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77 de Abril de 2010

Gustavo Tavares
ƒ Índice

1. Introdução
2. Incerteza e risco
3. Ferramentas de análise de investimentos
4. O Plano Financeiro – Folha de Cálculo 
EXCEL
1. Introdução

ƒ “Um Euro hoje vale mais hoje que um Euro amanhã”

ƒ A análise de investimentos permite aferir a viabilidade


económica e financeira de um novo negócio, permite
verificar se é rentável para o investidor iniciar o negócio,
investindo fundos próprios e /ou recorrendo a entidades
externas para financiar
fi i a sua actividade.
i id d
2. Incerteza e o Risco
ƒ No entanto,
entanto existe sempre um grau de incerteza
associado a uma avaliação do futuro. Não podemos
saber com exactidão como irá evoluir a economia, se as
t
taxas d juro
de j vão
ã subirbi ou descer,
d se os clientes
li t vãoã
comprar os nossos produtos, se os equipamentos terão
uma vida útil de 5 ou 7 anos,, etc.
ƒ Por outro lado, um investidor pode ser mais ou menos
avesso ao risco, isto é perante perspectivas positivas de
evolução do novo negócio, existe sempre o risco da
imprevisibilidade do futuro.
ƒ Um investidor com um p perfil conservador ou muito
avesso ao risco, irá mais facilmente colocar o seu
dinheiro num depósito a prazo no banco, ao passo
que um investidor
i tid propenso ao risco,
i i á investir
irá i ti na
solução que lhe permitirá uma rentabilidade mais
elevada mesmo tendo em conta que poderá perder o
elevada,
seu dinheiro. Desta forma, dois investidores, um com
perfil conservador e outro com p
p perfil agressivo,
g ,
poderão analisar as projecções económicas sob
perspectivas diferentes: como um copo de água meio
cheio
h i ou meioi vazio.
i
3. Ferramentas de análise de investimentos

ƒ Apesar da imprevisibilidade associada à decisão de


investir, a análise de investimentos introduz
racionalidade ao processo, baseando‐se em
pressupostos e margens de erro previamente definidos.

ƒ O primeiro passo consiste no levantamento exaustivo


d
dos P
Proveitos
i e dos
d C
Custos, b
bem como dos
d
Recebimentos e Pagamentos, possibilitando a
elaboração do fluxo de caixa do negócio.
negócio
ƒ Por exemplo, para iniciar um negócio de serviço de
fotocópias em que será necessário adquirir uma
fotocopiadora, teremos de conhecer os seguintes itens:

ƒ Vida útil da máquina – Quanto tempo durará em termos físicos


e tecnológicos;
ƒ Valor residual da máquina – Quanto valerá no fim da sua vida
útil, mesmo como sucata;
ƒ Cash‐Flows
Cash Flows Futuros – Quais serão os resultados anuais durante
a sua vida útil (Proveitos – Custos).
ƒ Vamos considerar então os seguintes dados:
ƒ Investimento
I i I i i l (fotocopiadora):
Inicial (f i d ) 2.700
2 700 €
ƒ Vida útil estimada: 5 anos

ƒ Valor residual: 200 €

ƒ Cash Flows anuais: 1.000 €

ƒ Isto é:
(
(2.700)    1.000   1.000   1.000 1.000 1.200 Euros 
)

0           1        2       3        4        5 anos
ƒ Desta forma, verifica‐se que existe uma saída de caixa
correspondente ao investimento inicial na
fotocopiadora e uma série de entradas periódicas
decorrentes dos Proveitos deduzido dos Custos anuais,
além da venda da fotocopiadora no último ano.

ƒ Portanto, o fluxo do ano 5 corresponde ao somatório


dos resultados líquidos desse ano (1.000 €) mais o valor
residual
id l da
d máquina
á i (200€).
( )
ƒ O segundo passo consiste na utilização de uma ou várias
ferramentas de análise de investimentos, para analisar a
rentabilidade do investimento, sendo que as mais
comummente utilizadas são:

ƒ Payback – Período de Recuperação do Investimento.


ƒ VAL ‐ Valor Actualizado Líquido;
ƒ TIR ‐ Taxa Interna de Rentabilidade e;
Payback

ƒ O payback period (conhecido em português como


payback
p y ou p
prazo de recuperação
p ç do Investimento) é
o período de tempo que um projecto leva a recuperar o
capital inicialmente investido. Quanto maior o payback,
maior o tempo necessário para que o investimento seja
pago pelos resultados anuais, sabendo também que
maior
i é o risco,
i uma vez que o futuro
f é incerto.
i
ƒ No nosso exemplo, no primeiro ano, ao investimento
inicial (2.700 €) deduzimos o resultado anual de 1.000 €,
restando 1.700 € para serem pagos. No segundo ano,
outros 1.000 € reduzem p para 700 € o saldo do
investimento ainda a ser pago. Apenas no terceiro ano é
que o investimento estará totalmente pago.
ƒ O apuramento do payback poderá então ser feito
através da divisão do valor do investimento inicial pelo
resultado
l d líquido
lí id anuall (2.700
( €// 1.000 € = 2,7),
) isto
i éo
investimento será pago em 2 anos e 8 meses.
ƒ No entanto, esta ferramenta não tem em conta a
mudança do valor do dinheiro no tempo, “Um Euro hoje
vale mais q
que um Euro amanhã”, p pelo q
que deveríamos
actualizar os resultados líquidos anuais e calcular o
payback actualizado.
VAL – Valor Actualizado Liquido

ƒ O Valor Actual Líquido (VAL) tem como objectivo avaliar


a viabilidade de um pprojecto
j de investimento através do
cálculo do valor actual de todos os seus cash‐flows.

