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26/03/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2018/2019

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR002303/2018


DATA DE REGISTRO NO MTE: 24/08/2018
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR027310/2018
NÚMERO DO PROCESSO: 46318.003294/2018-96
DATA DO PROTOCOLO: 17/07/2018

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE COLORADO, CNPJ n. 75.456.483/0001-32, neste ato


representado(a) por seu Presidente, Sr(a). APARECIDO CALEGARI;

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE SANTO INACIO, CNPJ n. 78.091.667/0001-34, neste


ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE ULISSES DE BRITO;

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE N S DAS GRACAS, CNPJ n. 77.933.190/0001-24, neste


ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ADELSON FARIAS LUZ;

SINDICATO RURAL DE COLORADO, CNPJ n. 78.091.758/0001-70, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). JOSE GETULIO ASSONI ROCCO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2018
a 30 de abril de 2019 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Trabalhadores
Rurais, plano da CONTAG, com abrangência territorial em Colorado/PR, Nossa Senhora Das Graças/PR
e Santo Inácio/PR.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Fica assegurado aos empregados abrangidos pela presente Convenção Coletiva um Piso Salarial de R$ 1.100,00
(um mil e cem reais).

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

Aos trabalhadores com valor acima do piso salarial, terá um reajuste de 1,69% (um e sessenta e nove porcento).

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUINTA - PAGAMENTO DE SALÁRIO

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Fica o empregador obrigado, a efetuar o pagamento do trabalhador em moeda corrente, cheque da praça ou
depósito em conta salário.

DESCONTOS SALARIAIS

CLÁUSULA SEXTA - DOS DANOS CAUSADOS PELO EMPREGADO E OUTROS DESCONTOS

Nos termos do parágrafo 1º do art. 462 da CLT, poderá a empresa descontar de seus empregados em folha de
pagamento ou na rescisão de contrato de trabalho, os valores correspondentes aos danos causados contra seu
patrimônio ou de terceiros, sendo por conduta negligente ou intencional, bem como prêmio de seguro de vida e
seguro saúde, assistência médica, laboratorial, odontológica e farmacêutica, empréstimo e/ou financiamentos,
mensalidades a sindicatos, vale refeição, vale alimentação, vale transporte, mensalidades, telefonemas, transporte,
materiais usados e outros itens que sejam do interesse dos empregados e seus dependentes, devidamente
autorizado pelo empregado.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA SÉTIMA - SALÁRIO SUBSTITUTO

Instituição do Salário substituto nos termos do item IX-2 da instrução normativa nº 01/82 do tribunal superior do
trabalho.

CLÁUSULA OITAVA - DIARIAS NOS DIAS DE CHUVA OU IMPEDIMENTOS POR FORÇA MAIOR

Assegurar aos trabalhadores salários integrais quando estes se encontrarem à disposição do empregador, mesmo
nos dias em que não houver trabalho por motivos climáticos, desde que se apresente eles ao local de prestação de
serviço ou no ponto de embarque.

CLÁUSULA NONA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

A empresa fornecerá a seus empregados, por ocasião do pagamento mensal dos salários, comprovante com a
descrição da remuneração e adicionais pagos, com a indicação de todas as parcelas pagas, a quantia líquida
recebida, os descontos efetuados, inclusive para a Previdência Social, e o valor correspondente ao FGTS, entre
outros autorizados.

Parágrafo Primeiro: A empresa poderá optar pela utilização do recibo impresso ou por recibo eletrônico. Na opção
do recibo eletrônico, com a concordância do trabalhador, ele será disponibilizado em página da internet, mediante
cadastro e senha individuais e exclusivos para cada empregado. Os recibos de pagamento, também poderão ser
enviados no e-mail particular do empregado.

Parágrafo Segundo: A empresa se responsabiliza pela formatação do recibo de pagamento eletrônico, incluindo
todos os dados necessários como CNPJ, logomarca, endereço, etc., para a validade e comprovação efetiva da
renda do empregado.

Parágrafo Terceiro: A assinatura do empregado no recibo de pagamento de salário é dispensada, desde que haja
comprovação do depósito bancário em sua conta corrente, conforme autorização do artigo 464, paragrafo único, da
CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA - HORAS EXTRAS HABITUALMENTE TRABALHADAS

Assegurar que as horas extras habitualmente trabalhadas sejam consideradas para todos os efeitos de
remuneração do trabalhador, tanto para calculo de aviso prévio, como de férias, 13º salário, indenização por tempo
de serviço e depósito de FGTS.
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CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - SALÁRIO DIÁRIO

Será acrescido no salário diário do trabalhador temporário um valor referente a 1/6 (um sexto) do salário diário para
repouso semanal bem como 1/12 (um doze avos) para pagamento de férias, 13º salário e indenização.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - GARANTIA MÍNIMA SALARIAL

O Trabalhador Rural (na atividade de corte e plantio de cana de açúcar) terá como garantia mínima salarial, o piso
da categoria, sendo que sua remuneração corresponde o trabalho na diária, empreita ou por produção.

