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Apresentação do computador
Um computador é um conjunto de circuitos electrónicos que permitem manipular dados sob forma binária, ou
seja, sob a forma de bits. A palavra “computador” provém da empresa IBM França. François Girara, então Field Code Changed
responsável do serviço de promoção geral de publicidade da IBM a França, teve a ideia de consultar o seu Formatted: No underline
antigo professor de Letras em Paris, para lhe pedir que propusesse uma palavra que caracterizasse o melhor
possível o que se chamava grosseiramente um “calculador” (tradução literal da palavra inglesa “computador”).
Assim, Jaques Perret, professor titular de letra s, então professor de Filologia latina na Sorbonne, propôs a 16 de
Abril de 1955 a palavra “Ordinateur” precisando que a palavra “Ordinateur” era um adjectivo que provém do
Littré e que significa “Deus que põem ordem no mundo”. Assim, explicou que o conceito “ordenação” era
totalmente adaptado.
Tipos de computadores
Qualquer máquina capaz de manipular informações binárias pode ser qualificada de computador, contudo o
termo “computador” às vezes é confundido com a noção de computador pessoal (PC abreviatura de personal
computador), o tipo de computador mais presente no mercado. Ora, existem muitos outros tipos de
computadores (a lista seguinte não é exaustiva):
Amiga
Atari
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CURSO TÉCNICO DE LOGISTICA
Apple Macintosh
Estações Alpha
Estações SUN
Estações Silicon Graphics
A continuação deste dossier, por muito genérico que seja, aplica-se assim mais particularmente aos
computadores de tipo PC, chamados também computadores compatíveis IBM, porque a IBM é a firma que criou
os primeiros computadores deste tipo e (até 1987) foi o líder neste domínio, a ponto de controlar os padrões,
copiados pelos outros fabricantes.
Constituição do computador
Os componentes materiais do computador são estruturados em redor de uma placa principal que comporta
alguns circuitos integrados e muitos componentes electrónicos como condensadores, resistências, etc. Todos os
componentes estão soldados à placa e ligados pelas conexões de circuito impresso e um grande número de
conectores: esta placa chama-se placa-mãe.
A placa-mãe está alojada numa caixa (ou chassis), comportando lugares para os periféricos de armazenamento
sobre a face dianteira, bem como botões que permitem controlar a ligação do computador e diversos leds que
permitem verificar o estado de andamento do aparelho e a actividade dos discos duros. Na face traseira, a caixa
apresenta aberturas para as cartas de extensão e os interfaces de entrada/saída ligados à placa-mãe.
Por último, a caixa aloja um bloco de alimentação eléctrica (chamado geralmente alimentação), encarregado
de fornecer corrente eléctrica estável e contínua ao conjunto dos elementos constitutivos do computador. A
alimentação serve por conseguinte para converter a corrente alternativa da rede eléctrica (220 ou 110 Volts)
numa tensão contínua de 5 Volts para os componentes do computador e 12 volts para certos periféricos internos
(discos, leitores de CD-ROM,…). O bloco de alimentação é caracterizado pela sua potência, que condiciona o
número de periféricos que o computador é capaz de alimentar. A potência do bloco de alimentação é
compreendida geralmente entre 200 e 450 Watts.
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Chama-se “unidade central” ao conjunto composto da caixa e os elementos que contém. Os elementos
externos à unidade central são chamados periféricos.
A unidade central deve ser ligada a um conjunto de periféricos externos. Um computador é composto geralmente
no mínimo de uma unidade central, um ecrã (monitor), um teclado e um rato, mas é possível ligar uma grande
diversidade de periféricos sobre as coaos interfaces de entrada/saída (portas séries, portas paralelas, porta USB,
porta firewire, etc.):
I. Impressora,
II. Scanner,
III. Placa de som externa,
IV. Disco duro externo,
V. Periférico de armazenamento externo,
VI. Aparelho foto ou câmara digital,
VII. Assistente pessoal (PDA),
VIII. Etc.
Sistemas operativos
O que são?
O sistema operativo é um programa ou conjunto de programas que tem como função servir de interface entre o
computador e o usuário. O sistema operativo é responsável por todo o funcionamento do computador, desde o
software a todo o hardware instalado.
WINDOWS:
Microsoft Windows é uma “família” de sistemas operativos criados pela Microsoft, empresa fundada por Bill
Gates e Paul Allen. É o sistema operacional mais usado no mundo. Existem várias versões.
LINUX
É o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo que utilize o núcleo linux (o Linux é o
núcleo de um sistema compatível com Unix). Foi criado por Linux Torvaldes e Andrew Mortonon.
No entanto existem outros sistemas operativos como: Mac OS-X, MAC OS, etc. e outros que não são para
computadores como: Nintendo, Play Station.
