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Aula 10

Peças Práticas p/ Delegado Polícia Civil-PE (com videoaulas)

Professor: Vinicius Silva


Peça Prática para Delegado da PCPE
Prof. Vinícius Silva – Aula 10

AULA 10: Portaria de instauração de inquérito


policial (com e sem indiciamento de plano).

SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 1
2. Aspectos teóricos – instauração de inquérito 2
3. Portaria de instauração 4
4. Modelo Portaria de instauração 6
5. Questão de prova 12
6. Questões propostas 15
7. Respostas das questões propostas na aula 09 17

1. Apresentação

Olá futuro Delta,

Na aula de hoje vamos continuar estudando alguns atos típicos do


Delegado de Polícia, que ele profere no intuito de dar seguimento ao
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inquérito policial, ou seja, não serão representações que se fazem para


o juiz deferir eventuais medidas cautelares.

Vamos estudar um ato que tem como finalidade instaurar o


inquérito policial, ou seja, é a peça inicial do inquérito policial. É uma
peça simples, que não demanda muitos detalhes. Aqui mais uma vez você
vai precisar ter sangue de delta para perceber, de acordo com o tipo de
notícia de crime que chegar ao seu conhecimento, quais as diligências
necessárias para o início das investigações.

Nunca vi nenhuma prova de 2ª Fase de Delegado de Polícia cobrar esse


tipo de peça, pois além de ser bem simples, não consegue medir muitos

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conhecimentos jurídicos, no entanto, o faro de delta é muito bem aferido


com uma peça dessa natureza.

Vamos estruturar a peça e saber os principais passos a seguir para ter a


portaria organizada de forma objetiva e conseguir a nota máxima.

A portaria de instauração pode vir com indiciamento de plano ou sem


indiciamento. O que vai definir é se é possível aferir no início do
inquérito, quando de sua abertura, se já há elementos convincentes
quanto à autoria e materialidade.

É uma peça que não admite cumulações, em tese, não se abre o inquérito
e na mesma peça se representa por uma prisão.

Primeiramente o delta vai instaurar o procedimento investigatório, apenas


depois de instaurado é que ele vai representar ao juiz por uma cautelar
qualquer, a depender da presença dos requisitos cautelares e de
cabimento.

2. Aspectos teóricos acerca da Portaria de Instauração

Você deve estar lembrando de que nas aulas de processo penal você
estudou as formas de instauração de inquérito policial. Lembre-se de
que o inquérito policial só pode ser instaurado de duas maneiras.

A primeira é por meio da lavratura do auto de prisão em flagrante,


que quando lavrado pelo delegado tem a função de manter o capturado
em prisão até a decisão do juiz em relação ao flagrante e à possibilidade
de preventiva e a outra função é instaurar de plano o inquérito
policial, sem necessidade de portaria. A esse tipo de notícia de crime dá-
se o nome de notitia criminis de cognição coercitiva.

Por outro lado, quando a notícia de crime chega ao delegado por meio de
um boletim de ocorrência (maioria das vezes) ou por meio da polícia
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militar, a notitia criminis é chamada de cognição imediata, ou seja,


cabe ao delegado, caso entenda ser o caso de abertura de apuratório
penal, instaurar inquérito policial para comprovar a materialidade delitiva
e a autoria do crime.

É nesse segundo caso que vamos nos deter durante essa aula, ou seja,
vamos aprender como seria que, diante de um boletim de ocorrência –
BO, o delegado instauraria um inquérito policial.

Lembre-se de que não há instauração de inquérito policial quando o


crime sob enfoque for uma infração de menor potencial ofensivo.
Nesses casos há a lavratura de termo circunstanciado de
ocorrência – TCO.

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Não vamos aprender o TCO, pois não acho prudente, já acho difícil uma
cobrança de Portaria de Instauração, quanto mais um TCO em uma prova
de segunda fase da PCPE.

Professor, e no caso de
requisições do MP, do MJ
ou do juiz?

Excelente pergunta, Aderbal,


nesses casos o delegado
também baixa uma portaria
de instauração.

É o que nos chamamos acima de notitia criminis de cognição indireta.


O delegado apenas materializa a requisição por meio da portaria, ou seja,
na portaria onde ele mencionaria o número do BO, ele menciona o
número do ofício requisitório.

Assim, a conclusão é a seguinte, só existem duas formas de instauração


de inquérito policial, que é o auto de prisão em flagrante e a outra é a
portaria de instauração, que se adequa a todos os demais casos.

