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Percurso da formacao Academica

INTRODUÇÃO

Este trabalho pretendo descrever questões relativas ao meu percurso académico, como mulhere mãe,
estudante trabalhadora, procurando analisar e relatar a coexistência e/ou a conflitualidade de papéis
socialmente reconhecidos como são o ser mulher mãe, que exerce uma profissão e ser estudante ao
mesmo tempo. Quanto à metodologia do trabalho, é uma exploração de caráster pessoal.

Em primeiro lugar apresento o meu nome pessoal: Maria Macave, nascida aos 06 de setembro de
1970, tendo iniciado o percurso escolar até à formação académica em 1977 com 7 anos de idade,
tendo concluído o ensino básico em 1983.
Em 1984, frequentei na Escola Secundária de Mangundze, onde concluí a 6ª classe do Antigo Sistema
da Educação.
Em 2005, comecei a trabalhar na Universidade Eduado Mondlane, mas a minha vontade sempre foi de
voltar à escola para poder frequentar o nível superior, porém houve vários obistáculos que culminaram
com o reengresso tardia à escola, um dos obstáculos foi o sector de trabalho onde estava afecto. Este
fator, levou-me a pensar em mudar de setor de trabalho para o outro que pudesse permitir-me estudar, e
assim fiz a mudança para outro que permitiu-me deste modo a trabalhar e estudar.

Em 2016 concluí o nível médio, e em 2018 candidatei-me para o nível superior, concretamente na
Universidade Eduardo Mondlane, tendo sido admitido no Curso de Arquivístico como segunda Opção.
Foi uma longa batalha não fácil, sendo que ainda é longa por percorrer durante 4 anos da formação
nesta Instituição Superior. Tenho cosciência nas dificudades que irei encontrar durante a formação,
tendo em conta o papel da mãe que represento, e de estar a trabalhar, mas mesmo assim, estou
preparada e convicto na superação de tudo que provavelmente poderá condicionar no fracasso.

Motivações

Os estudos feministas têm vindo a dar um contributo importante para que se consiga um entendimento
mais profundo e mais crítico de problemas como, por exemplo, os relativos a questões de cidadania,
democracia e de multiculturalidade. Permitem que se faça a denúncia de como estes conceitos têm sido
frequentemente construídos a favor de uma perspectiva masculina. Com frequência, direitos e
cidadania eram (e ainda são) debatidos de uma forma que respeitava essencialmente aos homens, sendo
as mulheres relegadas para um papel secundário. Estas foram as motivações, sobretudo para evitar ser
submetida ao papel secundário, entendi melhor estudar para atengir outros níveis de conhecimento,
para o melhor de mim e da Nação, até porque já tinha este sonho desde infância, e é este longo
percurso que encontro-me submetida.

Maputo aos 07 de 03 de 2019

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