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15ª Edição
Sumário
FICHA TÉCNICA 7
2-RESPONSABILIDADE CIVIL 9
Conceitos
Negligência, Imprudência e Imperícia
3-GESTÃO DE SMS 10
Conceitos
Diretrizes de SMS
Atividade de trabalho
Fatores da atividade de trabalho
Regras Básicas de Condutas Seguras
4-NOÇÕES DE LIDERANÇA 13
Conceitos
Disciplina Operacional
Papel do Líder
BIBLIOGRAFIA 108
Ficha Técnica
Especialista Técnico
Equipe de EAD
Kissila Nogueira Lima da Silva BUKO - RH/PN/E&P/UO-BC
Instrutor Oficial
João Carlos Schettino de Castro – UO-BC/SMS/SEG
Editoração
Equipe de EAD - RH/PN/E&P/UO-BC
Introdução
que ficam livres para empenhar toda a seu energia e recursos em coisas grandiosas.
2- RESPONSABILIDADE CIVIL
Conceitos
É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial
causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela
responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal.
O trabalhador deve agir de acordo com a sua formação profissional sempre de forma
segura. A omissão falta de cuidado ou demora em prevenir ou evitar um acidente, pode
ser considerada imprudência, imperícia ou negligência.
NEGLIGÊNCIA
Ocorre quando uma tarefa é executada com omissão de cuidado, falta ou demora em
prevenir ou impedir um dano.
É o caso do não cumprimento das Normas de SMS.
IMPRUDÊNCIA
Ocorre quando praticamos uma ação sem as necessárias precauções e segurança, de
consequência previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a
infração da lei.
É o caso de carregar ferramentas ou objetos cortantes nos bolsos, sob qualquer
circunstância, durante seu deslocamento na plataforma.
IMPERÍCIA
Ocorre quando falta aptidão especial, habilidade, experiência para o exercício de
determinada função ou profissão.
É o caso de um profissional que não está qualificado para o trabalho de içamento de
carga pesada e mesmo assim resolve realizar a tarefa.
A maioria dos erros humanos pode ser evitada quando o trabalhador adota uma postura
obediente e consciente, e os fatores relacionados ao trabalho recebem adequado controle
da organização da empresa.
“Ninguém s e e s c u s a de c umprir a lei, alegando que não a conhece”.
Artigo 3º do Decreto Lei 4.657-1942 - Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro
Artigo 3º do Decreto Lei 12376 - 2010 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018
3- GESTÃO DE SMS
Conceitos
O padrão de Permissão para Trabalho não pode ficar como um mero balizador de nossas
ações e sim como a ferramenta que bem utilizada garantirá a certeza desta meta, e a
transição para novas práticas nesta espiral evolutiva do trabalho e da qualidade de vida
dos trabalhadores.
Lembre-se que a cada passo no futuro nos exige o contato, com maiores quantidades
qualificadas de energias, maior pressão, maior temperatura, maior potencial dos químicos
dentre outras, e enfim um maior risco a ser controlado.
Diretrizes de SMS
Diretrizes é uma orientação. Pode restringir os caminhos possíveis ou dar
indicações de caráter geral.
Atividade de Trabalho
O controle é uma das funções essenciais em uma atividade de trabalho, não importando o
segmento que ela estiver. O acidente é falha, e falha é falta de controle.
RISCO
É a combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de uma
determinada atividade perigosa.
Queda - Queimadura / intoxicação - Choque mecânico - Choque elétrico
SEGURANÇA
É o fator que vai equilibrar, c ontro lar uma atividade de trabalho, com a utilização dos
EPI’s e EPC’s adequados e o cumprimento das normas, instruções e procedimentos.
Tornando a atividade de trabalho uma operação segura e sob controle.
REGRA N° 2:
Leia atentamente os formulários (PT, TRE e AL) e anexos (APN-1, APN-2, LV, PET),
atenda às recomendações e execute estritamente o que está contido neles;
REGRA Nº 3:
Se você observar anormalidade ou condição que possa causar acidente, não utilize
indevidamente os seus sentidos ou partes do corpo, tentando consertá-la; comunique ao
seu supervisor, ao responsável pela área ou ao profissional de segurança;
REGRA N° 4:
Nunca faça improvisações; antes e depois de executar qualquer tarefa se certifique de
que as ferramentas são adequadas, e que você não está esquecendo nenhum detalhe da
tarefa.
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018
4- NOÇÕES DE LIDERANÇA
Conceitos
Liderança n ã o é g e r e n c ia r . Gerenciar é o q u e fazemos, liderança é quem somos.
Liderança significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu
coração, mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso
fazer com que se empenhem ao máximo na missão, dando tudo pela equipe.
Disciplina Operacional
É a dedicação e o compromisso de cada membro da organização para executar cada
tarefa do modo correto todo o tempo.
Papel do líder
O papel do líder é parecido com o do maestro de uma orquestra. Podemos lhe ensinar a
teoria da música e a tocar um instrumento musical, mas quem possui habilidade para
juntar tantos músicos diferentes e fazê-los:
Tocar a música em harmonia?
Quem os leva a tocar em uníssono?
Quem é capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo?
Um bom Maestro. Um bom Emitente. Um bom Requisitante.
Conceitos e Definições
A NR 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, desmonte e
reparação naval, define Permissão para Trabalho como um documento escrito contendo
conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate.
A PETROBRAS define que a Permissão para Trabalho é uma autorização dada por escrito,
em d o c u m e n t o p r ó p r i o , p a r a e x e c u ç ã o d e t r a b a l h o s de
m a n u t e n ç ã o , montagem, desmontagem, construção, reparos ou inspeções, de
instalações, equipamentos ou sistemas perfeitamente definidos e delimitados a serem
realizados nas áreas operacionais das unidades da Petrobras.