Lembre-se que por meio da portaria o delegado de polícia pode instaurar


inquérito policial sempre que o crime for de ação penal pública
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incondicionada, para hipóteses de delitos de ação penal pública


condicionada à representação e para crimes de ação privada, o delegado
precisará, no primeiro caso, de alguma forma da representação (ainda
que informal) do ofendido para dar início ao inquérito; no segundo caso, o
inquérito se inicia apenas se houver requerimento do ofendido.

A portaria poderá ser ainda com ou sem indiciamento de plano, ou seja,


ab initio. O delegado diante da notícia de crime, poderá formar sua
convicção de que o crime existe e de que as circunstâncias dele já estão
devidamente esclarecidas, assim como, já existem fortes indícios quanto
à autoria delitiva. Assim, nessas hipóteses, o delegado além de instaurar
o inquérito, de cara ele vai indiciar o suspeito, que passará a condição de
indiciado.

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No corpo da portaria, você deverá indiciar o suspeito, indicando os


elementos que lhe levam a essa conclusão, você vai aprender um
modelinho que vou montar no próximo item, que você facilmente
memorizará para eventual utilização no dia da prova.

Não se esqueça de que você deverá indicar logo no título da medida que
se trata de uma portaria de instauração com indiciamento de plano.

3. Portaria de instauração

A portaria de instauração é um ato administrativo, de competência do


delegado de polícia, por meio do qual ele dá início à investigação policial
formal chamada inquérito policial. Ou seja, o delegado diante de uma
notícia de crime, tem a competência para dar início à investigação policial,
pois investido está de uma função pública que lhe garante a utilização de
todos os instrumentos cabíveis à elucidação do delito.

Esse ato administrativo é chancelado pelo delegado de polícia e é o


primeiro ato que você vai colocar nos autos do inquérito, sem ele não
será possível dar início à investigação.

No entanto, lembre-se de que, diante de uma denúncia anônima, o


delegado não deve iniciar, de ofício, o inquérito perante uma delatio
criminis inqualificada, que é um sinônimo latino da denúncia anônima,
deverá a autoridade policial fazer uma diligência prévia a fim de verificar
a veracidade da denúncia, uma vez que acobertada pelo anonimato.

É esse inclusive o entendimento dos tribunais:

“Anonimato — Notícia de prática criminosa


— Persecução criminal — Impropriedade.
Não serve à persecução criminal notícia de
prática criminosa sem identificação da
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autoria, consideradas a vedação


constitucional do anonimato e a
necessidade de haver parâmetros próprios
à responsabilidade, nos campos cível e
penal, de quem a implemente” (STF, 1ª T.,
HC 84827/TO, rel. Min. Marco Aurélio, j. 7-
8 2007, DJ, 23 nov. 2007, p. 79).

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Professor, e qual deve ser o posicionamento


diante de uma denúncia anônima, ele deverá
simplesmente jogá-la fora?

Nesse caso, você deve


proceder a diligências
investigatórias iniciais, tendo
como base a denúncia
anônima.

Caso essas diligências iniciais, sem instauração de inquérito, levem a


conclusões de que a denúncia realmente tem fundamento, então o ideal é
instaurar o apuratório para verificar a autoria e a materialidade, e as
circunstâncias do crime.

Voltando à portaria, ela vai possuir uma introdução, que virá após o
cabeçalho, que você não vai precisar fazer, afinal de contas ninguém quer
medir a sua capacidade de desenhar o brasão da PCPE, e isso
provavelmente levará à nota zero, por conta de uma marca de
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identificação.

Assim, você iniciará por um título, uma parte inicial, que será chamada de
preâmbulo, no entanto, nele você não vai representar, vai apenas
legitimar-se a instaurar o inquérito, de acordo com os dispositivos legais
pertinentes. Após, vai colocar a palavra “resolve” e depois vai continuar
com o texto.

Nessa segunda parte você vai mencionar que está instaurando inquérito
policial para apurar o supostamente o crime X, etc.

É importante mencionar alguns elementos de referenciação após o título,


esses elementos serão: nome do investigado/suspeito/indiciado, crime

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sob apuração e o número do boletim de ocorrência ou do ofício de


requisição.

