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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA

P L A N O E S T A D UA L
DE EDUCAÇÃO NAS
PRISÕES
Plano Estadual de Educação nas Prisões
Ap re se n ta do à Se cre ta ria de Edu caçã o
Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão – SECADI/MEC e ao Departamento
Penitenciário Nacional – DEPEN/MJ, como parte
da proposição para obtenção de apoio
financeiro, com recursos do Plano de Ações
Articuladas e/ou do Fundo Penitenciário
Nacional, para ampliação e qualificação da
oferta de educação nos estabelecimentos
penais, nos Exercícios de 2016, 2017 e 2018.

NATAL, 2015
P L A N O E S T A D UA L D E
EDUCAÇÃO NAS PRISÕES
IDEN TI FIC AÇÃO

GESTÃO

Ó RG Ã O P R O P O N E N T E

Governo do Estado do Rio Grande do Norte


CNPJ: 08.241.739/0001-05
Endereço: BR 101, Km 0, Centro Administrativo - s/n, Palácio de Despachos – Lagoa Nova – Formatado: Recuo: Esquerda:
1,25 cm, Primeira linha: 0 cm,
Natal/RN Tabulações: 2,5 cm, À
esquerda
CEP: 59.037-155
Telefone: (84) 3232 - 5232
Nome do Responsável: Robinson Mesquita de Faria
Cargo: Governador do Estado

Ó RG Ã O S E X E C U T O R E S

Secretaria de Estado da Educação e da Cultura


CNPJ: 08.241.804/0001 -94
Endereço: 101 - Centro Administrativo - Bloco 1 - 2º andar - Lagoa Nova – Natal/RN
CEP: 59.064-901
Telefone: (84) 32321303/1308
E-mail: gabseec@rn.gov.br
Nome do Responsável: Francisco das Chagas Fernandes
Cargo: Secretária de Estado da Educação e da Cultura

Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania


CNPJ: 40.799.652/0001-52
Endereço: 101 - Centro Administrativo - 1º andar - Lagoa Nova – Natal/RN
CEP: 59.064-901
Telefone: (84) 3232 1764/1780/1790
E-mail:
Nome do Responsável: Cristiano Feitosa Mendes
Cargo: Secretário da Justiça e da Cidadania
1. APRESENTAÇÃO DO PLANO

O presente documento apresenta o Plano Estadual de Educação em Prisões para o sistema


penitenciário do Estado do Rio Grande do Norte, fundado na legislação nacional e internacional,
bem como na recomendação de organismos que tratam de assegurar e efetivar a educação
como um direito constitucional e de afirmação da cidadania, daqueles que se encontram em
privação de liberdade, propondo suprir crescentes demandas do sistema prisional.
O Plano que a sociedade potiguar toma conhecimento é resultado de esforços coletivos e
de natureza social. Objetiva responder as necessidades de educação, de formação social com
qualificação profissional de contingente significativo de homens e mulheres, privados não só de
liberdade, mas também de direitos fundamentais, como é o caso da oferta de educação.
Para o cumprimento desta tarefa – que ainda encontra-se em fase de conclusão –
inicialmente foram realizados seminários de sensibilização e mobilização da sociedade representada
pelos diversos segmentos: educadores, Universidades, OAB, representantes do Direito e da Justiça,
Execução Penal, entre outros, com a missão de oferecer contribuições para a sua elaboração.
Recentemente, em fase de atualização da proposta preliminar concebida, mas não
oficializada, e à luz das orientações proporcionadas pela SECADI/MEC e DEPEN/MJ, foi criado um
grupo com a participação de Técnicos dos diversos Setores da Secretaria de Educação e Secretaria
de Justiça SEEC/SEJUC, Pastoral Carcerária, Universidade, e membros de movimentos sociais, com a
finalidade de produzir o Plano e encaminhá-lo à SECADI/DEPEN dentro do prazo estabelecido. Por
motivos vários, não foi possível o cumprimento do calendário.
O grupo, que após certo tempo foi ampliado, reuniu-se periodicamente para discussão e
socialização da produção, com encaminhamentos para as próximas reuniões. Nessas ocasiões, era
feito um registro – ata, por um relator, escolhido pelo grupo, que ao final, era assinada, juntamente
com uma folha de frequência.
Com a proximidade do prazo para finalização do documento, crescia a preocupação do
grupo de sistematização, pela redução da representação inicial e pelas dificuldades de
comunicação com o sistema, que comprometia o ritmo das atividades, culminando em atraso no
envio das informações, além da falta de disponibilidade de membros do grupo envolvidos em
atender as demandas inerentes ao seu Setor de origem.
Por fim, para superar os desafios materializados no crescente índice de violência e
encarceramento de jovens e adultos motivados, muitas vezes pela falta de políticas públicas e
negação de direitos e exclusão social, acredita-se ser o Plano um instrumento capaz de organizar e
sistematizar as demandas apresentadas, buscando alcançar os resultados almejados, também pela
sociedade, traduzidos em metas e ações a serem realizadas em 2016.

2. CONCEPÇÕES FUNDAMENTAIS E NORTEADORAS DA OFERTA DE EDUCAÇÃO NO


SISTEMA PRISIONAL

No Brasil, as ações educativas desenvolvidas em contexto de prisão ainda não assumem o


