Sie sind auf Seite 1von 32

Estado do Ceará

Secretaria de Educação Básica


Centro Regional de Desenvolvimento da Educação – 6º CREDE
Núcleo Regional de Desenvolvimento Pedagógico

Francisco de Assis Abel


Maria Osileusa Gomes Furtado
Wendel Melo Andrade

MÓDULO I
ARITMÉTICA: NÚMEROS E
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
MÓDULO I

ARITMÉTICA: NÚMEROS E OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

Índice

A HISTÓRIA DOS NÚMEROS

A ORIGEM DO ZERO

ORIGEM DOS SINAIS

O JOGO DOS SINAIS

A MULTIPLICAÇÃO USANDO OS DEDOS

CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE

UMA NUMEROLOGIA ESPECIAL

VOCÊ SABE O DIA DA SEMANA DO SEU ANIVERSÁRIO ?

UMA HISTÓRIA CURIOSA

ALGUNS JOGOS

ALGUNS DESAFIOS

SOLUÇÕES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A HISTÓRIA DOS NÚMEROS
A noção de número e suas extraordinárias generalizações estão intimamente ligadas à
história da humanidade. E a própria vida está impregnada de matemática: grande parte das
comparações que o homem formula, assim como gestos e atitudes cotidianas, aludem
conscientemente ou não a juízos aritméticos e propriedades geométricas. Sem esquecer que a
ciência, a indústria e o comércio nos colocam em permanente contato com o amplo mundo da
matemática.

A LINGUAGEM DOS NÚMEROS

Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se no


homem o sentido do número. Esta faculdade lhe permite reconhecer que algo muda em uma
pequena coleção (por exemplo, seus filhos, ou suas ovelhas) quando, sem seu conhecimento
direto, um objeto tenha sido retirado ou acrescentado.
O sentido do número, em sua significação primitiva e no seu papel intuitivo, não se
confunde com a capacidade de contar, que exige um fenômeno mental mais complicado. Se
contar é um atributo exclusivamente humano, algumas espécies de animais parecem possuir um
sentido rudimentar do número. Assim opinam, pelo menos, observadores competentes dos
costumes dos animais. Muitos pássaros têm o sentido do número. Se um ninho contém quatro
ovos, pode-se tirar um sem que nada ocorra, mas o pássaro provavelmente abandonará o ninho se
faltarem dois ovos. De alguma forma inexplicável, ele pode distinguir dois de três.

O NÚMERO SEM CONTAGEM

Apesar disso, ainda que pareça estranho, é possível chegar a uma idéia clara e lógica de
número sem recorrer à contagem. Entrando numa sala de cinema, temos diante de nós dois
conjuntos: o das poltronas da sala e o dos espectadores. Sem contar, podemos assegurar se esses
dois conjuntos têm ou não igual número de elementos e, se não têm, qual é o de menor número.
Com efeito, se cada assento está ocupado e ninguém está de pé, sabemos sem contar que os dois
conjuntos têm igual número. Se todas as cadeiras estão ocupadas e há gente de pé na sala,
sabemos sem contar que há mais pessoas que poltronas.
Esse conhecimento é possível graças a um procedimento que domina toda a matemática, e
que recebeu o nome de correspondência biunívoca. Esta consiste em atribuir a cada objeto de um
conjunto um objeto de outro, e continuar assim até que um ou ambos os conjuntos se esgotem.
A técnica de contagem, em muitos povos primitivos, se reduz precisamente a tais associações
de idéias. Eles registram o número de suas ovelhas ou de seus soldados por meio de incisões
feitas num pedaço de madeira ou por meio de pedras empilhadas. Temos uma prova desse
procedimento na origem da palavra "cálculo", da palavra latina calculus, que significa pedra.

Fonte: Dicionário Enciclopédico Conhecer - Abril Cultural


Retirado do site : http://www.somatematica.com.br/historia.php
A ORIGEM DO ZERO
Como surgiu o zero? Para responder essa questão é necessário saber que os hindus foram os
criadores do sistema de numeração posicional e que muitos cálculos efetuados por eles eram
realizados com a ajuda de um ábaco, instrumento que para a época poderia ser considerado uma
verdadeira máquina de calcular.
O ábaco usado inicialmente pelos hindus, consistia em meros buracos feitos na areia, onde
se colocavam pedras. Cada buraco representava uma ordem. Assim, da direita para a esquerda, o
primeiro buraco representava as unidades; o segundo as dezenas; o terceiro as centenas e o quarto
as milhares .

No exemplo acima temos a representação do número 203, ou seja, duas centenas mais três
unidades.
O buraco vazio do ábaco, indica que não existe nenhuma dezena. Mas na hora de escrever o
número faltava um símbolo que indicasse a inexistência de dezenas.
E, foi exatamente isso que fizeram os hindus, eles criaram o tão desejado símbolo para
representar o buraco vazio e o chamaram de Sunya (vazio). Dessa forma, para escrever o número
representado no ábaco de areia, escreviam o 2 para as centenas, o 3 para as unidades e entre eles
faziam o desenho de um buraco vazio, para indicar que não havia no número nenhuma dezena.
Ao introduzir o desenho do buraco vazio entre os dois outros símbolos os hindus criaram o
zero que, desde aquela época já se parecia com o que usamos hoje.

Retirado do site : http://www.start.com.br/matematica/zero.htm

ORIGEM DOS SINAIS

A ORIGEM DOS SINAIS DE ADIÇÃO ( + ) E SUBTRAÇÃO ( - )

O emprego regular do sinal + ( mais ) aparece na Aritmética Comercial de João Widman


d'Eger publicada em Leipzig em 1489. Entretanto, representavam não à adição ou à subtração ou
aos números positivos ou negativos, mas aos excessos e aos déficit em problemas de negócio. Os
símbolos positivos e negativos vieram somente ter uso geral na Inglaterra depois que foram
usados por Robert Recorde em 1557. Os símbolos positivos e negativos foram usados antes de
aparecerem na escrita. Durante o desembarque de tonéis de vinho por exemplo, ao se realizarem
a pesagem destes tonéis, aqueles que estavam acima do peso eram marcados com um sinal em
forma de cruz (+) para indicar um excesso de vinho, e aqueles que estavam abaixo do peso eram
marcados com um traço (- ) que indicava uma falta ou déficit defti. Supõe-se que a partir destes
símbolos usados pelos comerciantes, surgiram os símbolos de mais (+) e menos (-) usados hoje
na matemática.
Os antigos matemáticos gregos, como se observa na obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a
adição justapondo às parcelas - sistema que ainda hoje adotamos quando queremos indicar a
soma de um número inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais (+) usava os
algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus. Como o sinal de operação menos (-)
estudos apontam o uso da letra M proveniente da palavra minus.