Portanto, a Permissão para Trabalho é uma das ferramentas que a empresa tem para
aplicar na prevenção de acidente, sendo importante um planejamento adequado baseado
em critérios de identificação do perigo, avaliação e controle do risco, considerando
probabilidade de ocorrência e possíveis consequências.
- Execução dos trabalhos será como planejado e que todas medidas preventivas foram
tomadas.
Participantes da sistemática de PT
1- Emitente;
2- Requisitante;
3- Co-emitente;
4- Responsável pelo endosso
(Líder do bote de resgate, Fiscal de mergulho e Responsável pelo Isolamento - RI);
5- Profissional de segurança;
6- Responsável pelo equipamento ou sistema na área.
Responsabilidades do requisitante
Responsabilidades do emitente
- realizar inspeção do equipamento, sistema ou área antes da emissão da PT,
acompanhado pelo requisitante;
- realizar as verificações periódicas, conforme indicação no verso da PT;
- certificar que os trabalhos programados não sejam incompatíveis entre si;
- afixar a etiqueta amarela;
- providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para
liberação do trabalho;
- realizar teste de bloqueio dos equipamentos na presença do requisitante antes da
realização do trabalho.
Os empregados da empresa contratada que não exercem nível de supervisão devem ser
capacitados e credenciados como requisitante de Permissão para Trabalho, e podem
requisitar somente para serviços dentro de sua especialidade, tais como: elétrica,
caldeiraria, montador de andaime, obras civis, dentre outros.
LEMBRE-SE
Nas instalações marítimas para trabalhos de construção,
desmonte e reparo naval a Permissão para Trabalho também
deve ser assinadas por toda a equipe de executantes dos
trabalhos e pelo profissional de segurança, conforme NR–34.
LEMBRE-SE
Objetivo
A Norma PETROBRAS N-2162 estabelece as diretrizes básicas para autorização de
trabalhos, mediante a emissão de Permissão para Trabalho - PT, com a finalidade de
preservar a saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a
integridade das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional.
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018
A utilização desta Norma é dispensada nos casos em que a execução do trabalho seja
efetuada pelo próprio responsável do equipamento ou sistema localizado em área sob sua
responsabilidade, desde que existam procedimentos específicos baseados em técnicas
de análise de riscos, e que esteja devidamente boqueado e etiquetado quando for o caso..
Conceitos e Definições
Dispositivo de Elemento mecânico que impede a transmissão da energia, tais como:
Isolamento raquetes, flanges cegos, figura 8, fusível cego, dentre outros.
Trabalho com
Trabalho realizado com o emprego de fontes de radiações ionizantes, tais
Radiações
como: gamagrafia e radiografia industrial.
Ionizantes
Trabalho sobre o Trabalho realizado em local que, em caso de queda, resulte na projeção do
Mar corpo para o mar.
Trabalho Trabalho frequente, com baixo potencial de risco e que não se enquadra
Rotineiro e naqueles relacionados no item referente do PE-1PBR-00210-0,
Específico realizado de forma sistemática, em área ou equipamento previamente
TRE definido e em condição normal de operação, cuja execução não interfere
na continuidade dos processos e cujo risco não se altera ao longo do
tempo.
Trabalhos cuja execução se torna imediata a fim de evitar a
Serviços de descontinuidade operacional e à ocorrência de acidentes ou outras
Urgência emergências.
Trabalhador Profissional após capacitado, deve receber uma carteira que o credencia
Credenciado como emitente ou requisitante de PT.
Área Classificada Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é
provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais.
ATENÇÃO:
Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.
Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.
Intervenção
Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de serviços, que tenha
influência nas condições operacionais de equipamentos e sistemas nas áreas
operacionais.
Sistemática da Intervenção
A intervenção deve contemplar as etapas de autorização, planejamento e execução dos
trabalhos.
Autorização
Esta fase antecede a emissão da PT onde o responsável pela instalação autoriza a
intervenção.
Planejamento
Esta fase deve contemplar no mínimo:
a) planejamento dos trabalhos;
b) planejamento operacional;
c) análise de risco;
d) elaboração de Permissão para Trabalho.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O planejamento da intervenção deve contemplar o retorno da área ou equipamento às
condições iniciais, avaliando a parada do equipamento ou sistema com objetivo de manter
a segurança do processo e a continuidade operacional.
Nesta etapa devem ser considerados os aspectos relativos ao gerenciamento de
mudanças.
ANÁLISE DE RISCO
A análise de risco deve abranger as atividades de:
ELABORAÇÃO DA PT
Antes da emissão da PT, deve ser feita uma inspeção dos riscos no local de trabalho para
se certificar de que não existam no equipamento, no sistema e na área, quaisquer
condições não previstas na fase de planejamento, que introduzam novos riscos ao
trabalho.
As medidas de controle para os riscos a serem inseridas na PT devem resultar da
conveniente conjugação das recomendações originadas na etapa do planejamento,
decorrentes da verificação dos riscos no momento da emissão da PT e daquelas contidas
nas RAS - Recomendações Adicionais de Segurança, quando for o caso.
Devem ser realizadas verificações periódicas pelo emitente das medidas de controle dos
riscos estabelecidos. Quando estabelecida a necessidade de monitoramento da
inflamabilidade no local de execução do trabalho, os valores obtidos nas medições devem
ser registrados no formulário da PT.
A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento ou
sistema perfeitamente definido e limitado.
A PT deve ter todos os seus campos preenchidos de forma legível, não devem conter
rasuras e espaços em branco.
Execução
O executante do trabalho somente deve iniciar a execução do trabalho após receber a PT
do requisitante e certificar-se de que as condições estabelecidas na PT estão sendo
atendidas no local do trabalho.
A PT deve estar afixada pelo requisitante de modo visível no local onde está sendo
realizado o trabalho.
LEMBRE-SE
Prazo de Validade da PT
A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante e devem constar:
Quando o potencial de risco justificar; deve ser emitida PT com prazo de validade restrito;
devendo tal condição constar explicitamente na PT.
O cancelamento exige a emissão de uma nova PT pelo emitente substituto com sua
assinatura na mesma.
A PT é considerada suspensa:
a) Quando ao menos uma das recomendações não estiver sendo atendida;
b) Quando as condições na área onde se executam os trabalhos apresentar
novas situações de riscos;
c) Quando houver uma demora superior a 30 minutos para início do
trabalho ou quando ocorrer interrupção dos trabalhos por igual período
superior a este, salvo os períodos de almoço e jantar;
d) Quando nas proximidades do local afetado por situações de emergência.
A PT é considerada cancelada:
a) Quando ocorrer situação de emergência no local de execução do trabalho;
b) Quando após a avaliação dos riscos descritos no item que caracteriza a
suspensão ficarem evidenciada a necessidade do cancelamento.
Responsabilidades do Co-emitente
a) Participar do grupo de planejamento do trabalho quando este for realizado em
equipamento ou sistema de outra supervisão que estiver localizado em área sob
sua responsabilidade;
b) Inspecionar a área de realização do trabalho juntamente com o requisitante,
antes de co-emitir qualquer PT, de forma a prover as condições de segurança
na liberação da área sob sua responsabilidade, para a realização do trabalho;
c) Comunicar toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa impactar a
realização dos trabalhos e, se necessário, suspender a PT;
d) Acompanhar o requisitante na verificação da área onde o trabalho foi executado
antes do encerramento da PT;
e) Assinar no campo correspondente, na via do requisitante e do coemitente, antes
do encerramento da PT.
ATENÇÃO
Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que
estiver localizado em área de responsabilidade de outra coordenação, a
PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.
Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.
NORMA
É um conjunto de regras obrigatórias que disciplinam uma atividade de trabalho.
INSTRUÇÃO
É o esclarecimento ou ordem dada a pessoa encarregada de alguma negociação ou
algum trabalho.
PROCEDIMENTO
É a descrição detalhada de como deve proceder em um processo de trabalho.
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Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho – PT 2018
A elaboração do plano deve ser realizada pela gerência responsável pelo equipamento ou
sistema, devendo ser indicados empregados da PETROBRAS para aprovação do mesmo.
Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS, operadas por
empresas contratadas, é permitido que: sejam indicados formalmente pelas empresas e
credenciados como aprovadores de plano, empregados em nível de supervisão e
responsáveis pela operação do sistema.
Para intervenção em sistemas elétricos, o plano de isolamento deve ser elaborado pelo
responsável pelo isolamento elétrico, devendo atender ao PE-1PBR-00213-0, que
contemple o isolamento de equipamentos acionados por motor elétrico devem ser
afixados etiquetas de advertências nas botoeiras e nos derramadores.
O plano deve ser elaborado pelo operador do equipamento ou sistema, devendo ser
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador.
Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos e as condutas de segurança para prevenir a ocorrência
de acidentes e incidentes nas instalações industriais do E&P, de modo a preservar a
saúde e a segurança dos trabalhadores, o meio ambiente, a integridade de instalações e
equipamentos e a continuidade operacional.
O empregado é responsável pela conservação e guarda dos EPI que lhe são fornecidos.
ATENÇÃO
Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais
onde possam provocar lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à
operação, assim como obstruir a livre circulação das pessoas.
Mesmo que em determinada área operacional não seja obrigatória à utilização permanente
de protetor auricular ou de luvas, permanece a obrigatoriedade do porte destes EPI nesta
área.
Deve ser utilizada fita adesiva verde na lateral do capacete para identificação de
estagiários e da força de trabalho de primeiro acesso nas instalações operacionais.
Toda a força de trabalho que trabalha em instalações industriais em locais com risco de
fogo repentino deve usar uniforme confeccionado em tecido resistente ao fogo (RF), com
manga estendida e com o punho e a gola, fechados. No caso de utilização de calça e
camisa, a camisa deve ser colocada por dentro da calça e o cinto deve ser também do tipo
(RF). Os empregados da PETROBRAS devem utilizar uniforme na cor laranja, conforme
PE-1PBR-00209-0.
Ferramentas
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.
Ferramentas manuais devem ser utilizadas somente com a finalidade para a qual foram
Projetadas, evitando-se improvisos.
Este requisito não se aplica os trabalhos que utilizem acesso por cordas, que deve seguir o
PE-1PBR-00219-0.
Após a conclusão dos serviços, as ferramentas utilizadas devem ser limpas e preservadas
para guarda. Caso alguma ferramenta tenha sido danificada, tal fato deve ser comunicado
ao supervisor para substituição da mesma.
As ferramentas elétricas manuais devem possuir isolamento duplo ou reforçado, cabo sem
emendas e plugues com coloração e arranjo de pinos específicos, evitando sua conexão
em fonte de tensão diferente da especificada.
Não é permitido limpar equipamentos elétricos com água, vapor, óleo diesel ou qualquer
líquido inflamável, a menos que o equipamento esteja desenergizados e seu invólucro
seja apropriado para suportar o agente da limpeza.
