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osmótico.
Preparo “Standard”:
Na véspera:
o Dieta líquida sem resíduo, estimular a ingesta de líquidos e sem
derivados lácteos.
Observações importantes:
1. Observar resposta à dose de laxante utilizada na véspera, considerando a
consistência das fezes e intercorrências clínicas.
Esse preparo de cólon poderá ser prescrito para paciente com patologia
clínica concomitante, que tenha sido liberado para o ato proposto.
Nesse caso o acompanhamento de parâmetros clínicos, como hidratação ou
hipervolemia e concentração de Na+ e K+ devem ser monitorada no decorrer do
preparo.
Consiste contra-indicação formal para utilização de preparo de cólon a
existência de obstrução intestinal, que será conduzida com cirurgia de urgência,
sem preparo mecânico, apenas necessitando antibioticoterapia.
Qualquer paciente a ser submetido a laparotomia exploradora com
possibilidade de ressecção de intestino grosso deverá também receber preparo de
cólon pré-operatório nesses moldes.
III. Urgências:
Patologia obstrutiva do cólon esquerdo: em casos especiais realizar
limpeza no intra-operatório, irrigando o cólon com solução fisiológica e povidona
degermante a 6%, aquecida, até saída de liquido límpido pela sonda de coleta.
ESTOMAS INTESTINAIS
CLASSIFICAÇÃO
As colostomias e ileostomias podem ser temporárias ou definitivas,
terminais ou em alça e de maturação (precoce) no intra-operatório ou (tardia) no
pós-operatório.
COMPLICAÇÕES
Infecção do subcutâneo e formação de abscesso: apresentam evolução
benigna e melhoram com a drenagem e antibioticoterapia.
Dermatite: provocada tanto pelo adesivo ou pelo contato com o conteúdo
fecal, porém é observado comprometimento mais intenso da pele nas
ileostomias, onde a eliminação de efluentes líquidos é quase constante.
Necrose: por irrigação sanguínea inadequada, ou por abertura insuficiente da
parede por onde é exteriorizada a alça. Quando a necrose for limitada ao
nível da pele, uma conduta expectante pode ser adotada, porém se a
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necrose for mais profunda a colostomia deverá ser refeita até que seja
exteriorizado um segmento de alça viável.
Estenose: quando ocorre infecção grave em torno das colostomias ou
dermatites freqüentes.
Procidência: (exteriorização de todas camadas), freqüentemente chamada
de prolapso, embora pequenas procidências podem ocorrer devido algum
esforço físico ou após alguns anos. As grandes procidências ocorrem com
maior freqüência nas colostomias em alça, principalmente nas
transversostomias onde a protrusão cólica ocorre predominantemente no
coto distal. O tratamento é cirúrgico, se causar dor ou desconforto.
Hérnia paracolostômica: pode ocorrer desde um pequeno abaulamento aos
esforços até grandes herniações que deformam a imagem corporal, causam
dor, desconforto, dermatite que dificulta a adaptação das bolsas e
eventualmente ordem encarcerar. A hérnia é do tipo incisional, e a superfície
da mucosa do estoma não é afetada, ocorre geralmente por aumento da
pressão abdominal, obesidade, deiscência das suturas, infecção da parede. A
correção é realizada mudando-se o local da colostomia ou realizando reforço
da parede abdominal com tela sintética.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS