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ANDRESSA VERICIO
BRUNO REIS
EDUARDO MOTTA
JOSÉ LUCAS
JÚLIA CORDEIRO
JULIE
MAYKE COSTA
THAIS MIZZETTI
DIMENSIONAMENTO E MONTAGEM DE
ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS
SERRA
2017
Andressa Vericio
Bruno Reis
Eduardo Motta
José Lucas
Júlia Cordeiro
Julie
Mayke Costa
Thais Mizzetti
SERRA
2017
SUMÁRIO
2 FUNDAÇÕES................................................................................................................ 17
2.1 LIGAÇÃO PILAR X FUNDAÇÃO POR MEIO DE CÁLICE DE FUNDAÇÃO ....... 17
4 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 29
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1 PROBLEMA
Os princípios gerais que devem orientar o projetos de estruturas com elementos pré-moldados
são:
Prever em projeto a interação com outras disciplinas como obras civis, elétrica, drenagem,
etc.
2.2 MODELAGEM
Podem se determinar vários modelos diferentes para uma mesma estrutura, tendo aspectos a
serem considerados:
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Cargas verticais;
Ligação pilar-fundação;
Esforços horizontais;
Combinação de carregamentos;
Parâmetros de concreto;
Limite de deformações;
Travamento da estrutura.
São consideradas carga do peso próprio das peças, acrescidas de 50 kg/m² nas telhas, sendo:
30 kg/m² de sobrecarga;
São consideradas cargas distribuídas totais, especificada no projeto de acordo com utilização e
NBR 6118, sendo:
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2.3 LIGAÇÕES
Teoricamente uma ligação isostática se caracteriza por não transmitir os esforços e momentos.
Considerações sobre vãos são importantes para a tolerância das ligações. Geralmente são
apoiadas por aparelhos de Neoprene de 1 cm de espessura, que recebem as cargas verticais e
pinos que ajudam no posicionamento e impedem tombamento das vigas. O preenchimento dos
furos deve ser realizado com argamassa comum pois ao se retrair deixa espaço para a deformação
do pino, que tem baixa capacidade de resistir à compressão quando ocorrem os deslocamentos
horizontais.
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Tem a características de transmitir além das cargas verticais os esforços horizontais entre as
peças. As ligações são projetadas para resistir ao cisalhamento. O preenchimento do furo da viga
é feito com graute.
Todas as ligações apresentam alguma capacidade de restrição de momento e os furos também são
preenchidos com graute.
O engaste perfeito é considerando que o pilar encaixa na fundação através do cálice. De acordo
com a NBR 9062, um dos tipos mais comuns é o pilar ser engastado nas fundações resistindo à
esforços horizontais aplicados na edificação.
O conceito de tolerância implica no valor máximo dos desvios de medidas que podem ocorrer.
Com os valores de tolerância, tomam – se as folgas necessárias para a montagem das peças
permitindo as instalação e encaixes perfeitos. (Manual Munte, 2007).
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Esses valores são tolerâncias máximas, que definem a aceitação do elemento pré-moldado. Com a
implantação do pré-fabricado, o controle de produção pode trabalhar com tolerâncias menores.
3 FUNDAÇÕES
Consiste no embutimento de parte do pilar no cálice, o que traz facilidade na hora da montagem e
de ajustes na execução, além de transmitir bem os momentos fletores.
Para melhorar a transmissão de forças para o cálice, utiliza-se rugosidade na parte externa do
pilar e interna do cálice, pois além das forças de atrito, tem-se transmissão de forças por
cisalhamento.
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4 PEÇAS PRÉ-MOLDADAS
4.1 PILARES
São as peças mais complexas e com maior dificuldade de execução devido aos detalhes que são
incorporados aos pilares. É desejável que haja interação com o sistema de drenagem.
Dimensões padrões são necessárias para uma eficiência maior pois as formas podem ser
reaproveitadas. Os pilares pré-moldados nunca terão menos que 20 cm em uma das faces. Os
pilares que possuem alguma face com 40 cm melhoram a utilização do tubo de drenagem pluvial,
sendo necessário estudo para definição do diâmetro do tubo e assim as dimensões dos pilares.
Geralmente atendem à uma variação múltipla de 10 cm, podendo ser quadrados ou retangulares.
O comprimento máximo do pilar é determinado pelo limite do transporte sendo 24 m.
O desenho do pilar deve ser feito com duas elevações e quantos cortes forem necessários.
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Fck ≥ 40MPa;
O primeiro alçamento do pilar é o saque da forma. É feito por meio das alças detalhadas no
projeto.
Para o transporte, os apoios dos pilares devem ocupar os mesmos pontos onde estão indicadas as
alças.
Para içamento é considerado a base do pilar no solo com a locação do furo de içamento
determinada em função da resistência do pilar à flexão no momento do levantamento.
São as peças podem ter formatos retangulares ou em forma de I. As vigas protendidas são
fabricadas em pistas com largura já fixa em 40 cm e já as vigas armadas podem apresentar
qualquer medida com medidas à uma variação múltipla de 10 cm tem melhor aproveitamento da
forma.
Usualmente tem formato I, com formas metálicas estruturadas com base fixada em 40 cm.
Fck ≥ 40MPa;
É feito por meio das alças detalhadas no projeto. Geralmente são 4 alças, sendo dois pares.
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No projeto executivo já são consideradas folgas para montagem logo não é necessário deixar
vãos entre um painel e outro.
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O painel de laje é laçado por baixo em dois apoios. No estoque e no transporte são colocados
calços de madeira na região próxima ao içamento e sempre na horizontal.
O painel de laje devem ter apoios mínimos sobre os pilares e podem ser:
a) Console de concreto
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É o tipo de apoio mais simples e tem 20 cm de altura e de comprimento. Deve ser um elemento
rígido.
b) Cantoneira metálica
A cantoneira deve ter a largura do pilar e a fixação das cantoneiras é feita por dois chumbadores.
5 REFERÊNCIAS
EL DEBS, Munir Khalil. Concreto Pré-Moldado: Fundamentos e aplicações. São Paulo: EESC-
USP, 2000.
MELO, Carlos Eduardo Emrich. Manual Munte de projetos em pré-fabricados de concreto. São
Paulo: PINI, 2007.
ABNT. Cargas para o cálculo de estruturas de edificações: NBR 6120. Rio de Janeiro, 1980.