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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Treinamento de Capacitação para


Emitentes e Requisitantes de
Permissão para Trabalho – PT
2018

15ª Edição

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Treinamento de Capacitação para


Emitentes e Requisitantes de
Permissão para Trabalho – PT
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c 2013 – Copyright by PETROBRAS

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Todos os direitos reservados


PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A.

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Sumário

FICHA TÉCNICA 7

1-APRESENTAÇÃO, OBJETIVO E FINALIDADE 8


Introdução

2-RESPONSABILIDADE CIVIL 9
Conceitos
Negligência, Imprudência e Imperícia

3-GESTÃO DE SMS 10
Conceitos
Diretrizes de SMS
Atividade de trabalho
Fatores da atividade de trabalho
Regras Básicas de Condutas Seguras

4-NOÇÕES DE LIDERANÇA 13
Conceitos
Disciplina Operacional
Papel do Líder

5-INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO 13


Conceitos e Definições
Participantes da sistemática de PT
Quem pode ser Requisitante
Responsabilidades do Requisitante
Quem pode ser Emitente
Responsabilidades do emitente
Quem deve Requisitar
Quem deve Emitir

6-NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO 17


Objetivo
Conceitos e Definições
Condições Gerais
Intervenção
Sistemática da Intervenção
Autorização, Planejamento e Execução
Prazo de Validade da PT
PT é considerada Suspensa
PT é considerada Cancelada
Responsabilidade do Co-emitente
Condições gerais
Plano de isolamento de Energias
Responsável pelo Isolamento (RI)
Retirada de Operação de Equipamentos ou Sistemas

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7- ESTUDO DO PADRÃO PE-1PBR-00208-0 - MANUAL DE SEGURANÇA 27


Objetivo
Equipamento de Proteção Individual
Ferramentas
Marretas
Furadeiras
Lixadeiras, Esmerilhadeiras, Maquitas, Esmeril de bancada, Policorte e Serras de disco de
bancada
Materiais
Métodos
Mão de Obra
Utilização do Manual de Segurança
Estrutura do Manual de Segurança – Anexo A

8- ESTUDO DO PADRÃO PE-1PBR-00210-0 - PERMISSÃO PARA TRABALHO 36


Objetivo
Participantes da sistemática de PT
O que é necessário para ser requisitante?
Credencial de PT
Trabalho com alto potencial de risco
Etiquetas de advertência
Limite de PT por emitente
Quando a emissão de PT é dispensada?
Quantidade de vias da PT
Inspeção
Planejamento da execução
Emissão da PT
O que é necessário para ser emitente?
Responsável pela aplicação do padrão de PT
Responsável pelo atendimento do padrão de PT
Condição de segurança
Recomendações Adicionais de Segurança - RAS
Competência do responsável pelo equipamento ou sistema na área
Competência do requisitante
Competência do executante
Quitação da PT
Arquivamento de PT
Auditoria de PT
Sistemática de PT simplificada
Permissão para Trabalho renovada
Trabalho Rotineiro e Específico – TRE
Área Liberada - AL
Modelo de Formulários (PT, Ciência de PT, AL e PTRE)

9-CUIDADO COM TRABALHO A QUENTE PARA EVITAR UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO 63


Conceitos
Medidas de Proteção e Controle
Medidas de Ordem Geral
Medidas Específicas
Inspeção preliminar
Proteção Contra Incêndio Medidas de Boas Práticas
Atitude e Comportamento questionador
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10- ESTUDOS DA TÉCNICA DE ANALISE DE RISCOS 66


Sistemática da análise de risco
Responsável pela análise
Técnica de análise de risco
Fator Segurança
Etapas da Análise de Risco
Definições
Perigo - Risco - Recomendações
Quadro da Matriz de Riscos
Estudo da APN-1 e APN-2
Preenchendo APN-1
Preenchendo APN-2

11- LIBERAÇÃO TRABALHOS SIMULTÂNEOS - Estudo do Padrão PE-1PBR-00211-0 88


Objetivo
Métodos
Reunião de Simultaneidade
Quem autoriza a liberação de trabalhos simultâneos
Planilha de Controle de Trabalhos – Anexo A

12- PREPARAÇÃO E LIBERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - Estudo do Padrão PE-1PBR-00212-0 91


Objetivo
Ferramentas
Métodos
Planejamento e Autorização
Retirada de Operação
Drenagem e Despressurização
Sistema para Bloqueio de fluxo
Isolamento
Bloqueio Duplo
Bloqueio simples
Bloqueio Elétrico
Limpeza
Liberação do Equipamento para Intervenção
Retorno a Operação
Condições Específicas
Autorização de Intervenção em Sistema Pressurizado offshore – Anexo A
Plano de Isolamento de Energia – Pressão e Eletricidade Anexo C e D

REGRAS DE OURO 102

CONSIDERAÇÕES FINAIS DA GERENCIA DE SEGURANÇA 107

CONSIDERAÇÕES FINAIS DO INSTRUTOR 108

BIBLIOGRAFIA 108

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Ficha Técnica

Especialista Técnico

 João Carlos Schettino de Castro R1DO - UO-BC/SMS/SEG

Equipe de EAD
 Kissila Nogueira Lima da Silva BUKO - RH/PN/E&P/UO-BC

 Juliana Sousa Sbano PLD8 - RH/PN/E&P/UO-BC

Revisão do Conteúdo Atualizada em 19/12/2017


 João Carlos Schettino de Castro – UO-BC/SMS/SEG

Instrutor Oficial
 João Carlos Schettino de Castro – UO-BC/SMS/SEG

Editoração
 Equipe de EAD - RH/PN/E&P/UO-BC

Coordenação Geral do Projeto de EAD

 Marilia Resende Defeo de Castro JM6V - RH/PN/E&P/UO-BC

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1- APRESENTAÇÃO, OBJETIVO E FINALIDADE

Introdução

Neste treinamento serão abordados para a capacitação do Emitente de PT a Norma da


PETROBRAS Permissão para Trabalho N-2162, Padrão PETROBRAS Manual de
Segurança PE-1PBR-00208-0, Padrão PETROBRAS Permissão para Trabalho PE-1PBR-
00210-0, Padrão PETROBRAS Liberação de Trabalhos Simultâneos PE-1PBR-00211-0,
Padrão PETROBRAS Preparação e Liberação de Equipamentos PE-1PBR-00212-0 e o
Padrão PETROBRAS Trabalhos em Eletricidade PE-1PBR-00213-0 quando aplicado
para Emitente da área elétrica.

No treinamento de capacitação p a r a Requisitante de PT serão abordados a Norma da


PETROBRAS Permissão para Trabalho N-2162, Padrão PETROBRAS Manual de Segurança
PE-1PBR-00208-0, Padrão PETROBRAS Permissão para Trabalho PE-1PBR-00210-0.

Os participantes também vão conhecer as instruções e os procedimentos que devem ser


seguidos na emissão e na requisição de uma Permissão para Trabalho – PT, além dos
Cuidados com Trabalhos a Quente para evitar o Princípio de Incêndio com a adoção de
boas práticas e a aplicação da metodologia para elaboração da APN-1 e APN-2 de modo a
preservar a integridade física da força de trabalho, dos equipamentos, o meio ambiente e a
continuidade operacional.

Ao final do curso os participantes serão capazes de disseminar informações e


conhecimentos essenciais para emissão e requisição de permissão para trabalho,
orientando os empregados sobre o passo a passo a ser seguido, conforme cada
característica e ou especificidade do trabalho tendo como referência as normas, instruções
e procedimentos. Assegurando assim a melhoria dos processos e o aprimoramento das
práticas operacionais.

Para o treinamento dos emitentes e requisitantes de PT, empregados próprios ou contratados


devem proceder conforme estabelecido no padrão PE-1PBR-00210-0 em seu Anexo C –
Critérios para Capacitação de Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho.

Para a capacitação d os emitentes e requisitantes de PT o treinamento presencial será


aplicado por um profissional de segurança do trabalho (Instrutor) com duração de oito (08)
horas. Ao final do treinamento o participante deverá realizar uma única avaliação on-line ou
escrita, e o seu aproveitamento deverá ser igual ou superior a 70% de acerto das
questões.Todo emitente ou requisitante que ficar afastado por mais de seis (06) meses de
suas atividades, ou receber não conformidades nas auditorias deve fazer o treinamento
de reciclagem e avaliação.

Construir uma equipe de excelentes emitentes e requisitantes de Permissão para Trabalho


é como construir um lugar em que as pessoas se sentem “seguras” para ser o que são em
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que ficam livres para empenhar toda a seu energia e recursos em coisas grandiosas.

2- RESPONSABILIDADE CIVIL

Conceitos
É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial
causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela
responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal.

NR – NORMA REGULAMENTADORA DO MTE


NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
Publicação do MTE: Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.

1.8 CABE AO EMPREGADO:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.

O trabalhador deve agir de acordo com a sua formação profissional sempre de forma
segura. A omissão falta de cuidado ou demora em prevenir ou evitar um acidente, pode
ser considerada imprudência, imperícia ou negligência.

NEGLIGÊNCIA
Ocorre quando uma tarefa é executada com omissão de cuidado, falta ou demora em
prevenir ou impedir um dano.
É o caso do não cumprimento das Normas de SMS.

IMPRUDÊNCIA
Ocorre quando praticamos uma ação sem as necessárias precauções e segurança, de
consequência previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a
infração da lei.
É o caso de carregar ferramentas ou objetos cortantes nos bolsos, sob qualquer
circunstância, durante seu deslocamento na plataforma.

IMPERÍCIA
Ocorre quando falta aptidão especial, habilidade, experiência para o exercício de
determinada função ou profissão.
É o caso de um profissional que não está qualificado para o trabalho de içamento de
carga pesada e mesmo assim resolve realizar a tarefa.

A maioria dos erros humanos pode ser evitada quando o trabalhador adota uma postura
obediente e consciente, e os fatores relacionados ao trabalho recebem adequado controle
da organização da empresa.
“Ninguém s e e s c u s a de c umprir a lei, alegando que não a conhece”.
Artigo 3º do Decreto Lei 4.657-1942 - Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro
Artigo 3º do Decreto Lei 12376 - 2010 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
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3- GESTÃO DE SMS

Conceitos

Baseados na política de SMS da empresa e nas 15 diretrizes coorporativas, a UO-BC vem


aprimorando o seu sistema de gestão e seus procedimentos com o objetivo de melhorar o
desempenho em Segurança.

A padronização assegura a melhoria dos processos e o


aprimoramento das práticas operacionais, ao tempo em que
democratiza o conhecimento e elimina as incertezas que
caracterizavam as relações primitivas e dificultavam a
criatividade humana.

A Permissão para Trabalho é uma das mais importantes


ferramentas da empresa, principalmente por envolver uma
significativa parte da força de trabalho nas mais diversificadas
atividades e frentes operacionais.

O padrão de Permissão para Trabalho não pode ficar como um mero balizador de nossas
ações e sim como a ferramenta que bem utilizada garantirá a certeza desta meta, e a
transição para novas práticas nesta espiral evolutiva do trabalho e da qualidade de vida
dos trabalhadores.

Lembre-se que a cada passo no futuro nos exige o contato, com maiores quantidades
qualificadas de energias, maior pressão, maior temperatura, maior potencial dos químicos
dentre outras, e enfim um maior risco a ser controlado.

O desafio é a nossa energia!

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Diretrizes de SMS
Diretrizes é uma orientação. Pode restringir os caminhos possíveis ou dar
indicações de caráter geral.

Atividade de Trabalho
O controle é uma das funções essenciais em uma atividade de trabalho, não importando o
segmento que ela estiver. O acidente é falha, e falha é falta de controle.

A falta de controle é o princípio da sequência de fatores causais que originam um


incidente e acidente, que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas
perdas, precisamos conhecer e controlar estes fatores.

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Fatores da Atividade de Trabalho


PERIGO
É a fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão,
doença, dano no meio ambiente ou uma combinação destes.
Altura - Manusear produtos químicos - Energia residual - Energia elétrica

RISCO
É a combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de uma
determinada atividade perigosa.
Queda - Queimadura / intoxicação - Choque mecânico - Choque elétrico

SEGURANÇA
É o fator que vai equilibrar, c ontro lar uma atividade de trabalho, com a utilização dos
EPI’s e EPC’s adequados e o cumprimento das normas, instruções e procedimentos.
Tornando a atividade de trabalho uma operação segura e sob controle.

Condição segura do trabalho é a condição em que os riscos ocupacionais e operacionais


do equipamento, do sistema, da área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes
estão controlados e não sofrem alterações dos padrões de segurança ao longo do tempo.

“O homem é dotado de discernimento de prevenção, pela qual tem


condições de calcular suas decisões”. Paulo Sergio Gomes Afonso (Jurista)

Regras Básicas de Condutas Seguras


REGRA Nº 1:
Só execute trabalhos ou tarefas que você foi designado e orientado a fazer; e que sejam
de seu total conhecimento. Se tiver dúvidas pare e pense, não faça, sem antes tirar suas
dúvidas e ser orientado pelo seu Supervisor ou Profissional de Segurança;

REGRA N° 2:
Leia atentamente os formulários (PT, TRE e AL) e anexos (APN-1, APN-2, LV, PET),
atenda às recomendações e execute estritamente o que está contido neles;

REGRA Nº 3:
Se você observar anormalidade ou condição que possa causar acidente, não utilize
indevidamente os seus sentidos ou partes do corpo, tentando consertá-la; comunique ao
seu supervisor, ao responsável pela área ou ao profissional de segurança;

REGRA N° 4:
Nunca faça improvisações; antes e depois de executar qualquer tarefa se certifique de
que as ferramentas são adequadas, e que você não está esquecendo nenhum detalhe da
tarefa.
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4- NOÇÕES DE LIDERANÇA
Conceitos
Liderança n ã o é g e r e n c ia r . Gerenciar é o q u e fazemos, liderança é quem somos.
Liderança significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu
coração, mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso
fazer com que se empenhem ao máximo na missão, dando tudo pela equipe.

É fundamental que o líder tenha o domínio da situação e conhecimento para conduzir o


processo de trabalho tendo como referência as normas, instruções e procedimentos.

Disciplina Operacional
É a dedicação e o compromisso de cada membro da organização para executar cada
tarefa do modo correto todo o tempo.