seu verdadeiro papel na promoção do ser humano. Tais ações são vistas como privilégio ou usadas
como “trunfo e moeda de trocas”, nos discursos de uma ressocialização e/ou reintegração social dos
jovens e adultos privados de liberdade. Entretanto, o direito à educação não pode ser visto e vivido no
contexto penitenciário como um privilégio ou como produto, mas como ação política e
democrática de direito dos homens e mulheres.
A Constituição Brasileira de 1988, em seu vigésimo artigo, garante a todos os cidadãos o
direito à educação – abrangendo, portanto, todos os segmentos da população carcerária - e
destaca que, sendo um dever da família e do Estado, as práticas educacionais devem visar o
desenvolvimento da pessoa, o preparo para a cidadania e a inserção no mercado de trabalho.
Com referência às diretrizes gerais da educação brasileira, a lei que as normatiza (Lei no 9.394,
de 1996 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), não contempla dispositivos específicos
sobre a educação no sistema penitenciário. Todavia, o Plano Nacional de Educação (PNE), instituído
pela Lei no 10.172, de 2001, busca responder positivamente a esta lacuna.
O PNE, com duração de dez anos prevê, entre os objetivos e metas da educação de jovens
e adultos: implantar, em todas as unidades prisionais programas de educação de jovens e adultos de
nível fundamental e médio, assim como de formação profissional, contemplando para a população
carcerária, as metas relativas ao fornecimento de material didático-pedagógico pelo Ministério da
Educação (MEC) e à oferta de programas de educação à distância. Da mesma forma, a Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação
(SECADI/MEC), definiu entre seus objetivos o apoio à execução de projetos voltados para os
apenados, desenvolvidos pelas secretarias estaduais de educação ou por organizações não-
governamentais.
Anterior a essa legislação educacional mencionada, a Lei de Execução Penal de julho de
1984, trata a educação como uma das tantas medidas de assistência prevista em seu texto. A
educação no sistema prisional é destacada no Capítulo II, da Assistência, Seção V, da Assistência
Educacional, constante dos artigos 17 a 21.
A referida assistência é extensiva a homens e mulheres, garantindo a obrigatoriedade de
ensino de primeiro grau e sua integração ao sistema escolar da Unidade Federativa a que esteja
apto.
Inserida no campo da garantia do direito humano e fundamental, a Educação de Jovens e
Adultos - EJA integra a educação básica destinada ao atendimento de alunos que não tiveram, na
idade considerada apropriada, oportunidade de acesso ou mesmo de continuidade nos estudos, no
ensino fundamental e/ou médio. Tratada como um instrumento capaz de auxiliar na tarefa vital de
eliminação das ‘discriminações e na busca de uma sociedade mais justa’, simboliza uma
possibilidade real de reparação das dívidas sociais, estendendo a todos os interessados o acesso e o
domínio da escrita e da leitura como bens sociais, dentro ou fora das instituições formais de ensino.
Fundamentada pela Lei 9.394, de 20/12/1996 – LDB e Parecer CNE/CEB nº. 11/2000, a EJA
responde por três funções básicas:
Função reparadora – restaura o direito a uma escola de qualidade e o reconhecimento de
igualdade de todo e qualquer ser humano, em que a cidadania estará assegurada por meio da
assimilação de competências necessárias para sua inserção numa sociedade em constante
transformação;
Função equalizadora - deve ampliar e diversificar as oportunidades a todos aqueles
desfavorecidos que buscam o acesso às escolas e ao ensino, em diferentes níveis e períodos. Isto para
que se restabeleça a trajetória escolar desse cidadão;
Função qualificadora ou permanente - entende-se que em suas diferentes fases de
existência e diante das exigências de sua formação pessoal e de sua formação profissional,
instrumentos constantes de qualificação devem estar ao dispor de todos.
Pensar numa política para a Educação de Jovens e Adultos em privação de liberdade, que
cumpra todas essas funções e que lhes possibilite a inserção de forma efetiva na sociedade atual e
conceba educação como direito de aprender e de ampliar conhecimentos ao longo da vida,
constitui-se num desafio e requer um redimensionamento de proposições pedagógicas no sentido de
prepará-los para participar, quando de sua reinserção, do processo social, político, econômico e
cultural na atual conjuntura.
A EJA reconhecida como direito fundamental da pessoa, do cidadão, deve ir mais além,
deve significar oferecer condições para que esses direitos sejam de fato exercidos, reafirmando desse
modo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 em que é destacada a igualdade de
todos como sujeitos de direitos. A EJA é, portanto, inquestionável e, por isso, no seu campo tão
diversificado, tem de estar disponível para todos, desafio esse, ressaltado no documento base da VI
Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos - VI CONFINTEA, reforçando que negros,
brancos, indígenas, amarelos, mestiços, mulheres, homens, adultos, idosos, quilombolas, pantaneiros,
ribeirinhos, pescadores, agricultores, trabalhadores ou desempregados – de diferentes classes sociais,
origem urbana ou rural, vivendo em metrópole, cidade pequena ou campo, livre ou privado de
liberdade por estar em conflito com a lei; pessoas com necessidades educacionais especiais – todas
elas instituem distintas formas, que precisam incidir no planejamento e execução de diferentes
propostas e encaminhamentos para a EJA.
O Marco de Belém é também um referencial no cenário da legislação internacional que
trata a educação como um direito dos privados de liberdade, reafirmado em novos valores e
concepções, assim demonstradas na apresentação do documento da CONFINTEA-VI: “O grande
desafio posto agora é o de passar da retórica à ação, envidando esforços para que as
recomendações apresentadas no Marco de Ação de Belém sejam implementadas nas políticas
públicas da educação de jovens e adultos”.
Além de uma demonstração de concretude das ações, o Marco consolidou um
entendimento que não se afasta dos princípios da DUDH, mas se rejuvenesce do ponto de vista dos
valores correntes no limiar do século XXI. Quando formalmente declara que:

A aprendizagem ao longo da vida constitui uma filosofia, um marco conceitual e


um princípio organizador de todas as formas de educação, baseada em valores
inclusivos, emancipatórios, humanistas e democráticos, sendo abrangente e parte
integrante da visão de uma sociedade do conhecimento. (UNESCO, 2010, p. 6)

Nos compromissos assumidos no item 15 deste documento, vemos uma declaração


afirmativa do direito a educação inclusiva quando afirma que “não pode haver exclusão decorrente
de idade, gênero, etnia, condição de imigrante, língua, religião, deficiência, ruralidade, e identidade,
ou orientação sexual, pobreza, deslocamento ou encarceramento”. (UNESCO, 2010, p. 11), inclusive,
em sua letra g) a garantia de se “oferecer educação de adultos nas prisões, apropriada para todos
os níveis”.
Observa-se que legalmente a oferta de educação aos privados de liberdade, em especial
os jovens e adultos recebe ampla cobertura e aparato legal para o seu pleno desenvolvimento em
unidades prisionais. Não se trata, portanto, de privilégio, mas, de um direito público subjetivo.
Registra-se que o cidadão ao ter limitada sua liberdade em função do cumprimento de
pena, não perde o direito do acesso à educação, cabendo ao Estado detentor de sua custódia
ajustar-se aos ditames da Lei e dos compromissos sociais, como os de oferecer educação de
qualidade em níveis e modalidades compatíveis com o perfil, direitos e necessidades dos privados de
liberdade.
A oferta de educação a pessoas privadas de liberdade no RN, estará pautada na garantia
do direito à educação, nos princípios da educação em direitos humanos e sob bases legais que
busquem articular a educação escolar na modalidade EJA, com a educação profissional e
educação à distância. Desenvolvendo um currículo pautado na flexibilidade em sua organização,
no qual sejam respeitadas as características de jovens e adultos em privação de liberdade, sua
cultura, seus interesses e necessidades formativas. Que sejam adequados tempos e espaços de
modo a permitir percursos individualizados. A prática de atividades e vivências socializadoras deverá
privilegiar aspectos culturais, esportivos e recreativos orientados, de modo a enriquecer as experiências
geradas pelo convívio salutar da diversidade presente nesses espaços.

3. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NAS PRISÕES NO ESTADO

O Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC,


há mais de duas décadas, desenvolve experiências de educação em algumas unidades prisionais,
tanto na capital quanto no interior do Estado. Porém, não se constituindo em uma ação que atenda
o universo da demanda.
As experiências iniciais se deram por iniciativa da própria instituição prisional ou de pessoas da
sociedade que desenvolviam atividades de cunho filantrópico, assistencialista. Desse modo,
buscavam na Secretaria de Educação do Estado alternativas, encontrando na SUEJA o setor que
ofertava, à época, o Curso Supletivo, para viabilizar a participação dos privados de liberdade nos
exames anuais que aconteciam regularmente. Registra-se também parcerias entre as unidades
prisionais com Organizações Não Governamentais – ONG’s, Igrejas, e voluntários que desenvolviam,
geralmente, projetos pontuais de alfabetização para jovens e adultos.
A presença sistemática da Secretaria de Educação para a oferta de educação aos
privados de liberdade se dá nas duas penitenciárias maiores – Penitenciária Dr. Mário Negócio –
Mossoró e na Estadual de Alcaçuz – Nísia Floresta. A partir do ano de 2006, por iniciativa da Ouvidoria
do Cidadão e do Sistema Penitenciário/SEJUC, mediante contato com a Coordenação do
Programa Brasil Alfabetizado foram implantadas turmas de Alfabetização em algumas Unidades
prisionais. Entretanto, não se observa uma continuidade ao processo de aprendizagem dos
educandos ao concluírem esta etapa inicial de estudo, por motivos que variam desde a saída do
apenado do sistema prisional à falta de um diagnóstico sistemático para atender a demanda de
forma qualificada.
A oferta regular do Ensino Fundamental e Médio na modalidade EJA que vinha
acontecendo em pouco mais de 2 (duas) décadas nas maiores penitenciárias estaduais,
permanece; com alternância dessas etapas do ensino, conforme as demandas que se apresentam.
No entanto, não havia a preocupação na inserção desses alunos no Censo Escolar. Nessas
penitenciárias, e mais uma outra no interior do estado, há participação dos educandos nos Exames,
por meio da Comissão Permanente de Educação de Jovens e Adultos, que no momento, encontra-
se instalada na capital e em todas as regiões do interior do Estado, em algumas escolas sob a
jurisdição das Diretorias Regionais de Ensino – DIRED. Entretanto, há predominância de turmas de
Alfabetização do PBA – RN Alfabetizado, pelo fato de ser mais simples o processo de implantação de
turmas, dado ao déficit de professores vinculados ao Estado.
Com o advento do Programa Educando para a Liberdade, mais recentemente, a
Secretaria de Educação iniciou esforços no sentido de institucionalizar a oferta de educação no
sistema prisional, buscando fortalecer as ações existentes, retomando onde foram interrompidas e
implantando-as em unidades onde fosse possível, oferecendo oportunidades educacionais em todas
as etapas da educação básica na modalidade educação de jovens e adultos, através de cursos
presenciais e da oferta de exames de Educação de Jovens e Adultos – Comissão Permanente de
Exames de Educação de Jovens e Adultos. Recentemente, certificando competências por meio de
exames nacionais como o ENCCEJA (Exame Nacional para Certificação de Competências de
Jovens e Adultos) e ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).
A história recente da educação prisional no RN registra uma iniciativa que merece destaque
através de uma importante experiência de atividade leitora por intermédio de um projeto de
extensão desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no ano de 2003, na
Penitenciária Estadual do Seridó em Caicó, denominado Espaço Fênix de Ressocialização que
desenvolveu entre outras atividades: criação de uma biblioteca; a leitura dos grandes clássicos da
literatura nacional e internacional, como remição de pena.
No ano de 2008, a SEEC/SUEJA realizou o primeiro Seminário de Sensibilização do Programa
Educando para a Liberdade, mobilizando os diferentes segmentos da sociedade, objetivando
despertá-la para o tema. No ano seguinte com os recursos alocados no PAR pelo MEC, a SEEC
desenvolveu as três ações indicadas para o Programa:
a) Aquisição de acervo bibliográfico para fomento à leitura, que foram encaminhados às
Unidades, para o desenvolvimento de atividades leitoras com os privados de liberdade, incluindo a
Penitenciária Federal em Mossoró;
b) Formação continuada para Gestores, Agentes Penitenciários e Professores, além de
representantes dos Conselhos da Comunidade e educadores das unidades socioeducativas
envolvendo 225 pessoas. As temáticas foram desenvolvidas de acordo com as indicações do Plano
de Trabalho acrescidas de outras importantes e relacionadas como: Constituição Federal, Lei de
Execução Penal, Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e Diretrizes Nacionais para a
oferta de educação em estabelecimentos penais;
c) Realização de mais 2 Seminários em cidades do interior do Estado - Caicó e Mossoró, com
vistas à elaboração do Plano Estratégico de Educação nas Prisões (tendo sido elaborado uma versão
preliminar). Esta ação obteve boa participação dos profissionais da área da justiça, da educação, da
execução penal e pessoas interessadas no tema, envolvendo 232 pessoas, possibilitando a discussão
sobre a educação em meio prisional resultando na ampliação do debate em torno da temática.
A preocupação com a qualificação de profissionais para atuar na educação prisional no
Estado é fato, haja vista a crescente demanda e necessidade da institucionalização desta oferta. O
que vem mobilizando um grupo de educadores de uma Instituição de Educação Superior ligada e
em interface com a SEEC, oferecer um Curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos
com foco na Educação Prisional, após aprovação de um Projeto enviado ao MEC, com base na
Resolução nº 48 de 2010. Esse curso possibilitará aos educadores, agentes penitenciários e gestores das
Unidades prisionais e educacionais, buscarem qualificar-se quanto ao atendimento educacional e
profissional prestado aos privados de liberdade no RN.
As experiências implantadas e em construção pela SEEC, tais como: a participação da
equipe técnica executora do Programa em cursos de qualificação profissional, em eventos nacional
e internacional e a troca de informações realizadas através de intercâmbio com outras Unidades da
Federação, estabelecem condicionantes favoráveis à atualização deste Plano de Educação nas
Prisões do RN, tendo em vista a implementação de uma Política Pública de Educação Prisional no
Estado do Rio Grande do Norte, referendada no desenho que se projeta no cenário internacional e
nacional, com reflexo direto no plano local.
Permitindo, dessa forma, a institucionalização desta ação educacional e específica, de
forma gradativa nas unidades prisionais do sistema estadual em parceria com a SEJUC. Incluindo-se
nesse contexto, o atendimento à Penitenciária Federal em Mossoró, na forma de cooperação
técnica estabelecida entre o MEC e a SEEC, em discussão, garantindo assim, universalização da
oferta a toda a população carcerária nos próximos anos. Nesse sentido, a SEEC busca fortalecer a
articulação com a SEJUC de modo a ampliar e qualificar a oferta de educação no sistema prisional
do RN.