A ORIGEM DOS SINAIS DE MULTIPLICAÇÃO ( · ) E DIVISÃO ( : )

O sinal de X, como que indicamos a multiplicação, é relativamente moderno. O matemático


inglês Guilherme Oughtred empregou-o pela primeira vez, no livro Clavis Matematicae
publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar,
colocava um ponto entre os fatores. Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores
justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer. Na obra de Leibniz
encontra-se o sinal para indicar multiplicação: esse mesmo símbolo colocado de modo
inverso indicava a divisão.

O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por G. W. Leibniz em


1698, ele escreveu em uma carta a John Bernoulli dizendo: "Eu não gosto de X como um símbolo
para a multiplicação, porque é confundido facilmente com x; freqüentemente eu relaciono o
produto entre duas quantidades por um ponto . Daí, ao designar a divisão uso não um ponto mas
dois pontos".

As formas a/b e , indicando a divisão de a por b, são atribuídas aos árabes: Oughtred, e,
1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor. A razão entre duas quantidades é indicada
pelo sinal :, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball,
resultou de uma combinação de dois sinais existentes ─ e :

Retirado do site : http://www.somatematica.com.br/historia.php


O JOGO DOS SINAIS
NA SOMA E NA SUBTRAÇÃO

Sabemos que na soma e na subtração de números inteiros quando estes estão com sinais
iguais repetimos os sinais e somamos os valores absolutos dos números; E que quando eles estão
com sinais opostos devemos colocar o sinal do maior e subtrair os valores absolutos dos
números:
Ex: +3 + 4 = + 7
–2–4=–6
+3 – 8 = – 5
– 3 + 5 = +2

No entanto como nós professores podemos oferecer aos nossos alunos uma explicação
simples e lógica que comprove estes argumentos. Para isto existo existem muitos métodos, e
dentre eles, podemos utilizar a reta numérica dos números inteiros (Z):

Sabemos que os números à direita do zero são os números positivos e os números à


esquerda do zero são os números negativos então podemos efetuar somas e subtrações da
seguinte forma :
Ao realizarmos a seguinte operação (+1 + 3) devemos partir do número +1 e deslocarmos
para direita (+) três (3) casa. O local onde pararmos será o resultado da operação.

Veja:

Logo : +1 +3 = +4

Outro exemplo: Ao efetuarmos a operação (+2 – 5) , devemos partir do número +2 e


deslocarmos para esquerda (–) cinco (5) casas .

Veja:

Logo : +2 – 5 = – 3
NA MULTIPLICAÇÃO E NA DIVISÃO

Na multiplicação e na divisão de números inteiros procedemos da seguinte forma: quando


os sinais são iguais efetuamos a operação desejada e colocamos o sinal de mais (+) ou seja
(+)·(+) = (+) e (–)· (–) = (+), o mesmo acontece quando se trata de divisão; E quando os sinais
são diferentes efetuamos a operação desejada e colocamos o sinal de menos (–), ou seja (+)·(–) =
(–) e (–)· (+) = (–) , o mesmo acontece com a divisão:
Ex: (+3) · (+ 4) = +12
(– 8) ÷ (– 2) = +4
(+6) · (– 8) = – 48
(– 15) ÷ (+ 5) = – 3

No entanto como podemos oferecer aos nossos alunos uma explicação simples e lógica que
comprove estes argumentos. Para isto podemos usar o seguinte procedimento algébrico:

(I) Para (+)·(+) = (+)

Dados dois números positivos a e b temos então que (a)·(b) = X, pelo princípio
fundamental da multiplicação, estamos somando o número a, b vezes ou seja:
a1+4
a4+2
a +4
....4+3a = X
b vezes
Como a é positivo ele está sendo somado b vezes, logo positivas vezes pois b também é
positivo, podemos concluir que o resultado será então um número positivo:
Ex: (+2)·(+4) = X ; isto é o mesmo que : 21+42
2 + 43
2+2 = X , temos que X = +8
4 vezes
Logo : (+)·(+) = (+)

(II) Para (+)·(–) = (–)

Dado um número positivo a qual representarei por (+a) e um número negativo que
representarei por (–b).
Temos que (+a)·(–b) = X :

Onde : (+a)·(–b) + (+a)·(+b) = X + (+a)·(+b)

Pelo item (I) sabemos que (+)·(+) = (+)

Então: (+a)[( –b) +(+b)] = X +(+ab)


(+a)[ –b +b] = X + ab
(+a)·0 = X + ab
0 = X + ab
X = – ab

Logo : (+)·(–) = (–)

Exemplo : Usando este processo calcularemos a seguinte multiplicação (+3)·(–2).


Observe:
Temos que (+3)·(–2) = X :

Onde : (+3)·(–2) + (+3)·(+2) = X + (+3)·(+2)


Já sabemos pelo item (I) que (+)·(+) = (+)

Então: (+3)[( –2) +(+2)] = X +(+6)


(+3)[ –2 +2] = X + 6
(+3)·0 = X + 6
0=X+6
X=–6

Se X = – 6, logo (+3)·(–2) = – 6

OBS1 : Como na multiplicação é válida a propriedade comutativa, ou seja: A·B=B·A, temos


então que (+)·(–) = (–)·(+) . Logo: (–)·(+) = (–)

OBS 2 : Sabemos que tal propriedade não se aplica na divisão, pois A ÷ B ≠ B ÷ A, no entanto é
possível transformar uma divisão de dois números pela multiplicação de um número pelo inverso
do outro, podendo a partir daí aplicar a propriedade comutativa, observe :

1 1
(+8) ÷ (– 2) = (+8) · (– ) = (– ) · (+8)
2 2

(III) Para (–)·(–) = (+)

Dado um número negativo que representarei por (–a) e um outro número negativo
representado por (–b).
Temos que (–a)·(–b) = X :

Onde : (–a)·(–b) + (–a)·(+b) = X + (–a)·(+b)

Pelo itens (I) e (II) sabemos que (+)·(+) = (+) e (+)·(–) = (–) ou (–)·(+) = (–)

Temos então: (–a)[( –b) +(+b)] = X +(–ab)


(–a)[ –b +b] = X – ab
(–a)·0 = X – ab
0 = X – ab
X = + ab
Logo : (–)·(–) = (+)

Exemplo : Usando este processo calcularemos a seguinte multiplicação (─5)·(–3).