Papel do líder
O papel do líder é parecido com o do maestro de uma orquestra. Podemos lhe ensinar a
teoria da música e a tocar um instrumento musical, mas quem possui habilidade para
juntar tantos músicos diferentes e fazê-los:
Tocar a música em harmonia?
Quem os leva a tocar em uníssono?
Quem é capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo?
Um bom Maestro. Um bom Emitente. Um bom Requisitante.

É fundamental que o Emitente e o Requisitante tenham o domínio da situação e


conhecimento para conduzir o processo de trabalho tendo como referência as normas,
instruções e procedimentos.

5- INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO - PT

Conceitos e Definições
A NR 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, desmonte e
reparação naval, define Permissão para Trabalho como um documento escrito contendo
conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate.

A PETROBRAS define que a Permissão para Trabalho é uma autorização dada por escrito,
em d o c u m e n t o p r ó p r i o , p a r a e x e c u ç ã o d e t r a b a l h o s de
m a n u t e n ç ã o , montagem, desmontagem, construção, reparos ou inspeções, de
instalações, equipamentos ou sistemas perfeitamente definidos e delimitados a serem
realizados nas áreas operacionais das unidades da Petrobras.

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Portanto, a Permissão para Trabalho é uma das ferramentas que a empresa tem para
aplicar na prevenção de acidente, sendo importante um planejamento adequado baseado
em critérios de identificação do perigo, avaliação e controle do risco, considerando
probabilidade de ocorrência e possíveis consequências.

A emissão correta da Permissão para Trabalho assegura:

- Autorizações apropriadas para um determinado trabalho e restrita a um único


equipamento ou sistema perfeitamente definido e delimitado;

- Identificação do perigo, avaliação e controle dos riscos do ambiente de trabalho e das


áreas adjacentes;

- Execução dos trabalhos será como planejado e que todas medidas preventivas foram
tomadas.

Participantes da sistemática de PT
1- Emitente;
2- Requisitante;
3- Co-emitente;
4- Responsável pelo endosso
(Líder do bote de resgate, Fiscal de mergulho e Responsável pelo Isolamento - RI);
5- Profissional de segurança;
6- Responsável pelo equipamento ou sistema na área.

Quem pode ser requisitante


- Empregados próprios PETROBRAS que necessitam ser capacitados como requisitantes
devem receber treinamento presencial, com validade de (03) três anos, com reciclagem na
Unidade Marítima (Plataforma).

- Empregados de empresas contratadas que necessitam ser capacitados e credenciados


como requisitantes devem receber treinamento presencial, com validade de (02) dois
anos, com reciclagem presencial na base terrestre.

O requisitante é o principal responsável pelo efetivo atendimento a Norma N-2162 e ao


Padrão PE-1PRB-0210-0 de Permissão para Trabalho-PT.

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Responsabilidades do requisitante

- inspecionar o local onde será realizado o trabalho;


- requisitar PT para execução de serviços que estejam relacionados à sua
especialização;
- providenciar a disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários;
- afixar as etiquetas azuis nos locais identificados pelo emitente;
- seguir as recomendações contidas na PT e adotar os procedimentos necessários
para a manutenção das condições de segurança no local do trabalho;
- instruir os executantes sobre os requisitos de segurança dos serviços, dos
equipamentos e das áreas.

Quem pode ser emitente


- Empregado próprio PETROBRAS sem função gerencial, de coordenação ou supervisão,
somente deve emitir Permissão para Trabalho relativas às áreas de trabalho nos quais já
tenha passado por todo processo de treinamento e gestão de mudança de pessoas que o
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas.

- Empregados de empresas contratadas em nível de supervisão, cuja a operação da área


ou sistema seja terceirizada.

O emitente é principal responsável pela efetiva aplicação da Norma N-2162 e do Padrão


PP-1E1-0210-0 de Permissão para Trabalho-PT.

Responsabilidades do emitente
- realizar inspeção do equipamento, sistema ou área antes da emissão da PT,
acompanhado pelo requisitante;
- realizar as verificações periódicas, conforme indicação no verso da PT;
- certificar que os trabalhos programados não sejam incompatíveis entre si;
- afixar a etiqueta amarela;
- providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para
liberação do trabalho;
- realizar teste de bloqueio dos equipamentos na presença do requisitante antes da
realização do trabalho.

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Quem deve Requisitar


a) Empregado da PETROBRAS: executante ou em nível de supervisão,
devidamente capacitado;
b) Empregado de empresa contratada: executante ou em nível de
supervisão, devidamente capacitado e credenciado.

Os empregados da empresa contratada em nível de supervisão devem ser capacitados e


credenciados como requisitantes de Permissão para Trabalho e podem requisitar para
todas as especialidades sob sua responsabilidade.

Os empregados da empresa contratada que não exercem nível de supervisão devem ser
capacitados e credenciados como requisitante de Permissão para Trabalho, e podem
requisitar somente para serviços dentro de sua especialidade, tais como: elétrica,
caldeiraria, montador de andaime, obras civis, dentre outros.

Caso o requisitante seja o executante de um trabalho, o mesmo não pode requisitar


Permissão para Trabalho para a execução de outro trabalho no mesmo intervalo de tempo.

É de responsabilidade do requisitante da PT instruir os executantes quanto às


recomendações de segurança a serem observadas e assegurar o seu fiel cumprimento,
providenciando os requisitos necessários para a manutenção das condições de
segurança do local de trabalho, inclusive quanto à sistemática de advertência descritas
em Sistemática de Isolamento.

Se durante a execução dos trabalhos, ocorrer à substituição ou acréscimo no número de


executantes, o requisitante deve transmitir-lhes as mesmas informações.

A credencial do emitente e requisitante de empregados de empresa contratada deve ser


verificada quando da requisição da PT.

O cadastramento do empregado da empresa contratada junto ao APLAT como emitente e


requisitante deve ser realizado pelo profissional de segurança da Unidade Marítima.

LEMBRE-SE
Nas instalações marítimas para trabalhos de construção,
desmonte e reparo naval a Permissão para Trabalho também
deve ser assinadas por toda a equipe de executantes dos
trabalhos e pelo profissional de segurança, conforme NR–34.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Quem deve Emitir


a) A PT deve ser emitida pelo responsável pelo equipamento, sistema ou
área no qual o serviço será executado.

b) A PT deve ser emitida por empregado da PETROBRAS, capacitado, ou


empregado de empresa contratada capacitado e credenciado, segundo
procedimento específico definido pela unidade da PETROBRAS.

Antes da emissão da PT, o emitente, em conjunto com o requisitante, deve inspecionar o


equipamento, sistema ou local onde deve ser realizado o serviço e providenciar as
medidas necessárias para prover as condições seguras para a liberação do trabalho,
inclusive quanto à sistemática de advertência, conforme descrito na Sistemática de
Isolamento.

O emitente da PT deve certificar-se de que as recomendações de segurança e da


respectiva análise de risco foram atendidas e que as condições de trabalho estejam
seguras.

Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS operadas por


empresas contratadas, é permitido que seja indicado formalmente pelas empresas e
credenciados como emitentes de PT, empregados em nível de supervisão e responsáveis
pela operação do sistema.

O emitente deve verificar a necessidade de RAS e solicitar a indicação pelo profissional


de segurança da Unidade Marítima.

LEMBRE-SE

Não é permitido trabalhar sozinho em áreas desabitadas, salvo


em casos excepcionais, com o conhecimento do supervisor e
comunicação à sala de controle.

6- NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Objetivo
A Norma PETROBRAS N-2162 estabelece as diretrizes básicas para autorização de
trabalhos, mediante a emissão de Permissão para Trabalho - PT, com a finalidade de
preservar a saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a
integridade das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional.
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

A utilização desta Norma é dispensada nos casos em que a execução do trabalho seja
efetuada pelo próprio responsável do equipamento ou sistema localizado em área sob sua
responsabilidade, desde que existam procedimentos específicos baseados em técnicas
de análise de riscos, e que esteja devidamente boqueado e etiquetado quando for o caso..

Esta Norma se aplica aos trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem,


construção, inspeção e reparo de instalações, equipamentos ou sistemas a serem
realizados nas áreas operacionais das unidades da PETROBRAS.

Conceitos e Definições
Dispositivo de Elemento mecânico que impede a transmissão da energia, tais como:
Isolamento raquetes, flanges cegos, figura 8, fusível cego, dentre outros.

Elemento que interrompe o fluxo ou transmissão da energia, tais


Dispositivo de
como: válvulas de bloqueio, disjuntores, chaves seccionadoras,
Manobra
dentre outros.

Elemento que impede o manuseio ou atuação acidental do dispositivo


Dispositivo de
de manobra, tais como: travas, correntes, cadeados, lacres, dentre
Travamento
outros.

Empregado da PETROBRAS, ou de empresa contratada, treinado,


Empregado
avaliado e aprovado para atender as atribuições previstas na N-
Capacitado
2162, segundo os critérios definidos pela unidade da PETROBRAS.

Empregado da empresa contratada, aprovado pela fiscalização da


Empregado PETROBRAS, que após capacitado para atender as atribuições
Credenciado previstas na N-2162, deve receber uma credencial, segundo os
critérios definidos pela unidade da PETROBRAS.

Equipamento Equipamento que contém ou que tenha contido substâncias tóxicas,


Classe A asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis.

Equipamento que não contém ou que não tenha contido substâncias


Equipamento
tóxicas, asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis e que
Classe B
não esteja interligado a um equipamento classe A.

Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de


Intervenção serviços, que tenha influência nas condições operacionais de
equipamentos e sistemas nas áreas operacionais.

Liberação de Conjunto de ações necessárias para tornar disponíveis, de forma


Equipamentos e segura, os equipamentos ou sistemas que sofrem uma intervenção
Sistemas ou mudança.
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Atividades relativas à operação visando à parada de um equipamento


Planejamento
ou sistema, com objetivo de manter a segurança de processo e a
Operacional
continuidade operacional.

Autorização dada por escrito, em documento próprio, para execução


Procedimento de trabalhos de baixo risco, realizado de forma sistemática, em área
para Trabalho ou equipamento previamente definido e em condição normal de
Rotineiro e operação, cuja execução não interfere na continuidade dos
Específico processos e cujo risco não se altera ao longo do tempo.
PTRE

Local com limites geográficos estabelecidos, onde, por tempo


Área Liberada
determinado, fica dispensada a sistemática de emissão de PT, exceto
AL
as situações exigidas na N-2162.

Análise de Perigo Técnica de identificação de perigos baseada em lista de verificação,


Nível 1 destinada a orientar a decisão sobre a necessidade da elaboração da
Análise de Perigo Nível 2.
APN-1

Análise de Perigo Técnica de identificação de perigos, realizada por uma equipe


Nível 2 multidisciplinar, para detalhamento de ações, para prevenir a ocorrência de
acidentes durante a execução do trabalho ou mitigar as suas
APN-2
consequências.

Recomendações Orientações que buscam estabelecer medidas de segurança


Adicionais de complementares a serem adotadas na execução de trabalhos específicos,
Segurança-R A S cujo potencial de risco pressupõe a adoção de cuidados especiais.

O trabalho a frio é aquele que não envolve o uso ou produção de chamas,


Trabalho a Frio
calor ou centelhas.

Trabalho a Trabalho que envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas.


Quente

É aquele que envolve equipamento ou sistema elétrico.


Trabalho Elétrico
IMPORTANTE: Equipamento Elétrico é todo aquele cuja fonte primária de
energia é elétrica.

Trabalho com
Trabalho realizado com o emprego de fontes de radiações ionizantes, tais
Radiações
como: gamagrafia e radiografia industrial.
Ionizantes

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Trabalho sobre o Trabalho realizado em local que, em caso de queda, resulte na projeção do
Mar corpo para o mar.

Trabalho Trabalho frequente, com baixo potencial de risco e que não se enquadra
Rotineiro e naqueles relacionados no item referente do PE-1PBR-00210-0,
Específico realizado de forma sistemática, em área ou equipamento previamente
TRE definido e em condição normal de operação, cuja execução não interfere
na continuidade dos processos e cujo risco não se altera ao longo do
tempo.
Trabalhos cuja execução se torna imediata a fim de evitar a
Serviços de descontinuidade operacional e à ocorrência de acidentes ou outras
Urgência emergências.

Trabalhador Profissional que comprovar conclusão de curso específico na sua área de


Qualificado atuação reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. Exemplo: Diploma
Escolar Técnico de Mecânica

Trabalhador Trabalhador qualificado e com registro no competente conselho de classe.


Habilitado Exemplo: Carteira do CREA Técnico de Mecânica

Trabalhador Profissional treinado, avaliado e aprovado que recebe treinamento específico


Capacitado em sua área de atuação, sob a orientação de um trabalhador habilitado.

Trabalhador Profissional após capacitado, deve receber uma carteira que o credencia
Credenciado como emitente ou requisitante de PT.

Gerente da Para fins do Manual de Segurança, é o empregado indicado pela unidade


Instalação para atuar como o responsável pela instalação.

Instalação Representa a área operacional


Exemplo: plataforma, sonda, estação coletora, entre outros.

Unidade Unidade de Operação ou Unidade de Serviço


Exemplo: UO-BC, UO-ES, UO-RIO, UO-S, US-SUB, entre outros.

Área Classificada Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é
provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais.

Mudança É qualquer alteração permanente ou temporária, na


t e c n o l o g i a , n a s instalações ou na força de trabalho própria ou
contratada, que modifique o risco ou altere a confiabilidade de um sistema.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

ATENÇÃO:
Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.

As Áreas de Negócio, de Serviço e Controladas da Companhia devem regulamentar a


aplicação desta Norma nas suas Unidades Organizacionais e Empreendimentos, em
especial quanto aos níveis de competência e a aplicabilidade às situações de trabalho e
situações específicas não previstas nesta Norma, assim como elaborar formulários e listas
de verificação, de acordo com as suas próprias características, mantidas as diretrizes
básicas contidas nesta Norma.

Intervenção
Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de serviços, que tenha
influência nas condições operacionais de equipamentos e sistemas nas áreas
operacionais.

Sistemática da Intervenção
A intervenção deve contemplar as etapas de autorização, planejamento e execução dos
trabalhos.

Autorização
Esta fase antecede a emissão da PT onde o responsável pela instalação autoriza a
intervenção.

Planejamento
Esta fase deve contemplar no mínimo:
a) planejamento dos trabalhos;
b) planejamento operacional;
c) análise de risco;
d) elaboração de Permissão para Trabalho.

PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS


Nenhuma intervenção deve ser executada sem que tenha sido objeto de planejamento,
devendo ser previstos antecedência e tempo adequados.

a) O planejamento da intervenção deve estar concluído, no mínimo, no dia anterior a


execução dos trabalhos.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

b) O planejamento da intervenção deve ser realizado por equipe multidisciplinar.


c) Nos serviços de urgência o planejamento pode ser agilizado, porém, não dispensa a
realização de análise dos riscos e aprovação da intervenção pelo responsável pela
unidade.

PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O planejamento da intervenção deve contemplar o retorno da área ou equipamento às
condições iniciais, avaliando a parada do equipamento ou sistema com objetivo de manter
a segurança do processo e a continuidade operacional.
Nesta etapa devem ser considerados os aspectos relativos ao gerenciamento de
mudanças.

ANÁLISE DE RISCO
A análise de risco deve abranger as atividades de:

a) liberação do equipamento ou sistema para realização dos trabalhos;


b) liberação da área para realização dos trabalhos (considerando o local e as áreas
adjacentes);
c) realização dos trabalhos (considerando simultaneidade de trabalhos).

ELABORAÇÃO DA PT

A elaboração da PT é a etapa representada pela emissão da PT, deve conter as medidas


de controle para os riscos de SMS que foram evidenciados na fase de planejamento a
qual, por sua vez, deve considerar as condições seguras de trabalho relacionadas à
liberação do equipamento ou sistema e à execução do trabalho.

Antes da emissão da PT, deve ser feita uma inspeção dos riscos no local de trabalho para
se certificar de que não existam no equipamento, no sistema e na área, quaisquer
condições não previstas na fase de planejamento, que introduzam novos riscos ao
trabalho.
As medidas de controle para os riscos a serem inseridas na PT devem resultar da
conveniente conjugação das recomendações originadas na etapa do planejamento,
decorrentes da verificação dos riscos no momento da emissão da PT e daquelas contidas
nas RAS - Recomendações Adicionais de Segurança, quando for o caso.
Devem ser realizadas verificações periódicas pelo emitente das medidas de controle dos
riscos estabelecidos. Quando estabelecida a necessidade de monitoramento da
inflamabilidade no local de execução do trabalho, os valores obtidos nas medições devem
ser registrados no formulário da PT.
A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento ou
sistema perfeitamente definido e limitado.
A PT deve ter todos os seus campos preenchidos de forma legível, não devem conter
rasuras e espaços em branco.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Nas instalações da área de exploração e produção, quando no preenchimento da PT


ocorrer algum tipo de erro que não represente uma alteração direta no planejamento do
trabalho a ser executado (Exemplo: erro na digitação de um EPI previamente
recomendado) podem ser inseridas observações ou ressalvas corretivas.
Tais observações ou ressalvas devem ser efetuadas antes do início do trabalho a ser
executado, após análise, aprovação e endosso por todos que participaram do seu
planejamento, sendo ainda necessária a autorização formal do responsável pela
instalação mediante sua assinatura nesta PT.
Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que estiver em local de
responsabilidade de outra área, a PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.

IMPORTANTE ► Nas interfaces entre operação e construção e montagem, também


se aplica a co-emissão da PT.

No caso em que o executante do trabalho é o próprio responsável pelo equipamento ou


sistema, mas sua realização ocorre em local de responsabilidade de outra área, a
emissão da PT é obrigatória.

Execução
O executante do trabalho somente deve iniciar a execução do trabalho após receber a PT
do requisitante e certificar-se de que as condições estabelecidas na PT estão sendo
atendidas no local do trabalho.

A PT deve estar afixada pelo requisitante de modo visível no local onde está sendo
realizado o trabalho.

LEMBRE-SE

A execução do trabalho só está efetivamente, liberado quando o Responsável


pelo equipamento ou sistema na área após verificar no local se as
recomendações foram atendidas, assinar a PT no campo que lhe é próprio.
Constituindo este ato a efetiva autorização para o início do trabalho.

Prazo de Validade da PT
A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante e devem constar:

a) Data e a hora da sua emissão;


b) Indicação e x p l í c i t a da validade da PT para o trabalho que deve ser
executado;
c) Prazo limite de horário para o início do trabalho.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

IMPORTANTE ► Caso o trabalho exceda ao tempo previsto para sua execução, é


permitido que a PT, seja revalidada, após uma reavaliação do local e das condições de
trabalho, limitando sua validade à jornada de trabalho do requisitante.

Quando o potencial de risco justificar; deve ser emitida PT com prazo de validade restrito;
devendo tal condição constar explicitamente na PT.

A substituição do emitente da PT transfere automaticamente para o seu substituto a


responsabilidade pela continuidade do trabalho, devendo este inspecionar o local, verificar
as condições de trabalho e decidir quanto ao cancelamento, ou não, da PT.

O cancelamento exige a emissão de uma nova PT pelo emitente substituto com sua
assinatura na mesma.

O não cancelamento da PT implica no prosseguimento normal do trabalho, neste caso,


sob a responsabilidade do emitente substituto que assume automaticamente a
responsabilidade pela continuidade do trabalho, assinando no campo da PT.

A PT é considerada suspensa:
a) Quando ao menos uma das recomendações não estiver sendo atendida;
b) Quando as condições na área onde se executam os trabalhos apresentar
novas situações de riscos;
c) Quando houver uma demora superior a 30 minutos para início do
trabalho ou quando ocorrer interrupção dos trabalhos por igual período
superior a este, salvo os períodos de almoço e jantar;
d) Quando nas proximidades do local afetado por situações de emergência.

Nestes casos, qualquer um dos participantes da sistemática de emissão da PT ou os seus


respectivos superiores hierárquicos, deve suspender a execução dos trabalhos,
recolhendo a PT e avisando imediatamente ao requisitante, ao emitente e ao co-emitente,
quando houver. Para o prosseguimento dos trabalhos as PT’s que foram suspensas
podem ser revalidadas pelo emitente.

A PT é considerada cancelada:
a) Quando ocorrer situação de emergência no local de execução do trabalho;
b) Quando após a avaliação dos riscos descritos no item que caracteriza a
suspensão ficarem evidenciada a necessidade do cancelamento.

O cancelamento da PT implica na necessidade de emissão de uma nova PT do


recolhimento da via original e da comunicação aos participantes da sistemática de
emissão da PT ou aos seus respectivos superiores hierárquicos, quando for o caso.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Responsabilidades do Co-emitente
a) Participar do grupo de planejamento do trabalho quando este for realizado em
equipamento ou sistema de outra supervisão que estiver localizado em área sob
sua responsabilidade;
b) Inspecionar a área de realização do trabalho juntamente com o requisitante,
antes de co-emitir qualquer PT, de forma a prover as condições de segurança
na liberação da área sob sua responsabilidade, para a realização do trabalho;
c) Comunicar toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa impactar a
realização dos trabalhos e, se necessário, suspender a PT;
d) Acompanhar o requisitante na verificação da área onde o trabalho foi executado
antes do encerramento da PT;
e) Assinar no campo correspondente, na via do requisitante e do coemitente, antes
do encerramento da PT.

O co-emitente da PT deve decidir pela necessidade do acompanhamento do trabalho


realizado em sua área.

ATENÇÃO
Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que
estiver localizado em área de responsabilidade de outra coordenação, a
PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.

O co-emitente da PT deve responder pelas condições de segurança do local onde o


trabalho será realizado.

Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.

NORMA
É um conjunto de regras obrigatórias que disciplinam uma atividade de trabalho.

INSTRUÇÃO
É o esclarecimento ou ordem dada a pessoa encarregada de alguma negociação ou
algum trabalho.

PROCEDIMENTO
É a descrição detalhada de como deve proceder em um processo de trabalho.
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Plano de Isolamento de Energias


O plano deve ser elaborado durante a fase de planejamento da intervenção, conforme
estabelece a N-2162 e contemplar as seguintes etapas:

a) Identificação das fontes de energias associadas ao equipamento ou sistema;


b) Identificação dos dispositivos de manobra a serem operados e travados;
c) Determinação dos dispositivos de travamento;
d) Determinação dos dispositivos de isolamento e seus locais de instalação;
e) Definição das ações para dissipação de energias residuais;
f) Definição dos pontos de afixação das etiquetas de advertência.

O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente


identificado e delimitado.
Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar a existência de modificações
realizadas no equipamento ou sistema.

A elaboração do plano deve ser realizada pela gerência responsável pelo equipamento ou
sistema, devendo ser indicados empregados da PETROBRAS para aprovação do mesmo.
Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS, operadas por
empresas contratadas, é permitido que: sejam indicados formalmente pelas empresas e
credenciados como aprovadores de plano, empregados em nível de supervisão e
responsáveis pela operação do sistema.

Responsável pelo Isolamento (RI)


Deve ser designado empregado que atenda aos seguintes requisitos: conhecer a lógica
de funcionamento dos equipamentos e sistemas, tipos de fontes de energias perigosas e
seu potencial dano, lógica de operação dos dispositivos de manobra e liberação dos
equipamentos ou sistemas.
Recomenda-se que o RI não seja o empregado emitente da PT, de forma a permitir a
dupla verificação do isolamento. Este empregado deve:
a) Participar da equipe de planejamento da intervenção, quando convocado;
b) Analisar criticamente o plano;
c) Conferir no campo as medidas descritas no plano;
d) Autorizar a instalação e a remoção dos dispositivos de isolamento e
bloqueio e das etiquetas de advertência.
Para intervenção em sistemas pressurizados deve ser elaborado e executado um plano de
isolamento, atendendo ao PE-1PBR-00212-0, que contemple o isolamento das linhas e
acessórios interligados ao equipamento sob intervenção por meio de dispositivos
adequados à classe de pressão do equipamento ou sistema, instalados o mais próximo
possível do equipamento.
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Para intervenção em sistemas elétricos, o plano de isolamento deve ser elaborado pelo
responsável pelo isolamento elétrico, devendo atender ao PE-1PBR-00213-0, que
contemple o isolamento de equipamentos acionados por motor elétrico devem ser
afixados etiquetas de advertências nas botoeiras e nos derramadores.

O plano deve ser elaborado pelo operador do equipamento ou sistema, devendo ser
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador.

Retirada de Operação de Equipamento


ou Sistema
O equipamento ou sistema a receber uma intervenção deve ser retirado de operação
Conforme procedimentos operacionais específicos.

Para o travamento de sistemas elétricos devem ser seguidos os requisitos da NR-10.


Para e q u i p a m e n t o s que não possuam recursos para instalação de dispositivos de
travamento, podem ser instaladas apenas etiqueta de advertência, desde que
asseguradas às condições seguras de trabalho.

Na elaboração do plano, as exceções de não utilização de dispositivos de travamento


devem ser definidas após análise de riscos.

7- Estudo do Padrão PE-1PBR-00208-0 Manual de Segurança

Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos e as condutas de segurança para prevenir a ocorrência
de acidentes e incidentes nas instalações industriais do E&P, de modo a preservar a
saúde e a segurança dos trabalhadores, o meio ambiente, a integridade de instalações e
equipamentos e a continuidade operacional.

Equipamento de Proteção Individual


O empregado deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pelo
empregador para a realização de suas atividades.

O empregado é responsável pela conservação e guarda dos EPI que lhe são fornecidos.

Nas ár ea s o p erac i o n ai s d ev e m se r u t i l i z ad o s o s seguintes EPI básicos: calçado de

Segurança, capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular e luvas.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

ATENÇÃO
Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais
onde possam provocar lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à
operação, assim como obstruir a livre circulação das pessoas.

Mesmo que em determinada área operacional não seja obrigatória à utilização permanente
de protetor auricular ou de luvas, permanece a obrigatoriedade do porte destes EPI nesta
área.

Nas instalações marítimas, em situações de emergência, os trabalhadores devem se dirigir


para os pontos de reunião com uniforme de trabalho, capacete, botas e colete salva-vidas.

Deve ser utilizada fita adesiva verde na lateral do capacete para identificação de
estagiários e da força de trabalho de primeiro acesso nas instalações operacionais.

Toda a força de trabalho que trabalha em instalações industriais em locais com risco de
fogo repentino deve usar uniforme confeccionado em tecido resistente ao fogo (RF), com
manga estendida e com o punho e a gola, fechados. No caso de utilização de calça e
camisa, a camisa deve ser colocada por dentro da calça e o cinto deve ser também do tipo
(RF). Os empregados da PETROBRAS devem utilizar uniforme na cor laranja, conforme
PE-1PBR-00209-0.

Os empregados das empresas contratadas que trabalham em instalações marítimas devem


utilizar uniforme na cor laranja ou em cor contrastante com o mar.
A exceção deve ocorrer para o pessoal com posto de trabalho localizado na cozinha, que
deve utilizar uniforme de cor clara, não necessitando ser do tipo RF.
Além do EPI básico, em função do local e do trabalho a ser executado, o profissional de
segurança deve indicar EPI específicos ou complementares, conforme os padrões
específicos de cada atividade listados no MS – Manual de Segurança.
Para comitivas, agentes fiscalizadores e visitantes, a instalação deve disponibilizar os EPI
necessários para acesso à área industrial.
A exceção pode ocorrer para os agentes fiscalizadores de Órgãos externos que
necessitam utilizar os seus próprios uniformes, independentemente da cor, mantendo-se a
obrigatoriedade de que estejam permanentemente acompanhados por profissional da
instalação portando meio de comunicação.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Ferramentas
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.

Ferramentas defeituosas, desgastadas ou danificadas devem ser substituídas de imediato.

Ferramentas manuais devem ser utilizadas somente com a finalidade para a qual foram
Projetadas, evitando-se improvisos.

Não é permitido o porte de ferramentas manuais nos bolsos das vestimentas.

Este requisito não se aplica os trabalhos que utilizem acesso por cordas, que deve seguir o
PE-1PBR-00219-0.

Após a conclusão dos serviços, as ferramentas utilizadas devem ser limpas e preservadas
para guarda. Caso alguma ferramenta tenha sido danificada, tal fato deve ser comunicado
ao supervisor para substituição da mesma.

Devem ser atendidos os requisitos de segurança fornecidos pelos fabricantes sobre a


operação e manutenção das ferramentas, máquinas e equipamentos.
Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais onde possam provocar
lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à operação, assim como obstruir a livre
circulação das pessoas.