4. DIAGNÓSTICO

O Estado do Rio Grande do Norte é uma Unidade da Federação, situada na Região


Nordeste do Brasil, o qual, conforme dados oficiais do IBGE (Estimativa para 2015), conta com
3.442.676 (três milhões quatrocentos e quarenta e dois mil seiscentos e setenta e seis) habitantes, com
uma população carcerária1 de 7.912 (sete mil novecentos e doze) pessoas.
Os números relativos ao contingente prisional, bem como aos da população do Estado,
devem ser considerados como aproximados da realidade expressa nos relatórios estatísticos
existentes, face à mobilidade social ser dinâmica tanto na sociedade como no ambiente prisional.
A estrutura físico-arquitetônica de unidades prisionais no Estado encontra-se estabelecida em
poucos municípios, apresentando certa concentração de unidades na região metropolitana de
Natal (Natal, Parnamirim, Nísia Floresta) e as demais, em municípios polos de regiões interioranas do
estado, conforme se verifica pela distribuição de unidades do sistema prisional as quais, com raras
exceções, apresentam espaço físico apropriado para a realização de atividades educacionais.

Local Unidade
Complexo Penal Dr. João Chaves – Pavilhão
Feminino e Masculino
Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento
Natal/Capital Cadeia Pública de Natal Raimundo Nonato
Centro de Detenção Provisória – Zona Norte
Centro de Detenção Provisória – Zona Sul
Centro de Detenção – Ribeira
Penitenciária Estadual de Parnamirim
CDP – Nova Parnamirim
Parnamirim
CDP – Masculina
CDP – Feminino
Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira
Nísia Floresta
Fernandes
Caicó Penitenciária Estadual do Seridó
Complexo Penal Estadual Agrícola Dr. Mário
Negócio
Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza
Mossoró
CDP - Masculino
CDP – Feminino
Penitenciária Federal em Mossoró
Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros
Pau dos Ferros
CDP – Pau dos Ferros
Caraúbas Cadeia Pública Promotor Manoel Pessoa Neto
Nova Cruz Cadeia Pública Nominando Gomes Soares

1 Portal BO Notícias, http:/portalbo.com, acesso em 17/05/2012.


Registra-se a existência de Centros de Detenção Provisória em várias cidades do interior do
Estado, conforme exposição a seguir:
CDP Acari
CDP Alexandria
CDP Apodi
CDP Assu
CDP Ceará Mirim
CDP Currais Novos
CDP Jardim do Seridó
CDP Jucurutu
CDP Macaíba
CDP Macau
CDP Parelhas
CDP Patu
CDP Potengi
CDP Santa Cruz
CDP São Paulo do Potengi
CDP Touros

Na estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania – SEJUC/RN


existe uma Coordenação de Administração Penitenciária (COAPE), responsável pelo sistema prisional
tendo à frente um Coordenador nomeado pelo Secretário para o exercício de suas funções.
Em que pese à configuração dos estabelecimentos penais no Rio Grande do Norte e suas
condições físico estruturais para oferta de educação, é dever do Poder Público promover o acesso à
educação básica aos cidadãos, conforme a legislação vigente. Nesse sentido, um levantamento de
dados pela SEJUC/SEEC junto às unidades prisionais foi realizado, de modo que as informações
prestadas apresentam o Espelho Geral do Estado, a seguir:
Quadro 1 – Estabelecimentos Penais
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE COM OFERTA DE EDUCAÇÃO
Penitenciárias 4 2
Complexos Penal - 1
Casas de albergado - -
Cadeias Públicas 4 0
Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico 1 1
Centros de Detenção Provisória 20 2
Patronato - -
Total 22 6
Quadro 2 – População Carcerária
PRESOS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO QUANTIDADE
Presos provisórios 2.701
Regime fechado 2.679
Regime semi-aberto 949
Regime aberto 740
Medida de segurança – internação 47
Médica de seguro – tratamento ambulatorial 0
*Domiciliar 662
Total 7.778
Fonte: CNJ Geopresídios - Cadastro Nacional de Inspeções nos Estabelecimentos Penais -CNIEP

Percebe-se uma diferença nesse total em relação à informação inicial. Credita-se tal fato, à
mobilidade peculiar do Sistema Prisional.

Quadro 2.1 – População Carcerária


CRIANÇAS EM COMPANHIA DAS MÃES EM ESTABELECIMENTOS PENAIS QUANTIDADE
Penitenciárias 3
Colônia agrícolas e industrial -
Casa do albergado -
Cadeias Públicas -
Hospital de custódia e tratamento psiquiátrico -
Total 3

O Complexo Penal Dr. João Chaves em sua ala feminina recebe as mães transferidas de
outras penitenciárias do interior, por ser a única instituição do estado que possui infraestrutura física para
a permanência das crianças com suas mães até os 6 meses de vida, conforme a lei vigente.