Para as tarefas que exijam impactos ou torques, deve ser avaliada e priorizada a utilização
de ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou
similares, evitando o uso de ferramentas manuais.
Não é permitido utilizar qualquer artifício para manter a ferramenta em operação contínua,
através do bloqueio de seu dispositivo de acionamento.
A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do
operador sobre os dispositivos de partida.
Marretas
O uso desta ferramenta deve ser restrito à impossibilidade da realização do trabalho com
ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou similares;
Furadeiras
A broca deve ser apertada com a chave fornecida pelo fabricante;
Materiais
Os produtos químicos usados devem estar acompanhados da respectiva Ficha de
Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ), que deve ser mantida em local de
fácil acesso aos trabalhadores.
Métodos
Nenhum trabalho deve ser iniciado sem que seja destinado um período adequado para o
seu planejamento e autorizado, conforme o padrão PE-1PBR-00210-0.
Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos
padrões complementares contidos no Manual de Segurança PE-1PBR-00208-0.
Mão de obra
O Supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os
cuidados a serem adotados.
Utilizar o MS – Manual de Segurança do E&P como ferramenta de trabalho no seu dia-a-
dia;
Executar trabalhos ou tarefas que sejam de seu total conhecimento;
Paralisar a execução do trabalho e pedir orientação ao supervisor em caso de dúvida ou
identificação de uma situação de risco;
Informar ao supervisor sempre que estiver doente, com algum mal-estar;
Obedecer aos padrões, normas e instruções de segurança;
Não colocar em risco outros empregados, equipamentos ou instalações; manter-
se atento e obedecer à sinalização de segurança;
Participar dos DDSMS, treinamentos de segurança e simulados de emergência;
Conhecer o plano de emergência da instalação.
Toda a força de trabalho somente deve executar suas atividades em áreas, equipamentos
ou máquinas para os quais sejam autorizados, devendo estar q u a l i f i c a d o e
habilitados.
Para utilizar o Manual de Segurança, devem ser observadas as três (03) etapas
contidas no Anexo A do padrão PE-1PBR-00208-0:
34 PROCEDIMENTOS
Objetivo
Este padrão estabelece os requisitos mínimos para aplicação da Sistemática de Permissão
para Trabalho nas Áreas Operacionais.
Participantes da Sistemática de PT
Para que os procedimentos de PT sejam efetivamente cumpridos será necessário que
algumas funções sejam definidas e exercidas pelo pessoal da Unidade Marítima.
Vamos conhecê-los:
Em caso de mudança do empregado para outra empresa, esta nova empresa deverá
requerer nova solicitação e aprovação da fiscalização para este empregado.
Então, dependendo do tempo e prazo da credencial anterior, fica a gerência do DRH
autorizada a proceder a correção para a emissão de uma nova credencial mantendo a
data de validade anterior, desde que a empresa contratada interessada manifeste ao fiscal
de contrato este desejo ou a solicitação de um novo treinamento com nova credencial.
O empregado da empresa contratada que não tenha nível de supervisão, somente poderá
requisitar PT para o trabalho que ele próprio seja o executante dentro da sua
especialidade.
Credencial de PT
Os empregados de empresa contratada devem participar do curso presencial de
Treinamento para Capacitação de Emitente e Requisitante de Permissão para Trabalho,
com validade de dois (02) anos e devem receber uma credencial no prazo de três à cinco
dias após a sua capacitação. A credencial para requisitante de empresa contratada é na cor
azul e para emitente é na cor amarela.
CREDENCIAL PARA
REQUISITANTE DE
PERMISSÃO PARA TRABALHO
UO-BC
Nome
Contratada /
Sub-contratada
FOTO
Cargo/Função
CPF
ASSINATURA DO PORTADOR:
LEMBRE-SE
O empregado de empresa contratada deve embarcar com sua credencial
assinada, com foto e apresentar ao profissional de segurança da Unidade
Marítima (Plataforma) para efetuar o seu cadastramento junto ao APLAT.
IMPORTANTE
O Co-emitente deverá comunicar toda e qualquer alteração
ocorrida na área que possa impactar a realização dos
trabalhos e, se necessário, suspender o trabalho.
Outros trabalhos específicos podem ser classificados como de alto potencial de risco,
desde que esta condição seja previamente caracterizada por uma análise de riscos, tais
como:
Etiquetas de Advertência
Antes da emissão a PT, as etiquetas de advertência, devem ser afixadas nos
equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio, local e remoto, com a finalidade de
indicar a proibição da sua operação.
IMPORTANTE
As etiquetas devem ser utilizadas corretamente, pois
protegem o sistema e principalmente o trabalhador.
Portanto é fundamental que seja tratada com a devida
importância. Sendo a mesma, objeto de auditoria.
IMPORTANTE
No caso de liberação para a manutenção de equipamentos
acionados por motor elétrico, as etiquetas AMARELAS e
AZUIS devem ser colocadas nas botoeiras e
demarradores.
LEMBRE-SE
Quando for o caso, dispositivos de travamento ou bloqueio tais como
cadeados e lacres, devem ser utilizados junto com as etiquetas de
advertência.
Quantidade de vias
Para emissão da PT em instalações marítimas, para trabalhos de construção e reparo
naval e em instalações terrestres para trabalhos críticos devem ser preenchidas no mínimo
em três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para ser
afixada no local de execução do trabalho, conforme NR–34.
LEMBRE-SE
A documentação gerada pela sistemática de PT deve ser arquivada de forma a
possibilitar que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos
equipamentos ou sistemas, a auditores ou demais interessados, ter
conhecimento dos trabalhos realizados, do conteúdo das recomendações de
segurança e das demais informações da PT.