Ferramentas, instrumentos e materiais não devem ser arremessados.

Os armários para acondicionamento dos equipamentos utilizados em situações de


emergência devem ter seu acesso desobstruído.
Para trabalhos em equipamentos elétricos, as ferramentas manuais devem possuir
isolamento compatível com a tensão e com as condições de operação.

As ferramentas elétricas manuais devem possuir isolamento duplo ou reforçado, cabo sem
emendas e plugues com coloração e arranjo de pinos específicos, evitando sua conexão
em fonte de tensão diferente da especificada.

Ao término do serviço ou parada provisória, as ferramentas elétricas devem ser


desenergizados.

Não é permitido limpar equipamentos elétricos com água, vapor, óleo diesel ou qualquer
líquido inflamável, a menos que o equipamento esteja desenergizados e seu invólucro
seja apropriado para suportar o agente da limpeza.

Deve-se evitar permanecer nas proximidades de trabalhadores que estejam usando


máquinas, ferramentas ou equipamentos com potencial de causar lesões.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Para as tarefas que exijam impactos ou torques, deve ser avaliada e priorizada a utilização
de ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou
similares, evitando o uso de ferramentas manuais.
Não é permitido utilizar qualquer artifício para manter a ferramenta em operação contínua,
através do bloqueio de seu dispositivo de acionamento.
A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do
operador sobre os dispositivos de partida.

As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas ou hidráulicas


devem ser dimensionadas para resistir no mínimo a 1,5 vezes às pressões de serviço,
estar firmemente acopladas ao sistema e afastadas das vias de circulação ou protegidas
quando necessário atravessar vias de circulação.
Devem ser usados cabos de segurança entre as conexões de mangueira para prevenir
chicoteamento em caso de desconexão acidental.
O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e a pressão aliviada, quando a
ferramenta pneumática não estiver em uso.
As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser desconectadas
manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido.
Quando sua utilização for interrompida, as ferramentas pneumáticas devem ser
despressurizadas.
Os dispositivos de acionamento devem estar na posição desligada antes de serem
conectados ao sistema de alimentação.
As ferramentas manuais que possuem partes cortantes devem ter estas partes protegidas.

Não é permitido o estrangulamento de mangueiras pressurizadas.

Marretas
O uso desta ferramenta deve ser restrito à impossibilidade da realização do trabalho com
ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou similares;

A marreta deve ser específica ao tipo e local do trabalho a ser executado;

Não é permitido qualquer tipo de solda no corpo da marreta;


A superfície de impacto da marreta deve estar isenta de rebarbas, trincas e deformações;
Não é permitido bater a marreta contra chave de impacto solta;
Para as áreas classificadas zona 0 e 1, quando indispensável o uso de marreta, esta deve
ser de nylon, borracha ou metal não centelhante.

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Furadeiras
A broca deve ser apertada com a chave fornecida pelo fabricante;

Deve-se evitar contato com a broca imediatamente após a sua utilização.

Lixadeiras, Esmerilhadeiras, Maquitas,


Esmeril de bancada, Policorte e Serras
de disco de bancada
Devem possuir anteparo de proteção (carter) para o disco;
A peça a ser trabalhada deve ser posicionada corretamente, sem utilizar o corpo para
escorá-la;
A operação da ferramenta deve ser feita com o uso das duas mãos;
Ao desligar a ferramenta, o disco deve estar voltado para cima;
A ferramenta somente deve ser solta quando o disco parar por completo;
Deve ser usado disco compatível com a rotação da máquina;
Deve ser usada lâmina adequada para aplicação ao material a ser cortado;
Não é permitido utilizar discos de corte para operações de desbaste;
Deve ser interrompida a utilização da máquina no caso de trepidação do disco;
Devem ser evitados impactos contra o disco abrasivo;
A troca ou aperto de acessórios deve ser; realizada com a ferramenta desconectada da
fonte de alimentação e com a chave fornecida pelo fabricante.

Materiais
Os produtos químicos usados devem estar acompanhados da respectiva Ficha de
Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ), que deve ser mantida em local de
fácil acesso aos trabalhadores.

Métodos
Nenhum trabalho deve ser iniciado sem que seja destinado um período adequado para o
seu planejamento e autorizado, conforme o padrão PE-1PBR-00210-0.
Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos
padrões complementares contidos no Manual de Segurança PE-1PBR-00208-0.

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A entrada e permanência em locais que possam conter gases ou vapores inflamáveis


devem atender condições definidas nos padrões específicos da instalação.
Devem ser realizados Diálogos Diários de SMS (DDSMS) antes do início das atividades
operacionais, contemplando as tarefas que serão executadas, o processo de trabalho e os
riscos e as medidas preventivas.
O uniforme de trabalho deve ser mantido limpo, não sendo permitido usar roupas
contaminadas com produtos químicos que possam constituir risco para a saúde, causar
irritações à pele ou provocar ignição quando em contato com o fogo.
Não é permitido limpar as roupas ou a pele com ar comprimido, solventes ou produtos
inflamáveis.
Não é permitido o uso de adorno metálico e nem a utilização de cabelo solto.
Não é permitido o uso de lentes de contato na execução do processo de solda elétrica e
manuseio de produtos químicos corrosivos.
Não é permitido limpar ou lubrificar partes móveis de máquinas em operação.
Somente é permitido fumar nos locais previamente definidos e identificados por placas de
sinalização.
O trabalhador deve deslocar-se pelo seu lado direito, usando o corrimão, ao transitar por
passarelas e escadas.
Deve ser evitado permanecer em locais onde sejam executadas atividades das quais não
esteja participando.
Não é permitido usar a prática de pressurizar tambores com ar comprimido para forçar a
transferência de líquidos. Este recurso só pode ser usado em recipientes adequados para
trabalhos sob pressão.
Não é permitido remover a proteção de partes móveis de máquinas, exceto para o caso de
teste ou inspeção que necessite da máquina estar funcionando. Neste caso, a proteção
deve ser reinstalada antes de reiniciar sua operação normal.
Não é permitida a reutilização de revestimentos térmicos quando impregnados por
substâncias combustíveis ou inflamáveis.
Inspeções de segurança devem ser periodicamente realizadas e providenciadas medidas
corretivas para os desvios encontrados.
Os acidentes e incidentes decorrentes das atividades do E&P devem ser; prontamente
relatados e, conforme o padrão PE-1PBR-00245-0 de Investigação e Analise de Anomalias
no E&P, devem passar por investigação que estabeleça ações que evitem a sua repetição.
As rotas de fuga devem estar permanentemente desobstruídas e sinalizadas.
Os equipamentos, ferramentas e materiais devem ser recolhidos ao término do trabalho.
Toda a área deve ser mantida organizada, limpa e isenta de resíduos que devem ser
tratados, conforme o Manual de Gestão de Resíduos (MGR).

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Não é permitida a prática de pesca nas instalações marítimas do E&P.


Não é p e r m i t i d o o u s o de aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas e
equipamentos eletrônicos na UM, exceto com autorização do gerente da instalação.
Não é permitido trabalhar ou acessar as instalações do E&P sob efeito de álcool ou drogas.
Não é permitido acessar áreas isoladas sem permissão do responsável pela área e também
pelo responsável da atividade sendo realizada no local.
O trabalhador deve se manter sempre em locais seguros e protegidos.

Mão de obra
O Supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os
cuidados a serem adotados.
Utilizar o MS – Manual de Segurança do E&P como ferramenta de trabalho no seu dia-a-
dia;
Executar trabalhos ou tarefas que sejam de seu total conhecimento;
Paralisar a execução do trabalho e pedir orientação ao supervisor em caso de dúvida ou
identificação de uma situação de risco;
Informar ao supervisor sempre que estiver doente, com algum mal-estar;
Obedecer aos padrões, normas e instruções de segurança;
Não colocar em risco outros empregados, equipamentos ou instalações; manter-
se atento e obedecer à sinalização de segurança;
Participar dos DDSMS, treinamentos de segurança e simulados de emergência;
Conhecer o plano de emergência da instalação.

Toda a força de trabalho somente deve executar suas atividades em áreas, equipamentos
ou máquinas para os quais sejam autorizados, devendo estar q u a l i f i c a d o e
habilitados.

Utilização do Manual de Segurança - MS


Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos trinta
e quatro (34) padrões complementares relacionados no Manual de Segurança.

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33
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Para utilizar o Manual de Segurança, devem ser observadas as três (03) etapas
contidas no Anexo A do padrão PE-1PBR-00208-0:

1ª etapa – Planejamento: TIPO DE TRABALHO

2ª etapa – Condição especial do trabalho: AMBIENTE DE TRABALHO

3ª etapa – Atividade específica: ATIVIDADE DE TRABALHO

34 PROCEDIMENTOS

ANEXO A – Código Novo

PE-1PBR-00210-0 até PE-1PBR-00243-0

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Estrutura do Manual de Segurança


Anexo A – Código Atual

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Estrutura do Manual de Segurança


Anexo A – Código Novo

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

8- Estudo do padrão PE-1PBR-00210-0 – Permissão para Trabalho

Objetivo
Este padrão estabelece os requisitos mínimos para aplicação da Sistemática de Permissão
para Trabalho nas Áreas Operacionais.

Permissão para trabalho é uma autorização dada


por escrito, em documento próprio, para
execução de trabalhos de manutenção,
montagem, desmontagem, construção, inspeção
e reparos de áreas, equipamentos ou sistemas
perfeitamente definidos e delimitados, a serem
realizados nas áreas operacionais.

Agora eu sei para que serve uma


Permissão para Trabalho-PT.
É para executar o serviço com
autorização e muita segurança.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Participantes da Sistemática de PT
Para que os procedimentos de PT sejam efetivamente cumpridos será necessário que
algumas funções sejam definidas e exercidas pelo pessoal da Unidade Marítima.

Vamos conhecê-los:

Requisitante Empregado da Petrobras capacitado, empregado de Empresa


Contratada, capacitado e credenciado para requisitar a PT.

Empregado da Petrobras capacitado ou de Empresa Contratada;


Emitente
capacitado e credenciados para emitir a PT.

Co-emitente Responsável pela segurança do local (área) onde o equipamento


ou sistema está instalado e sofrerá manutenção.

Executante Empregado da Petrobras e de Empresa Contratada ou


Subcontratada que efetivamente realiza e executa um trabalho.

Empregado da Petrobras pertencente à uma Coordenação a qual


efetivamente opera e é o responsável pelo o equipamento ou
Operador da
sistema na área, conforme procedimento de atribuições e
Área
responsabilidades da Unidade Marítima.

Profissional autorizado para elaborar o plano de isolamento e que


Responsável
efetivamente opera o equipamento ou sistema, devendo ser
pelo Isolamento
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador.
PRESSURIZADO

Profissional de Segurança da Unidade Marítima que deve indicar a


Responsável
RAS na visita ao local de execução do trabalho nos casos de
pela RAS
atividades com alto potencial de risco ou quando solicitado pelo
emitente.

Responsável Profissional autorizado, conforme requisitos da NR-10, designado


pelo Isolamento para estabelecer e coordenar a execução do plano de isolamento
ELÉTRICO elétrico relativo ao trabalho a ser executado.

Profissional responsável para coordenar as ações de resgate no


Líder do bote de
resgate caso de projeção de corpo para o mar e que deve endossar a PT
das atividades realizadas sobre o mar.

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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

Empregado autorizado que atenda aos requisitos exigidos pela


Responsável
N-2162. Conhecedor do funcionamento dos equipamentos ou
pelo Isolamento
sistemas, tipos de fontes de energias perigosas e seu potencial
RI
dano, lógica de operação dos dispositivos de manobra e liberação
dos equipamentos ou sistemas.

Fiscal de Profissional responsável que em casos de trabalhos de


mergulho simultaneidade com operações de mergulho deve endossar a PT
quando a execução da atividade é realizada sobre o mar.

Empregado da Petrobras pertencente à uma Coordenação cujo é


Emitente responsável pelo o equipamento ou sistema na área, e conforme
Substituto procedimento de atribuições e responsabilidades da Unidade
Marítima substitui automaticamente o emitente quando na troca de
turno e passagem de serviço.

Responsável Empregado da Petrobras e/ou de empresa contratada que


pelo Endosso efetivamente endossa uma PT quando envolver a sua participação
no processo de execução do trabalho sob sua responsabilidade.

O que é necessário para ser


requisitante?
A requisição de permissão para trabalho é feita por empregado da Petrobras devidamente
capacitado ou por empregado de empresa contratada ou de subcontratada (executante do
trabalho ou pelo seu supervisor) devidamente capacitado e credenciado. Para isso, deverá
haver solicitação por escrito da empresa contratada (conforme carta modelo da UO-BC),
que após aprovação do gerente ou fiscal do contrato e do gerente da instalação
(representantes da Petrobras) deve ser encaminhada a Gerência do DRH da UO-BC gestor
do curso para definir o local, a turma e a data, em que o trabalhador efetivamente inscrito
irá participar do curso presencial de Permissão para Trabalho para Requisitante de PT.

Em caso de mudança do empregado para outra empresa, esta nova empresa deverá
requerer nova solicitação e aprovação da fiscalização para este empregado.
Então, dependendo do tempo e prazo da credencial anterior, fica a gerência do DRH
autorizada a proceder a correção para a emissão de uma nova credencial mantendo a
data de validade anterior, desde que a empresa contratada interessada manifeste ao fiscal
de contrato este desejo ou a solicitação de um novo treinamento com nova credencial.

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38
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

O empregado da empresa contratada que não tenha nível de supervisão, somente poderá
requisitar PT para o trabalho que ele próprio seja o executante dentro da sua
especialidade.

O empregado da empresa contratada em nível de supervisão pode requisitar PT para


todas as especialidades sob sua responsabilidade.

Credencial de PT
Os empregados de empresa contratada devem participar do curso presencial de
Treinamento para Capacitação de Emitente e Requisitante de Permissão para Trabalho,
com validade de dois (02) anos e devem receber uma credencial no prazo de três à cinco
dias após a sua capacitação. A credencial para requisitante de empresa contratada é na cor
azul e para emitente é na cor amarela.

CREDENCIAL PARA
REQUISITANTE DE
PERMISSÃO PARA TRABALHO
UO-BC

Nome
Contratada /
Sub-contratada
FOTO
Cargo/Função

CPF

Data de Emissão: Validade:

ASSINATURA DO PORTADOR:

PROFISSIONAL DE SMS - GERENTE DE


SEGURANÇA DO TRABALHO SEGURANÇA

LEMBRE-SE
O empregado de empresa contratada deve embarcar com sua credencial
assinada, com foto e apresentar ao profissional de segurança da Unidade
Marítima (Plataforma) para efetuar o seu cadastramento junto ao APLAT.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


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39
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

IMPORTANTE
O Co-emitente deverá comunicar toda e qualquer alteração
ocorrida na área que possa impactar a realização dos
trabalhos e, se necessário, suspender o trabalho.

Trabalho com Alto Potencial de Risco


Uso de fonte de radiação ionizante (Gamagrafia e radiografia Industrial);

Trabalhos a quente em equipamentos classe A ou classe B interligado a equipamento


classe A;

Trabalhos a quente em área classificada;

Trabalhos em espaço confinado;

Trabalhos em altura que utilizem acesso por cordas;

Trabalhos sobre o mar;


Trabalhos em áreas com presença de H2S.

Outros trabalhos específicos podem ser classificados como de alto potencial de risco,
desde que esta condição seja previamente caracterizada por uma análise de riscos, tais
como:

Abertura de equipamento ou linha classe A ou classe B interligado a outra classe A;


Trabalhos em altura acima de 2,00 m, com risco de queda;
Trabalhos em equipamentos e sistemas pressurizados;
Trabalhos em equipamentos e sistemas energizados;
Operações de mergulho.

Etiquetas de Advertência
Antes da emissão a PT, as etiquetas de advertência, devem ser afixadas nos
equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio, local e remoto, com a finalidade de
indicar a proibição da sua operação.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


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40
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

IMPORTANTE
As etiquetas devem ser utilizadas corretamente, pois
protegem o sistema e principalmente o trabalhador.
Portanto é fundamental que seja tratada com a devida
importância. Sendo a mesma, objeto de auditoria.

Etiqueta AMARELA – Deve ser afixada pelo emitente da PT, ou responsável


pelo equipamento ou sistema na área ou por ele designado, para indicar que
aquele equipamento ou sistema está disponibilizado para a manutenção.

Etiqueta AZUL – Deve ser afixada somente pelo requisitante da PT com a


finalidade de informar que existem pessoas trabalhando naquele equipamento ou
sistema.
IMPORTANTE
Para cada etiqueta AMARELA deve haver uma etiqueta AZUL referente a cada
especialidade envolvida no trabalho.
As etiquetas deverão ser retiradas, necessariamente, por quem as afixou ou pelo seu
substituto.
Atenção! O requisitante não tem substituto.
A etiqueta de advertência AZUL é opcional nos casos em que haja dispositivos de
travamento individual na cor AZUL.

As etiquetas azuis poderão ser retiradas pelo requisitante em três


hipóteses:

a) Na paralisação do serviço (quitação da PT não concluída) ao final da


jornada de trabalho (preservando as condições de segurança do
local).
b) Quando da liberação do equipamento para teste
c) No término do serviço e liberação do equipamento ou sistema para
operação.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


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41
Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018

As etiquetas amarelas deverão ser retiradas pelo emitente ou seu substituto,


após ser constatado que todas as etiquetas azuis referentes aos serviços
tenham sido removidas e o equipamento ou sistema está em condições
seguras de ser operado. Caso durante o teste constate-se a não
operacionalidade do equipamento ou sistema, as etiquetas amarelas deverão
permanecer para sinalizar que o equipamento/sistema não está em condições
de ser operado.

IMPORTANTE
No caso de liberação para a manutenção de equipamentos
acionados por motor elétrico, as etiquetas AMARELAS e
AZUIS devem ser colocadas nas botoeiras e
demarradores.

A etiqueta de advertência azul é opcional nos casos em que haja


dispositivos de travamento individual na cor azul.

LEMBRE-SE
Quando for o caso, dispositivos de travamento ou bloqueio tais como
cadeados e lacres, devem ser utilizados junto com as etiquetas de
advertência.

Limite de PT por emitente


Deve ser observado o limite máximo de 7 (sete) PT simultâneas por emitente. Destas 7
(sete), somente 4 (quatro) PT podem ser para serviços a quente, das quais somente 2
(duas) PT podem ser emitidas para trabalhos com utilização de chama aberta.

Somente empregado próprio Petrobras com função gerencial, de coordenação e


supervisão pode emitir mais de sete (07) PT.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


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42
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

No caso de paradas programadas de produção, onde for identificada a necessidade de


flexibilizar este limite estabelecido, deve ser adotado o seguinte procedimento:
a) No planejamento da parada, priorizar a aplicação da sistemática PTT e AL.
b) (Caso ainda haja a necessidade de flexibilizar o limite estabelecido após
aplicação da alínea a), contatar o E&P-CORP/SMS/SEG para avaliação da
possibilidade de flexibilização do limite acima estabelecido.

Para o caso específico de instalações marítimas conectadas a uma Unidade de


Manutenção e Segurança (UMS), para a flexibilização do limite de PT simultâneas por
emitente devem ser atendidos os seguintes requisitos:

a) A flexibilização somente é aplicável para o contingente extra de operadores,


permanecendo para os demais o limite constante no padrão PE-1PBR-00210;
b) O operador deve estar dedicado exclusivamente à emissão de PT, não devendo
executar atividades rotineiras da operação;
c) O operador deve emitir PT para serviços a serem executados somente em
equipamentos ou sistemas de sua área de atuação;
d) O operador deve participar da reunião de planejamento;
e) Caso seja necessária a execução de verificações periódicas, o próprio operador
deve realizar estas verificações, não sendo permitido delegá-las para outro
operador;
f) Esta flexibilização não é aplicável para trabalhos que necessitem de
acompanhamento permanente;

Atendidos os requisitos estabelecidos no item anterior, é permitida a flexibilização para o


contingente extra de operadores emitir no máximo 14 (quatorze) PT simultâneas por
emitente. Destas 14, somente 8 (oito) PT podem ser para serviços a quente, das quais
somente 4 (quatro) PT podem ser emitidas para trabalhos com utilização de chama
aberta.

IMPORTANTE ► A limitação estabelecida anteriormente não se aplica à


emissão de AL e TRE.

Para trabalhos em equipamentos elétricos, caso o emitente da PT não seja um profissional


autorizado conforme NR-10; é necessário o endosso da PT pelo responsável pelo
isolamento elétrico ou por um profissional autorizado com Curso de NR-10.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


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Apoio: UO-BC/SMS/SEG
43
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Quando a emissão da PT é dispensada?


É dispensável a emissão da PT quando, simultaneamente, forem atendidos os seguintes
requisitos:

- O trabalho será executado pelo próprio responsável pelo


equipamento;

- Exista procedimento específico e análise de risco;

- O equipamento está em local de responsabilidade do executante;


- Tenha sido afixada a etiqueta de advertência azul no equipamento ou sistema sob
intervenção;

- Tenham sido instalados etiquetas, os dispositivos de travamento e bloqueio,


conforme PE-1PBR-00212-0 e PE-1PBR-00213-0, quando necessário.

Quantidade de vias
Para emissão da PT em instalações marítimas, para trabalhos de construção e reparo
naval e em instalações terrestres para trabalhos críticos devem ser preenchidas no mínimo
em três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para ser
afixada no local de execução do trabalho, conforme NR–34.

Em instalações terrestres para serviços em elementos críticos de segurança operacional


no mínimo três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para
ser afixada no local de execução do trabalho, conforme Resolução ANP nº 2 de
14.01.2010

Para os demais casos em instalações marítimas e em instalações terrestres no mínimo


duas (02) vias, sendo uma via afixada no local de execução do trabalho e uma via para o
emitente.

LEMBRE-SE
A documentação gerada pela sistemática de PT deve ser arquivada de forma a
possibilitar que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos
equipamentos ou sistemas, a auditores ou demais interessados, ter
conhecimento dos trabalhos realizados, do conteúdo das recomendações de
segurança e das demais informações da PT.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


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Apoio: UO-BC/SMS/SEG
44
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Planejamento da execução
A gerência do requisitante, ao receber a demanda pelo trabalho, deve elaborar o
planejamento da sua execução, incluindo a análise de risco da tarefa.

Inspeção
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, para garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.

Antes de emitir ou quitar qualquer Permissão para Trabalho, os emitentes em conjunto


com o requisitante devem inspecionar o equipamento, sistema e a área.

Emissão da PT
Fiquem de olho!
Emissão é o momento onde os envolvidos na sistemática da PT assinam o
documento que vai autorizar a execução de um trabalho. Portanto, antes de
emitir a Permissão para Trabalho, tanto o emitente como o requisitante e
demais profissionais envolvidos devem inspecionar o equipamento ou sistema e
o local de realização do trabalho.

O que é necessário para ser emitente?


A PT deve ser emitida pelo responsável pelo equipamento ou sistema no qual o serviço
será executado.

A emissão da PT é feita por empregados da Petrobras capacitados ou por empregados de


empresas contratadas capacitados e credenciados em nível de supervisão formalmente
indicados pelas empresas.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
45
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

IMPORTANTE
Empregado sem função gerencial, de coordenação ou
supervisão, somente deve emitir PT relativas às áreas de
trabalho nos quais já tenha passado por todo processo de
treinamento e gestão de mudança de pessoas que o
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas.

LEMBRE-SE

Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS;


operadas por empresas contratadas, é permitido que; sejam indicados
formalmente pelas empresas e credenciados como emitentes de PT,
empregados em nível de supervisão e responsáveis pela operação do
sistema.

Responsável pela efetiva aplicação do


padrão de PT
O emitente é responsável pela efetiva aplicação do padrão PE-1PBR-00210-0, é a
figura extremamente importante para orientar na utilização do referido padrão da forma
correta.

IMPORTANTE
O Responsável pelo equipamento ou sistema na área deverá
assinar o documento após verificar no local se todas as
recomendações foram cumpridas.
Este procedimento constitui a autorização para o início do
trabalho.

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
46
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

No caso de trabalhos realizados sobre o mar o emitente deve solicitar, ao Líder da


tripulação do Bote de Resgate, as verificações específicas previstas no formulário de PT e
na Lista de Verificação com o registro de sua rubrica no campo apropriado.

No caso de trabalho sobre o mar e a existência de operação de mergulho, conforme o


caso deve haver o endosso do Fiscal de Mergulho.

O emitente deve certificar-se de que as condições de trabalho estejam suficientemente


seguras durante todo o seu desenvolvimento. Para tanto, obrigatoriamente deve realizar
verificações periódicas além das inspeções para liberação e quitação da PT, indicar a
periodicidade da verificação periódica em campo especifico da PT, independente da
duração do serviço, rubricando no local indicado na via da PT em poder do requisitante, o
emitente pode designar um representante para desempenhar esta função e explicitar na
Permissão para Trabalho – PT, caso decida pelo acompanhamento permanente da
execução do trabalho. Neste caso é dispensada a assinatura no campo específico da
verificação periódica.

Providenciar o teste do equipamento, quando necessário, na presença do requisitante,


após inspeção do local de realização do trabalho e estando de posse das etiquetas de
advertência e todas as vias da PT.

Proceder conforme a situação:


a. Caso haja mais de uma etiqueta azul, o emitente da PT deve assegurar que
os executantes foram informados e que as etiquetas foram retiradas.
b. Caso o teste não seja bem-sucedido, as etiquetas deverão ser recolocadas,
executados os procedimentos para assegurar a segurança do equipamento e
do executante (extração de gaveta e etc.) e o trabalho reiniciado, salvo
quando o teste ocorrer ao final da jornada de Trabalho, que deverá ser
recolocada somente a etiqueta amarela, a fim de caracterizar que o
equipamento não está liberado para uso.
c. Se o equipamento funcionar adequadamente considera-se que este
procedimento constitui o efetivo encerramento do trabalho.

Responsável pelo efetivo atendimento


do padrão de PT
O Requisitante é o responsável pelo efetivo atendimento ao padrão PE-1PBR-00210-0,
é a figura extremamente importante para a execução do trabalho e deve realizar sua
atividade de forma a preservar a integridade das pessoas e a qualidade dos serviços
prestados.

Caso o requisitante seja o executante do trabalho, o mesmo não pode requisitar outra PT.
PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018
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47
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Se durante a execução do trabalho houver a necessidade de acréscimo ou substituição dos


executantes, o requisitante deve transmitir aos novos membros da equipe as mesmas
instruções e recomendações.

Condição de segurança
Existindo alguma dúvida quanto à suficiência das condições de segurança do trabalho
deve ser solicitada a assessoria do profissional de segurança para indicação de RAS.

Recomendações Adicionais de Segurança


São orientações que buscam estabelecer medidas de segurança complementares a serem
adotadas na execução dos trabalhos com alto potencial de risco.

As recomendações adicionais de segurança devem ser indicadas por profissional de


segurança, quando da vista no local de execução do trabalho de alto potencial de risco ou
quando solicitado pelo emitente em campo específico da PT, para as seguintes situações:

a) Para trabalhos com radiações ionizantes;


b) Para trabalhos realizados em espaços confinados;
c) Para trabalhos de abertura em equipamentos ou linhas classe A ou classe B
interligados a outro classe A;
d) Para execução de trabalhos a quente em equipamentos classe A ou classe
B interligados a outro classe A;
e) Outras situações que a unidade da PETROBRAS defina como necessário a
emissão das recomendações adicionais de segurança.

Competência do responsável pelo


equipamento ou sistema na área
Assinar e indicar o horário na Permissão para Trabalho, após verificar no local se todas as
recomendações foram cumpridas e se os executantes estão munidos dos EPI indicados.
Este procedimento constitui a efetiva autorização para início e término do trabalho.
Preencher e assinar em conjunto com o requisitante a Lista de Verificação-LV, dos
trabalhos especificados no Manual de Segurança.

Competência do requisitante
Providenciar a imediata disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários e
instruir os executantes quanto ao atendimento às recomendações de segurança para
execução do trabalho.
A movimentação dos insumos para a realização do trabalho pode ser realizada
previamente à emissão da PT.
PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018
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48
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Competência do executante
Iniciar o trabalho somente após o responsável pelo equipamento ou sistema na área
assinar a PT, no local do trabalho, e certificar-se de que as condições nela estabelecidas
foram atendidas bem como: EPI, Sinalização e Isolamento da área, estão sendo mantidas
durante todo o período de execução do serviço;
Conhecer e cumprir todas as recomendações constantes na PT e seus anexos;
Realizar somente o trabalho especificado na PT, cumprindo as recomendações de
segurança e mantendo a ordem, limpeza e arrumação do local durante o período de
execução do trabalho;

Manter afixada a PT e demais documentos de modo visível onde está sendo realizado o
trabalho.