Quadro 2.2 – População Carcerária


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA QUANTIDADE EM SALA DE AULA
pessoas com
deficiência
Presos provisórios -
Regime fechado 17
Regime semi-aberto -
Regime aberto -
Medida de segurança – internação -
Médica de segurança–Tratamento ambulatorial -
Total 17

Quadro 3 – Agentes Penitenciários


VINCULO TRABALHISTA QUANTIDADE
Concursados 910
Terceirizado -
Total 910

Os agentes penitenciários são admitidos por concurso público através da lei complementar
122/1994 – regime jurídico dos servidores públicos do Estado do Rio Grande do Norte. Com requisito
mínimo para ingresso no cargo o nível de escolaridade do Ensino Médio e aprovação no curso de
formação profissional promovido pela SEJUC/COAPE.
Os cargos de direção são ocupados através de nomeação, em sua maioria por servidores
efetivos, do quadro de agentes penitenciários.
Quadro 3.1 – Agentes Penitenciários
NÍVEL DE ESCOLARIDADE QUANTIDADE
Ensino fundamental incompleto -
Ensino fundamental completo -
Ensino médio incompleto -
Ensino médio completo 756
Ensino Superior incompleto -
Ensino Superior completo 150
Pós-graduação 04
Total 910
Quadro 4 – Educadores
PROFESSORES QUANTIDADES
Concursados (Seleção de Currículo) 12
Terceirizados -
Cargos comissionado -
Total. 12

O sistema penitenciário não dispõe da função de professor em seu quadro funcional. Porém,
há agentes penitenciários graduados na área de educação, que por afinidade se interessam e
colaboram espontaneamente com o funcionamento da escola no interior da instituição, levando por
essa conduta o diretor da Unidade a eventualmente disponibiliza-los para o atendimento das
necessidades de escolarização.
A educação escolar ofertada a população carcerária do RN atualmente acontece por
ação do Governo Federal, através do Programa Novas Turmas de EJA-Resolução 48/2012, tendo sido
os professores contratados temporariamente, por seleção de currículo através de edital.
Os alunos são matriculados numa escola da rede estadual, preferencialmente Centros de
Educação de Jovens e Adultos, que denominamos Escolas Certificadoras, funcionado as salas de
aula das unidades prisionais como anexo dessas escolas.
O trabalho dos professores é orientado e acompanhado pelo apoio pedagógico da escola
certificadora, com encontros semanais, contudo o monitoramento da ação é realizado pelas
Diretorias Regionais de Educação – DIRED e Subcoordenadoria de Educação de Jovens e Adultos -
SUEJA.

Quadro 5 - Informações Adicionais da oferta


REFERÊNCIA QUANTIDADE
Vagas de ensino ofertadas 378
Salas de Aula 25
Bibliotecas 3
Laboratórios de informática 0
Salas equipadas para EAD 2
Área para prática de esporte 3

Conforme informação oriunda do Plano Diretor do Sistema Penitenciário do Estado do Rio


Grande do Norte/2008 existem dois centros equipados para tele-aulas instalados na Penitenciária
Estadual de Alcaçuz e na ala feminina do Complexo Penal Dr. João Chaves. No entanto, não se
verificou o funcionamento destes espaços, por ocasião da atualização deste Plano.
Em situação semelhante, encontram-se os espaços que foram criados para o
funcionamento de salas de leitura ou biblioteca, em apenas duas Penitenciárias, em precárias
condições.
Quadro 6 – Perfil Educacional dos Presos
NÍVEL QUANTIDADE PERCENTUAL
Alfabetizados 1.291 18,3%
Não alfabetizados 568 8,1%
Ensino Fundamental incompleto 3.852 54,7%
Ensino Fundamental (anos iniciais)* - -
Ensino Fundamental (anos finais)* - -
Ensino Fundamental completo 323 4,6%
Ensino Médio Incompleto 420 6,0%
Ensino Médio Completo 344 4,9%
Ensino Superior incompleto 40 0,6%
Ensino Superior completo 16 0,2%
Pós-graduação 1 0,01%
Não informado 189 2,7%
Total 7.044 100,0%
*Sem informação
Quadro 7 – Oferta de Educação
NÍVEL QUANTIDADE PERCENTUAL
Alfabetização - -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 196 51,8
Ensino Fundamental (anos finais) 128 33,7
Ensino fundamental total - -
Ensino Médio 54 14,3
Ensino Superior - -
Total 378 100%

Quadro 8 – Relação entre a demanda educacional e a oferta


PERCENTUAL DE
NÍVEL DEMANDA ATENDIMENTO
COBERTURA
Alfabetização Não informado - Sem dados p/ cálculo
Ensino Fundamental Não informado 324 Sem dados p/ cálculo
Ensino Médio Não informado 54 Sem dados p/ cálculo
Ensino Superior Não informado - Sem dados p/ cálculo
Total Não informado 378 Sem dados p/ cálculo

Quadro 09 – Oferta de Sala de Leitura/Biblioteca


ESTABELECIMENTOS POSSUI/NÃO POSSUI ACERVO
Penitenciária Estadual de Parnamirim Não possui oferta Livros didáticos e literários
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio Não possui oferta Livros didáticos e literários
Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes Não possui oferta Livros didáticos e literários
Penitenciária Federal em Mossoró Possui oferta Literário
Cadeia Pública Promotor Manoel Pessoa Neto Não possui oferta -
Complexo Penal Dr. João Chaves – Pavilhão Feminino e
Não possui oferta -
Masculino
Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros Não possui oferta Literário e didático
Penitenciária Estadual do Seridó Não possui oferta Livros didáticos e literários
Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento Não possui oferta -
Cadeia Pública Nominando Gomes Soares Não possui oferta -
Penitenciária Estadual Rogerio Coutinho Madruga Não possui oferta --
Cadeia Pública de Natal Não possui oferta -
Cadeia Pública de Mossoró Não possui oferta -
Centro de Detenção Provisória de Apodi Não possui oferta Livros didáticos e literários
Algumas unidades penitenciárias possuem um acervo bibliográfico. Porém, o espaço físico
destinado aos mesmos, não se constitui em bibliotecas ou salas de leitura. Em sua maioria encontram-
se dispostos em ambiente inapropriado e sem utilização.