4. Modelo de portaria de instauração de inquérito policial

4.1 Título

É ideal colocar um título na sua peça inaugural. Esse título deve ser
colocado no centro do papel, com inicial maiúscula. Na vida prática
esse termo deve vir abaixo do cabeçalho, ou seja, abaixo do brasão da
polícia civil e das informações constantes no cabeçalho.

4.1 Introdução (preâmbulo)

Após a introdução você deverá mencionar os bons e velhos elementos de


referenciação que devem estar presentes, não se esqueça de mencionar a
forma com a qual foi levada até você a notícia do crime, ou seja, o
número do boletim de ocorrência.

A introdução deverá vir no início da sua peça, obviamente, você vai iniciar
a sua peça com uma introdução mostrando ao juiz o motivo pelo qual
você está produzindo aquela peça, ou seja, você vai dizer para o juiz que
está cumprindo o seu papel de presidente da investigação.

A ideia é legitimar-se para instaurar o inquérito policial. A legitimidade


para instaurar o inquérito é dada pelo próprio CPP no art. 5°, I, do CPP:

Art. 5o Nos crimes de ação pública o


inquérito policial será iniciado:

I - de ofício;

Ou seja, se estivermos diante de um crime de ação penal pública


incondicionada, você vai fundamentar sua legitimidade para instauração
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nesse dispositivo.

Por outro lado, se estiver diante de um crime de ação penal privada, a


legitimidade será dada pelo inciso II:

II - mediante requisição da autoridade


judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.

Veja que aqui você continuará instaurando inquérito por meio de portaria,
no entanto vai fazê-lo acompanhado do requerimento do ofendido ou de
quem tenha qualidade para representá-lo.

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No caso de ação penal pública condicionada à representação, temos que


fundamentar a legitimidade nos incisos I e §4°, do mesmo artigo.

§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação


pública depender de representação, não
poderá sem ela ser iniciado.

Ou seja, cuidado com o crime sob análise, podemos estar diante de um


crime em que não caiba a instauração de ofício.

Você poderá instaurar, no entanto, deverá ter essa condição de


procedibilidade mencionada no enunciado para que possa matar a
charada da peça cabível.

Um modelo de introdução seria:

O delegado de polícia ao final assinado, no uso de suas atribuições


que lhe são conferidas pelo ordenamento jurídico em vigor,
notadamente pelo art. 5°, I, do CPP, e pelo art. 2, §1°, da Lei n°
12.830/13, considerando o boletim de ocorrência de n° (se for um
crime de ação privada: considerando o requerimento de n°),

RESOLVE

Esse é o modelo padrão de introdução que você deve colocar na sua peça,
esse preâmbulo bem organizado e bem feito renderá a você uma ótima
pontuação inicial. Lembre-se de que a forma das peças que não possuem
muitos elementos de conhecimento jurídico pode fazer a diferença na
pontuação.

4.2 Corpo

No corpo da peça você vai procurar mencionar de forma resumida os


fatos narrados no BO, ou seja, vai dizer o que ocorreu, quando
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ocorreu, onde ocorreu, porque ocorreu e quem foi o suposto autor


do crime.

Narre de forma sucinta os fatos delatados pelo noticiante e ao final, se for


indiciar você pode já despachar o indiciamento.

Seguem abaixo duas formas de corpo da portaria:

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a) sem indiciamento de plano:

...instaurar inquérito policial para apurar a prática de crime de


furto qualificado pelo rompimento de obstáculo, tipificado nos
termos do art. 155, §4°, I, do Código Penal, fato ocorrido no
dia_______, às ___:___, na rua______________, ocasião em que
foram furtados do local (descrever as coisas furtadas), para tanto,
determinada as seguintes diligências que devem ser cumpridas
com a urgência que o caso requer.

b) com indiciamento de plano:

...instaurar inquérito policial COM INDICIAMENTO AB INITIO para


apurar a prática de crime de furto qualificado pelo rompimento de
obstáculo, tipificado nos termos do art. 155, §4°, I, do Código
Penal, fato ocorrido no dia_______, às ___:___, na
rua______________, ocasião em que foram furtados do local
(descrever as coisas furtadas), motivos pelos quais indicio
_________________ como incurso no art. ____, para tanto,
determina as seguintes diligências que devem ser cumpridas com
a urgência que o caso requer.

Se você tiver a qualificação do indiciado, vale a pena mencionar a


qualificação completa do indiciado, caso não tenha, essa deve ser uma
das primeiras determinações após a instauração do inquérito.