Planejamento da execução
A gerência do requisitante, ao receber a demanda pelo trabalho, deve elaborar o
planejamento da sua execução, incluindo a análise de risco da tarefa.
Inspeção
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, para garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.
Emissão da PT
Fiquem de olho!
Emissão é o momento onde os envolvidos na sistemática da PT assinam o
documento que vai autorizar a execução de um trabalho. Portanto, antes de
emitir a Permissão para Trabalho, tanto o emitente como o requisitante e
demais profissionais envolvidos devem inspecionar o equipamento ou sistema e
o local de realização do trabalho.
IMPORTANTE
Empregado sem função gerencial, de coordenação ou
supervisão, somente deve emitir PT relativas às áreas de
trabalho nos quais já tenha passado por todo processo de
treinamento e gestão de mudança de pessoas que o
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas.
LEMBRE-SE
IMPORTANTE
O Responsável pelo equipamento ou sistema na área deverá
assinar o documento após verificar no local se todas as
recomendações foram cumpridas.
Este procedimento constitui a autorização para o início do
trabalho.
Caso o requisitante seja o executante do trabalho, o mesmo não pode requisitar outra PT.
PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Condição de segurança
Existindo alguma dúvida quanto à suficiência das condições de segurança do trabalho
deve ser solicitada a assessoria do profissional de segurança para indicação de RAS.
Competência do requisitante
Providenciar a imediata disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários e
instruir os executantes quanto ao atendimento às recomendações de segurança para
execução do trabalho.
A movimentação dos insumos para a realização do trabalho pode ser realizada
previamente à emissão da PT.
PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Competência do executante
Iniciar o trabalho somente após o responsável pelo equipamento ou sistema na área
assinar a PT, no local do trabalho, e certificar-se de que as condições nela estabelecidas
foram atendidas bem como: EPI, Sinalização e Isolamento da área, estão sendo mantidas
durante todo o período de execução do serviço;
Conhecer e cumprir todas as recomendações constantes na PT e seus anexos;
Realizar somente o trabalho especificado na PT, cumprindo as recomendações de
segurança e mantendo a ordem, limpeza e arrumação do local durante o período de
execução do trabalho;
Manter afixada a PT e demais documentos de modo visível onde está sendo realizado o
trabalho.
Quitação
Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou da jornada de trabalho do
requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou seu substituto, a fim
de efetuar o encerramento da mesma. Em caso de Permissão com co-emissão, o
equipamento ou sistema pertence a uma área (coordenação/supervisão); e esta instalado
em local (área) de outra (coordenação/supervisão), o requisitante deve obter previamente
a quitação do co-emitente.
Arquivamento
Quando envolver trabalhos no interior de espaços confinados (NR 33), o arquivamento
deve ser pelo período de cinco (05) anos bem como e em instalações marítimas para
trabalho de construção e reparo naval (NR 34).
IMPORTANTE
Para os demais casos em instalações marítimas e em
instalações terrestres: a unidade deve definir o período de
arquivamento, considerando prazos compatíveis com a
relevância do serviço a ser executado.
Auditoria
É desenvolvido um programa de auditoria de PT visando avaliar e melhorar, de forma
contínua, a conformidade legal com os requisitos estabelecidos pela Norma PETROBRAS
N–2162 e padrão PETROBRAS PE-1PBR-00210-0.
Os desvios identificados nas auditorias devem ser submetidos a analise critica; ter plano
de ação elaborado e serem divulgados.
A unidade marítima deve auditar sua sistemática de PT durante a execução dos trabalhos
(Auditoria de Campo) e as PT já encerradas (Auditoria documental), verificando no
mínimo:
- Assinatura dos envolvidos;
- Data e duração do trabalho;
- Preenchimento dos campos do formulário;
- Realização da APN-1 e APN-2, bem como o nível de qualidade destas análises
(enfoque, análise e recomendações);
- Indicação dos EPI necessários para o trabalho;
- Acompanhamento e controle dos trabalhos simultâneos;
- Registros das verificações periódicas;
- Encerramento da PT.
PETROBRAS Atualizado em: 19/12/2017
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Sistemática de PT simplificada
A Unidade deve regulamentar a aplicação da Norma N-2162, assim como elaborar
formulários e listas de verificação, de acordo com as suas próprias características,
mantidas as diretrizes básicas contidas nesta Norma.
Para que seja adotada esta sistemática de emissão de PT, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:
a) Esta renovação deverá ser feita diariamente no local do serviço, com a presença
de todos os envolvidos na liberação;
b) A equipe que participou da liberação da PT não poderá ser alterada;
c) Caso haja qualquer alteração na equipe executante, a PT deverá ser quitada e
para dar continuidade ao trabalho, uma nova PT deverá ser emitida.
Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:
Área Liberada
Autorização dada por escrito para área ou local com limites geográficos estabelecidos,
onde, por tempo determinado, fica dispensado a emissão de Permissão para Trabalho.
Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:
a. A AL deve ser requisitada por escrito ao gerente da instalação pelos responsáveis pela
manutenção, construção e montagem;
b. A AL deve ser emitida em formulário específico, pelo gerente da instalação, somente
após a realização de uma análise de riscos e inspeção conjunta pelo representante da
operação, gerente da instalação, requisitante e profissional de segurança;
c. O escopo da AL deve ser definido (ex.: tipos de trabalho, ferramentas a serem
utilizadas, atividades a serem executadas, etc.);
d. A AL não deve abranger atividades em que haja requisito de normas
regulamentadoras para emissão de permissão de trabalho;
e. A utilização de AL para trabalhos à quente é permitida somente em áreas não
classificadas e atividades não relacionadas à NR-34 (ex.: preparação de peças,
caldeiraria, etc);
f. O formulário de AL deve ser emitido em 2 vias: uma deve permanecer no local da AL e
a outra em poder do emitente;
g. A validade da AL deve ser limitada a 1 ano, ao final do qual deve ser emitida nova AL
após revisão da análise de risco;
h. Caso haja alguma alteração nos riscos ou no ambiente objeto da AL, a mesma deve
ser cancelada e os trabalhos ali executados submetidos à sistemática de PT até
emissão de nova AL com revisão da respectiva análise de risco.