Observe:
Temos que (–5)·(–3) = X :

Onde : (–5)·(–3) + (–5)·(+3) = X + (–5)·(+3)

Pelo itens (I) e (II) já sabemos que (+)·(+) = (+) e (+)·(–) = (–) ou (–)·(+) = (–)
Temos então: (–5)[( –3) +(+3)] = X +(–15)
(–5)[ –3 +3] = X – 15
(–5)·0 = X – 15
0 = X – 15
X = + 15

Se X = + 15, logo (–5)·(–3) = +15

A MULTIPLICAÇÃO USANDO
OS DEDOS
Um modo bem simples e curioso de se efetuar multiplicações com fatores maiores que 5,
consiste em utilizarmos os dedos das mãos como instrumentos de cálculo.

O processo se baseava no uso dos complementos dos números dados relativamente a 10.
Como tal, o complemento de n relativamente a 10 será 10 – n. Observe:

Inicialmente devemos associar aos dedos de cada mão os números de 6 a 10, começando
pelo dedo mindinho.

Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado
Para multiplicar por exemplo, 7 x 8, devemos tocar os dedos associados ao 7 e ao 8, como
se observa na figura seguinte .

Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado

Note-se que o complemento de 7 está representado pelos três dedos superiores (situados
acima dos dedos em contacto) de uma mão e o complemento de 8 pelos dedos superiores na outra
mão. Os cinco dedos inferiores representam as dezenas, ou seja, 5 dezenas. A 50 adiciona-se o
produto dos dedos superiores, 3x2, ou seja 6, dando no total 56.

Logo teremos que 7 x 8 = 56

Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado

Como é isto possível?

Ao calcular p·q (p,q = 6,7,8,9 e 10), juntam-se p – 5 dedos na mão esquerda e ficam 10 – p
dedos. Na mão direita juntam-se q – 5 dedos e sobram 10 – q dedos. A soma dos dedos da mão
esquerda com os dedos da mão direita representa as dezenas, ou seja, 10(p – 5 + q – 5) .A este
resultado adiciona-se o produto dos dedos que sobram de ambas as mãos, ou seja, (10 – p)(10 –
q). Assim, o resultado é:

10(p – 5 + q – 5) + (10 – p)(10 – q)

ou seja:

10p – 50 + 10q – 50 + 100 – 10q –10p + pq = p·q

Este método simples e eficiente de usar os dedos para calcular o produto de qualquer par de
números compreendidos entre 6 e 10 foi extensivamente usado durante o Renascimento, ainda
hoje é utilizado em certas zonas rurais da Europa e da Rússia.

Esta forma de se efetuar cálculos pode ser levada ao conhecimento dos alunos, em qualquer
nível de escolaridade, visto ser um método de multiplicar interessante e curioso.

OS DEDOS E A TABUADA DOS 9


Este processo consiste em efetuarmos multiplicações de um algarismo qualquer, a exceção
do zero pelos fator 9, usando os dedos das mãos.

Para isto devemos associar aos dedos de cada mão os números de 1 a 10 começando pelo
dedo polegar, conforme mostra a figura abaixo.

Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado

Para efetuarmos a multiplicação de 9 por um número n , sendo 10 ≥ n ≥ 1, ou seja, O


produto de (9·n), devemos inicialmente levantarmos os 10 dedos das mãos, e posteriormente
baixarmos o n-ésimo dedo a contar da esquerda para a direita. Por exemplo, 9x4, corresponde a
baixar o 4º dedo, ficando 3 dedos levantados antes do dedo que se baixa, e 6 depois. O que
significa 36, que é o resultado pretendido, como se observa na figura seguinte.
Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado

Do mesmo modo se faz para 9x9, como ilustra a figura abaixo.

Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado

Mas, porque isto se verifica?

Baixando o n-ésimo dedo, ficavam então (n – 1) dedos levantados à esquerda, que


corresponde o número das dezenas, e 10 – n dedos levantados à direita, que corresponde o
número das unidades. Então:

10(n – 1) + (10 – n) = 10n – 10 + 10 – n = 9·n


CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
Já sabemos que se um número natural a não nulo, é divisor de um número natural b, então
a divisão b:a é exata, ou seja, possui resto nulo. Poderemos escrever então, com base no teorema
de Euclides: b = q·a, onde q é um número natural denominado quociente.
Diz-se neste caso que o número natural b é divisível pelo número natural a, ou simplesmente, b é
divisível por a.
Exemplos:
10 é divisível por 5, porque 10/5 = 2 e resto zero → 10 = 2·5
1220 é divisível por 5, porque 1220/5 = 244 e resto zero → 1220 = 244·5, etc

Vamos analisar alguns casos de divisibilidade no conjunto dos números naturais por 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8 ,9, 10, 11, 12 e 13 apresentando em alguns casos sua fundamentação teórica.

Um número é divisível por 2 quando é par (o algarismo das unidades é 0, 2, 4, 6, 8).

FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja n um número par; como todo número par é múltiplo
de 2, podemos escrever:
n = q.2 com q natural, de onde tiramos n/2 = q, ou seja, n é divisível por 2.
Exemplos:
512 é divisível por 2 pois é par.
108 é divisível por 2 pois é par.

Um número é divisível por 3 quando a soma dos seus algarismos é 0, 3, 6 ou 9 (ou


então noves fora dão 0, 3 ou 6).

FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja abcd um número genérico de 4 algarismos.


Usando o princípio do valor posicional, poderemos escrever:
abcd = 1000.a + 100.b + 10.c + d
abcd = (999a + a) + (99b + b) + (9c + c) + d
Arrumando convenientemente, fica:
abcd = 999a + 99b + 9c + (a + b + c + d)
Ora, para que o número abcd seja divisível por 3, o segundo membro da igualdade acima deverá
ser também divisível por 3, ou seja, o quociente
999a + 99b + 9c + (a + b + c + d) / 3 deve ter resto nulo.
Então, deveremos ter necessariamente neste caso, que a soma a + b + c + d seja divisível por 3,
pois as demais parcelas já são todas múltiplas de 3.
Observe que 999a / 3 = 333a, 99b / 3 = 33b e 9c / 3 = 3c.
Exemplos:
147 é divisível por 3 pois 1+4+7= 12 (Pode-se somar novamente) e 1+2= 3.
167265 é divisível por 3 pois 1 + 6 + 7 + 2 + 6 + 5 = 27 e 2 + 7 = 9
Se os dois últimos algarismos de um número forem divisíveis por 4, então o número é
divisível por 4.
Para ver se os dois últimos algarismos formam um número divisível por 4 - deve ser um
número par e a sua metade continuar par.

FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja abc um número genérico de 3 algarismos. Pelo


princípio do valor posicional, poderemos escrever: abc = 100a + 10b + c. Como 100a é divisível
por 4, o segundo membro da igualdade somente será divisível por 4 se 10b + c for divisível por
4, o que justifica a regra acima uma vez que se um número é divisível por 4, logo ele é divisível
duas vezes por 2 (2x2), ou seja: a metade de 10b + c também é divisível por 2 e com isso será
par.
Exemplos:
1404 é divisível por 4, pois 04 é par e 04÷2 é 2 (par)
1432028 é divisível por 4, pois 28÷2 é 14 (par).

Um número é divisível por 5 se terminar em 0 ou 5.

FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja abcd um número qualquer de 4 algarismos. Poderemos


escrever pelo princípio do valor posicional: abcd = 1000.a + 100.b + 10.c + d. Ora, é fácil
perceber que o segundo membro da igualdade acima somente será divisível por 5, se a parcela d
for igual a 0 ou 5. Observe que as demais parcelas, 1000a, 100b e 10c já são múltiplas de 5.
Exemplos:
1235 é divisível por 5, pois termina em 5.
12000 é divisível por 5, pois termina em zero.

Se um número for divisível por 2 e por 3 é divisível por 6.

NOTA: Se um número é divisível por 6 logo ele será divisível por 2 e por 3, ou seja: ele deverá
ser par e a soma dos seus algarismos será 0, 3, 6 ou 9.
Exemplos:
234 é divisível por 6, pois termina em número par e 2 + 3 + 4 é 9.
334560 é divisível por 6, pois é par e 3 + 3 + 4 + 5 + 6 + 0 = 21 e 2+1 é 3.

Duplica-se o algarismo das unidades e subtrai-se do resto do número . Se o resultado for


divisível por 7 o número é divisível por 7.

Exemplos:
245 é divisível por 7 pois 5 x 2 = 10 e depois 24 - 10 é 14 (divisível por 7).
204568 é divisível por 7 pois 8 x 2 = 16 e 20456 - 16 = 20440 e aplicando novamente: 0 x 2
= 0; 2044 - 0 = 2044 e novamente: 4 x 2 = 8; 204 - 8 = 196 e novamente: 6 x 2 = 12; 19 – 12 é 7
divisível por 7)
Se os 3 últimos algarismos forem divisíveis por 8 então o número é divisível por 8. (3
últimos pares, a sua metade par e novamente metade par).

FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja abcd um número genérico de 4 algarismos. Pelo


princípio do valor posicional, poderemos escrever: abcd = 1000a + 100b + 10c +d. Como 1000a
é divisível por 8, o segundo membro da igualdade somente será divisível por 8 se 100b + 10c + d
for divisível por 8, o que justifica a regra acima, uma vez que se um número é divisível por 8,
logo ele é divisível três vezes por 2 (2x2x2), ou seja: a metade da metade de 100b + 10c + d
também é divisível por 2 e com isso será par.
Exemplos:
15256 é divisível por 8 pois 256 é par e 256÷2 = 128 (par) e 128÷2 é 64 (par)
772673290168 é divisível por 8 pois 168 é par e 168÷2 = 84 (par) e 84÷2 é 32 (par)

Se somar os algarismos do número e verificar que a soma é divisível por nove (ou fazer
os noves fora e dar zero).

FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja abcd um número genérico de 4 algarismos. Usando o


princípio do valor posicional, poderemos escrever:
abcd = 1000.a + 100.b + 10.c + d
abcd = (999a + a) + (99b + b) + (9c + c) + d
Arrumando convenientemente, fica:
abcd = 999a + 99b + 9c + (a + b + c + d)
Ora, para que o número abcd seja divisível por 9, o segundo membro da igualdade acima deverá
ser também divisível por 9, ou seja, o quociente
999a + 99b + 9c + (a + b + c + d) / 9 deve ter resto nulo. Então, deveremos ter necessariamente
neste caso, que a soma a + b + c + d seja divisível por 9, pois as demais parcelas já são todas
múltiplas de 9.
Observe que 999a / 9 = 111a, 99b / 9 = 11b e 9c / 9 = c.
Exemplos:
918 é divisível por 9, pois 9 + 1 + 8 = 18 e 18 é divisível por 9.
1233 é divisível por 9, pois 1 + 2 + 3 + 3 = 9 e 9 é divisível por 9.

Um número é divisível por 10 se o algarismo das unidades é zero.

FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja abcd um número genérico de 4 algarismos. Usando o


princípio do valor posicional, poderemos escrever: abcd = 1000.a + 100.b + 10.c + d Para que o
segundo membro da igualdade acima seja divisível por 10, basta que
d = 0, já que as parcelas 1000a, 100b e 10c são evidentemente divisíveis por 10.
Exemplos:
1250 é divisível por 10, pois termina em zero.
134000 é divisível por 10, pois termina em zero.
Somamos o 1º, o 3º, o 5º, o 7º algarismo ....
Somamos o 2º, o 4º, o 6º, o 8º algarismo ....
Se a diferença entre os dois resultados for múltipla de 11 (incluindo o zero) então o
número é divisível por 11.

Exemplos:
94186565 é divisível por 11 pois 9 + 1 + 6 + 6 = 22 ; 4 + 8 + 5 + 5 = 22 e 22 - 22 é 0
4723866862 é divisível por 11 pois 4+2+8+6+6 = 26 ; 7+3+6+8+2 = 26 e 26 - 26 é 0

Se o número for divisível por 3 e por 4 é divisível por 12.

NOTA: Se um número é divisível por 12 logo ele será divisível por 3 e por 4, ou seja: a soma
dos seus algarismos será 0, 3, 6 ou 9 e também ser par e a metade de seus dois últimos
algarismos continuar sendo par.
Exemplos:
540 é divisível por 12 pois 5+4+0 = 9 e 40 é par e 40÷2= 20 (par)
198180 é divisível por 12, pois 1+9+8+1+8+0 = 27 e 2+7=9 além de 80 ser par e 80÷2= 40
(par)

Multiplica o algarismo das unidades por 9 e subtrai-o do restante número. Se o


resultado for múltiplo de 13 então o número inicial é múltiplo de 13.