Parágrafo Primeiro: Quando o empregado não atingir o mínimo, a empresa deverá complementar a remuneração.

Parágrafo Segundo: Devida à garantia mínima salarial e complemento salarial, como não há perda salarial para o
empregado, o tempo destinado para às trocas de eito/talhão ao longo da jornada de trabalho, não será considerado
como tempo a disposição conforme artigo 4º da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CONTRATO DE SAFRA DE TRABALHADORES RURAIS

Quando ocorrer a extinção natural do contrato de trabalho dos empregados safristas, o empregador pagará as
seguintes verbas:

a) Saldo salarial;

b) Férias proporcionais,

c) 13º salário proporcional

No ato da quitação das verbas acima, o empregador entregará as guias necessárias para saque do FGTS
depositado.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


OUTRAS GRATIFICAÇÕES

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DOS BENEFÍCIOS E GRATIFICAÇÕES

A empresa poderá fornecer, por liberdade, prêmios ou gratificações aos empregados que, por merecimento, se
destacarem no desempenho de suas funções, sem que tal benefício se caracterize como salário in natura ou afronta
ao princípio da isonomia.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - HORA EXTRA

Assegurar que as horas extras, tenham um acréscimo de 60%(sessenta por cento) sobre o valor da hora normal.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Permanecendo as condições insalubres constatadas em laudo pericial de orgão ou profissional especializado em


Higiene e Segurança do Trabalho, e, se o empregador não vier a suprí-las mediante fornecimento de equipamentos

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de proteção individuais e/ou coletivos aos empregados que trabalhem em condições insalubres, deverá ser pago o
adicional respectivo, na forma da legislação vigente.

OUTROS ADICIONAIS

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ATIVIDADES COM DEFENSIVOS AGRICOLAS

Será pago um adicional de 50%(cinqüenta por cento) sob o salário da categoria aos trabalhadores que exerçam
atividades com defensivos agrícolas, durante a sua aplicação, ficando a jornada de trabalho reduzida para 06(seis)
horas diárias.

Parágrafo Único: Os empregadores que mantenham equipe de segurança e medicina do trabalho, composta por
Médico do Trabalho, Técnico e Engenheiro de Segurança, nos moldes estabelecidos no quadro de
dimensionamento do SESMET, ficarão desobrigados do referido pagamento do adicional de 50% (cinquenta por
cento), bem como da redução da jornada de trabalho, desde que houver laudo técnico garantindo a inexistência de
risco à saúde do trabalhador.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CAPACITAÇÃO - APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA

O empregador deverá ministrar aos trabalhadores rurais, que exerçam atividades de aplicação de defensivos
agrícolas (exposição direta), capacitação (curso/treinamento), de acordo com o item 31.8.8 da Norma
Regulamentadora 31, onde serão esclarecidos os riscos deste trabalho.

Parágrafo Único - A capacitação deverá ser desenvolvida em linguagem adequada aos trabalhadores, com a
utilização de materiais escritos ou audiovisuais, ministrada por profissional qualificado, a critério do empregador.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CESTA DE ALIMENTOS

Aos trabalhadores residentes na propriedade rural, e, áqueles residentes na área urbana que trabalham para
empregadores rurais (pessoa física), será garantido o fornecimento de uma cesta de alimentos mensal sem que tal
benefício seja considerado como salário utilidade ou salário in natura, não integrando a remuneração do trabalhador
para qualquer fim.

Parágrafo Único: Os produtos integrantes da cesta alimentos serão os seguintes:

· 2 pacotes de 5 quilos de arroz tipo 1


· 1 pacote de 1 quilo de farinha de trigo
· 2 pacotes de 500 gramas de café
· 2 pacotes de 1 quilo de feijão tipo 1
· 2 pacotes de 500 gramas de macarrão spaghetti
· 1 pacote de 500 gramas de macarrão parafuso
· 2 latas de 900 ml de óleo de soja
· 1 pacote de 400 gramas de mistura para bolo
· 1 pacote de 400 gramas de achocolatado
· 1 pacote de 5 quilos de açúcar cristal
· 1 pacote com 5 unidades de sabão

CLÁUSULA VIGÉSIMA - VALE ALIMENTAÇÃO

O empregador do setor sucroalcooleiro concedera a partir do mês de maio de 2018, aos seus empregados ativos,
um Vale Alimentação, de acordo com a faixa salarial, sendo utilizado o salário base do empregado, conforme tabela
abaixo:
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Faixa
Faixas Valor da Cesta / Vale
Salarial
0,00
Faixa 1 200,00
1.299,99
1.300,00
Faixa 2 220,00
2.000,00
2.000,01
Faixa 3 250,00
2.599,99
2.600,00
Faixa 4 275,00
3.000,00
3.000,01
Faixa 5 305,00
3.599,99
3.600,00
Faixa 6 350,00
4.000,00
4.000,01
Faixa 7 450,00
5.499,99
5.500,00
Faixa 8 550,00
7.000,00
7.000,01
Faixa 9 650,00
9.000,00
9.000,01
Faixa 10 750,00
12.000,00
Acima de
Faixa 11 850,00
12.000,01

Parágrafo Primeiro: Os funcionários admitidos e demitidos no mês, receberão o valor do Vale Alimentação
proporcional aos dias trabalhados. Também serão descontadas de forma proporcional, as ausências do empregado
(férias, licenças, atestados, faltas, etc.).