Formulários:
PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE
CIÊNCIA DE PT
LIBERAÇÃO DE ÁREA
PERMISSÃO PARA TRABALHO ROTINEIRO E ESPECÍFICO
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 1 – APN 1
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2
Conceito
A NR-34 considera trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como
aquecimento, centelha ou chama.
Inspeção Preliminar
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de
modo a assegurar que:
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser tomada medidas de limpeza,
ordem e arrumação com a destinação dos resíduos gerados descartados de forma
correta.
- Remover isolamentos térmicos, proteger e resfriar sempre que for realizar corte e ou
solda.
- Verificar existência de vazamentos, sobreaquecimento, ausência de isolamento térmico,
material inflamável ou combustível nas proximidades.
- Proteção dos isolamentos de equipamentos ao encerrar o trabalho.
ATENÇÃO
A APN-1 é válida para toda a duração do trabalho não sendo
necessária nova APN-1 para trabalhos que terão continuidade nos
dias seguintes, se mantidas as condições definidas para execução
do trabalho.
Na APN-2 devem ser avaliados, no mínimo, os seguintes perigos: líquido inflamável, gás
inflamável, substância corrosiva, substância tóxica ou asfixiante, substâncias explosivas,
faíscas e fagulhas, eletricidade, energia residual, altura, temperaturas extremas,
superfícies cortantes ou perfurantes, pressões anormais e ruído.
Os riscos associados aos perigos identificados na APN-2 são considerados como não
toleráveis, exigindo a adoção de medidas de controle (recomendações).
Caso estas medidas de controle (recomendações) não possam ser implantadas, o trabalho
não deve ser realizado.
LEMBRE-SE
Para os trabalhos com APN-2, é obrigatória a realização de verificação periódica,
pelo emitente, além das inspeções para liberação e quitação da PT.
SIGA AS INSTRUÇÕES DE
SEGURANÇA CORRETAMENTE
APLICANDO AS MEDIDAS DE
CONTROLE AO EXECUTAR O
TRABALHO.
Fator Segurança
Um programa de segurança para ser eficaz deve ser
constituído de três “pilares”.
Na fase de antecipação a APN-1 e APN-2 são as principais
ferramentas utilizadas na prevenção.
FATOR SEGURANÇA
IDENTIFICAR O PERIGO
AVALIAR OS RISCOS
QUAIS SÃO AS
MEDIDAS DE
CONTROLE?
Definições
PERIGO
RISCO
É a combinação da
probabilidade de ocorrência e
das consequências de uma
determinada atividade
perigosa.
RECOMENDAÇÕES
DE SEGURANÇA
Indicação de medidas de
segurança aceitáveis e
toleráveis para execução do
trabalho de forma a evitar
danos as pessoas, ao meio
ambiente e a continuidade
operacional.
PERIGO
Estado potencial para a RISCO
ocorrência de lesão as Associação entre probabilidade de acontecer
pessoas, impacto ao meio e deste perigo se materializar e o grau de
ambiente e a continuidade severidade da sua conseguência.
operacional. (PROBABILIDADE DE OCORRENCIA E
(EXISTE OU NÃO EXISTE) CONSEGUÊNCIA)
D C B A
Moderado
VRS Valor de risco Sério
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
CATEGORIA DE FREQÜÊNCIA:
A = Frequente-Possível de ocorrer (Ocorrido antes, mais de uma vez)
B = Razoavelmente Provável - Esperado de ocorrer
C = Remota - Provável de ocorrer
D =. Extremamente remota - Não esperada de ocorrer
APN-1
Análise de Perigo Nível 1
APN-1
Está ligado diretamente a Lista de Verificação - LV.
APN-2
Análise de Perigo Nível 2
Técnica de identificação de
perigos, realizada por uma equipe
multidisciplinar, para detalhamento
de ações, para prevenir a
ocorrência de acidentes durante a
execução do trabalho ou mitigar as
suas consequências.
APN-2
Está ligado diretamente ao detalhamento de ações.
Preenchendo a APN-1
Preenchendo a APN-2
Informar o número
Número de
da PT associada
ordem da ao trabalho.
análise (por ex.
tipo
número/ano
Informar local
de realização
(determinar os
limites de
realização);
listar os
equipamentos
envolvidos
direta ou
indiretamente
no trabalho.
(Exemplo:
V-230.06).
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Contato com
Presença de Usar fardam ento completo do tipo
Incêndio ou chama ou R
Inflam áveis e resistente a fogo (RF) com cam isa
Explosão
Fontes de Ignição explosão de manga comprida
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Instalar ventilação exaustora junto
Atingido por jato de aos pontos de abertura - reduzir
fluído ou concentração de H2 S . Envolvidos
Alta pressão Processo na abertura devem utilizar m áscara R
deslocam ento da
Abrir boca BV de ar mandado com cilindro de
III de visita fuga e roupa de PVC contra
para respingos
inspeção Verificar despressurização do vaso,
Liberação do só iniciar o processo de rem oção
Inalação de gás
Gás natural interior do vaso – dos parafusos da BV após R
asfixiante
pressão residual certificar-se da ausência de
pressão no interior do vaso.