4 . 1 . P E R F I L E D U C AC I O N A L D O S P R E S O S P O R E S T A B E L E C I M E N T O
PENAL
Quadro 10
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DR. FRANCISCO NOGUEIRA FERNANDES/ALCAÇUZ
Nível Quantidade Percentual
Analfabetos 107 29,1%
Alfabetizados 16 4,3%
Ensino Fundamental Incompleto 68 18,5%
Ensino Fundamental (anos iniciais) 17 4,6%
Ensino Fundamental Completo 5 1,4%
Ensino Médio Incompleto 8 2,2%
Ensino Médio Completo 4 1,2%
Ensino Superior Incompleto 2 0,5%
Ensino Superior Completo 1 0,3%
Pós- graduação 1 0,3%
Não informados 139 37,8%
Total....................................................................... 368 100%

Quadro 11
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DO SERIDÓ
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização - -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 94 64,4
Ensino Fundamental (anos finais) 26 17,8
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo 26 17,8
Ensino Superior Incompleto Não informado -
Total 146 100%

Quadro 12
PENITENCIÁRIA AGRÍCOLA DR. MÁRIO NEGÓCIO
Nível Quantidade Percentual
Analfabetos 48 28,2%
Alfabetização Não informado -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 52 30,6%
Ensino Fundamental (anos finais) 64 37,6%
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo 6 3,5%
Ensino Superior Incompleto Não informado -
Total 170 100%

Quadro 13
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE PARNAMIRIM
Nível Quantidade Percentual
Analfabeto - -
Alfabetização - -
Ensino Fundamental Incompleto - -
Ensino Fundamental (anos iniciais) - -
Ensino Fundamental (anos finais) - -
Ensino Fundamental Completo - -
Ensino Médio Incompleto - -
Ensino Médio Completo - -
Ensino Superior Completo 2 0,4%
Não Informado 497 99,6%
Total 499 100%

Quadro 14
PENITENCIÁRIA FEDERAL EM MOSSORÓ
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização Não informado
Ensino Fundamental Incompleto Não informado
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não informado
Ensino Fundamental (anos finais) 5 62,5%
Ensino Fundamental Completo Não informado
Ensino Médio Incompleto Não informado
Ensino Médio Completo 3 37,5%
Ensino Superior Incompleto Não informado
Total 8 100%

Quadro 15
COMPLEXO PENITENCIÁRIO DR. JOÃO CHAVES
PAVILHÃO FEMININO
Nível Quantidade Percentual
Analfabeto 18 81,8%
Alfabetização Não informado -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não informado -
Ensino Fundamental (anos finais) Não informado -
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo Não informado -
Ensino Superior Completo 4 18,2%
Total 22 100,0%
Quadro 16
COMPLEXO PENITENCIÁRIO DR. JOÃO CHAVES – MASCULINO
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização - -
Ensino Fundamental Incompleto - -
Ensino Fundamental (anos iniciais) - -
Ensino Fundamental (anos finais) - -
Ensino Fundamental Completo - -
Ensino Médio Incompleto - -
Ensino Médio Completo - -
Ensino Superior Incompleto - -
Total - -
Obs: Nessa Unidade não existe informação, pois oficialmente só funcionam os regimes semiaberto e aberto.
Quadro 17
CADEIA PÚBLICA PROMOTOR MANOEL PESSOA NETO- CARAÚBAS
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização - -
Ensino Fundamental Incompleto - -
Ensino Fundamental (anos iniciais) - -
Ensino Fundamental (anos finais) - -
Ensino Fundamental Completo - -
Ensino Médio Incompleto - -
Ensino Médio Completo - -
Ensino Superior Incompleto - -
Total - -
OBS.: Não informado pelo Infopen
Quadro 18
CADEIA PÚBLICA NOMINANDO GOMES SOARES- NOVA CRUZ
Nível Quantidade Percentual
Não Alfabetizado Não informado
Alfabetização - -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não informado -
Ensino Fundamental (anos finais) Não informado -
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo Não informado -
Ensino Superior Incompleto Não informado -
Total Não informado -
Quadro 19
COMPLEXO PENAL REGIONAL DE PAU DOS FERROS
Nível Quantidade Percentual
Não Alfabetizados 14
Alfabetização Não informado -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não informado -
Ensino Fundamental (anos finais) Não informado -
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo Não informado -
Ensino Superior Incompleto Não informado -

Quadro 20
UNIDADE PSIQUIÁTRICA DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização Não informado -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 17 81,0%
Ensino Fundamental (anos finais) Não informado -
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo Não informado -
Ensino Superior Incompleto 2 9,5%
Ensino Superior Completo 2 9,5%
Total 21 100,0%

Quadro 21
CADEIA PÚBLICA JUIZ MANOEL ONOFRE DE SOUZA – MOSSORO
Nível Quantidade Percentual
Não Alfabetizados Não informado
Alfabetização Não informado -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não informado -
Ensino Fundamental (anos finais) Não informado -
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo Não informado -
Ensino Superior Incompleto Não informado -
Total - -
Quadro 22
CADEIA PÚBLICA DE NATAL RAIMUNDO NONATO
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização Não informado -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não informado -
Ensino Fundamental (anos finais) Não informado -
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo Não informado -
Ensino Superior Completo 3
Total 3 100,0%

Quadro 23
CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE APODI
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização Não informado -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 13 65,0%
Ensino Fundamental (anos finais) 07 35,0%
Ensino Fundamental Completo Não informado -
Ensino Médio Incompleto Não informado -
Ensino Médio Completo Não informado -
Ensino Superior Incompleto Não informado -
Total 20 100,0%

4 . 2 . O F E R TA D E E D U C A Ç Ã O

Quadro 24

PENITENCIÁRIA ESTADUAL DR. FRANCISCO NOGUEIRA FERNANDES/ALCAÇUZ


Nível Quantidade Percentual de Cobertura
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 17 100%
Ensino Fundamental (anos finais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
Total 17 100,0%
Quadro 25
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DO SERIDÓ
Nível Quantidade Percentual de Cobertura
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 94 35,3%
Ensino Fundamental (anos finais) 26 9,8%
Ensino Fundamental (total) 120 45,1%
Ensino Médio 26 9,8%
Ensino Superior Não houve oferta -
Total 266 100,0%
Quadro 26
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE PARNAMIRIM
Nível Quantidade Percentual de Cobertura
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos finais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
Total - -

Em virtude da superlotação da Unidade, desde 2011 não é possível a oferta do Ensino


Fundamental – anos iniciais e finais e Ensino Médio.
Quadro 27
COMPLEXO PENAL DR. JOÃO CHAVES – HOSPITAL DE CUSTÓDIA
Nível Quantidade Percentual de Cobertura
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 22
Ensino Fundamental (anos finais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
TOTAL 22 100%