Vale a pena descrever todas as circunstâncias do crime que forem levadas


a sua presença na notícia de crime. Uma breve narrativa dos fatos e
pronto, a segunda parte da sua peça inaugural está pronta.

4.3 Diligências iniciais

Após fazer a instauração no corpo da portaria, você deve mencionar quais


as principais diligências iniciais a serem realizadas com a finalidade de
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elucidar a materialidade e autoria do crime.

Você deve também ficar ligado nas diligências relativas ao indiciamento,


caso haja um indiciamento de plano. Vamos verificar um modelo de
diligências iniciais a serem mencionadas na peça inaugural. Lembro a
você que isso tudo dependerá muito do crime a ser investigado, cada
crime possui uma dinâmica diferente, cada crime deve seguir uma linha
de investigação peculiar.

Vou mencionar, a título de exemplo, algumas diligências iniciais com base


no próprio CPP.

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1. Isolamento do local de crime.

Geralmente o local do crime deixa muitos vestígios, ainda que pequenos,


da dinâmica utilizada durante a situação delituosa. Você deve dar essa
determinação logo no início, de modo a assegurar o local do crime até a
chegada dos peritos, que irão realizar os exames técnicos relativos à
produção de elementos informativos da ação delituosa.

2. Apreensão de todos os instrumentos que tenham relação com o


crime.

Todos os objetos que tenham relação com o crime devem ser apreendidos
pela autoridade policial, só ela pode lavrar auto de apreensão.

Geralmente nessa fase da investigação, o auto de apreensão já foi


lavrado e deve ser apenas homologado pela autoridade policial essa
determinação já pode ser dada na portaria de instauração.

Obviamente esses instrumentos ligados à prática do crime só podem ser


apreendidos após a liberação pelos peritos criminais, que são as pessoas
mais indicadas para terem contato inicial com esses objetos.

3. Oitiva de testemunhas

As testemunhas que porventura tenham presenciado a ação delituosa ou


tenham tido contato com o investigado/indiciado ou ainda com a vítima,
devem ser ouvidas por determinação da autoridade policial, com a
finalidade de prestar esclarecimentos que possam levar a autoria do
crime.

4. Acareações

Devem ainda ser feitas acareações e outros procedimentos, caso haja


algum suspeito ou mesmo o indiciado tenha passagem pela polícia,
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podendo ser feito o auto de reconhecimento fotográfico, que deverá ser


homologado pela autoridade policial.

Enfim, existem várias diligências iniciais que devem ser determinadas


pela autoridade policial a depender do tipo de crime que foi cometido e
das circunstâncias que se encontram naquele momento demonstradas e
quais circunstâncias precisam ser demonstradas.

Não há formatação fechada para as diligências iniciais, ou seja, basta que


você as enumere uma a uma a depender do tipo de crime a ser
investigado.

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3. Conclusão

Ao final das diligências iniciais você vai determinar que cumpridas tais
determinações os autos do inquérito voltem conclusos para a autoridade
policial, para que ela possa examiná-los e determinar o rumo da
investigação.

O delegado não vai descobrir a dinâmica do crime e elucidar tudo de uma


só vez, ele precisa caminhar no inquérito, de acordo com o que vai sendo
produzido. No entanto, a peça que estamos estudando tem o fim apenas
de dar início às investigações.

Assim, a parte final da sua peça deverá ter essa menção e o fecho
tradicional. Não se esqueça de que você está produzindo uma peça para o
próprio inquérito, portanto, não há necessidade de pedir deferimento de
nada.

Um modelo de conclusão segue abaixo:

...

Cumpra-se.

Cumpridas as determinações acima, voltem-me os autos conclusos


para apreciação.

Local, data.

Delegado de Polícia
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Pronto, vejam que se trata de um modelo bem simples, vamos combinar


em uma peça só.
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PORTARIA DE INSTAURAÇÃO (COM OU SEM INDICIAMENTO)

Boletim de ocorrência n°______


Crime: ______
indiciado: _________________ (opcional)

O delegado de polícia ao final assinado, no uso de suas atribuições


que lhe são conferidas pelo ordenamento jurídico em vigor,
notadamente pelo art. 5°, I, do CPP, e pelo art. 2, §1°, da Lei n°
12.830/13, considerando o boletim de ocorrência de n° (se for um
crime de ação privada: considerando o requerimento de n°),

RESOLVE

instaurar inquérito policial para apurar a prática de crime de furto


qualificado pelo rompimento de obstáculo, tipificado nos termos
do art. 155, §4°, I, do Código Penal, fato ocorrido no dia_______,
às ___:___, na rua______________, ocasião em que foram
furtados do local (descrever as coisas furtadas), para tanto,
determinada as seguintes diligências que devem ser cumpridas
com a urgência que o caso requer.