Parágrafo Segundo: A critério do empregador o benefício poderá ser concedido por meio de “cartão eletrônico”,
fornecido a cada empregado e utilizado nos estabelecimentos credenciados para aquisição da alimentação.

Parágrafo Terceiro: O período de apuração das ausências será de 26 ao dia 25 de cada mês. O crédito do valor
ocorrerá até o 5º dia útil do mês subsequente ao mês trabalhado, inclusive nos casos de rescisão de contrato de
trabalho.

Parágrafo Quarto: O auxílio alimentação concedido no "caput" desta cláusula não tem natureza salarial e não
integrará a remuneração do empregado, não se incorporará ao contrato de trabalho e não constituirá base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário, detendo, assim, natureza jurídica indenizatória.

Parágrafo Quinto: O auxílio alimentação aqui ajustado, poderá ser utilizado para o PAT (Programa de Alimentação
do Trabalhador) valendo o presente instrumento para regularização junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Parágrafo Sexto: Fica autorizado o desconto de 1% do valor do benefício, que será discriminado nos recibos de
pagamento.

Parágrafo Sétimo: Na hipótese das empresas fornecerem refeição em seus refeitórios com ou sem desconto do
trabalhador, não ficam estas desobrigadas do cumprimento da obrigação prevista no caput desta cláusula.

Parágrafo Oitavo: As partes deixam registrado que a negociação e instituição do Vale Alimentação teve por objetivo
compensar a retirada das horas de transporte em decorrência da Lei 13.467/2017, que alterou o § 2º do artigo 58 da
CLT, deixando de existir a obrigação de pagamento das horas in itinere. Desta forma, no caso de sobrevir nova
alteração legislativa ou imposição por força de decisão judicial que obrigue o empregador a pagar tal rubrica a seus
empregados, as partes acordam que estará, automaticamente, cancelado tal benefício, sem a obrigação de
continuar o seu pagamento no restante do período da vigência deste acordo.

Parágrafo Nono: Terminada a vigência do acordo coletivo e, caso a cláusula não seja renovada, não existirá para o
empregador obrigação de o pagamento deste beneficio aos empregados.

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CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - TRABALHO TEMPORÁRIO

Fica assegurado que quando o trabalho for temporário inferior a 10(dez) dias, deverá o empregado ser contratado
por prazo determinado.

Parágrafo Único - O empregador fornecerá recibo de pagamento seja qual for o período trabalhado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - CONTRATO DE SAFRA - INTERVALO PARA READMISSÃO

É permitida a admissão de trabalhadores através de contrato de safra nas hipóteses de atividades sazonais, nos
termos da lei. A readmissão do mesmo empregado para a safra seguinte, e subseqüentes, não implicará em
reconhecimento da unicidade contratual.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - TERCEIRIZAÇÃO

Fica determinada a possibilidade de a empresa contratar terceiros para execução de quaisquer de suas atividades,
inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade
econômica compatível a sua execução.

Parágrafo Único: Na hipótese do empregado pedir demissão ou fizer distrato com seu empregador, o mesmo
poderá voltar a trabalhar para a tomadora como terceirizado, mesmo antes do período de quarentena.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL

Assegurar que os trabalhadores fiquem com direito na rescisão de Contrato de Trabalho por tempo indeterminado
sem justa causa, inferior a 12(doze) meses à indenização proporcional.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CESSAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

Na cessação de Contrato de Trabalho, desde que não haja sido despedido por justa causa, mesmo o empregado
com menos de 12(doze) meses, terá o direito à remuneração das férias proporcionais na base de 1/12 (um doze
avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias, acrescido de 1/3 (um terço) conforme artigo 7º,
Inciso XVII da CF.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ESTABILIDADE DE MORADIA

Seja assegurado ao trabalhador que residir na propriedade e for despedido, com ou sem justa causa, o direito de
permanecer na propriedade do empregador até 10(dez) dias após a Rescisão do Contrato de Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO DE QUALQUER


MEMBRO DA UNIDADE FAMILIAR

Assegurar que a rescisão de contrato de trabalho, sem justa causa, do chefe da unidade familiar, seja extensiva a
esposa, as filhas solteiras e os filhos até 20(vinte) anos de idade, que exerçam atividades na propriedade mediante

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opção destes.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA OU INCENTIVADA (PDVI)

Fica facultada a utilização de plano de demissões voluntárias ou incentivadas, para dispensa individual, plúrima ou
coletiva, prevista em Acordo Coletivo de Trabalho, ensejando quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes
da relação empregatícia, salvo disposição em contrario estabelecida entre as partes.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Nos termos do Art.476-A, da CLT, as partes acordam a possibilidade de adotar a suspensão contratual, para a
participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional, oferecido pelo empregador através
de meios próprios ou de convênios com terceiros, com duração equivalente ao período de suspensão contratual,
observados os seguintes critérios:

Parágrafo Primeiro: A suspensão contratual do empregado, terá um limite máximo de 5 meses e só poderá ser
estendida ao empregado que esteja sob o regime de contrato por prazo indeterminado.

