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COMO INCENTIVAR OS ALUNOS A LER MAIS

Uma das principais dúvidas dos educadores atualmente é o que fazer para incentivar os
alunos a ler mais. Isso porque os estudantes da geração Z - nascidos entre as décadas de
1990 e 2010 -, também chamados de nativos digitais, estão se distanciando cada vez
mais do hábito da leitura.

Diante do dinamismo e da modernidade trazidos pelas novas tecnologias, é comum que


os alunos busquem informações mais rápidas e acessíveis, o que pode levar muitos
deles a pensar que ler é perda de tempo. Diante disso, o educador deve continuar agindo
no intuito de provar o contrário, afinal, a leitura continua sendo uma importante
ferramenta para melhorar o desempenho no aprendizado de crianças, jovens e
adultos.

1. Estimule os alunos a ler mais por prazer


Ler não deve ser um ato impositivo, portanto, deixe de lado a arbitrariedade e estimule a
leitura por prazer. O professor deve incentivar os alunos a descobrir os estilos
literários dos quais mais gostam, além de incentivar que eles escolham livros na
biblioteca para levar para casa. Assim, quando houver alguma leitura obrigatória na
ementa, será possível abordá-la como atividade atrativa e lúdica para o aluno.

Para tal, pode-se apresentar a obra de uma forma diferente, conversar sobre o autor,
propor a teatralização dos textos, fazer debates, ou seja, adotar atitudes que visem a
tornar o processo mais prazeroso.

2. Promova visitas a bibliotecas


Se o professor espera que o aluno desenvolva o hábito de ler cada vez mais frequente e
com mais qualidade, ele precisa promover e incentivar seu contato com os livros.

Leve a turma para a biblioteca da escola, deixe que eles explorem os livros, folheiem as
revistas e escolham de maneira autônoma o que desejam ler. Além disso, lembre-os de
que a leitura não precisa se restringir aos muros do colégio. Organizar uma visita
para as grandes bibliotecas municipais pode trazer resultados surpreendentes!
3. Invista em projetos de leitura
Outra boa maneira de incentivar os alunos a ler mais é investir em projetos de leitura.

Nesse sentido, a escola pode promover a arrecadação de livros em gincanas, fazer


olimpíadas de leitura com premiações para os melhores desempenhos, organizar
semanas especiais dedicadas à contação de histórias e ao ato de ler, além de propor que
os estudantes escrevam suas próprias narrativas e poesias — a produção textual
também é uma excelente estratégia para incentivar o gosto pela leitura.

4. Busque a variação
Quando a intenção é incentivar nos estudantes o interesse pela leitura, a variação nos
gêneros e tipos literários é essencial. Os alunos devem experimentar a leitura por meio
de diferentes materiais, que vão muito além dos formatos mais tradicionais.

A escola pode e deve incentivar que leiam quadrinhos, revistas, jornais, charges,
poesias, acrósticos, crônicas, contos, entre outros. Isso vai livrá-los de preconceitos
literários e prepará-los para ler de tudo e se sair bem, inclusive, no momento de ler de
maneira crítica os enunciados das provas, por exemplo.

Evidentemente, a idade dos alunos deve ser sempre considerada na escolha das
obras mais adequadas para eles.

5. Amplie o poder de interpretação dos estudantes


É importante que os educadores proporcionem um momento de debate sobre a
leitura. Nesse momento, é interessante, antes da exposição por parte do educador,
deixar os alunos falarem sobre o que entenderam e como interpretaram a obra. Não
interromper o fluxo de ideias e evitar julgar determinadas interpretações como
equivocadas são atitudes fundamentais nesse contexto — deve-se esclarecer que
diferentes visões são sim válidas e enriquecedoras.

Cabe ainda ressaltar que, para ampliar o poder interpretativo dos alunos, o professor
pode propor releituras, produções textuais e até a musicalização do texto, por exemplo.
6. Não condene a tecnologia
O medo de que aparelhos como e-readers e tablets possam significar “o fim dos
livros” é comum, no entanto, o educador não deve atribuir esse papel à tecnologia,
principalmente porque ela pode se mostrar uma grande aliada no processo pedagógico.
É preciso enxergar que, longe de levar à morte dos livros, a tecnologia traz novas
formas de explorá-los e a possibilidade de conhecer obras antes inacessíveis.

Considere projetos como:

 O Domínio Público, que dá acesso a diversos títulos livres de direitos autorais em


português;
 O Project Gutemberg, que fornece e-books gratuitos em diversas línguas;
 O Gallica, portal da Biblioteca Nacional da França, que conta com livros,
manuscritos, imagens e documentos históricos de livre acesso.

É possível recorrer a aplicativos móveis, grupos de leitura no Facebook, postagens


interessantes nas mídias sociais, projetos de blogs, jogos educativos e vídeos que tratam
de alguma obra literária - tratam-se de excelentes maneiras de envolver os alunos na
leitura, permitindo também que o professor se aproxime mais dos estudantes.

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