Exemplos:
1105 é divisível por 13 pois 5x9 = 45 e 110 – 45 = 65 que é divisível por 13 (13x5)
5928 é divisível por 13 pois 8x9 = 72 e 592-72 = 520, novamente 0x9 = 0 e 52-0 = 52 que é
divisível por 13 (13x4)
UMA NUMEROLOGIA ESPECIAL
Por volta do século VI a.C, alguns gregos liderados pelo filosofo Pitágoras reuniram-se
para fundar uma sociedade secreta e mística conhecida como Escola de Pitágoras, onde nela seus
membros pensavam sobre o mundo, tentando explicá-lo. Esta irmandade deixou para a
humanidade uma curiosa numerologia. Para eles o número 1 era o número gerador de todos os
outros, os números pares eram considerados femininos e os números impares eram masculinos. O
primeiro número feminino, o 2, era o número da diversidade, o primeiro número impar autêntico,
diferente do gerador, ou seja, o 3, era o número da harmonia pois era formado pela soma da
unidade com a diversidade (1+2). O 5, representava o casamento, pois corresponde a soma do
primeiro número feminino (2) com o primeiro número masculino (3). Mas para eles o mais
sagrado dos números, era o 10, em virtude da decomposição 10 = 1+2+3+4 , onde no segundo
membro elas viam a soma de todas as dimensões geométricas possíveis: o 1 simbolizava o ponto;
o 2 a reta (determinada por dois pontos); o 3 o plano (determinado por três ponto não colineares);
e o 4 o espaço (determinado por 4 pontos não coplanares, representado por um tetraedro). E
assim eles viviam a classificar os números.
Veja a seguir algumas classificações especiais dos números:

 NÚMEROS PERFEITOS
São números que a soma dos seus divisores dão ele mesmo.
Exemplos: 6 ( 1, 2, 3 ) que somados = 6
28 ( 1, 2, 4, 7, 14 ) que somados = 28

OBS: Para os pitagóricos, os números mais importantes e raros eram aqueles cujos divisores
somados produziam eles mesmos ou seja os números perfeitos. O primeiro número perfeito é o 6
o segundo o 28 a medida que os números inteiros se tornam maiores a tarefa de encontrar se
torna mais difícil, o terceiro é o 496 o quarto é o 8.128, o quinto 33.550.336 o sexto
8.589.869.056.

 NÚMEROS EXCESSIVOS
São números que quando a soma de seus divisores é maior que ele.
Exemplos: 12 seus divisores ( 1, 2, 3, 4, 6 ) somados = 16
18 seus divisores ( 1, 2, 3, 6, 9 ) somados = 21

 NÚMEROS DEFICIENTES
Quando a soma dos seus divisores é menor que ele.
Exemplo: 10 seus divisores (1,2,5) somados = 8
14 seus divisores (1,2,7) somados = 10

 NÚMEROS AMIGÁVEIS
Estes números estão muitos ligados aos números perfeitos . Números amigáveis são pares
de números onde um deles é a soma dos divisores do outro.
Exemplos: 220 e 284 são números amigáveis.
Os divisores de 220 são 1, 2, 4, 5, 10, 11, 20, 22, 44, 55, 110 e a soma deles é 284. Por
outro lado, os divisores de 284 são 1, 2, 4, 71 e 142 e a soma deles é 220.
Outros números amigáveis: 1.184 e 1.210 ; 17.296 e 18.416 ; 9.363.584 e 9.437.056.

 NÚMEROS TRANSCENDENTES
São os números que não são algébricos. Não existe nenhum polinômio de coeficientes
inteiros de que seja raiz. O número Pi, por exemplo, é um número transcendente porque não se
pode obtê-lo como raiz de nenhum polinômio de coeficientes inteiros. Os números
transcendentes são infinitos e há muito mais do que números algébricos (que são aqueles que se
podemos obter como raiz de um polinômio de coeficientes inteiros).
Raiz de 3 é um número algébrico, já que é solução da equação x² - 3 = 0 .

 NÚMEROS REGULARES
Um número é dito regular se sua decomposição em fatores primos apresenta apenas
potências de 2, 3 e 5.
Exemplos: 60 é um número regular, pois 60 = 2².3.5.
450 é um número regular, pois 450 = 2.3².5²

 NÚMEROS ASCENDENTES
Um número é chamado de ascendente se cada um dos seus algarismos é estritamente maior
do que qualquer um dos algarismos colocados à sua esquerda.
Exemplos:
3589 ; 12359 ; 23458

 NÚMEROS TRIANGULARES
Os números triangulares seguem a seqüência 1, 3 e 6. Veja por que:

Um número triangular pode ser obtido através da soma dos n primeiros números naturais
tirando o zero. Veja : 1+2 = 3
1+2+3 = 6
1+2+3+4 = 10
Podemos encontra um número triangular através da fórmula interativa:
Tn = 1 + 2 + 3 + .... + n ou da fórmula recursiva: Tn +1 = Tn + (n + 1) sendo T1 = 1

 NÚMEROS QUADRADOS PERFEITOS


Os números quadrados seguem a seqüência 1, 4, 9, 16 . Veja por que:
Podemos representar um número quadrado perfeito através da forma n² que é obtida através
da soma dos n primeiros números impares. Veja:
2² = 1+3 = 4
3² = 1+3+5 = 9
4² = 1+3+5+7 = 16
Podemos também encontrar um número quadrado perfeito somando dois números
triangulares consecutivos. Veja :

1+3 = 4 3+6 = 9 6+10 = 16


OBS: Para os pitagóricos o número 1 representava o princípio de tudo com isto ele deveria
fazer parte tanto dos números triangulares como dos quadrados perfeitos.