Parágrafo Segundo: O período da suspensão contratual definido pela empresa deverá ser comunicada ao
Sindicato com antecipação mínima de 15 dias, conforme disposto no parágrafo 1º, do Art. 476-A da CLT.

Parágrafo Terceiro: Dentro desse período entre a comunicação ao Sindicato e o efetivo início da suspensão, a
empresa se obriga a acolher a aquiescência formal dos empregados que estiverem sujeitos à suspensão, sem o
qual ela não poderá ser adotada.

Parágrafo Quarto: Fica facultada à empresa, a concessão ou não para o empregado, de uma ajuda compensatória
mensal, sem natureza salarial, independente da bolsa de qualificação profissional, mencionada no art. 3º do Art.476-
A, CLT.

Parágrafo Quinto: Caso a empresa não conceda essa ajuda compensatória mencionada no item anterior, poderá
fazer um adiantamento salarial mensal, para cada empregado, podendo descontá-lo parceladamente na folha de
pagamento, ao final da suspensão contratual, com o retorno do empregado ao trabalho.

Parágrafo Sexto: Durante o período da suspensão contratual o empregado a ela submetido fará jus aos benefícios
que voluntariamente sejam concedidos pelo empregador aos demais empregados.

Parágrafo Sétimo: A suspensão contratual ocorrerá apenas com a aquiescência do empregado.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - AVISO PRÉVIO

Dispensa do cumprimento do aviso prévio pelo empregado, assim que conseguir novo emprego, ficando com direito
em receber apenas os dias trabalhados, desde que haja concordância entre ambas as partes.

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – PCD

Ficam excluídas da base de calculo do percentual da cota previstas no art. 93 da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991,
as funções que forem incompatíveis com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência, levando em conta as
condições de trabalho, questões de segurança ou impossibilidade de preenchimento dos requisitos técnicos
exigidos, assim definidos no parágrafo primeiro desse artigo.

Parágrafo primeiro – Ficam excluídas da composição da cota as funções: operadores de máquinas agrícolas em
geral, motoristas em geral, tratorista em geral, trabalhador rural do corte e plantio de cana de açúcar.

Parágrafo segundo - Para fins de comprovação por impossibilidade do cumprimento da cota, a empresa terá que
comprovar a utilização de todos os meios possíveis para contratação, incluindo contato com instituições e ONGs

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que atuam na causa da pessoa com deficiência e oferta de vagas por meio de veículos de mídia local e regional de
jornais de grande circulação.

Parágrafo terceiro - Para fins de apuração da base de cálculo será considerada a quantidade de empregados
ativos contratados por prazo indeterminado, excluindo da composição da cota os trabalhadores contratados por
prazo determinado.

MÃO-DE-OBRA JOVEM

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - JOVEM APRENDIZ

Ficam excluídas da base de cálculo do percentual da cota previstas no art. 9º do decreto nº 5.598, de 1º de
Dezembro de 2005., as funções que não demandam formação profissional, assim definidas no parágrafo primeiro
desse artigo.

Parágrafo primeiro – Ficam excluídas da composição da cota as funções: auxiliar de produção agrícola, agente de
promoção e saúde, ajudante de topografo, apontador, auxiliar de desenvolvimento, auxiliar tratos culturais, auxiliar
topografia, borracheiro, campeiro, cerqueiro, chefes, coordenadores, faxineiro, foguista, lavador, lubrificador,
motoristas em geral, operadores de máquinas agrícolas em geral, supervisores, tratorista em geral, trabalhador rural
do corte e plantio de cana de açúcar, bem como as que demandem, para o seu exercício, habilitação profissional de
nível técnico ou superior, ou, ainda, as funções que estejam caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou
de confiança.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRATO DE TRABALHADORES POR PEQUENO PRAZO

Fica autorizada a contratação de trabalhadores rurais por pequeno prazo de que trata a alínea “a”, do inciso II, do
§3º, do artigo 14-A, da Lei nº 5.889, de 08 de junho de 1.973 (redação introduzida e inserida pela Lei nº 11.718, de
20 de junho de 2008), desde que cumpridos e observados todos os requisitos do artigo 14-A, da Lei e parágrafos
desta cláusula.

Parágrafo Primeiro: Conforme previsto nos parágrafos 8° e 9°, do Art. 14-A, da Lei n° 5.889/73, será acrescido no
salário diário do trabalhador o valor referente a 1/6 (um sexto) do salário diário para Repouso Semanal
Remunerado, o valor referente a 1/12 (um doze avos) do salário diário para 13° Salário, assim como 1/12 (um doze
avos) de Férias, além do adicional de 1/3 (um terço) constitucional das férias, bem como o valor de uma hora “in
intinere”, correspondente a uma hora extraordinária.