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Aplicar procedimento para entrada
Entrada no em espaç o confinado – observador
vaso para Entrada em espaço Entrada no vaso Intoxicação e cabo de resgate . Usar m ascara TS
Inspeção e confinado contaminado facial com ar mandado com cilindro
IV coleta de de fuga e roupa impermeavel
amostra resistente a òleo e água;
antes da Estrutura
Internos no Lesão nos m embros
limpeza pontiagudas ou Usar de mangas de raspa IE
interior do vaso superiores
interna cortantes
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Inundar o vaso com água para
Efetuar rem oção do gás interno. Atenção
remoção dos com os locais dos vents (local para
resíduos Gases inflam áveis, Incêndio e dissipação segura dos gases
tóxicos e resíduos Interior do vaso Explosão, contato inflam áveis e tóxicos. Realizar este R
internos,
V perigosos com a pele processo até reduzir explosividade
antes da
lavagem abaixo de 10% do LII. Utilizar roupa
interna resistente a resíduos de óleo e
água
Gás residual no Inalação de gás Usar m ascara facial com ar
Gás natural
interior do vaso asfixiante m andado com cilindro de fuga;
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Usar m ascara facial com ar
m andado com cilindro de fuga;
Assegurar que o suprimento de ar
Gás residual no Inalação de gás R + TS
Gás natural para a máscara é de uma fonte de
interior do vaso asfixiante
Lavar vaso ar lim po e que os filtros e
VI
internamente umidificador do sistem a estão
adequados
Vaso Utilizar roupa resistente a resíduos
Contato de resíduos
Resíduos perigosos contaminado de óleo herm etica – em pregado e R
de óleo com a pele
internam ent observador
e
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Montar Lesão nos m embros Uso de m angas de raspa e luvas
pontiagudas ou MA
andaime superiores de raspa
VII cortantes
interno ao Projeção de
Particulas em Ventilação Utilização de óculos de segurança MA
vaso partículas nos olhos
suspensão localizada com lente transparente
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Manter ventilação e exaustão no
vaso – com vazão suficiente para 6
Asfixia, Intoxicação, trocas da atmosfera interna por
VIII Inspeção Atmosfera confinada Trabalho em IE
lesão na pele, morte hora – Atenção para locais de
Interna e perigosa espaço confinado
liberação do ar (contam inar) e da
admissão do mesm o
(contam inação)
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Lesão nos m embros
pontiagudas ou Uso de m angas de raspa MA
Desmontar superiores
IX cortantes
andaime
Projeção de Utilização de óculos de segurança
interno Particulas em MA
Ventilação interna partículas nos olhos com lente transparente e proteção
suspensão
lateral
Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para a liberação de trabalhos
autorizados e procedimentos operacionais, rotineiros ou não, que possam interagir
quando executados no mesmo intervalo de tempo em uma instalação.
Métodos
A liberação de trabalhos simultâneos deve ser aprovada pelo gerente da instalação, após
reunião de simultaneidade onde tenham sido avaliados os trabalhos planejados para a
execução na instalação, com participação dos coordenadores e supervisores das áreas
envolvidas nas atividades programadas, do profissional de segurança, dos responsáveis
pela fiscalização ou execução dos trabalhos e, a critério do gerente da instalação, de
outras pessoas envolvidas no processo de liberação e acompanhamento dos trabalhos.
Reunião de Simultaneidade
Nesta reunião os seguintes itens devem ser avaliados:
a) Capacidade da instalação em suportar a execução dos trabalhos
simultaneamente;
b) Equipamentos e sistemas de combate a incêndio, sistemas de
detecção e alarme e demais sistemas críticos;
c) Potencial de risco do local de execução do trabalho;
d) Riscos potenciais de cada trabalho, inclusive considerando a gestão de
mudanças;
e) Interferência entre os trabalhos, os sistemas e as rotinas operacionais;
f) Aplicação da sistemática de autorização e planejamento, conforme PE-
1PBR-00210-0;
g) Duração do trabalho.
IMPORTANTE ►O controle da execução dos trabalhos simultâneos deve ser feito pelo
gerente da instalação ou pessoa por ele designada.
Para as instalações que tenham implantado controle eletrônico dos trabalhos simultâneos,
com autorização no próprio sistema, fica dispensada a assinatura e endosso do gerente no
corpo da PT.
Nos casos em que seja necessário intervir no sistema fixo de proteção contra incêndio de
uma determinada área, não é permitido liberar nesta área trabalhos com risco potencial
de incêndio, até que este sistema retorne a sua operação normal ou que sejam providas
alternativas tecnicamente adequadas para o combate a incêndio.
Quando for necessário inibir sistemas de detecção de incêndio e alarme em uma área da
instalação para a realização de trabalhos, deve ser evitada a inibição simultânea dos
sistemas de detecção de incêndio e alarme em áreas contíguas.
Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para a preparação e liberação de
equipamentos e sistemas para intervenção.
Ferramentas
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.
Os dispositivos de isolamento tais como; raquetes e flanges cegos; devem ser adequados
à classe de pressão do equipamento ou sistema.
Para áreas classificadas, os dispositivos de iluminação e os instrumentos de medição
devem ser certificados para uso em atmosferas explosivas.
Os equipamentos dotados de tampa com dobradiça; devem ter sua trajetória e área de
ação delimitada no piso; através de sinalização de advertência, não sendo permitida a
permanência de pessoas nesta área.
PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
91
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Métodos
Deve ser avaliada a possibilidade de programar a execução do trabalho durante parada.