Quitação
Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou da jornada de trabalho do
requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou seu substituto, a fim
de efetuar o encerramento da mesma. Em caso de Permissão com co-emissão, o
equipamento ou sistema pertence a uma área (coordenação/supervisão); e esta instalado
em local (área) de outra (coordenação/supervisão), o requisitante deve obter previamente
a quitação do co-emitente.

A etiqueta AZUL deve ser retirada pelo requisitante que a


afixou quando o trabalho for concluído. A etiqueta
AMARELA deve ser retirada pelo emitente da PT ou seu
Lembre-se substituto, após constatar que o trabalho foi concluído.

Após o término do trabalho, se for o caso, os dispositivos de advertência e bloqueio


devem ser removidos, o local deve ser verificado pelo emitente ou seu substituto, pelo co-
emitente, quando houver, e pelo requisitante, assegurando que todos os equipamentos,
materiais e ferramentas usados na execução do serviço tenham sido retirados da área,
bem como que os resíduos gerados tenham sido encaminhados para disposição
adequada, mantendo o local em condições satisfatórias de ordem, limpeza e arrumação.

Arquivamento
Quando envolver trabalhos no interior de espaços confinados (NR 33), o arquivamento
deve ser pelo período de cinco (05) anos bem como e em instalações marítimas para
trabalho de construção e reparo naval (NR 34).

PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018


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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Em instalações terrestres para serviços em elementos críticos de segurança operacional:


período mínimo de dois (02) anos, conforme Resolução ANP nº 2 de 14.01.2010.

IMPORTANTE
Para os demais casos em instalações marítimas e em
instalações terrestres: a unidade deve definir o período de
arquivamento, considerando prazos compatíveis com a
relevância do serviço a ser executado.

Auditoria
É desenvolvido um programa de auditoria de PT visando avaliar e melhorar, de forma
contínua, a conformidade legal com os requisitos estabelecidos pela Norma PETROBRAS
N–2162 e padrão PETROBRAS PE-1PBR-00210-0.

Esta atividade é desenvolvida pelo Profissional de Segurança da Unidade Marítima que


realiza a auditoria de campo e documental fornecendo todas as informações ao Gerente
da Instalação.

A documentação gerada no processo de intervenção é arquivada de forma a possibilitar


que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos equipamentos ou sistemas,
auditores ou demais interessados, ter conhecimento dos trabalhos realizados.

Os desvios identificados nas auditorias devem ser submetidos a analise critica; ter plano
de ação elaborado e serem divulgados.

A unidade marítima deve auditar sua sistemática de PT durante a execução dos trabalhos
(Auditoria de Campo) e as PT já encerradas (Auditoria documental), verificando no
mínimo:
- Assinatura dos envolvidos;
- Data e duração do trabalho;
- Preenchimento dos campos do formulário;
- Realização da APN-1 e APN-2, bem como o nível de qualidade destas análises
(enfoque, análise e recomendações);
- Indicação dos EPI necessários para o trabalho;
- Acompanhamento e controle dos trabalhos simultâneos;
- Registros das verificações periódicas;
- Encerramento da PT.
PETROBRAS Atualizado em: 19/12/2017
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Sistemática de PT simplificada
A Unidade deve regulamentar a aplicação da Norma N-2162, assim como elaborar
formulários e listas de verificação, de acordo com as suas próprias características,
mantidas as diretrizes básicas contidas nesta Norma.

Permissão para Trabalho(renovada)


Caso o trabalho tenha prosseguimento nos dias posteriores, é permitido que a PT seja
renovada para o mesmo requisitante. Nesse caso o emitente deve reavaliar diariamente as
condições do trabalho e seu planejamento antes de sua liberação no local de execução
realizando o registro na PT.

Para que seja adotada esta sistemática de emissão de PT, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:

a) Esta renovação deverá ser feita diariamente no local do serviço, com a presença
de todos os envolvidos na liberação;
b) A equipe que participou da liberação da PT não poderá ser alterada;
c) Caso haja qualquer alteração na equipe executante, a PT deverá ser quitada e
para dar continuidade ao trabalho, uma nova PT deverá ser emitida.

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Permissão para Trabalho Rotineiro e


Específico
Trabalho frequente, com baixo potencial de risco, realizado de forma sistemática, em área
e equipamentos previamente definido e em condição normal de operação.

Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:

a) Os trabalhos a serem classificados como rotineiros específicos devem ser


relacionados pelo gerente da instalação;
b) Deve ser realizada análise de risco que evidencie as medidas de controle e as
limitações de execução destes trabalhos;
c) Com base nos dados da análise de risco, deve ser elaborado procedimento
específico para a execução destes trabalhos;
d) A análise de risco e o procedimento específico para a execução do trabalho devem
ser encaminhados à gerência de SMS para validação;
e) Após validação da gerência de SMS, o gerente da instalação deve autorizar a
aplicação da sistemática de TRE;
f) A análise da simultaneidade na reunião de planejamento dos trabalhos também é
aplicável ao TRE;
g) A execução do TRE deve ser autorizada pelo responsável pelo equipamento,
sistema ou área, a quem cabe fazer o registro do seu início e término;
h) Os responsáveis pelo equipamento, sistema ou área devem certificar-se que os
trabalhos mediante TRE são realizados em conformidade com os respectivos
procedimentos específicos;
i) A autorização para execução de TRE pode estar contida em ordens de
manutenção, formulário específico ou outros meios estabelecidos pela unidade;
j) Os trabalhos objetos de TRE devem ser submetidos à análise crítica com
periodicidade a critério da unidade e, havendo mudanças, o processo de
aprovação da TRE deve ser refeito.

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Área Liberada
Autorização dada por escrito para área ou local com limites geográficos estabelecidos,
onde, por tempo determinado, fica dispensado a emissão de Permissão para Trabalho.
Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:

a. A AL deve ser requisitada por escrito ao gerente da instalação pelos responsáveis pela
manutenção, construção e montagem;
b. A AL deve ser emitida em formulário específico, pelo gerente da instalação, somente
após a realização de uma análise de riscos e inspeção conjunta pelo representante da
operação, gerente da instalação, requisitante e profissional de segurança;
c. O escopo da AL deve ser definido (ex.: tipos de trabalho, ferramentas a serem
utilizadas, atividades a serem executadas, etc.);
d. A AL não deve abranger atividades em que haja requisito de normas
regulamentadoras para emissão de permissão de trabalho;
e. A utilização de AL para trabalhos à quente é permitida somente em áreas não
classificadas e atividades não relacionadas à NR-34 (ex.: preparação de peças,
caldeiraria, etc);
f. O formulário de AL deve ser emitido em 2 vias: uma deve permanecer no local da AL e
a outra em poder do emitente;
g. A validade da AL deve ser limitada a 1 ano, ao final do qual deve ser emitida nova AL
após revisão da análise de risco;
h. Caso haja alguma alteração nos riscos ou no ambiente objeto da AL, a mesma deve
ser cancelada e os trabalhos ali executados submetidos à sistemática de PT até
emissão de nova AL com revisão da respectiva análise de risco.

Formulários:
PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE
CIÊNCIA DE PT
LIBERAÇÃO DE ÁREA
PERMISSÃO PARA TRABALHO ROTINEIRO E ESPECÍFICO
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 1 – APN 1
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2

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9 - CUIDADO COM TRABALHO A QUENTE PARA EVITAR PRINCÍPIO


DE INCÊNDIO

Conceito
A NR-34 considera trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como
aquecimento, centelha ou chama.

Medida de proteção e controle


As medidas de proteção e controle contemplam as de ordem específicas e as de ordem
geral, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quentes
e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a esse fim.

Medidas de ordem específicas


A) Emprego e aplicação da APN-2.
b) Antes de iniciar os trabalhos inspecionar o local fazendo o registro na PT.
c) As aberturas, orifícios e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar
projeção de fagulhas.
d) Quando definido na PT o, observador deve permanecer no local, até a conclusão dos
serviços.
e) O observador deve receber treinamento com carga horária mínima de oito horas.

Medidas de ordem geral


a) Inspeção preliminar.
b) Proteção contra incêndio.
c) Controle de fumos e contaminantes.
d) Utilização de gases.
e) Equipamentos elétricos.

Inspeção Preliminar
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de
modo a assegurar que:

a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes


combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades
incompatíveis com o trabalho a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador qualificado.

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Proteção Contra Incêndio


Cabe ao empregador adotar as seguintes medidas de proteção e controle contra incêndio
nos locais onde se realizam trabalhos a quente:

a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndio


(materiais combustíveis e inflamáveis);
b) instalar proteção física adequada;
d) antes de iniciar as atividades observar o entorno;
e) manter desimpedido e próximo a área de trabalho sistema de combate a incêndio;
e) sinalização e isolamento do local de trabalho para evitar a circulação de pessoas;
f) inspeção do local e áreas adjacentes posterior ao trabalho para evitar o princípio de
incêndio.

Medidas de Boas Práticas


São medidas legais adotadas visando tornar o local de trabalho seguro para a execução
das atividades de trabalho a quente.

Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser tomada medidas de limpeza,
ordem e arrumação com a destinação dos resíduos gerados descartados de forma
correta.

As medidas de boas práticas estão relacionadas a tarefas, equipamentos e sistemas e a


disciplina operacional.

BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS A TAREFAS

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- Identificar e avaliar com antecedência os perigos e riscos da tarefa a ser executada de


modo a prever os recursos necessários (humano e material), inclusive aqueles para
combater um eventual princípio de incêndio.
- Planejar as tarefas antes de executá-las.
- Avaliar com antecedência os riscos da tarefa a ser executada de modo a prever os
recursos necessários (humano e material), inclusive aqueles para combater um eventual
princípio de incêndio.
- Assegurar organização, limpeza da área, recolhimento dos restos de manutenção
(trapos, madeiras, lubrificantes...)
- Verificar existência de canaletas, orifícios, aberturas ou grades por onde possa passar
fagulhas e borras incandescente dos trabalhos a quente e assim atingir outros ambientes.

BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS A EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

- Remover isolamentos térmicos, proteger e resfriar sempre que for realizar corte e ou
solda.
- Verificar existência de vazamentos, sobreaquecimento, ausência de isolamento térmico,
material inflamável ou combustível nas proximidades.
- Proteção dos isolamentos de equipamentos ao encerrar o trabalho.

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BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS À DISCIPLINA OPERACIONAL

- Antes de iniciar as atividades verificar existência de vazamento e ou presença de


material combustível no local e adjacências. Seja proativo!

- Não obstruir a rota de fuga e a área de acesso aos equipamentos de combate a


incêndio. O tempo para o início do combate é muito importante! Seja proativo!

Atitude e Comportamento questionador


1- Que tipo de acidente pode ocorrer?
2- Se algo inesperado acontecer o que devo fazer?
3- Como que este trabalho pode ser feito com mais segurança?

Antes de cada tarefa, pare, pense e faça a coisa certa.


Na dúvida chame o Profissional de Segurança.

10- Estudo da Técnica de Análise de Risco

Sistemática da Análise de Risco


A PT deve ser precedida de uma APN-1 que será realizada por um emitente de PT. Todas
as perguntas da APN-1 devem ser obrigatoriamente respondidas. Uma resposta
afirmativa para qualquer uma das perguntas da APN-1 determina a obrigatoriedade de
realizar a APN-2. Todas as perguntas com resposta afirmativa na APN-1 devem estar
contempladas no escopo mínimo de realização da APN-2.

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O grupo para elaborar a APN-2 é constituído pelo


emitente, profissional de segurança, requisitante e
co-emitente quando solicitados.

A emissão da PT deve obedecer aos requisitos


determinados na etapa de planejamento que, por
sua vez deve ter a participação das pessoas
envolvidas no processo, que o emitente julgar
necessário, para a avaliação das atividades
envolvidas com detalhamento do nível da tarefa,
cronologia dessas atividades, dos riscos e seus
controles e, quando for o caso, das mudanças.

ATENÇÃO
A APN-1 é válida para toda a duração do trabalho não sendo
necessária nova APN-1 para trabalhos que terão continuidade nos
dias seguintes, se mantidas as condições definidas para execução
do trabalho.

Responsáveis pelas Análises


O emitente é a pessoa responsável pela elaboração e emissão da APN-1 e da APN-2.

Para a elaboração da APN-2 o grupo deve atender os seguintes requisitos:

a. Pelo menos um dos participantes deve ser capacitado em elaboração de APN-2;


b. Participação de um representante da área do requisitante da PT e de outras pessoas
que o emitente julgar necessárias;
c. Participação do profissional de segurança quando o trabalho for com alto potencial de
risco, nas instalações marítimas para trabalhos de construção e reparo naval
assessorando o emitente quanto aos conceitos e à metodologia para avaliação dos
riscos envolvidos na execução do trabalho;
d. Conhecimento do manual de operação do sistema/equipamento, dos fluxogramas de
engenharia (P&ID), da matriz de causa-efeito e dos diagramas unifilares, no caso de
sistemas elétricos;
e. Conhecimento dos procedimentos específicos do Manual de Segurança do E&P,
conforme atividade.
f. Conhecimento dos cenários dos estudos de risco do processo dos ambientes onde
serão realizados os trabalhos.

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Na APN-2 devem ser avaliados, no mínimo, os seguintes perigos: líquido inflamável, gás
inflamável, substância corrosiva, substância tóxica ou asfixiante, substâncias explosivas,
faíscas e fagulhas, eletricidade, energia residual, altura, temperaturas extremas,
superfícies cortantes ou perfurantes, pressões anormais e ruído.

Na APN-2 estes perigos devem ser avaliados em relação:


a. À preparação e à liberação do equipamento, conforme PE-1PBR-00212-0 e
ou PE-1PBR-00213-0;
b. À execução do trabalho;
c. Ao local de execução e suas áreas adjacentes;
d. Às condições especiais de trabalho, conforme PE-1PBR-00210-0;
e. À ocorrência de trabalhos simultâneos, conforme PE-1PBR-00211-0;
f. Ao retorno à operação.

Os riscos associados aos perigos identificados na APN-2 são considerados como não
toleráveis, exigindo a adoção de medidas de controle (recomendações).