Parágrafo Segundo: deverá ser firmado um contrato de trabalho escrito em duas vias, destinando uma delas ao
trabalhador. O contratante deverá ainda, fornecer ao trabalhador recibo de pagamento referente aos dias
trabalhados.

Parágrafo Terceiro: o contrato de trabalho por pequeno prazo deverá mencionar a data de início e termino a
atividade que o trabalhador desempenhará o dia de pagamento, bem como o valor do serviço e se será por dia ou
por produção.

Parágrafo Quarto: o contrato de trabalho por pequeno prazo não poderá ser prorrogado. No caso de dispensa do
trabalhador antes do término do contrato de trabalho, o contratante indenizará o trabalhador no valor de 50%
(cinquenta por cento) do salário diário a que teria direito até o final do contrato. Quando o trabalhador deixar de
cumprir o prazo do contrato, este receberá apenas os dias trabalhados.

Parágrafo Quinto: O produtor rural pessoa física, para pactuação do contrato de trabalho por pequeno prazo,
utilizará obrigatoriamente o modelo de contrato de trabalho e recibo de pagamento, disponibilizado pela entidade
sindical dos trabalhadores rurais.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - FERRAMENTAS DE TRABALHO

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Assegurar pelo empregador o fornecimento de ferramentas de trabalho, para serviços não habituais, sendo que o
trabalhador não se responsabilizará pelo desgaste ou quebra involuntária.

ESTABILIDADE GERAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - CASO DE DOENÇA

O empregador pagará os primeiros 15(quinze) dias em que o trabalhador permanente ficar impossibilitado de
trabalhar, por motivo de doença comprovada, tendo estabilidade de 30(trinta) dias após o seu retorno ao trabalho,
desde que seu afastamento seja superior a 15(quinze) dias.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - ESTABILIDADE À GESTANTE

Fica assegurado a estabilidade à gestante desde que trabalhadora permanente, a partir da confirmação da gravidez
até 5(cinco) meses após o parto, nos termos do artigo 10º, letra “B” do ato das disposições constitucionais
transitória.

ESTABILIDADE ACIDENTADOS/PORTADORES DOENÇA PROFISSIONAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - ESTABILIDADE POR ACIDENTE DE TRABALHO

Será assegurado ao empregado, vítima de acidente de trabalho, com mais de 15(quinze) dias de afastamento,
desde que devidamente comprovado, a estabilidade de 12(doze) meses após a alta, e sua volta ao trabalho.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ABRIGO PARA REFEIÇÕES

Os empregadores com mais de 10(dez) trabalhadores, deverão possuir na propriedade, um local coberto, com
bancos, mesa e fogão mesmo rústicos, para que os trabalhadores possam aquecer suas refeições e ter proteção
das intempéries.

OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - CARGOS DE CONFIANÇA

As partes estipulam nos termos do Artigo 611-A, inciso V da CLT, que se enquadram como cargos de confiança, por
sua natureza, os de nível de gestão (diretores, gerentes e chefes).

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - PRORROGAÇÃO DE JORNADA POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR

Em caso de necessidade imperiosa, motivo de força maior, para atender à realização ou conclusão de serviços
inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, ficam as empresas autorizadas a prorrogar a
jornada de trabalho.

Parágrafo Único: As horas excedentes à jornada normal de trabalho serão pagas com os adicionais de horas
extras ou compensadas, conforme cláusula específica que trata o assunto.

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - PAGAMENTO DE DOMINGOS E FERIADOS

Assegurar que as horas trabalhadas, em domingos e feriados não compensadas em outros dias da semana, sejam
pagas em dobro, sem prejuízo do repouso semanal remunerado.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - COMPENSAÇÃO DE HORAS

Os empregados que excederem a jornada normal de trabalho poderão compensar as horas suplementares,
posteriormente, em dias e condições a serem acordados entre a empresa e o empregado.

Parágrafo primeiro: Excepcionalmente a dispensa do trabalho se dará por motivos relacionados a participação em
eventos ou liberação em dias próximos a feriados nacionais, estaduais, municipais e religiosos, as horas poderão
ser compensadas com trabalho suplementar, em dias e condições a serem acordadas entre a empresa e o
empregado.

Parágrafo segundo: As horas suplementares realizadas pelo trabalhador serão compensadas de forma simples,
sem a incidência de qualquer adicional.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - BANCO DE HORAS

O excesso de horas de um dia poderá ser compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira
que não exceda no período máximo de um ano a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias, conforme §§2º e 3º do art. 59 da CLT.

Parágrafo primeiro: A sistemática de Banco de Horas abrange toda e qualquer hora suplementar, podendo a sua
compensação ocorrer em dias de sábados e/ou qualquer outra dia, dentro do prazo de 1 (um) ano.