 NÚMEROS CÍCLICOS
Os números cíclicos são aqueles que multiplicados por outro número menor ou igual ao
número de dígitos de que ele possui, seus números vão se repetindo ciclicamente, passando para
o final aqueles que estão na frente.
Exemplo: (O primeiro número cíclico é o 142857)
14827 possui seis dígitos e veja o que acontece quando é multiplicado pelos números de 1 a
6:
142857 x 2 = 285714 (note que o 1 e o 4 foram passados para o final)
142857 x 3 = 428571 (o 1 passa para o final)
142857 x 4 = 571428
142857 x 5 = 714285
142857 x 6 = 857142
Se multiplicado por 7 o que obtemos é 999999. Isto não é uma casualidade. Esse número
(142857) é parte periódica da divisão 1/7.
O próximo número cíclico é o 0588235294117647. Se multiplicarmos este números pelos
números de 1 até 16 acontecerá o mesmo que ocorreu no exemplo anterior. Porem se
multiplicarmos por 17 encontraremos o número 9999999999999999 .
Para encontrarmos um número com estas características basta pegarmos um número p e
calculamos o seu inverso (1/p) se encontrarmos uma dízima periódica onde seu período possuir
um número de dígitos correspondente a p – 1 este número será um número cíclico. No entanto é
importante alertar que eles são raros de encontrar.

 NÚMERO CAPICUA (OU PALÍNDROMOS)


Um número é capicua (ou palíndromo) quando lido da esquerda para direita ou da direita
para esquerda representa sempre o mesmo valor.
Exemplos: 77 ; 434 ; 6446 ; ou 82328
OBS : para encontrarmos um número capicua (ou palíndromo) a partir de outro, basta
inverter a ordem dos algarismos e somar com o número original tantas vezes forem necessário:
Exemplo: Partindo do número 84, temos : 84+48 = 132 ; novamente : 132+231 = 363, que
é um número capicua

Texto complementar : 20/02 DE 2002 (UMA DATA HISTÓRICA)


Quarta-feira, dia 20 de fevereiro de 2002 foi uma data histórica. Durante um minuto, houve
uma conjunção de números que somente ocorre duas vezes por milênio.
Essa conjugação ocorreu exatamente às 20 horas e 02 minutos de 20 de fevereiro do ano
2002, ou seja, 20:02 20/02 2002.
É uma simetria que na matemática é chamada de capicua (algarismos que dão o mesmo
número quando lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa). A raridade deve-se ao fato de que
os três conjuntos de quatro algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02, 20/02 e 2002).
A última ocasião em que isso ocorreu foi às 11h11 de 11 de novembro do ano 1111,
formando a data 11h11 11/11/1111. A próxima vez será somente às 21h12 de 21 de dezembro de
2112 (21h12 21/12/2112). Provavelmente não estaremos aqui para presenciar.
Depois, nunca mais haverá outra conjunção capicua como esta, pois em 30 de março de
3003 não ocorrerá essa coincidência matemática, já que não existe a hora 30.
VOCÊ SABE O DIA DA SEMANA DO
SEU ANIVERSÁRIO?
É possível encontrar o dia da semana que caiu o seu aniversário. Se tivesse paciência,
poderia contar para trás, cautelosamente, os dias através dos anos, até o dia do seu nascimento,
não esquecendo que de quatro em quatro anos há um bissexto. Isso poderia levar muito tempo.
Mas não se desespere, há uma maneira muito mais simples, como a seguinte

1 – Seja A o ano em que você nasceu ;


2 – Seja D o dia do ano em que você nasceu [este número D é a contagem dos dias desde o
inicio do ano. Exemplo : 4 de março, de 2005 corresponde ao dia 63 do ano de 2005, pois temos:
31(janeiro) + 28(fevereiro) + 4(março) = 63];
3 – Calcule B = (A – 1) / 4 e ignore o resto ;
4 – Calcule S = A + D + B ;
5 – Divida S por 7 e anote o resto da divisão.

O dia em que você nasceu será deduzido usando o quadro que apresentamos abaixo,
verificando o dia que corresponde ao resto da sua divisão:

DIA sexta Sábado domingo segunda terça quarta quinta


RESTO 0 1 2 3 4 5 6

OBS: Algumas observações poderão ajudá-lo nestes cálculos são elas:


I – identificamos um ano bissexto quando este é divisível por 4. Exemplo: 1944
II – a tabela abaixo ajudará a identificar o número de dias correspondente a cada mês

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
31 28 ou 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

Exemplo: Vejamos o dia da semana correspondente à data: 6 de junho de 1960

1 – A = 1960 (*1960 é um ano bissexto pois 1960 é divisível por 4)


2 – D = 158, pois [31(jan) + 29(fev*) + 31(mar) + 30(abr) + 31(mai) + 6(jun) = 158]
1960 − 1 1959
3– B= = = 489 (ignorando o resto)
4 4
4 – S = 1960 + 158 + 489 = 2607
5 – 2607 ÷ 7 dá 372 e tem resto 3

Usando o quadro podemos identificar que o resto 3 indica que o dia 6 de junho de 1960
caiu numa segunda feira.
Uma ótima dinâmica a ser usada em sala de aula é aplicar este método para que cada aluno
descubra o dia da semana correspondente ao seu aniversário, uma vês que crianças estão sempre
interessadas em descobrir alguma coisa sobre si própria.
Veja a seguir um calendário permanente do século XX que servirá para confirmar os
resultados obtidos nesta atividade.
UM CALENDÁRIO PERMANENTE
Este calendário fornece o dia da semana de qualquer data correspondente aos anos de 1901
até 1999. Veja como proceder:
1º) Escolha uma data (dia, mês e ano) em que você deseja conhecer o dia da semana;
2º) Procure na tabela A os dois algarismos finais do ano;
3º) Siga para a direita até a coluna da tabela M correspondente ao mês;
4º) Some o valor encontrado na tabela M com o número que representa o dia;
5º) Procure na tabela D o número equivalente à soma obtida;
6º) Siga a esquerda, na mesma linha, até a última coluna, que corresponde ao dia da semana que
procura.

