIT, entre outros aspectos,
que:
a) adote as providências a seu alcance e empenhe-se junto ao Ministério
dos Transportes para estruturar adequadamente o Departamento, dotando suas
coordenadorias estaduais e as respectivas residências dos recursos orçamentários,
financeiros e humanos necessários ao desempenho de suas funções, revalorizando
o papel dessas unidades descentralizadas e revertendo o quadro caótico em que se
encontram, caracterizado pela total deficiência de seus quadros, penúria material e
absoluta inexistência de uma política de pessoal;
b) revitalize o Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), assegurando que
a programação orçamentária daquela unidade seja compatível com sua missão de
estudar e desenvolver tecnologicamente o setor rodoviário brasileiro;
c) promova, por meio do IPR, estudos sobre as características dos
materiais betuminosos fabricados no Brasil e o seu controle, tendo em vista a sua
importância para a qualidade e durabilidade das rodovias brasileiras e os indícios,
difundidos entre os especialistas do setor, de que tais materiais, fabricados em
regime de monopólio, vêm perdendo a qualidade no que tange às propriedades mais
relevantes para o seu uso em revestimentos asfálticos;
d) promova a regulamentação do Plano de Gestão da Qualidade (PGQ)
pelo Conselho de Administração e sua efetiva implantação em todas as obras
rodoviárias sob incumbência do Departamento, uma vez que não existe uma perfeita
compreensão de que o objeto do PGQ inclui a restauração, construção e adequação
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de capacidade, e não apenas os empreendimentos financiados com recursos
externos.
O TCU ainda alertou o Congresso Nacional e os Ministérios dos Transportes e
do Planejamento, Orçamento e Gestão acerca dos desvios de finalidade na
destinação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
(CIDE) consignada nos orçamentos da União de 2002 e 2003, em desconformidade
com o art. 177, § 4º, inciso II, da Constituição Federal c/c os arts. 1º, § 1º, da Lei nº
10.336/2001 e 2º a 8º da Lei nº 10.636/2002.
REFERÊNCIAS
• Publicação “Auditoria da Qualidade das Obras Rodoviárias Federais”. Brasília:
TCU, 2004:
http://www.tcu.gov.br/ISC/sedip/PublicacoesDoTCU/publicacoes.asp
• Acórdão nº 938/2003-Plenário-TCU:
https://contas.tcu.gov.br/portaltextual/PesquisaFormulario
• Estudo: “O Efeito do Excesso de Carga na Vida Útil dos Pavimentos”,
apresentado no 3º Simpósio Internacional de Avaliação de Pavimentos e
Projetos de Reforço.
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