Parágrafo segundo: A compensação prevista nesta cláusula, poderá se dar com a folga integral ou parcial, dentro
do prazo de vigência. Na folga integral, o empregado deixará de laborar nos dias determinados para a
compensação, sendo que na folga parcial, o empregado poderá encerrar o expediente antes do término da jornada
normal ou começar o labor após o início da jornada normal.

Parágrafo Terceiro: O excesso de hora será compensada só nos casos da clausula referente a compensação de
horas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - COMPENSAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO AOS


SÁBADOS

A empresa poderá optar pelo regime de compensação de jornada de trabalho, adotando o seguinte regime:

- Extinção completa ou parcial do trabalho aos sábados: as horas de trabalho correspondentes aos sábados
poderão ser compensadas no decurso da semana, de segunda a sexta-feira, com o acréscimo de até, no máximo,
duas horas diárias, de maneira que respeitados os intervalos de lei;

- Os trabalhadores em atividades administrativas poderão gozar permanentemente das mesmas condições


acordadas nesta cláusula, no que se refere à extinção do trabalho total aos sábados.

Parágrafo Único: Competirá ao empregador, de comum acordo com seus empregados, fixar a jornada de trabalho
para efeito de compensação, dentro das normas aqui estabelecidas. Com manifestação expressa das partes, têm-
se como cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades.

DESCANSO SEMANAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - TRABALHO EM DIAS DE DESCANSO, DOMINGOS E

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FERIADOS

Tendo em vista a necessidade imperiosa em razão da atividade da empresa, nos termos da lei, e, caso necessário o
trabalho no Descanso Semanal Remunerado, Domingos ou em Feriados nacionais, estaduais, municipais e
religiosos, os empregados que forem convocados para tal fim receberão as horas trabalhadas em dobro. Sem a
necessidade de autorização prévia do Ministério do Trabalho.

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - MARCAÇÃO DE PONTO

As empresas poderão dispensar os empregados da marcação de ponto nos horários de início e término do intervalo
de refeição, procedendo de conformidade com a Portaria nº. 3.626/91. Será obrigatória a anotação do cartão ponto
nas entradas e saídas pelo empregado, vedada qualquer anotação por outra pessoa. Variações de até 10 minutos
no horário de registro do cartão ponto, tanto na entrada quanto na saída dos expedientes de trabalho, inclusive nos
intervalos destinados a repouso e/ou refeição, não serão considerados para efeitos de apuração de jornada
suplementar.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CONTROLE DE JORNADA

O empregador utilizará de controles manuais ou eletrônicos de apuração da jornada de trabalho do empregado,


ficando autorizado a adotar sistema alternativo de controle de jornada de trabalho, obedecendo os termos contidos
no artigo 3º da Portaria nº 373/2011, do Ministério do Trabalho e Emprego.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DO REGIME DE TRABALHO

Fica a empresa autorizada a praticar escala de trabalho de 5x1 (cinco dias de trabalho por um de repouso) e 6x1
(seis dias de trabalho por um de repouso).

Parágrafo Primeiro: Os trabalhadores que exercem atividades no corte de cana se submetem apenas ao regime
6x1 (seis dias de trabalho por um de repouso).

Parágrafo Segundo: Estando os funcionários de comum acordo, poderá ser estabelecido pela empresa, horário de
trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os
intervalos para repouso e alimentação, conforme preceituado pelo Art. 59-A, da CLT. Destaca-se, que no pagamento
da remuneração mensal devida pelo exercício desta jornada, ficam abrangidos os pagamentos devidos pelo
descanso semanal remunerado e pelos feriados, considerados compensados os feriados e as prorrogações de
horário noturno, quando houver.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - SISTEMA ALTERNATIVO DE CONTROLE DA JORNADA DE


TRABALHO

Com base no disposto no Inciso XXVI do artigo 7º. da Constituição Federal que trata do reconhecimento das
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho e ainda, no artigo 2° da Portaria n° 373 de 25/02/2011, do Ministério
do Trabalho, as partes decidem adotar o Sistema Alternativo de Controle de Jornada de Trabalho, para os registro
eletrônicos de ponto.

Parágrafo Primeiro – Este Sistema Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho alternativo não admite: I –
restrições à marcação do ponto; II – marcação automática do ponto; III – exigência de autorização prévia para
marcação de sobrejornada; e IV- alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado. Adicionalmente
este sistema alternativo também: I - está disponível no local de trabalho; II - permite a identificação de empregador e
empregado; e III – possibilita, através da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das
marcações realizadas pelo empregado.

Parágrafo Segundo – Fica a empresa desobrigada a fornecer ao trabalhador, o comprovante de registro de ponto,
a qual determina a Portaria GM/MTE nº 1.510 de 21/08/09.

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - INAPLICABILIDADE DA PORTARIA GM / MTE 1.510 DE 21/08/2009

Com adoção do sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho de que trata a Portaria n° 373 de
25/02/2011, fica acordado que o empregador está liberado da utilização obrigatória do Registrador Eletrônico de
Ponto – REP, previsto no artigo 31 da Portaria GM/MTE nº 1.510 de 21/08/09, não caracterizando tal
comportamento descumprimento da mencionada Portaria, isentando-o das penalidades previstas no artigo 28 da
mesma.

