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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA


FUNDAMENTO DA ELETROTÉCNICA INDUSTRIAL
Professor: Luis Fernando Ferreira de Campos
Alunos: Bruno Mendonça, Caio Gomes de Souza, Camila Zancanaro Gibikoski,
Gustavo Soares Mendes e Karolina Thiesen.
Tubarão-SC, 05 de Dezembro de 2018.

RELATÓRIO AULA PRÁTICA REALIZADA EM 08/11/2018.

1 - INTRODUÇÃO

Os inversores de frequência são utilizados sempre que se tem a necessidade de


modificar a velocidade de um motor, direta ou inversamente proporcional, em função do
sistema de desempenho de uma máquina ou sistema. São equipamentos eletrônicos que
proporcionam total controle sobre a velocidade de motores elétricos de corrente
alternada pelo meio da conversão das grandezas fixas de uma rede de alimentação
convencional (tensão e frequência), em grandezas variáveis. O princípio de
funcionamento está no fato de que a velocidade simultânea do motor é função da
frequência da rede de alimentação e do número de polos do motor. O número de polos
do motor é inalterável para um motor com apenas um enrolamento por fase e por
ranhura, que é função característica da montagem do motor. (PROMINP, 2008).
A maior vantagem de aplicação é que além de gerar economia de energia, além
disso, diminui a despesa da instalação do sistema. Os inversores modificam as
velocidades dos motores conforme a necessidade de vazão, pressão ou temperatura de
cada área de controle. Por exemplo, quando se diminui a velocidade, os inversores
possibilitam economia de energia. Outro benefício é a possibilidade de diminuição do
gasto com manutenção, pois são acionados devagar. (PROMINP, 2008).

1.1 - Objetivos
Executar comandos através da interface homem máquina, definição dos limites
de velocidade e das rampas de aceleração e desaceleração, comandos via bornes, e
parametrização do multi-speed no inversor de frequência.

1.2 - Objetivos específicos

 Observar atentamente os diagramas do manual do aluno;


 Realizar a montagem correta dos diagramas de um inversor de frequência junto
de um motor;
 Realizar comandos através da interface homem máquina, definição dos limites
de velocidade e das rampas de aceleração e desaceleração, comandos via bornes, e
parametrização do multi-speed;
 Ter atenção, cuidado na execução do circuito e zelar pelo material recebido.

2 – MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 - Materiais:

 1 inversor de frequência (placa P009);


 1 motor trifásico (placa P003);
 3 fusíveis 16 A (placa P012);
 3 chaves seletoras (placa P011);
 Cabos verdes, vermelhos e pretos (fios).

2.2 - Métodos:

Inicialmente foram escolhidos os materiais a serem utilizados para então


montar o circuito elétrico de acordo com a figura abaixo.

Figura 1 – Diagrama elétrico para realização desta prática.


Fonte: Kit controle de velocidade de motores CA manual do aluno.

E com a autorização do professor após verificar a montagem, ligamos o


circuito e carregamos os parâmetros de fábrica do inversor. Acionamos o inversor pela
tecla de interface homem/maquina (IHM) e utilizamos as teclas do inversor para
desligar, inverter o sentido de giro e alterar a velocidade do motor.
Em seguida iniciamos as configurações de comando do motor pela IHM,
onde primeiramente foram definidos os limites de velocidade do motor, na sequência
definiu-se rampas de aceleração e desaceleração onde os tempos adotados foram valores
altos e observou-se que estes se cumpriam no momento de aceleração e desaceleração.
Alterou-se os comandos para serem via bornes e acionado o motor através
das chaves seletoras “habilita geral” e “gira/para” e ainda realizou-se a inversão do
sentido de giro do motor pela chave S2.
Fez-se a parametrização do multi-speed, onde inicialmente foi verificado o
funcionamento desta função e após ligar o circuito e carregar os parâmetros de fábrica
do inversor, este foi programado para impor ao motor as velocidades sugeridas na tabela
1, de acordo com a posição das chaves.

Tabela 1 – Comandos com as respectivas velocidades sugeridas para o motor.


Fonte: Kit controle de velocidade de motores CA manual do aluno.

Em seguida acionamos o motor através da chave S1 (Habilita Geral) e


estabelecemos as velocidades dadas na tabela, utilizando as chaves seletoras S2 e S3.
Foi feito também a parametrização do potenciômetro eletrônico onde
programamos as entradas digitais DI4 e DI5 para a lógica “acelera EP” e “desacelera
EP” e a entrada digital DI1 para “habilita geral”, em seguida programamos as rampas de
aceleração e desaceleração para 20 segundos, acionamos o motor através da ativação da
DI1, simulamos um botão pulsador, ativando a DI5 (acelera) por alguns instantes e
ainda simulamos outro botão pulsador, ativando a DI4 (desacelera) por alguns instantes.
A parametrização também foi feita a três fios, onde programamos as
entradas digitais DI4 e DI5 para a lógica “start/stop” e a entrada digital DI1 para
“habilita geral”. Então com apenas um pulso em DI5 acionamos o motor e desligamos
ele com um pulso em DI4.

3 – RESULTADO E DISCUSSÃO

Com a metodologia acima aplicada, denotamos que os botões respondiam ao que


lhe foi programado, fazendo com que tal aplicação fosse realizada com sucesso. Como
exemplo podemos citar o da rampa de aceleração e desaceleração do motor, onde foi
aplicado um determinado tempo para os dois itens, e por consequência foram seguidos.
No mais, a prática tornou-se baseada em testes de diferentes curvas de
aplicações à rampa de aceleração e desaceleração e de programações, métodos e
aplicações para com o motor, trazendo a teoria à prática.

4 – CONCLUSÃO

Conclui-se que o referido trabalho, demonstrou que tal prática, pode ser aplicada
atualmente em diversos ramos, como indústrias químicas, que por muitas vezes
necessita dos mais variados tipos de rampas de agitação e bombeamento de fluidos
tornando assim, uma prática extremamente viável e aplicada aos dias atuais.
Pode-se acrescentar ainda que este tipo de aplicação traz para as empresas que o
aplicam, uma forma de controle maior de seu processo, economia de energia e vida
útil dos aparelhos envolvidos.

5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Kit controle de velocidade de motores CA – manual do aluno. Jaraguá do Sul. WEG.


Prominp, Eletricista força e controle (comandos de motores), 2008.

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