Planejamento e Autorização
A preparação e liberação de um equipamento ou sistema devem ser precedidas de
autorização e planejamento, conforme PE-1PBR-00210-0.
O planejamento deve contemplar as etapas de liberação, execução do trabalho e o
retorno à operação do equipamento ou sistema após a intervenção.
As instalações devem elaborar procedimentos operacionais específicos para cada etapa
da preparação dos equipamentos ou sistemas.
Nos Anexos A e B são apresentadas as planilhas para definição prévia do responsável
pelo planejamento e do nível de aprovação gerencial requerido para intervenções em
sistemas pressurizados em instalações marítimas e terrestres respectivamente. Nestes
anexos também são apresentados os critérios para autorização do trabalho e as
instruções de preenchimento da planilha.
Retirada de Operação
O equipamento ou sistema que sofrerá intervenção deve ser retirado de operação
segundo procedimentos operacionais específicos da instalação, atentando-se para a
existência de energias residuais.
Drenagem e Despressurização
O equipamento ou sistema deve ser drenado e despressurizado, empregando
procedimentos operacionais específicos da instalação, verificando se vents e drenos
estão abertos e desobstruídos.
Na despressurização, os gases e vapores devem ser enviados para a tocha ou para local
seguro, após avaliação das condições de dispersão atmosférica.
Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa
despressurização para vent atmosférico.
Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa
despressurização para vent atmosférico.
Este plano deve compreender o Isolamento, Duplo Bloqueio com Dreno Intermediário e
Bloqueio Simples, respeitar a hierarquia e limitações descritas anteriormente e considerar
os critérios de autorização contidos nos Anexos A e B;
O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente
identificado e delimitado. No Anexo C é apresentado o Plano de Isolamento a ser
elaborado para intervenção em sistemas pressurizados;
Nota:
Caso o planejamento da intervenção prever a realização de testes com retirada provisória
dos dispositivos de manobra, isolamento e travamento, além do Plano de Isolamento da
intervenção deve ser elaborado um Plano de Isolamento complementar e específico para
o teste conforme anexo D.
Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar a existência de modificações
realizadas no equipamento ou sistema.
PETROBRAS Atualizado em: 16/04/2018
Gestor: RH/PN/E&P/UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
93
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Isolamento
Antes da abertura do equipamento que sofrerá intervenção, as linhas de entrada e saída
devem ser isoladas por meio de inversão de figura oito ou inserção de flanges cegos ou
raquetes (isolamento positivo), instalados o mais próximo possível do equipamento;
Notas:
1- No caso de utilização de flanges cegos ou raquetes, esses devem ser compatíveis com
a classe de pressão da linha e do equipamento a ser isolado;
2- Na fase de abertura e fechamento de flanges e instalação e remoção de dispositivos de
isolamento é permitido o uso de ferramentas pneumáticas e hidráulicas para extrair e
recompor os conjuntos de porcas e parafusos.
Bloqueio Duplo
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges,
inserção de raquetes ou inversão de figura oito, será permitida a utilização de duplo
bloqueio por dispositivo de manobra com dreno intermediário, desde que não seja
prevista a entrada de pessoal no equipamento sob intervenção.
Notas:
1- Para isolamento e bloqueio de tanques de carga de FPSO, FSO e FPU deve ser
seguido o PE-1PBR-00215-0;
Nos casos entrada de pessoal e inexistência de pontos onde possam ser instalados
flanges cegos ou raquetes, deve ser criado um procedimento específico com base nas
recomendações de análise de riscos, conforme N-2637.
Bloqueio Simples
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges,
inserção de raquetes, inversão de figura oito ou de realizar duplo bloqueio por dispositivo
de manobra com dreno intermediário, pode ser aceito o bloqueio simples
excepcionalmente para execução de trabalhos a frio e desde que atendidas as seguintes
condições:
Bloqueio Elétrico
As ações para desenergização, aterramento, bloqueio e etiquetagem dos equipamentos,
seus acionadores e painéis elétricos devem seguir Plano de Isolamento Elétrico e critérios
estabelecidos no PE-1PBR-00213-0.
Antes de iniciar o trabalho, a botoeira de partida do motor elétrico deve ser acionada, a
fim de checar que o circuito de alimentação esteja desenergizados.
Limpeza
Retorno à operação
Para o retorno à operação, devem ser adotados os procedimentos operacionais
específicos da instalação, verificando-se a necessidade de inertização do equipamento ou
sistema.
Deve ser reinstalado o tampão (cap) roscado nas extremidades de drenos e suspiros
(vents), conforme a N-108.
Condições Específicas
Para trabalhos de substituição de cilindros pressurizados (ex: CO2) o disposto nos itens e
seus subitens não é aplicável.
Anexo A
Regras de Ouro
O seu aprendizado não termina aqui, procure no seu local de trabalho buscar
informações e esclarecimentos sobre Segurança, Meio Ambiente e Saúde com
o seu Supervisor, Requisitante experiente e com o Profissional de
Segurança, com certeza eles terão o maior interesse em tê-los na sua
equipe de SMS.
UO-BC/SMS/SEG
Gerência de Segurança
Neste estudo, você teve a oportunidade de conhecer assuntos novos e ampliar o seu
conhecimento acerca da Sistemática de Emissão e Requisição de Permissão para Trabalho.
Caso ainda tenha dúvidas, busque o instrutor para esclarecê-las, pois como você sabe,
haverá uma avaliação final única, e seu aproveitamento não poderá ser inferior a 70%.
Bibliografia
Lembre-se:
“Nenhum trabalho será tão urgente e importante
que não possa ser planejado e executado com
segurança”.
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