FALTAS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - FALTAS ISENTAS DE DESCONTOS

Seja autorizado aos trabalhadores permanentes e residentes na propriedade, a faltarem ao serviço, um dia por mês
ou meio dia por quinzena, para efetuarem compras com direito ao salário daquele dia.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - FECHAMENTO DO CARTÃO PONTO

Com a finalidade de permitir a realização do pagamento de salários dentro dos prazos legais, ou mesmo antes
quando for o caso, a empresa poderá efetuar o fechamento do cartão ponto antes do final do mês.

Parágrafo único: As horas extras realizadas ou o desconto das faltas ao serviço constatado após o aludido
fechamento do cartão ponto poderão ser pagas ou descontadas, respectivamente, na folha de pagamento do mês
seguinte, observada sempre a base de cálculo para as horas extras a do efetivo pagamento.

FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - FÉRIAS

Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 03 (três) períodos, sendo que
um deles não poderá ser inferior a quatorze dias e os demais não poderão ser inferiores há cinco dias corridos cada
um, de acordo com o previsto no Art. 134,§1º, CLT.

Parágrafo Primeiro: No caso de concessão de férias coletivas, a empresa fica autorizada a fazer a conversão do
abono pecuniário de 1/3 do período de férias, nos termos do §2º do Art.143, da CLT, respeitando os períodos
mínimos de concessão de férias previstos legalmente.

Parágrafo Segundo: Fica convencionada, a possibilidade de ser concedido o início das férias no período que
antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA

O empregador fornecerá equipamentos de proteção, contra acidentes de trabalho e os meios de proteção que o
serviço requer, de acordo com a legislação em vigor.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

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Fica assegurado o recebimento de atestados médicos e odontológicos expedidos nos termos da lei, constando CID
(Código Internacional de Doenças), com carimbo e assinatura do profissional emitente, receita médica e carimbo ou
nota de fornecimento da medicação, nas condições do parágrafo primeiro.

Parágrafo primeiro: Os atestados médicos e odontológicos, para validação e pagamento do valor correspondente
ao dia não trabalhado, deverão ser entregues ao médico da área de medicina e segurança do trabalho da
empregadora, que poderá, também, solicitar quando necessário, a presença do empregado para avaliação. No caso
de não conformidade, o atestado perderá a sua eficácia para fins de abono do dia não trabalhado, podendo ainda
haver redução do período de afastamento, a partir do parecer do profissional.

Parágrafo segundo: Atestados odontológicos só são aceitos em casos de extração e cirurgia.

RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - DESCONTO DE CONTRIBUIÇÕES ASSOCIATIVAS

A empregadora descontará mensalmente em folha de pagamento de seus empregados o valor definido em


assembleia referente as contribuições associativas, devidamente autorizadas pelos empregados por escrito, e
repassará ao Sindicato até o 10º dia de cada mês.

Parágrafo Único: É livre a associação profissional ou sindical, portanto fica assegurado aos empregados o direito
de solicitar a qualquer tempo, e sem efeito retroativo, a interrupção do referido desconto, para tanto deverá ser
apresentado individualmente pelo empregado, diretamente ao Sindicato, um requerimento com identificação e
assinatura do oponente, sendo-lhe fornecido recibo de entrega. O sindicato deverá encaminhar cópia do
requerimento ao empregador, até o dia 25 de cada mês, devidamente protocolado, para que seja cessado o
desconto.

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - COMISSÃO EMPREGADOS

Fica facultada a formação de comissão de empregados nas empresas com mais de duzentos funcionários, com a
finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregados, podendo ser representados pelo sindicato
da categoria. (Art.510-A, CLT).

Parágrafo Único: Caso haja a formação de referida comissão, seus membros não gozaram de estabilidade,
podendo ser dispensados por motivos disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - TRANSPORTE

O fornecimento de transportes aos trabalhadores quando necessário, será em condições de segurança em veículos
adequados para transportar pessoas, proibindo o carregamento de ferramentas de trabalho solta junto das pessoas
transportadas desde o ponto de recolhimento do pessoal até o local de serviços, vice-versa de uma propriedade a
outra do mesmo empregador, conforme normas do C.N.T.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - ALUGUEL

Assegurar que os empregadores não poderão cobrar aluguel de moradia do trabalhador permanente que residir na
propriedade, exceto quando autorizado por escrito pelo trabalhador.

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CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - GUARDA DE DOCUMENTOS

Livros de registro e documentos, poderão permanecer na residência do empregador, na sede do Sindicato da


categoria ou onde o empregador indicar.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA

Fica instituída a multa de 50% (cinqüenta por cento) do salário da categoria por descumprimento de qualquer
Cláusula desta CONVENÇÃO por ambas as partes e dobrada na sua reincidência, em favor da parte prejudicada.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - DIMENSIONAMENTO DO SESMT/SESTR

As empresas conforme disposto na NR 31, item 31.6.10, poderão manter interligadas no mesmo espaço físico,
atividades agrícolas e industriais, dimensionamento o SESMT (NR-4) e SESTR (NR-31) de forma centralizada em
apenas um desses serviços, considerando o número total de empregados.