Ecrãs de computador
Chama-se ecrã (ou monitor) o periférico de afixação do computador. Distinguem-se habitualmente duas famílias
de ecrãs:
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Os ecrãs catódicos (notados CRT para Cathod Ray Tube), equipando a maioria dos computadores de
escritório. Trata-se de monitores volumosos e pesados, possuindo um consumo eléctrico elevado.
O monitor catódico
Os monitores (ecrãs de computador) são, na maior parte do tempo, catódicos (notados CRT, que quer
dizer cathode ray tube), ou seja têm um tubo de vidro vazio no qual um canhão de electrões emite um
fluxo de electrões dirigidos por um campo eléctrico para um ecrã coberto de pequenos elementos
fosforescentes.
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Este varrimento não é percebido pelo olho humano graças à persistência da retina, tente por exemplo
agitar a sua mão na frente do seu ecrã para visualizar este fenómeno: vê a sua mão em vários
exemplares!
Graças a este varrimento, combinado com a activação ou não do canhão de eletrões, é possível fazer
“crer” ao olho que só certos pixéis “são acendidos” no ecrã.
Características técnicas
A definição: é o número de pontos (pixéis) que o ecrã pode afixar, este número de pontos é
compreendido geralmente entre 640x480 (640 pontos em comprimento, 480 pontos em amplitude) e
1600x1200, mas resoluções superiores são tecnicamente possíveis.
A dimensão: Calcula-se medindo a diagonal do ecrã e é exprimida em polegadas (uma polegada
equivale a 2,54 cm). É necessário ter o cuidado de não confundir a definição do ecrã com a sua
dimensão. Com efeito, um ecrã de uma dimensão dada pode afixar diferentes definições, não obstante
de maneira geral os ecrãs grandes possuem uma melhor definição.
O passo de máscara (em inglês dot pitch): É a distância que separa dois luminosos; quanto mais esta é
pequena, mais a imagem é precisa. Assim, um passo de máscara inferior ou igual a 0,25 mm
proporcionará um bom conforto de utilização, enquanto os ecrãs que possuem passos de máscara
superiores ou iguais a 0,28 mm deverão proscrever-se.
A resolução: Determina o número de pixéis por unidade de superfície (pixéis por polegada linear (em
inglês DPI: Dots Per Inch, traduz-se como pontos por polegada). Uma resolução de 300 dpi significa 300
colunas e 300 alinhamentos de pixéis numa polegada quadrada, que daria por conseguinte 90000 pixéis
numa polegada quadrada. A resolução de referência de 72 dpi dá-nos um pixel de 1 " /72 (uma polegada
dividida por 72) ou seja 0.353mm, correspondente um ponto pic (unidade tipográfica anglo-saxónica).
A frequência do varrimento vertical (refresh rate em inglês): Representa o número de imagens que
são afixadas por segundo, ou mais exactamente o número de refresco da imagem por segundo. Chama-
se igualmente assim taxas de refresco, é exprimida em Hertz. Quanto mais este valor é elevado,
melhor é o conforto visual (não se vê a imagem cintilar), é necessário por conseguinte que seja bem
superior a 67 Hz (limite inferior a partir do qual o olho vê verdadeiramente a imagem “cintilar”). A maior
parte das pessoas não se apercebe da cintilação (em inglês flicker) a partir de 70 Hz, assim um valor
superior ou igual a 75 Hz convirá geralmente.
Os ecrãs planos que equipam a totalidade dos computadores portáteis, os smartphones, os aparelhos
foto numérico, bem como um número cada vez maior de computadores de escritório. Trata-se de ecrãs
que ocupam pouco espaço atrás (daí o seu nome), leves e possuindo um fraco consumo eléctrico.
Os monitores de ecrã plano (notados às vezes FPD para Flat panel display) generalizam-se cada vez
mais na medida em que o seu factor de obstrução e o seu peso são muito inferiores aos dos ecrãs CRT
tradicionais.
Além disso, as tecnologias utilizadas nos ecrãs planos são menos consumidoras de energia (consumo
inferior a 10W, contra 100W para os ecrãs CRT) e não emitem radiação electromagnética.
A tecnologia LCD
A tecnologia LCD (Liquid Crystal Display) baseia-se num ecrã composto por duas placas paralelas
sulcadas transparentes, orientadas a 90°, entre as quais é bloqueada uma fina camada de líquido que
contém moléculas (cristais líquidos) que têm a propriedade de se orientar quando são sujeitas à corrente
eléctrica.
Combinada com uma fonte de luz, a primeira placa estriada age como um filtro polarizante, que só deixa
passar as componentes da luz cuja oscilação é paralela às ranhuras.
Na ausência de tensão eléctrica, a luz é bloqueada pela segunda placa, agindo como um filtro polarizante
perpendicular.
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Sob o efeito de uma tensão, os cristais vão progressivamente alinhar-se no sentido do campo eléctrico e assim
poder atravessar a segunda placa!