ƒ Por valor actual entende‐se o valor hoje de um


determinado montante a obter no futuro.
ƒ Como qualquer investimento apenas gera cash‐flow no
futuro, é necessário actualizar o valor de cada um
desses cash‐flows e compará‐los com o valor do
investimento.

ƒ No caso do valor do investimento ser inferior ao valor


actual dos cash‐flows, o VAL é positivo o que significa
que o projecto apresenta uma rentabilidade positiva.
Exercício:
ƒ Numa folha Excel,, vamos introduzir os seguintes
g dados:
ƒ Na primeira célula (A1) o investimento inicial (5.000 €) deverá ser
colocado com sinal negativo, uma vez que se trata de um dispêndio de
dinheiro;
ƒ Nas 4 células seguintes, deveremos colocar o valor do cash‐flow anual
5 €) em cada ano;;
(2.500
ƒ Na última célula, deveremos colocar o valor do Cash‐flow anual acrescido
do valor residual (2.500 € + 1.000 €);
ƒ Na célula (A8), abrir a função VAL, e colocar a taxa de actualização (2%) e
na caixa valor 1 colocar a serie de células A1:A6, por fim clicar em Ok.
O que significa este valor? 

ƒ Considerando uma taxa de actualização de 2%, o


investimento inicial de 55.000 €, será p
pago
g ppelos cash‐
flows futuros e terá um ganho acrescido de 7.689,38 €.

ƒ E se a taxa de actualização fosse superior? Por exemplo


50%, qual seria o significado do valor calculado?

ƒ De forma geral, um projecto será considerado viável


caso apresente um VAL positivo.
positivo
TIR – Taxa Interna de Rentabilidade

ƒ A Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) é a taxa necessária


para igualar o valor de um investimento (valor presente)
com os seus respectivos Cash‐flows.
Cash flows

ƒ A taxa interna de rentabilidade ((TIR)) é a taxa de


actualização do projecto que dá o VAL nulo. A TIR é a
taxa que o investidor obtém em média em cada ano
sobre
b os capitais
i i que se mantêm
ê investidos
i id no projecto,
j
enquanto o investimento inicial é recuperado
progressivamente.
progressivamente
ƒ A TIR é um critério que atende ao valor de dinheiro no
tempo, valorizando os cash‐flows actuais mais do que
os futuros

A Taxa Interna de Rentabilidade de um investimento


pode ser:
ƒ Maior do que a taxa de actualização: significa que o
investimento é economicamente atractivo.
ƒ Igual à taxa de actualização: o investimento está
economicamente numa
n ma situação
sit ação de indiferença.
indiferença
ƒ Menor do que a taxa de actualização: o investimento não é
economicamente atractivo p pois seu retorno é superado
p pelo
p
retorno de um investimento com o mínimo de retorno.
ƒ Voltando ao nosso exemplo, vamos inserir na célula A10
a função TIR, colocando na caixa valores, a série de
células A1:A6 e colocando o numero 20% na estimativa.

O que significa este valor?

ƒ E se no exemplo do VAL considerássemos no campo da


taxa de actualização, em vez de 2% a taxa agora obtida?
Q valor
Que l seria
i obtido
b id para o VAL?
4. O Plano Financeiro – Folha de Cálculo EXCEL

ƒ Volume de Negócios

ƒ C
Conceitos chave:
i   h
ƒ Taxa de variação dos preços
ƒ Vendas Produtos/Mercadorias/Prestação de Serviços
ƒ Clientes de cobrança duvidosa
ƒ CMVMC – Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias
Consumidas

ƒ Conceitos chave:
ƒ Margem Bruta

ƒ Compras

ƒ Consumos
ƒ FSE – Fornecimentos e Serviços
ç Externos

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Custos Fixos / Variáveis
ƒ Custos com o Pessoal

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Renumeração base
ƒ Encargos Sociais
ƒ IRS – Retenções
ƒ Investimento em Fundo de Maneio

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Ciclo económico / financeiro
ƒ Fundo de maneio
ƒ Investimento

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Custo/Investimento
ƒ Amortizações
ƒ Financiamento

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Empréstimos/ taxa de juro
ƒ ML Prazo e curto prazo
ƒ Reembolso
ƒ Incentivos ao Investimento
ƒ Demonstração
ç de Resultados Previsional

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ EBIT/EBITDA
ƒ Resultados
ƒ Mapa
p de Cash Flows Operacionais
p

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Free cash Flow
ƒ Plano de Financiamento

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Mapa de Origem e Aplicação de Fundos
ƒ Balanço
ç Previsional

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Activo/ Passivo/ Capital Próprios
ƒ Principais
p Indicadores

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Indicadores Financeiros/económicos 
ƒ Liquidez
ƒ Autonomia Financeira
ƒ Avaliação
ç do Projecto
j / Empresa
p

ƒ C
Conceitos chave:
it   h
ƒ Perspectiva do Investidor / Projecto

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