Paragrafo único: O Dimensionamento dos serviços de segurança e Medicina do Trabalho respeitará o quadro II da
NR 4, conforme quadro abaixo:

QUADRO II
DIMENSIONAMENTO DO SESMT
Grau de Profissionais / Nº 501 a 1.001 a 2.001 a 3.501 a Acima de
50 a 100 101 a 250 251 a 500
Risco Empregados 1.000 2.000 3.500 5.000 5.000 **

Técnico Seg. Trabalho 1 1 1 2 1

Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1 1*

1 Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 1

Enfermeiro do Trabalho 1*

Médico do Trabalho 1 1 1 1

Técnico Seg. Trabalho 1 1 2 5 1

Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1 1 1*

2 Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 1 1

Enfermeiro do Trabalho 1

Médico do Trabalho 1* 1 1 1

Técnico Seg. Trabalho 1 2 3 4 6 8 3

Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1 1 2 1

3 Aux. Enferm. do Trabalho 1 2 1 1


Enfermeiro do Trabalho 1

Médico do Trabalho 1* 1 1 2 1

Técnico Seg. Trabalho 1 2 3 4 5 8 10 3

Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1

4 Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 2 1 1

Enfermeiro do Trabalho 1

Médico do Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1
(*) Tempo parcial (mínimo de três horas)
(**) O dimensionamento total deverá ser feito levando-se em consideração o dimensionamento de faixas de 3501 a 5000 mais o
dimensionamento do(s) grupo(s) de 4000 ou fração acima de 2000
OBS: Hospitais, Ambulatórios, Maternidade, Casas de Saúde e Repouso, Clínicas e estabelecimentos similares com mais de 500
(quinhentos) empregados deverão contratar um Enfermeiro em tempo integral

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CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - ADESÃO AO DIMENSIONAMENTO SESMT

Todos os trabalhadores que forem admitidos a partir da vigência deste acordo, terão adesão automática ao mesmo.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - RENOVAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA OU REVOGAÇÃO

O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial do aludido termo aditivo, ficará
subordinado ao disposto no artigo 615 da CLT.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - COMPROVANTES DE PRODUÇÃO

Para os empregados que trabalham por produção, o empregador comunicará diariamente e verbalmente, a sua
produção do dia, e fornecerá mensalmente a cada empregado, por ocasião do pagamento, demonstrativo de
produção individual, contendo o nome do trabalhador, quantidade e valores correspondentes.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - MARMITA TÉRMICA

O empregador, uma única vez, no início da safra ou na admissão do trabalhador rural lotado no corte de cana,
fornecerá gratuitamente, mediante recibo, uma marmita térmica a cada empregado, preferencialmente revestida de
plástico, para cumprir o disposto nos itens 24.6.3.1 e 24.6.3.2 da Portaria nº 13 de 17/09/93, da Secretaria de
Segurança e Saúde no Trabalho. O trabalhador rural lotado no corte de cana fica responsável pela guarda, uso
adequado, conservação e higienização regular da marmita térmica, obrigando-se a devolvê-la na cessação do
contrato de trabalho.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SÉTIMA - HORA IN ITINERE

Em decorrência da alteração legislativa imposta pela Lei 13.467/2017, que alterou o § 2º do artigo 58 da CLT, o
tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o
seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será
computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador, não havendo, portanto,
obrigação legal ou convencional do empregador ao pagamento de horas de transporte ou extras a seus
empregados.

Paragrafo único: Para as empresas que não pertencem ao setor sucroalcooleiro, o trabalhador receberá o
pagamento de 01 (uma) hora diária referente ao tempo gasto no transporte, seja qual for o percurso, o valor será
calculado pelo salário da categoria e que corresponderá aos dias dos quais os trabalhadores forem efetivamente
transportados, calculado de forma simples, sem qualquer adicional. A hora in itinere paga aos trabalhadores terá
caráter indenizatório e não repercutirá sobre o pagamento de nenhuma outra parcela.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA - TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL

As partes estabelecem que o Sindicato da Categoria e a Empresa poderão fazer a quitação anual de verbas pagas
ao empregado, de acordo com a legislação e norma coletiva, conforme previsto no Artigo 507-B, da Consolidação
das Leis do Trabalho.

Parágrafo Único: As verbas quitadas no caput terão plena, geral e irrevogável quitação para qualquer efeito legal,
exceto eventuais ressalvas.

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26/03/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

APARECIDO CALEGARI
PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE COLORADO

JOSE ULISSES DE BRITO


PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE SANTO INACIO

ADELSON FARIAS LUZ


PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE N S DAS GRACAS

JOSE GETULIO ASSONI ROCCO


PRESIDENTE
SINDICATO RURAL DE COLORADO

ANEXOS
ANEXO I - ATA DAS REUNIÕES

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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