Controlando localmente a orientação destes cristais é possível constituir pixéis. Distinguem-se habitualmente
dois tipos de ecrãs planos de acordo com o sistema de comando que permite polarizar os cristais:
Os ecrãs chamados de "matriz passiva", cujos pixéis são controlados por linha e por coluna. Assim, os
pixéis são dirigidos por linhas e por coluna graças a condutores transparentes situados no ladrilho. O
pixel acende-se aquando do seu endereçamento e apaga-se entre dois varrimentos.
Os ecrãs de matriz passiva utilizam geralmente a tecnologia TN (Twisted Nematics). Os ecrãs de matriz passiva
sofrem habitualmente de uma falta de contraste e de luminosidade.
Quer os ecrãs sejam de matriz activa ou passiva, têm necessidade de uma fonte luminosa para funcionar. Os
termos seguintes definem a maneira pela qual o ecrã é iluminado:
Os ecrãs reflexivos são ecrãs iluminados pela frente, por uma luz artificial ou muito simplesmente pela
luz ambiental (como é o caso da maior parte dos relógios digitais).
Os ecrãs transmissivos utilizam um retro iluminação para afixar as informações. Este tipo de ecrã está
particularmente adaptado para um uso em interior ou em condições de fraca iluminação e fornece
habitualmente uma imagem contrastada e luminosa. Por outro lado, são dificilmente legíveis utilizados
no exterior (ao sol, por exemplo).
Os ecrãs transfletivos utilizam uma retro iluminação bem como um polarizador composto de um
material translúcido capaz de transmitir a luz de segundo plano, reflectindo ao mesmo tempo uma parte
da luz ambiental. Este tipo de ecrã convém em especial aos aparelhos destinados a uma utilização tanto
no interior como no exterior (aparelhos foto numéricos, PDA).
Ecrãs plasma
A tecnologia plasma (PDP, Plasma Display Panel) baseia-se numa emissão de luz graças à excitação de um
gás. O gás utilizado nos ecrãs plasma é uma mistura de argónio (90%) e de xénon (10%). O gás está contido em
células, correspondendo aos pixéis, nas quais é dirigido um eléctrodo pauta e um eléctrodo coluna que permite
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excitar o gás da célula. Modulando o valor da tensão aplicada entre os eléctrodos e a frequência da excitação é
possível definir até a 256 valores de intensidades luminosos. O gás assim excitado produz uma radiação
luminosa ultravioleta (por conseguinte, invisível para o olho humano). Graças a luminosos azuis, verdes e
vermelhos respectivamente, repartidos pelas células, a radiação luminosa ultravioleta é convertida em luz visível,
que permite obter pixéis (compostos de 3 células) de 16 milhões de cores (256 x 256 x 256).
A tecnologia plasma permite obter ecrãs de grande dimensão com muito bons valores de contrastes mas o preço
de um ecrã plasma continua elevado. Além disso, o consumo eléctrico é 30 vezes superior ao de um ecrã LCD.
As características
A definição: é o número de pontos (pixéis) que o ecrã pode afixar, este número de pontos está
compreendido geralmente entre 640x480 (640 pontos em comprimento, 480 pontos em amplitude) e
1600x1200, mas resoluções superiores são tecnicamente possíveis. O quadro abaixo dá as definições
aconselhadas de acordo com a dimensão da diagonal:
15" 800x600
17" 1024x768
19" 1280x1024
21" 1600x1200
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Formatted Table
17 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de 43 cm; Formatted: Indent: Left: 0.39", First line: 0.61"
A resolução: Determina o número de pixéis por unidade de superfície (pixéis por polegada linear (em
inglês DPI: Dots Per Inch, traduz-se como pontos por polegada). Uma resolução de 300 dpi significa 300
colunas e 300 alinhamentos de pixéis sobre uma polegada quadrada, o que daria por conseguinte 90000
pixéis sobre uma polegada quadrada. A resolução de referência de 72 dpi dá-nos um pixel de 1 " /72
(uma polegada dividida por 72) ou seja 0.353mm, correspondente um ponto pica (unidade tipográfica
anglo-saxónica).
O tempo de resposta: Definido pela norma internacional ISO 13406-2, corresponde à duração
necessária a fim de fazer passar um pixel do branco para o preto, seguidamente outra vez para o
branco. O tempo de resposta (definido em milissegundos) deve ser o mais pequeno possível (de modo
pragmático, inferior a 25 ms).
A luminância: Exprimida em candelas por metro quadrado (Cd/m2, permite definir "a luminosidade" do
ecrã. A ordem de grandeza da luminância é de cerca de 250 cd/m2.
O ângulo de visão vertical e horizontal: Exprimido em graus, permite definir o ângulo a partir do qual a
visão se torna difícil quando não está em frente ao ecrã.
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