Quadro 28
COMPLEXO PENAL DR. JOÃO CHAVES – PAVILHÃO FEMININO
Nível Quantidade Percentual de Cobertura
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos finais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
TOTAL -
Quadro 29
CADEIA PÚBLICA PROMOTOR MANOEL PESSOA NETO
Nível Quantidade Percentual de Cobertura
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos finais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
TOTAL -

Quadro 30
PENITENCIÁRIA FEDERAL EM MOSSORÓ
Nível Quantidade Percentual de Cobertura
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 26 13,2%
Ensino Fundamental (anos finais) 64 32,5%
Ensino Fundamental (total) 90 45,7%
Ensino Médio 17 8,6%
Ensino Superior Não houve oferta -
Total 197 100%

Quadro 31
CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE NOVA PARNAMIRIM – PARNAMIRIM
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos finais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
TOTAL -

Quadro 32
CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIO FEMININO / PARQUE INDUSTRIAL - PARNAMIRIM
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos finais) Não houve oferta -
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
Total -
Quadro 33
CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE APODI
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 13 65%
Ensino Fundamental (anos finais) 7 35%
Ensino Fundamental (total) - -
Ensino Médio Não houve oferta -
Ensino Superior Não houve oferta -
Total 20 100%

Quadro 34
COMPLEXO PENAL AGRÍCOLA DR. MÁRIO NEGÓCIO
Nível Quantidade Percentual
Alfabetização – PBA Não houve oferta -
Ensino Fundamental (anos iniciais) 26 24,3%
Ensino Fundamental (anos finais) 64 59,8%
Ensino Fundamental (total) Não houve oferta -
Ensino Médio 17 15,9%
Ensino Superior Não houve oferta -
TOTAL 107 100%

Estes são os números possíveis que se apresentaram para o atendimento educacional no


sistema prisional no RN em 2015, apesar dos esforços da SEEC em buscar cumprir a legislação no
tocante a oferecer educação aos cidadãos potiguares em regime de privação de liberdade. As
dificuldades impostas têm como fatores principais a falta de professores para atuação em sala de
aula, as condições físicas inadequadas para o desenvolvimento da atividade educacional,
superlotação das Unidades Prisionais, além dos recursos humanos insuficientes como os Gestores
alegam, o que pode comprometer a segurança do estabelecimento como também de todos os
envolvidos na operacionalização do trabalho.
Tendo em vista o atual cenário em que se encontra a maioria das Unidades de custódia,
não se tem disponibilidade de mais de um espaço para o desenvolvimento de atividades
educacionais, quadro que se agrava na medida em que, inclusive, alguns desses espaços passam a
ser utilizados para acolhimento de novos custodiados.

4 . 3 . R E L A Ç Ã O E N T R E A D E M A N DA E D U C AC I O N A L E O F E R T A

Quadro 35
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DO SERIDÓ
Nível Demanda Atendimento Percentual Cobertura
Alfabetização Não informado Não houve -
Ensino Fundamental Incompleto Não informado 94 64,4%
Ensino Fundamental Completo Não informado 26 17,8%
Ensino Médio Completo Não informado 26 17,8%
Ensino Superior Não informado Não houve -
Total - 146 100,0%
Quadro 36
PENITENCIÁRIA AGRÍCOLA DR. MÁRIO NEGÓCIO
Nível Demanda Atendimento Percentual Cobertura
Alfabetização Não informado Não houve -
Ensino Fundamental Não informado 90 84,1%
Ensino Médio Não informado 17 15,9%
Ensino Superior Não informado Não houve -
Total - 107 100,0%

Quadro 37
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE PARNAMIRIM
Nível Demanda Atendimento Percentual Cobertura
Alfabetização Não informado Não houve -
Ensino Fundamental Não informado Não houve -
Ensino Médio Não informado Não houve -
Ensino Superior Não informado Não houve -
Total - - -

Quadro 38
PENITENCIÁRIA ESTADUAL DR. FRANCISCO NOGUEIRA FERNANDES
Nível Demanda Atendimento Percentual Cobertura
Alfabetização Não informado Não houve -
Ensino Fundamental Não informado 17
Ensino Médio Não informado Não houve -
Total 17 100,0%

4 . 3 . 1 . O F E R TA D E E D U C AÇ Ã O N Ã O - F O R M A L

Quadro 40
INFORMAÇÕES
ATIVIDADES OFERECIDAS PARCERIAS
COMPLEMENTARES
Penitenciária Federal em Mossoró Não houve Não houve
Penitenciária Estadual do Seridó Não informado Fábrica de bolas
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio Não houve Não houve
Penitenciária Estadual de Parnamirim Não houve Não houve
Complexo Penal Dr. João Chaves – Pav. Feminino Não informado Toca das Bonecas
Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes Não informado Reciclar e Renascer
Centro de Detenção Provisória de Jucurutu Não informado Fábrica de vassouras
4.3. 2. EXAME S DE CERTIF ICAÇ ÃO

Quadro 41
EXAME
UNIDADE PENITENCIÁRIA ENCCEJA ENEM
SUPLETIVO
Penitenciária Estadual do Seridó Não informado Não informado Não informado
Penitenciária Estadual de Parnamirim Não informado Não informado Não informado
Penitenciária Federal em Mossoró Não informado Não informado Não informado
Total

No RN a oferta de exames de Educação de Jovens e Adultos é permanente e realizada


através dos CEJA – Centros de Educação de Jovens e Adultos e por todas as Diretorias Regionais de
Ensino em algumas escolas específicas no interior do Estado, através da Comissão Permanente de
Exames de Educação de Jovens e Adultos. A qualquer tempo os privados de liberdade poderão
realizá-los. Eventualmente, alguns apenados realizam os exames, notadamente em Caicó e Mossoró.
A partir de 2013, a SEEC/SUEJA em parceria com a SEJUC, vem fazendo levantamento
periódico das demandas e interesses dos apenados para a realização desses exames, contribuindo
dessa forma para a certificação de competências da população carcerária nas etapas do Ensino
Fundamental e Médio, além de incentivar sua participação no ENEM e ENCCEJA no período
adequado, contando com uma melhor estruturação das Unidades prisionais para tal ação.
Em 2016, no bojo da proposta de reorganização das Comissões Permanentes de Educação
de Jovens e Adultos, a SEEC/SUEJA buscará uma agenda de progressivo atendimento da
população carcerária, em acordo com as direções dos presídios, o Ministério Público e a SEJUC.