Caso estas medidas de controle (recomendações) não possam ser implantadas, o trabalho
não deve ser realizado.

LEMBRE-SE
Para os trabalhos com APN-2, é obrigatória a realização de verificação periódica,
pelo emitente, além das inspeções para liberação e quitação da PT.

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Técnica de análise de risco

É a análise do cenário relacionado ao trabalho que consiste


na identificação do perigo, avaliação e controle do risco de
uma determinada atividade, com base na avaliação dos
trabalhadores, que possa resultar em um cenário de acidente
Este estudo orienta e estabelece a maneira correta de como
elaborar uma APN-1 e APN-2

SIGA AS INSTRUÇÕES DE
SEGURANÇA CORRETAMENTE
APLICANDO AS MEDIDAS DE
CONTROLE AO EXECUTAR O
TRABALHO.

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Fator Segurança
Um programa de segurança para ser eficaz deve ser
constituído de três “pilares”.
Na fase de antecipação a APN-1 e APN-2 são as principais
ferramentas utilizadas na prevenção.

FATOR SEGURANÇA

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Etapas da Análise de Risco

A análise de risco consiste em três etapas


distintas:

IDENTIFICAR O PERIGO

AVALIAR OS RISCOS

CONTROLE DOS RISCOS

QUAIS SÃO ONDE ESTÃO OS


OS PERIGOS ? RISCOS ?

QUAIS SÃO AS
MEDIDAS DE
CONTROLE?

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Definições

PERIGO

É a fonte ou uma situação com


potencial para provocar danos
em termos de lesão, doença,
prejuízo à propriedade, dano no
meio ambiente ou uma
combinação destes.

RISCO

É a combinação da
probabilidade de ocorrência e
das consequências de uma
determinada atividade
perigosa.
RECOMENDAÇÕES
DE SEGURANÇA

Indicação de medidas de
segurança aceitáveis e
toleráveis para execução do
trabalho de forma a evitar
danos as pessoas, ao meio
ambiente e a continuidade
operacional.

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Quadro da Matriz de Riscos

PERIGO
Estado potencial para a RISCO
ocorrência de lesão as Associação entre probabilidade de acontecer
pessoas, impacto ao meio e deste perigo se materializar e o grau de
ambiente e a continuidade severidade da sua conseguência.
operacional. (PROBABILIDADE DE OCORRENCIA E
(EXISTE OU NÃO EXISTE) CONSEGUÊNCIA)

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS


termos
MATRIZ DE RISCO
LEGENDA: VALORES DOS RISCOS
CONSEQUÊNCIA

IV-D IV-C IV-B IV-A


VRD Valor de risco
IV
Desprezível
III III-D III-C III-B III-A
VRB Valor de risco
II II-D II-C II-B II-A Baixo
I I-D I-C I-B I-A VRM Valor de risco

D C B A
Moderado
VRS Valor de risco Sério
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

VRC Valor de risco Crítico

CATEGORIA DE FREQÜÊNCIA:
A = Frequente-Possível de ocorrer (Ocorrido antes, mais de uma vez)
B = Razoavelmente Provável - Esperado de ocorrer
C = Remota - Provável de ocorrer
D =. Extremamente remota - Não esperada de ocorrer

CATEGORIA DE SEVERIDADE (CONSEQUENCIA):


I = Desprezível - Não degrada sistema nem causa lesão.
II = Limítrofe - Degrada sistema em pouca extensão não causa lesão graves.
III = Crítica - Danos substanciais ao sistema provocando lesões.
IV = Catastróficas - Severa degradação ao sistema e ao meio ambiente, resultando em perda total ou ainda em
lesões graves e morte.
(Fonte: curso APP / Hazop ministrado por Engº Giovanni)

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Estudo da APN-1 e APN-2

APN-1
Análise de Perigo Nível 1

Técnica de identificação de perigos


baseada em uma LV- lista de verificação,
destinada a orientar a decisão sobre a
necessidade da elaboração da APN-2.

APN-1
Está ligado diretamente a Lista de Verificação - LV.

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APN-2
Análise de Perigo Nível 2

Técnica de identificação de
perigos, realizada por uma equipe
multidisciplinar, para detalhamento
de ações, para prevenir a
ocorrência de acidentes durante a
execução do trabalho ou mitigar as
suas consequências.
APN-2
Está ligado diretamente ao detalhamento de ações.

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Os perigos mínimos identificados devem ser


considerados:
Antes, durante, após conclusão do trabalho, e no
retorno a operação.

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Preenchendo a APN-1

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Preenchendo a APN-2

Informar o número
Número de
da PT associada
ordem da ao trabalho.
análise (por ex.
tipo
número/ano

Informar local
de realização
(determinar os
limites de
realização);
listar os
equipamentos
envolvidos
direta ou
indiretamente
no trabalho.
(Exemplo:
V-230.06).

Descrever de modo abreviado qual o tipo


Descrever os
de trabalho a ser executado, em que
procedimentos
equipamento ou máquina etc. Quando
existentes
envolver equipamentos que possuam
necessários para a
TAG, os mesmos devem ser informados.
execução segura do
trabalho. Deve incluir desde a retirada de operação
até o retorno à operação do equipamento.

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Quando aplicável, deve ser elaborado um croqui simples sobre a área


de execução do trabalho, com a disposição dos equipamentos,
ventiladores e dutos exaustores limites de realização, zonas de
controle, equipamentos de proteção (extintor, canhões etc.), rotas de
fuga, ponto de disposição de resíduos etc. ESTE CAMPO NÃO DEVE SER
UTILIZADO PARA TRANSCRIÇÃO DE FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA,
INSTRUMENTAÇÃO ETC.

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QUAIS SÃO QUAIS SÃO AS


OS PERIGOS? ONDE
MEDIDAS DE
ESTÃO OS
CONTROLE?
RISCOS?

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A tarefa deve ser desdobrada em quantas fases


sejam entendidas como importantes pela equipe
que está realizando a análise. Para cada fase,
descrever a ação que será desenvolvida, de
maneira a que os principais perigos envolvidos
possam ser identificados e as suas ações de
redução de risco possam ser estabelecidas.

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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Contato com
Presença de Usar fardam ento completo do tipo
Incêndio ou chama ou R
Inflam áveis e resistente a fogo (RF) com cam isa
Explosão
Fontes de Ignição explosão de manga comprida

Isolar a área de infuência do


Lesão de trabalho – pontos onde pessoas R
não envolvidas possam ser
Associados ao Acidentes não
Planta em lesionadas
proc esso de
Operação relacionados a Listar os empregados envolvidos
tratamento de gás
no trabalho e não permitir a O
sua atividade
presença de em pregados que não
estejam listados
Inspecionar equipam entos elétricos
na área de influência do trabalho
(raio mínim o de 5m) quanto a
Comuns O
deficiencia no sistem a elétrico para
I a todas área classificada – em caso de
dúvida desligar e travar aberto os
as fases
circuitos
Equipam ento Verificar serviços simultâneos com
elétrico fonte de ignição (cham a aberta,
Fonte de Ignição Incêndio e Explosão O
inadequado ou esm erilhadeira), devem ser
cham a aberta paralisados em um raio de ação
minimo de até 15m;
Utilizar desparafusadeira
pneumática, em caso de uso de
chave de impacto a m areta deve R
ser do tipo não centelhante,
atenção contra o despreendim ento
de rebarba.
Condensado
Presença de H2 S no
contaminado c om Drenar vaso para o sistema de O
local de trabalho Intoxicação
H2 S no interior do drenagem contam inada fechada
vaso
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Alterar regim e de operação
conform e previsto no planejam ento
de parada do vaso. Confirmar
Jato de gás, despressurização com a abertura
Perda de lançam ento de de vent para atm osfera. Atenção O
Alta Pressão
contenção em pregado sobre quanto a liberação de H2 S no jato
estruturas expelido. Atender localização das
raquetes previstas no Plano de
Isolam ento – número e classe de
Isolar pressão
II Instalar ventilação exaustora junto
o Vaso aos pontos de abertura para
instalação de raquetes – reduzir
concentração de H2 S no local de
trabalho.
Gas natural liberado Perda de Inalação de gás R
Monitorar o ambiente no ponto de
para atmosfera Contenção
abertura do flange, caso oxigênio
abaixo de 19%, inflamabilidade
acima de 5% ou H2S acim a de 4
ppm, parar o trabalho, e
increm entar a ventilação diluidora

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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Instalar ventilação exaustora junto
Atingido por jato de aos pontos de abertura - reduzir
fluído ou concentração de H2 S . Envolvidos
Alta pressão Processo na abertura devem utilizar m áscara R
deslocam ento da
Abrir boca BV de ar mandado com cilindro de
III de visita fuga e roupa de PVC contra
para respingos
inspeção Verificar despressurização do vaso,
Liberação do só iniciar o processo de rem oção
Inalação de gás
Gás natural interior do vaso – dos parafusos da BV após R
asfixiante
pressão residual certificar-se da ausência de
pressão no interior do vaso.
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Aplicar procedimento para entrada
Entrada no em espaç o confinado – observador
vaso para Entrada em espaço Entrada no vaso Intoxicação e cabo de resgate . Usar m ascara TS
Inspeção e confinado contaminado facial com ar mandado com cilindro
IV coleta de de fuga e roupa impermeavel
amostra resistente a òleo e água;
antes da Estrutura
Internos no Lesão nos m embros
limpeza pontiagudas ou Usar de mangas de raspa IE
interior do vaso superiores
interna cortantes
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Inundar o vaso com água para
Efetuar rem oção do gás interno. Atenção
remoção dos com os locais dos vents (local para
resíduos Gases inflam áveis, Incêndio e dissipação segura dos gases
tóxicos e resíduos Interior do vaso Explosão, contato inflam áveis e tóxicos. Realizar este R
internos,
V perigosos com a pele processo até reduzir explosividade
antes da
lavagem abaixo de 10% do LII. Utilizar roupa
interna resistente a resíduos de óleo e
água
Gás residual no Inalação de gás Usar m ascara facial com ar
Gás natural
interior do vaso asfixiante m andado com cilindro de fuga;
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Usar m ascara facial com ar
m andado com cilindro de fuga;
Assegurar que o suprimento de ar
Gás residual no Inalação de gás R + TS
Gás natural para a máscara é de uma fonte de
interior do vaso asfixiante
Lavar vaso ar lim po e que os filtros e
VI
internamente umidificador do sistem a estão
adequados
Vaso Utilizar roupa resistente a resíduos
Contato de resíduos
Resíduos perigosos contaminado de óleo herm etica – em pregado e R
de óleo com a pele
internam ent observador
e
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Montar Lesão nos m embros Uso de m angas de raspa e luvas
pontiagudas ou MA
andaime superiores de raspa
VII cortantes
interno ao Projeção de
Particulas em Ventilação Utilização de óculos de segurança MA
vaso partículas nos olhos
suspensão localizada com lente transparente

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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Manter ventilação e exaustão no
vaso – com vazão suficiente para 6
Asfixia, Intoxicação, trocas da atmosfera interna por
VIII Inspeção Atmosfera confinada Trabalho em IE
lesão na pele, morte hora – Atenção para locais de
Interna e perigosa espaço confinado
liberação do ar (contam inar) e da
admissão do mesm o
(contam inação)
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Lesão nos m embros
pontiagudas ou Uso de m angas de raspa MA
Desmontar superiores
IX cortantes
andaime
Projeção de Utilização de óculos de segurança
interno Particulas em MA
Ventilação interna partículas nos olhos com lente transparente e proteção
suspensão
lateral

Descreva neste campo todos os EPI que serão


necessários para a execução segura do trabalho e os
requisitos necessários para o uso correto destes EPI.

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Listar as ferramentas e equipamentos envolvidos e os


requisitos de segurança relativos às ferramentas e
equipamentos envolvidos na execução do trabalho.

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Estes campos devem ser preenchidos pelas pessoas que


elaboraram e revisaram esta análise.

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11- Liberação de Trabalhos Simultâneos - Estudo do Padrão PE-1PBR-00211-0

Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para a liberação de trabalhos
autorizados e procedimentos operacionais, rotineiros ou não, que possam interagir
quando executados no mesmo intervalo de tempo em uma instalação.

IMPORTANTE ►Deve ser analisada a incompatibilidade entre os produtos


simultaneamente utilizados em serviços diferentes executados num mesmo local.

Métodos
A liberação de trabalhos simultâneos deve ser aprovada pelo gerente da instalação, após
reunião de simultaneidade onde tenham sido avaliados os trabalhos planejados para a
execução na instalação, com participação dos coordenadores e supervisores das áreas
envolvidas nas atividades programadas, do profissional de segurança, dos responsáveis
pela fiscalização ou execução dos trabalhos e, a critério do gerente da instalação, de
outras pessoas envolvidas no processo de liberação e acompanhamento dos trabalhos.

Reunião de Simultaneidade
Nesta reunião os seguintes itens devem ser avaliados:
a) Capacidade da instalação em suportar a execução dos trabalhos
simultaneamente;
b) Equipamentos e sistemas de combate a incêndio, sistemas de
detecção e alarme e demais sistemas críticos;
c) Potencial de risco do local de execução do trabalho;
d) Riscos potenciais de cada trabalho, inclusive considerando a gestão de
mudanças;
e) Interferência entre os trabalhos, os sistemas e as rotinas operacionais;
f) Aplicação da sistemática de autorização e planejamento, conforme PE-
1PBR-00210-0;
g) Duração do trabalho.

IMPORTANTE ►O controle da execução dos trabalhos simultâneos deve ser feito pelo
gerente da instalação ou pessoa por ele designada.

No anexo A do PE-1PBR-00211-0 é apresentado um modelo de planilha para o controle


destes trabalhos.

Esta planilha deve ser arquivada por um período mínimo de 30 dias.


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Quem autoriza a liberação de trabalhos


simultâneos?
A quantidade de trabalhos simultâneos a ser acompanhada por um emitente ou pessoa
por ele designada deve ser compatível, entre si, com as demais atividades exercidas pelo
mesmo, a complexidade da instalação, o seu grau de automação e a distribuição espacial
das áreas críticas.

Deve ser atendida a limitação do nº de PT estabelecido no PE-1PBR-0210-0.