A (anos) M (meses)
1901 – 2012 J F M A M J J A S O N D
01 29 57 85 2 5 5 1 3 6 1 4 0 2 5 0
02 30 58 86 3 6 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
03 31 59 87 4 0 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
04 32 60 88 5 1 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
05 33 61 89 0 3 3 6 1 4 6 2 5 0 3 5
06 34 62 90 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
07 35 63 91 2 5 5 1 3 6 1 4 0 2 5 6
08 36 64 92 3 6 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
09 37 65 93 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
10 38 66 94 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
11 39 67 95 0 3 3 6 1 4 6 2 5 0 5 2
12 40 68 96 1 4 5 1 3 6 1 4 0 2 5 0
13 41 69 97 3 6 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
14 42 70 98 4 0 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
15 43 71 99 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
16 44 72 6 2 3 6 1 4 6 2 5 0 3 5
17 45 73 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
18 46 74 2 5 5 1 3 6 1 4 0 2 5 0
19 47 75 3 6 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
20 48 76 4 0 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
21 49 77 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
22 50 78 0 3 3 6 1 4 6 2 5 0 3 5
23 51 79 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
24 52 80 2 5 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
25 53 81 4 0 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
26 54 82 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
27 55 83 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
28 56 84 0 3 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6

D (dias)
DOMINGO 1 8 15 22 29 36 Exemplo: Em que dia da semana caiu
SEGUNDA 2 9 16 23 30 37 o dia 15/05/1978 ?
TERÇA 3 10 17 24 31 • Tabela A : 78
QUARTA 4 11 18 25 32 • Tabela M: 1 e 1 + 15 = 16
QUINTA 5 12 19 26 33 • Tabela D: o numero 16 corresponde
SEXTA 6 13 20 27 34 a SEGUNDA-FEIRA
SÁBADO 7 14 21 28 35
UMA HISTÓRIA CURIOSA
A DIVISÃO DAS MOEDAS
Dois viajantes (Pedro e João) ao atravessar um deserto a caminho de Bagdá encontraram
caído nas dunas uma pobre pessoa desmaiada.
Pedro a João socorreram o infeliz e dele próprio ouviram o relato de sua aventura.
Chamava-se Messias e era um dos mais ricos mercadores de Bagdá, Há poucos dias a sua
caravana fora atacada por saqueadores nômades do deserto e somente ele conseguiu fugir do
ataque.
Ao concluir a narrativa Messias perguntou com voz angustiosa:
─ Trazeis por acaso alguma coisa que possa comer? Estou quase a morrer de fome !
─ Tenho três pães. Disse Pedro.
─ Trago ainda cinco pães. Disse João.
─ Pois bem! Sugeriu Messias. ─ Juntemos estes pães e façamos uma sociedade única.
Quando chegarmos em Bagdá prometo pagar com 8 moedas de ouro estes oito pães.
Assim fizeram, juntaram os pães numa sacola e seguiram viajem até Bagdá. Quando
sentiam fome retiravam da sacola um pão e o divida em três pedaços, um para cada viajante,
desta maneira os pães vieram a acabar já bem próximo de Bagdá.
E ao chegar em Bagdá, no cair da noite, Messias logo encontrou seu preocupado pai Josué
que o aguardava na entrada da cidade.
Messias narrou minuciosamente a sua história fazendo a Pedro e João os maiores elogios.
Josué emocionado agradeceu aos dois viajantes e retirou do bolso as 8 moedas de ouro que seu
filho havia prometido pelos pães.
Perguntá-se : Como deve ser feita a divisão das moedas aos dois viajantes (Pedro e João) ?

Adaptado do livro “O Homem que Calculava”, paginas 25 à 27, de Malba Tahan


ALGUNS JOGOS
JOGO 01  COMBINANDO LETRAS COM NÚMEROS

Na figura acima, as letras estão ligadas aos números por uma linha reta, formando pares
com uma letra e numero cada. Descubram quais são estes pares.

JOGO 02  LIGANDO OS NÚMEROS

No quadrado abaixo, ligue 1 com 1; 2 com 2 e 3 com 3, mas sem cruzar as linhas.
JOGO 03  JOGANDO COM OS SINAIS
Com o auxílio das operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e raiz quadrada e
fatorial, torne verdadeiras as seguintes igualdades
(OBS : é permitido usar os parênteses)

0 0 0 = 6
1 1 1 = 6
2 2 2 = 6
3 3 3 = 6
4 4 4 = 6
5 5 5 = 6
6 6 6 = 6
7 7 7 = 6
8 8 8 = 6
9 9 9 = 6
10 10 10 = 6

JOGO 04  OS TRIÂNGULOS
Coloque nos círculos da figura abaixo os algarismos de 0 a 9 , sem repeti-los, de modo que
a soma dos vértices dos triângulos escuros sejam iguais.
JOGO 05  INVERTENDO AS POSIÇÕES
No desenho abaixo os números estão dispostos em ordem crescente quando observados
no sentido horário. Inverta as posições dos números para o sentido anti-horário, ou seja o 1 deve
ocupar o lugar do 7, o 2 o lugar do 6, o 3 o do 5 e assim por diante. Porém só é permitido
movimentar os números pelos caminhos marcados na figurar.
ATENÇÃO: Um número só pode se deslocar para uma casa se ela estiver desocupada

ALGUNS DESAFIOS
01) Nas somas abaixo cada letra corresponde a um número. Descubra então os valores destas
letras.

BAR NOVE ABC7 XXXX


BAR + TR ÊS 2A4 YYYY
+ BAR DOZE + B + Z ZZ Z
RRR 8 8 2 6 YXXXZ

Coloque os itens um em baixo


COCA do outro ou um ao lado do
+ COLA outro.
SODA
02) A letra de uma música, gravada por Raul Seixas em 1976, contém esta frase: “Eu nasci há
dez mil anos atrás e não há neste mundo que não saiba demais”. Considere que o personagem fez
essa afirmação no ano de 1976. Em que ano então ele nasceu ? (Lembre-se de que não contamos
o ano zero)
Coloque uma figura de uma
nota musical para ilustrar este
problema

03) Disponha 10 pessoas em cinco filas de modo que cada fila tenha quatro pessoas.

04) Nos dados, a soma de duas faces opostas é sempre igual a 7:


Ao jogar cinco dados, a soma das cinco faces voltadas para cima deu 17. Qual foi a soma
das faces voltadas para baixo ?

05) Uma fabrica de garrafas plásticas, consegue fazer uma garrafa reciclada a partir de nove
garrafas usadas. Quantas garrafas recicladas pode ser produzidas a partir de 505 garrafas novas ?

Coloque uma figura de


uma garrafa de plástico

06) Um jornaleiro, quando indagado sobre o número de revistas que havia recebido naquele dia,
respondeu: “Não sei, mas contando de duas em duas sobra uma; contando de três em três sobra
uma; contando de cinco em cinco também sobra uma; mas contando de sete em sete não sobra
nenhuma. O total de revistas não chega 100”. Quantas revistas recebeu o jornaleiro ?