Ou

instaurar inquérito policial COM INDICIAMENTO AB INITIO para


apurar a prática de crime de furto qualificado pelo rompimento de
obstáculo, tipificado nos termos do art. 155, §4°, I, do Código
Penal, fato ocorrido no dia_______, às ___:___, na
rua______________, ocasião em que foram furtados do local
(descrever as coisas furtadas), motivos pelos quais indicio
_________________ como incurso no art. ____, para tanto,
determina as seguintes diligências que devem ser cumpridas com
a urgência que o caso requer. 85259848926

1. determinação X....;

2. determinação Y....;

3. determinação Z....;.

...

n. determinação W.

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Cumpra-se.

Cumpridas as determinações acima, voltem-me os autos conclusos


para apreciação.

Local, data.

Delegado de Polícia
Matrícula

Veja que estamos diante de uma peça simples e que não requer muitos
conhecimentos técnicos ou forma específica. Basta seguir o modelo
sugerido e não esquecer-se de nenhuma determinação a ser dada, de
acordo com o crime que tenha ocorrido. Você será medido pelo seu faro
investigativo, se sentir que tem alguma diligência que pode ajudar a
elucidar o crime, coloque no corpo das diligências, você não irá perder
nada se mencionar o máximo que puder no sentido de dar andamento ao
expediente policial.

5. Questões comentadas

A questão abaixo foi retirada da narrativa de fatos de um boletim de


ocorrência que encontrei na internet, ou seja, trata-se de um caso
verdadeiro que modifiquei alguns pontos para manter o sigilo e também
para dar uma originalidade à questão.

Questão 01 (Vinícius Silva)

Diante da narrativa de fatos abaixo, elabore a peça adequada à


instauração do respectivo procedimento apuratório em sede
policial.

O noticiante Álvaro Pereira, no dia 14 de junho de 2015


encaminhou-se até o 13° Distrito Policial e aqui chegando narrou
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ao policial de plantão, que este subscreve, que na data acima


citada, por volta de 07:00, na Igreja de Nossa Senhora das Graças,
onde desempenha a função de sacristão, ao entrar na sacristia
encontrou a porta arrombada e os cadeados no chão
aparentemente quebrados. Mencionou ainda em seu relato que
foram subtraídos cerca de R$ 500,00(quinhentos reais) das
gavetas da sacristia, quantia essa oriunda dos ofertórios das
missas que haviam se realizado nos dias anteriores. Relatou ainda
que foi deixada em cima da mesa da sacristia uma garrafa de
vidro, contendo aguardente pela metade. Ao final afirmou que não
havia sido levado qualquer outro objeto da igreja.

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Comentário e modelo de peça

A peça já foi dada no início da questão, ou seja, a peça inaugural é a


portaria de instauração.

O crime perpetrado foi o de furto qualificado pelo rompimento de


obstáculo, uma vez que houve arrombamento, aparentemente, da porta
da sacristia, configurando o crime previsto no art. 155, §4°, I, do Código
Penal.

O crime é de ação penal pública e não necessita de representação,


tampouco de requisição do ofendido ou MP ou juiz.

Não seria uma portaria com indiciamento de plano, uma vez que
não foi apresentado ao delegado de polícia qualquer suspeito.

As diligências a serem determinadas de início seriam a oitiva da


testemunha que inicialmente presenciou o ocorrido (Álvaro Pereira), o
isolamento do local do crime, pois estamos diante de um crime que
supostamente deixou vestígios no local do delito, a perícia para
comprovação do arrombamento, que configura o rompimento de
obstáculo à coisa, e a perícia dactiloscópica e de DNA na garrafa de
aguardente deixada no local do crime.

Pode ser que possam ser encontradas impressões digitais, bem assim,
algum fio de cabelo ou saliva na garrafa que foi deixada no local do crime.
Assim, podemos chegar a um provável autor do crime, uma vez que não
é um local em que se costuma encontrar garrafas de aguardente
consumidas pela metade.

Vamos à peça.