IMPORTANTE ►Somente o gerente da instalação deve autorizar a liberação de


trabalhos simultâneos extraordinários que surjam ao longo do dia e que não tenham sido
avaliados na reunião de planejamento dos trabalhos. Esta autorização deve ser registrada
na PT, devendo ser endossada pelo gerente da instalação.

Para as instalações que tenham implantado controle eletrônico dos trabalhos simultâneos,
com autorização no próprio sistema, fica dispensada a assinatura e endosso do gerente no
corpo da PT.

IMPORTANTE ►Numa determinada área ou sistema; uma vez identificadas


incompatibilidades que impeçam a execução simultânea de dois trabalhos fisicamente
próximos (Exemplo: abertura de equipamento classe A e trabalho a quente com uso ou
geração direta de chamas ou centelhas), deve ser estabelecida a prioridade de execução
desses trabalhos que, em hipótese alguma, devem ser executados simultaneamente.

Neste caso, o responsável pela emissão da segunda PT deve certificar-se do encerramento


da primeira PT junto ao responsável pelo controle dos trabalhos simultâneos.

IMPORTANTE ►Em instalações marítimas flutuantes, enquanto o sistema de lastro


estiver inoperante, não é permitido liberar nenhum outro trabalho a bordo, exceto aqueles
relacionados ao retorno à normalidade deste sistema.

Nos casos em que seja necessário intervir no sistema fixo de proteção contra incêndio de
uma determinada área, não é permitido liberar nesta área trabalhos com risco potencial
de incêndio, até que este sistema retorne a sua operação normal ou que sejam providas
alternativas tecnicamente adequadas para o combate a incêndio.

Quando for necessário inibir sistemas de detecção de incêndio e alarme em uma área da
instalação para a realização de trabalhos, deve ser evitada a inibição simultânea dos
sistemas de detecção de incêndio e alarme em áreas contíguas.

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Planilha de Controle de Trabalhos


Anexo A

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12- Preparação e Liberação de Equipamentos – Estudo do Padrão PE-1PBR-00212-0

Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para a preparação e liberação de
equipamentos e sistemas para intervenção.

Ferramentas
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.
Os dispositivos de isolamento tais como; raquetes e flanges cegos; devem ser adequados
à classe de pressão do equipamento ou sistema.
Para áreas classificadas, os dispositivos de iluminação e os instrumentos de medição
devem ser certificados para uso em atmosferas explosivas.
Os equipamentos dotados de tampa com dobradiça; devem ter sua trajetória e área de
ação delimitada no piso; através de sinalização de advertência, não sendo permitida a
permanência de pessoas nesta área.
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Métodos
Deve ser avaliada a possibilidade de programar a execução do trabalho durante parada.

Planejamento e Autorização
A preparação e liberação de um equipamento ou sistema devem ser precedidas de
autorização e planejamento, conforme PE-1PBR-00210-0.
O planejamento deve contemplar as etapas de liberação, execução do trabalho e o
retorno à operação do equipamento ou sistema após a intervenção.
As instalações devem elaborar procedimentos operacionais específicos para cada etapa
da preparação dos equipamentos ou sistemas.
Nos Anexos A e B são apresentadas as planilhas para definição prévia do responsável
pelo planejamento e do nível de aprovação gerencial requerido para intervenções em
sistemas pressurizados em instalações marítimas e terrestres respectivamente. Nestes
anexos também são apresentados os critérios para autorização do trabalho e as
instruções de preenchimento da planilha.

A liberação de trabalhos em locais que possam conter gases ou vapores inflamáveis


devem atender condições definidas em análise de risco específica para cada trabalho e
local acrescido das seguintes orientações básicas:
a) em qualquer local da instalação, sempre que for detectada atmosfera de gases ou
vapores inflamáveis deve-se paralisar o trabalho, sair do local e comunicar a liderança
imediata da Operação;
b) a Operação deverá analisar e avaliar a condição de segurança operacional, definir as
ações a serem tomadas e não permitir a entrada de nenhum trabalhador em atmosfera
inflamável.
Notas:
1- Espaços confinados deve ser atendido o PE-1PBR-00214-0;
2- Trabalhos a quente deve ser atendido o PE-1PBR-00232-0.
Deve ser avaliada a possibilidade da presença de sulfeto de ferro, de incrustações
contendo substâncias radioativas (NORM) e da ocorrência de eletricidade estática. Para
vasos de pressão e tanques de armazenamento deve ser seguida a N-2111.
Quando aplicável, para a execução de trabalhos em locais e equipamentos protegidos por
CO , deve ser providenciada a inibição e o travamento do acionamento do sistema de
2
proteção por CO .
2
Quando for identificada a necessidade de inibir sistemas de detecção e alarme para a
realização do trabalho, devem ser atendidos os requisitos do PG-1E1-00434.

Retirada de Operação
O equipamento ou sistema que sofrerá intervenção deve ser retirado de operação
segundo procedimentos operacionais específicos da instalação, atentando-se para a
existência de energias residuais.

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Drenagem e Despressurização
O equipamento ou sistema deve ser drenado e despressurizado, empregando
procedimentos operacionais específicos da instalação, verificando se vents e drenos
estão abertos e desobstruídos.

Na despressurização, os gases e vapores devem ser enviados para a tocha ou para local
seguro, após avaliação das condições de dispersão atmosférica.

Na despressurização de substâncias inflamáveis, as fontes de ignição nas proximidades


devem ser identificadas e controladas.

Antes de iniciar a abertura do equipamento/sistema, deve ser observada a indicação de


pressão zero em manômetros.

Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa
despressurização para vent atmosférico.

Nota: Quando houver a possibilidade de existência de pressão trapeada durante abertura


do equipamento, tal condição deve ser contemplada na APN-2 do trabalho.

Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa
despressurização para vent atmosférico.

Na despressurização, o range dos manômetros utilizados para monitoramento da pressão


2
residual deve ser de 0 a 1 kgf/cm , ou de acordo com norma específica para o sistema a
ser despressurizado, desde que permita o registro de valores abaixo de 1 kgf/cm².

Sistemática para Bloqueio de Fluxo


Deve ser elaborado um plano de isolamento de energias na fase de planejamento da
intervenção, conforme N-2162 e atendendo aos requisitos descritos nos itens seguintes.

Este plano deve compreender o Isolamento, Duplo Bloqueio com Dreno Intermediário e
Bloqueio Simples, respeitar a hierarquia e limitações descritas anteriormente e considerar
os critérios de autorização contidos nos Anexos A e B;
O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente
identificado e delimitado. No Anexo C é apresentado o Plano de Isolamento a ser
elaborado para intervenção em sistemas pressurizados;
Nota:
Caso o planejamento da intervenção prever a realização de testes com retirada provisória
dos dispositivos de manobra, isolamento e travamento, além do Plano de Isolamento da
intervenção deve ser elaborado um Plano de Isolamento complementar e específico para
o teste conforme anexo D.
Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar a existência de modificações
realizadas no equipamento ou sistema.
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Isolamento
Antes da abertura do equipamento que sofrerá intervenção, as linhas de entrada e saída
devem ser isoladas por meio de inversão de figura oito ou inserção de flanges cegos ou
raquetes (isolamento positivo), instalados o mais próximo possível do equipamento;

Notas:
1- No caso de utilização de flanges cegos ou raquetes, esses devem ser compatíveis com
a classe de pressão da linha e do equipamento a ser isolado;
2- Na fase de abertura e fechamento de flanges e instalação e remoção de dispositivos de
isolamento é permitido o uso de ferramentas pneumáticas e hidráulicas para extrair e
recompor os conjuntos de porcas e parafusos.

É aceitável aplicar o fechamento e bloqueio de dispositivo de manobra (válvulas) no lugar


do isolamento positivo somente quando a aplicação do dispositivo mecânico de
isolamento (flange cego ou raquete) oferecer risco maior do que a atividade a ser
realizada (ex. troca de elemento filtrante em linha). Nessa situação devem ser atendidas
as seguintes condições:

a) devem ser avaliados o tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro


da linha, interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção;
b) os riscos associados, bloqueios e cuidados adicionais devem ser estar contemplados
em procedimento de trabalho específico;
c) o gerente da instalação e o coordenador ou o supervisor da área devem estar cientes e
de acordo com o procedimento a ser adotado registrando formalmente sua aprovação;
d) deve ser realizado o travamento e sinalização das válvulas para execução do trabalho.

Bloqueio Duplo
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges,
inserção de raquetes ou inversão de figura oito, será permitida a utilização de duplo
bloqueio por dispositivo de manobra com dreno intermediário, desde que não seja
prevista a entrada de pessoal no equipamento sob intervenção.

Notas:

1- Para isolamento e bloqueio de tanques de carga de FPSO, FSO e FPU deve ser
seguido o PE-1PBR-00215-0;

Nos casos entrada de pessoal e inexistência de pontos onde possam ser instalados
flanges cegos ou raquetes, deve ser criado um procedimento específico com base nas
recomendações de análise de riscos, conforme N-2637.

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Bloqueio Simples
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges,
inserção de raquetes, inversão de figura oito ou de realizar duplo bloqueio por dispositivo
de manobra com dreno intermediário, pode ser aceito o bloqueio simples
excepcionalmente para execução de trabalhos a frio e desde que atendidas as seguintes
condições:

a) trabalhos a quente realizados simultaneamente, que constituam condição de risco para


execução do serviço, devem ser paralisados;
b) devem ser avaliados o tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro
da linha, interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção;
c) o gerente da instalação e o coordenador ou o supervisor da área devem estar cientes e
de acordo com o procedimento a ser adotado;
d) devem ser previstas boas condições de ventilação;
e) em caso de presença de gás tóxico, os trabalhadores envolvidos na operação devem
estar munidos de equipamentos de proteção respiratória independentes;
f) deve ser realizado o travamento e sinalização da válvula para execução do trabalho.

Bloqueio Elétrico
As ações para desenergização, aterramento, bloqueio e etiquetagem dos equipamentos,
seus acionadores e painéis elétricos devem seguir Plano de Isolamento Elétrico e critérios
estabelecidos no PE-1PBR-00213-0.

Antes de iniciar o trabalho, a botoeira de partida do motor elétrico deve ser acionada, a
fim de checar que o circuito de alimentação esteja desenergizados.

Limpeza

Quando necessária, a limpeza do equipamento ou sistema deve ser realizada conforme


procedimento operacional específico da instalação e tipo de produto.
Quando a limpeza for realizada através da injeção de água ou vapor d’água, o sentido do
fluxo deve ser do ponto mais baixo do equipamento para o ponto mais elevado. No caso
de injeção de água, deve-se certificar que a estrutura de sustentação esteja dimensionada
para isto
Caso não seja prevista a etapa de limpeza, os riscos devem ser avaliados quanto à
necessidade de purga e inertização, que devem ser realizadas de acordo com
procedimento operacional específico da instalação e tipo de produto.

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Liberação do equipamento para


intervenção
a) Quando for assegurado que esteja drenado, despressurizado, bloqueado e limpo,
conforme previsto neste padrão;

b) Quando todas as PT relacionadas à preparação e liberação do equipamento ou sistema


foram quitadas.

Retorno à operação
Para o retorno à operação, devem ser adotados os procedimentos operacionais
específicos da instalação, verificando-se a necessidade de inertização do equipamento ou
sistema.

Deve ser reinstalado o tampão (cap) roscado nas extremidades de drenos e suspiros
(vents), conforme a N-108.

As unidades devem implantar em suas instalações sistemáticas para inspeção e


adequação dos drenos e suspiros aos requisitos da N-108.

Condições Específicas

Para trabalhos de substituição de cilindros pressurizados (ex: CO2) o disposto nos itens e
seus subitens não é aplicável.

Os critérios de bloqueio para substituição de cilindros pressurizados devem ser


estabelecidos em procedimento específico do sistema, conforme especificações do
projeto e fabricante.

Trabalhos em máquinas e equipamentos que possuam partes móveis possíveis de serem


acessadas durante intervenção somente devem ser realizados mediante critérios de
bloqueio estabelecidos em procedimento específico da instalação.

Condições específicas não previstas neste padrão devem ser encaminhadas ao


SMS/IE&P/SG para avaliação da pertinência de sua inclusão no Manual de Segurança.

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Autorização para intervenção em sistemas


pressurizados em instalação marítima
Anexo A

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Anexo A

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Matriz de Isolamento - Anexo C

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Matriz de Isolamento - Anexo D

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Regras de Ouro

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Considerações finais da Gerência de Segurança

“O EXEMPLO NÃO É A MANEIRA


PRINCIPAL DE INFLUENCIAR OS
OUTROS. É A ÚNICA MANEIRA
POSSÍVEL.”
Albert Schweitzer

O seu aprendizado não termina aqui, procure no seu local de trabalho buscar
informações e esclarecimentos sobre Segurança, Meio Ambiente e Saúde com
o seu Supervisor, Requisitante experiente e com o Profissional de
Segurança, com certeza eles terão o maior interesse em tê-los na sua
equipe de SMS.

UO-BC/SMS/SEG
Gerência de Segurança

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Considerações Finais do Instrutor

Neste estudo, você teve a oportunidade de conhecer assuntos novos e ampliar o seu
conhecimento acerca da Sistemática de Emissão e Requisição de Permissão para Trabalho.
Caso ainda tenha dúvidas, busque o instrutor para esclarecê-las, pois como você sabe,
haverá uma avaliação final única, e seu aproveitamento não poderá ser inferior a 70%.

A sua opinião sobre este treinamento é muito importante. Faça a AVALIAÇÃO DE


REAÇÃO sincera, após a sua avaliação no computador pelo Sistema TOL.
Você também pode encaminhar suas críticas e sugestões para a chave CFOP e com
certeza, elas em muito contribuirão para futuras reformulações do material e da
metodologia utilizada.

Desejo a você muito sucesso e que faça uma boa avaliação.

João Carlos Schettino de Castro – R1DO


Instrutor

Bibliografia

Norma PETROBRAS N-2162: - Permissão para Trabalho

Padrão SINPEP PE-1PBR-00208-0 - Manual de Segurança

Padrão SINPEP PE-1PBR-00210-0 - Permissão para Trabalho

Padrão SINPEP PE-1PBR-00211-0 - Liberação de Trabalhos Simultâneos

Padrão SINPEP PE-1PBR-00212-0 - Preparação e Liberação de Equipamentos

NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Desmonte e


Reparo Naval

Lembre-se:
“Nenhum trabalho será tão urgente e importante
que não possa ser planejado e executado com
segurança”.
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