07) Como podemos escrever uma expressão matemática igual a 100, usando apenas os sinais
operatórios de adição (+) e multiplicação ( × ), e os algarismos significativos de 1 a 9 sem
repetição e nesta ordem.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 = 100

08) Rafaela tinha várias bananas. Depois de comer uma, deu metade do que restou para a irmã.
Depois de comer outra banana, deu a metade do que restou ao irmão. Agora só lhe restam cinco
bananas. Com quantos bananas começou Rafaela ?
Coloque uma
figura de
bananas
09) Paulo tem 8 bolinhas de gude, todas são aparentemente iguais, porém uma delas é mais
pesada. Usando apenas duas pesagens na balança de pratos como Paulo poderá descobri qual é a
bolinha mais pesada.

10) Marcos, é membro de uma família, e tem o mesmo número de irmãos e irmãs. Cada irmã de
Marcos tem duas vezes mais irmãos que irmãs. Quantos irmãos e irmãs têm a família a família de
Marcos ?
SOLUÇÕES
HISTÓRIAS CURIOSAS
RESPOSTA : A divisão mais justa é a seguinte:
7 moedas para João que deu 5 pães e 1 moeda para Pedro que deu 3 pães
JUSTIFICATIVA : Durante a viajem, quando eles tinham fome eles retiravam um pão e o
dividiam em 3 pedaços. Daí se João deu 5 pães logo ele deu 15 pedaços, comendo 8 destes 15
pedaços, doando então 7 pedaços para Messias. Já Pedro, deu 3 pães logo ele deu 9 pedaços,
comendo destes 9 pedaços 8, o que sobra apenas 1 pedaço dos seus pães para o comerciante
Messias.

ALGUNS JOGOS MATEMÁTICOS


JOGO 01  COMBINADO LETRAS CO NÚMEROS

A4; B10; C13; D12; E5; F7; G11; H6; I8; J1; L3; M9 e N2

JOGO 02  LIGANDO OS NÚMEROS

JOGO 03  JOGANDO COM OS SINAIS

( 0! + 0! + 0! ) ! = 6
1! + 1! + 1! = 6
2+2+2=6
3x3−3=6
4 + 4 + 4 =6
5 + ( 5 : 5) = 6
6+6−6=6
7 − (7 : 7 ) = 6
8− 8+8 =6
9 x 9 − 9 =6
( 10 − (10 : 10 ) )! = 6
(existem outras soluções)

JOGO 04  OS TRIÂNGULOS
De cima para baixo, da esquerda para direita, 9,0,4,7,6,3,1,5,2,8. (existem outras soluções)

JOGO 05  INVERTENDO AS POSIÇÕES

Podemos solucionar este jogo com quinze movimentos, observe os movimentos através das
representações abaixo:

ALGUNS DESAFIOS
01) a) B = 1, A = 8 e R = 5 ;
b) N = 2, O = 1, V = 8, E = 5, T = 4, R = 9, S = 0, D = 7 e Z = 3 ;
c) A = 8, B = 5 e C = 3 ;
d) X = 9, Y = 1 e Z = 8 ;
e) C = 3, O = 9, A = 0, L = 8, S = 7 e D = 1.
(existem outras soluções)
02) 8025 a.C.

03)

04) A soma sempre será igual a 18


05) 63 garrafas
06) 91 revistas
07) 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + (8 × 9) = 100
08) 23 bananas
09) Para a solução deste problema inicialmente dividiremos as oito bolinhas em três grupos, o
primeiro e o segundo grupo contendo três bolinhas cada, e o terceiro contendo duas bolinhas.
Para as pesagens usaremos algumas hipóteses:
1° HIPÓTESE : Na pesagem N° 1, pesaremos o primeiro e o segundo grupo, um em cada prato,
se houver equilíbrio a bolinha mais pesada está no terceiro grupo, podendo ser facilmente
identificada na pesagem N° 2.
2° HIPÓTESE : Na pesagem N° 1, pesaremos o primeiro e o segundo grupo, um em cada prato,
se não houver equilíbrio a bolinha desejada está dentro do grupo mais pesado, como este grupo
contém três bolinhas, na pesagem N° 2 pesaremos duas destas três bolinhas, uma em cada prato,
se não houver equilíbrio, a bolinha desejada será aquela que for mais pesada, se houver
equilíbrio, será então, aquela que ficou de fora da pesagem.

10) Marcos têm três irmãos e três irmãs. Sendo que na família de Marcos, contando com ele têm
quatro filhos homens e três filhas mulheres.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATLLORI, Jorge. Jogos para treinar o cérebro. 1. ed., São Paulo: Madras, 2004.

BERLOQUIN, Pierre. 100 Jogos Numéricos. 1. ed., Lisboa: Gradiva, 1991.

BOLT, Brian. Actividades Matemáticas: coleção O prazer da matemática n° 7. 1. ed., Lisboa:


Gradiva, 1991.

BOLT, Brian. Mais Actividades Matemáticas: coleção O prazer da matemática n° 11. 1. ed.,
Lisboa: Gradiva, 1992.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 1. ed., São


Paulo: Ática, 1998.

GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática: volume 1 – A invenção dos números. 8.


ed., São Paulo: Ática, 2004

GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática: volume 4 – História de potências e


raízes. 9. ed., São Paulo: Ática, 2004

GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática: volume 5 – Jogando com a matemática.


8. ed., São Paulo: Ática, 2004

GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática: volume 7 – Números com sinais: Uma
grande invenção. 3. ed., São Paulo: Ática, 2003

MEC – Ministério da Educação.Explorando o Ensino da Matemática: Artigos Volume 1.


Brasília: MEC/SEF, 2004.

RODRIGUES NETO, José. Os Números Sem Dor. 1. ed., Sobral-CE: FACIB, 2003.

ROSA, Ernesto. Uma raiz diferente: Coleção: A descoberta da Matemática. 13. ed., São Paulo:
Ática, 2004

ROSA, Ernesto. História de Sinais: Coleção: A descoberta da Matemática. 17. ed., São Paulo:
Ática, 2003

ROSA NETO, Ernesto. Didática da Matemática. 9.ed., São Paulo: Ática, 1997.

TAHAN, Malba. O Homem que Calculava. 58. ed., Rio de Janeiro: Record, 2002.

TAHAN, Malba. Matemática Divertida e Curiosa. 19. ed. Rio de janeiro: Record, 2003,

SITES CONSULTADOS :
• http://www.somatematica.com.br
• http://www.start.com.br/matematica

Das könnte Ihnen auch gefallen