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO SEM INDICIAMENTO


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Boletim de ocorrência n°______


Crime: Furto Qualificado (art. 155, §4°, I, do Código Penal)

O delegado de polícia ao final assinado,, no uso de suas


atribuições que lhe são conferidas pelo ordenamento jurídico em
vigor, notadamente pelo art. 5°, I, do CPP, e pelo art. 2, §1°, da
Lei n° 12.830/13, considerando o boletim de ocorrência de n° (se
for um crime de ação privada: considerando o requerimento de
n°),

RESOLVE

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instaurar inquérito policial para apurar a prática de crime de furto


qualificado pelo rompimento de obstáculo, tipificado nos termos
do art. 155, §4°, I, do Código Penal, fato ocorrido supostamente
no dia 14 de junho do presente ano, na Igreja Nossa Senhora das
Graças, nessa cidade, ocasião em que foram furtados do local a
quantia aproximada em dinheiro no valor de R$ 500,00
(quinhentos reais), para tanto, determino as seguintes diligências
que devem ser cumpridas com a urgência que o caso requer:

1. autuação desta e das demais peças que a


compõe, para fins de instauração do inquérito
policial;

2. oitiva do Sr. Álvaro Pereira, para que preste os


devidos esclarecimentos perante esta autoridade
policial;

3. isolamento do local do crime, caso já não tenha


sido realizado pela polícia militar;

4. perícia técnica a ser realizada pelo instituto de


criminalística a fim de comprovar o possível
arrombamento, que configura o rompimento de
obstáculo à subtração da coisa;

5. perícia a ser realizada na garrafa de vidro


contendo aguardente, de modo a encontrar
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possíveis vestígios de material que possa ser


utilizado na realização de exame de DNA ou
dactiloscópico.

Cumpra-se.

Cumpridas as determinações acima, voltem-me os autos conclusos


para apreciação.
Local, data.

Delegado de Polícia
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6. Questões propostas

Questão 1 (Vinícius Silva):

No dia 23 de abril de 2015, por volta de 19:00, uma equipe de policiais


militares do batalhão de policiamento comunitário foi acionada para uma
ocorrência na Av. Monte Sinai, aproximadamente na altura do número
500.

Ao chegar no local, a equipe se deparou com um veículo de cor preta,


sedã, de placas HHH-0000, onde encontrava-se o corpo de uma vítima,
de aproximadamente 35 anos de idade. No local encontrava-se o
motorista do carro, que narrou resumidamente aos policiais militares que
uma motocicleta de placas HXY-0123 abordou o carro naquela localização
e a pessoa que era levada na garupa da moto realizou 8 disparos de arma
de fogo que atingiram fatalmente a vítima. Após os disparos fatais ambos
saíram em alta velocidade.

No local foram constatadas a presença de cápsulas de munição


deflagradas e uma carteira que teria caído do bolso de um dos supostos
homicidas, contendo documentos de identificação de Bruno Tavares.

O motorista do veículo era Raimundo Alves e foi conduzido ao distrito


policial.

Diante do relato fático acima, na qualidade de delegado de polícia


responsável, elabore a peça cabível para iniciar o inquérito policial no
caso concreto abaixo narrado.

Questão 2: (Vinícius Silva)

Na noite do dia 18 de junho de 2015, por volta de 21:30, dois homens


abordaram o vigilante profissional Francisco Vilas Boas, o qual estava de
serviço no prédio da Secretaria de Estado da Fazenda no plantão noturno.
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Durante a abordagem, os dois homens renderam o vigilante com o uso de


arma de fogo do tipo pistola e exigiram a entrega da arma de fogo que
ele portava, um revólver calibre 38, da marca Taurus, pertencente à
empresa de segurança da qual é funcionário.

Ambos estavam em um carro de cor preta, de placas HYY-2222, que ficou


com motor ligado, aguardando a ação delituosa para que fosse
empreendida fuga. A equipe de policiais militares chegou ao local e
Francisco Vilas Boas disse que conhece um doa criminosos, pois é
conhecido pelos vigilantes como componente de uma quadrilha que atua
sempre do mesmo modo com a finalidade de roubar as armas de fogo dos

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vigilantes. Ele declinou a alcunha do suspeito, que seria Poucas Trancas,


conhecido também pela polícia local.

Todos foram conduzidos à delegacia e na presença do delegado foram


realizados os procedimentos de praxe.

Na qualidade de delegado de polícia que preside a investigação, produza a


peça necessária à instauração do procedimento cabível, com as devidas
diligências cabíveis ao início da investigação.

Essas foram as questões propostas da aula, espero que consigam


instaurar o inquérito policial devido.

Vamos agora verificar os exercícios da aula 09 e suas resoluções.

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7. Respostas dos exercícios da aula 09

Questão 1 (Vinícius Silva):

Na madrugada do dia 23 de abril de 2015, por volta das 02:00, foi


apresentado ao delegado plantonista da Delegacia de Roubos e Furtos –
DRF o Sr. Romildo dos Santos Rocha. Ele foi entregue ao Delegado pelos
policiais militares do patrulhamento noturno de Planaltina após ter sido
flagrado pulando o muro da residência de n° 15, da rua Tomaz Acioli,
Campo Grande.

Testemunhas afirmam que viram o conduzido entrar na referida casa


pulando o muro após desativar o sistema de alarme da cerca eletrificada
que circunda todo o muro da residência.

Os moradores do imóvel encontravam-se viajando naquela madrugada e


a casa havia ficado sob a vigilância de Francisco das Chagas Furtado, que,
no momento da prisão do agente não foi encontrado no local.

Romildo andou apenas alguns passos na rua até ser surpreendido em


atitude suspeita pelos policiais que já haviam sido acionados por vizinhos
da mesma rua que notaram atitude suspeita na casa de n° 15, até então
desocupada por conta da viagem de família.

O local do crime foi isolado por outra patrulha da Polícia Militar de


Pernambuco e Romildo conduzido até a delegacia.

Profira despacho de indiciamento em face de Romildo dos Santos Rocha.

Comentário e modelo de peça:

Não temos muito o que comentar nessa questão, uma vez que a própria
questão menciona o tipo de peça a ser produzida, qual seja, o despacho
de indiciamento em face de Romildo dos Santos Rocha. Veja que quanto a
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autoria delitiva não temos muito o que comentar, uma vez que estamos
diante de uma prisão em flagrante.

Quanto à materialidade, nos parece comprovado o furto com rompimento


ao obstáculo à subtração da coisa.

Vamos partir para a peça, que não deve dar muito trabalho, pois seguirá
o modelo padrão de indiciamento.

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Despacho de indiciamento

O delegado de polícia civil ao final assinado, em cumprimento ao


que determina o art. 2°, §6°, da Lei n° 12.830/13, bem como em
decorrência dos demais dispositivos legais atinentes, e dos fatos
abaixo indicia Romildo dos Santos Rocha, como incurso no crime
previsto no art. 155, §4°, I, do CP, pelos fundamentos abaixo
expostos.

1. Fatos e fundamentos

A autoria do crime de furto qualificado verifica-se por conta do


flagrante realizado, oportunidade em que o autor foi pego logo
após realizar o crime de furto.

Quanto à materialidade, a subtração da coisa também está


presente, o que nos indica que o crime de furto restou configurado
em sua modalidade consumada, mesmo que o agente não tenha
conseguido gozar da coisa subtraída, a simples permanência da
coisa em sua posse já configura o crime de furto consumado, de
acordo com a teoria do amotio.

Quanto às circunstâncias, podemos afirmar que o crime ocorreu


com rompimento de obstáculo à subtração da coisa, o que
qualifica o furto e durante o período da noite, o que nos leva a
uma situação de causa de aumento de pena.

2. Conclusão e diligências

Ante o exposto, com fulcro nas investigações e relato de fatos


acima, convenço-me da autoria delitiva e a imputo à Romildo dos
Santos Rocha, motivo pelo qual o indicio como incurso no art. 155,
§4°, I, do Código Penal Brasileiro, pelos fundamentos acima,
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devendo as seguintes providências serem adotadas: expedientes


cartorários devidos como lançamento do nome do indiciado na
capa do processo e nos sistemas de acompanhamento de
procedimentos dessa delegacia, uma vez que os demais
procedimentos foram realizados por ocasião da lavratura do auto
de prisão em flagrante.

Após, voltem-me os autos conclusos.

Local, Data.

Delegado de Polícia
Matrícula

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Questão 2: (Vinícius Silva)

No dia 12 de junho de 2015, conhecido como dia dos namorados, no


período da noite, por volta de 20:00, uma viatura policial foi acionada
para a Rua Norberto Cunha, 697, Centro, local onde funciona um bar,
após discussões entre duas mulheres.

Na discussão uma das mulheres, Débora Almeida, havia agredido a Sra.


Maria Franco, proferindo palavras depreciativas em face desta última, que
teriam lhe ofendido a moral.

Movida por um sentimento de raiva, Maria Franco, com a intenção de ferir


Débora Almeida pegou uma faca em sua bolsa e desferiu golpes contra o
braço direito da vítima, que foi ao chão desmaiada, em virtude do forte
sangramento, que atingiu uma artéria fundamental à circulação de
sangue no corpo da vítima, momento em que Maria Franco Aproveitou
para agredi-la mediante socos e pontapés.

A briga foi contida pelas pessoas que frequentavam o bar e relataram os


fatos aos policiais militares.

Maria Franco foi levada ao distrito policial, enquanto que Débora Almeida
foi conduzida ao hospital para submeter-se à cirurgia. O competente auto
de prisão em flagrante foi lavrado em face de Maria Franco.

Na qualidade de Delegado de Polícia que preside o inquérito, profira


despacho de indiciamento.

Comentário e modelo de peça

Mais uma vez uma questão que não apresenta dificuldades para a
identificação da peça, estamos diante de um despacho de indiciamento
que deve ser proferido pelo presidente do inquérito policial, autoridade
que, quando convencido do cometimento do delito deve indiciar o
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investigado e a partir daí toda a investigação passará a recair sobre ele,


tentando-se comprovar todos os detalhes da ação criminosa em face do
indiciado.

É a partir daquele momento que o delegado de polícia forma seu


convencimento de que o investigado é realmente o autor do delito.

Vamos verificar quais as circunstâncias do crime e todos os detalhes.

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Despacho de indiciamento

O delegado de polícia civil ao final assinado, em cumprimento ao


que determina o art. 2°, §6°, da Lei n° 12.830/13, bem como em
decorrência dos demais dispositivos legais atinentes, e dos fatos
abaixo indicia Débora Almeida, como incursa no crime previsto no
art. 129, §1°, II, do CP, pelos fundamentos abaixo expostos.

1. Fatos e fundamentos

A autoria do crime de lesão corporal de natureza grave verifica-se


por conta do flagrante realizado, a ora indiciada foi conduzida à
autoridade policial e foi lavrado auto de prisão em flagrante em
face dela, por conta da utilização de arma branca para lesionar a
integridade física da vítima, fazendo essa, portanto, passar por
perigo de vida.

Quanto à materialidade, a vítima foi lesionada, o que ficou


comprovado pelo laudo do IML, que foi lavrado após determinação
do despacho ordinatório de fl.____.

Quanto às circunstâncias, podemos afirmar que o crime ocorreu


com o uso de arma branca, qual seja, uma faca, e que a vítima
após ter sido jogada ao solo por conta dos ferimentos ainda foi
agredida por socos e pontapés, o que demonstra a violência com a
qual o ato de lesão foi realizado.

2. Conclusão e diligências

Ante o exposto, com fulcro nas investigações e relato de fatos


acima, convenço-me da autoria delitiva e a imputo à Débora
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Almeida, motivo pelo qual a indicio como incursa no art. 129, §1°,
II, do Código Penal Brasileiro, pelos fundamentos acima, devendo
as seguintes providências serem adotadas: expedientes
cartorários devidos como lançamento do nome da indiciada na
capa do processo e nos sistemas de acompanhamento de
procedimentos dessa delegacia, uma vez que os demais
procedimentos foram realizados por ocasião da lavratura do auto
de prisão em flagrante.

Após, voltem-me os autos conclusos.

Local, Data.

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Delegado de Polícia
Matrícula

Pessoal, essa foi a nossa aula de portaria de instauração, oportunidade


em que aprendemos qual a peça da lavra do delegado de polícia que inicia
a investigação policial, ou seja, aprendemos como o delegado de polícia
inicia os trabalhos investigativos.

Menciono novamente que você deve estar com o faro aguçado para
produzir uma peça dessa natureza, pois as diligências que você determina
vão determinar a maioria dos pontos atribuídos à peça do candidato.

Na próxima aula vamos aprender as principais peças do delegado


de polícia atinentes à investigação em meio às organizações
criminosas. Ressalto que estou muito tendente a dizer que uma
peça dessas pode cair na prova do PE, pois o crime organizado
naquela é muito forte e a banca pode querer avaliar a astúcia do
candidato diante desse tipo de investigação.

Abraços.

Bons Estudos.

Prof. Vinícius Silva.

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