4 . 4 . O F E R TA D E S A L A D E L E I T U R A / B I B L I O T E C A

Em que pese o Estado ter um Plano Estadual do Livro e da Leitura, atualmente não existe
nenhum projeto específico voltado a este fim.

4 .5 . O F E R TA D E E S C O L A R I Z A Ç Ã O P O R E S TA B E L E C I M E N T O

Quadro 42
Estabelecimento Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira – Alcaçuz
Escola CEJA – Lia Campos
Município Natal
Alfabetização Não houve
Ens. Fundamental (A. iniciais) 17
Ens. Médio Não houve
Total de matrículas 17
Número de vagas 20
População carcerária total Não informado
% de atendimento -
Salas 1
Turmas 1
Professores 1
Esta unidade possui um espaço próprio para o funcionamento de salas de aula, porém, não
existe banheiro, os equipamentos encontram-se deteriorados: quadros, carteiras, armários, etc.
Quadro 43
Estabelecimento Penitenciária Estadual Dr. Mário Negócio
Escola CEJA – Alfredo Simonetti
Município Mossoró
Alfabetização Não houve
Ens. Fundamental 90
Ens. Médio 17
Total de matrículas 107
Número de vagas 110
População carcerária total Não informado
% de atendimento -
Salas 03
Turmas 07
Professores 11

Nesta unidade o espaço destinado a atividades escolares encontra-se em situação


semelhante à anterior. Recentemente, o espaço passou por uma reforma para acomodar um
Grupo de Operações Especiais. E faltam todos os equipamentos para o bom funcionamento das
atividades educacionais, tal como na unidade anterior e local adequado para instalação dos
mesmos.

Quadro 44
Estabelecimento Penitenciária Federal em Mossoró
Escola CEJA – Alfredo Simonetti
Município Mossoró
Alfabetização
Ens. Fundamental 13
Ens. Médio 11
Total de matrículas 24
Número de vagas 26
População carcerária total 78
% de atendimento 30%
Salas 2
Turmas 2
Professores 6
Quadro 45
Estabelecimento Penitenciária Estadual do Seridó
Escola CEJA – Senador Guerra
Município Caicó
Alfabetização Não houve
Ens. Fundamental 65
Ens. Médio 26
Total de matrículas 91
Número de vagas 100
População carcerária total 350
% de atendimento
Salas 04
Turmas 07
Professores 09

O espaço onde funciona as salas de aula e um banheiro, nesta unidade prisional, foi
construído com o esforço de algumas agentes penitenciárias que receberam a colaboração da
sociedade local para oferecer melhor acomodação aos educandos. Situa-se no interior do refeitório,
possui carteiras e quadro. Entretanto faltam bebedouros, aparelho de TV e mídias, estantes, armários,
aparelho de som e microfone para os eventos sociais que são realizados nesse espaço, ar
condicionado (o clima é bastante quente na Região), máquina copiadora, computadores,
filmadora, câmera fotográfica, entre outros. A falta desses equipamentos estende-se a todas as outras
unidades penitenciárias.
Quadro 46
Estabelecimento Penitenciária Estadual de Parnamirim
Escola Não houve
Município Parnamirim
Alfabetização Não houve
Ens. Fundamental Não houve
Ens. Médio Não houve
Total de matrículas Não houve
Número de vagas Não houve
População carcerária total Não informado
% de atendimento Não houve
Salas 1
Turmas Não houve
Professores Não houve
Quadro 47
Estabelecimento Complexo Penal Regional de Pau dos
Ferros
Escola Não houve
Município Pau dos Ferros
Alfabetização Não houve
Ensino Fundamental Não houve
Ensino Médio Não houve
Total de matrículas Não houve
Número de vagas Não houve
População carcerária total Não informado
% de atendimento -
Salas Não houve
Turmas Não houve
Professores Não houve

Essa unidade oferece como espaço para o funcionamento de salas de aula o refeitório que
tem comunicação com a cozinha. As mesas e bancos para assento são os do refeitório, ou seja, de
alvenaria e encontram-se bastante deteriorados. Não existem armários, estantes, nenhum tipo de
recurso material adequado para o desenvolvimento de atividades educacionais. Nesse mesmo
espaço, são atendidas 2 (duas) turmas quando há possibilidade. Em 2015, não houve atendimento
aos educandos presos por falta de interesse do diretor da instituição.

Quadro 48
Estabelecimento Cadeia Pública Manoel Pessoa Neto
Escola Não houve
Município Não houve
Alfabetização Não houve
Ensino Fundamental Não houve
Ensino Médio Não houve
Total de matrículas Não houve
Número de vagas Não houve
População carcerária total Não informado
% de atendimento -
Salas Não houve
Turmas Não houve
Professores Não houve

A Unidade, como em outras, disponibiliza os refeitórios de 2 alas. Como tal, as mesas e bancos
são de alvenaria. Os espaços dispõem de um quadro, faltam estantes, armários, ventiladores,
bebedouros, melhor iluminação e equipamentos necessários à prática docente. Contudo não foi
possível implantar turmas, apesar de existir demanda, por ausência de professor disponível.
Quadro 49
Estabelecimento Centro de Detenção Provisória CDP – Apodi
Escola EE Ferreira Pinto
Município Apodi
Alfabetização Não houve
Ensino Fundamental 20
Ensino Médio 0
Total de matrículas 20
Número de vagas -
População carcerária total Não informado
% de atendimento -
Salas 1
Turmas 2
Professores 3

Essa unidade disponibiliza o único e pequeno espaço que foi ampliado para cumprir a
finalidade também de um solário e outras atividades, fora do horário das aulas. Lá existem carteiras
em bom estado, um quadro e um ventilador, um reduzido espaço com um pequeno acervo
bibliográfico situado entre as celas. Entretanto, o trabalho vem se desenvolvendo, desde 2011, com
êxito.

Quadro 50
Estabelecimento Centro de Detenção Provisória CDP - Parelhas
Escola Não houve
Município Parelhas
Alfabetização Não houve
Ensino Fundamental Não houve
Ensino Médio Não houve
Total de matrículas Não houve
Número de vagas Não houve
População carcerária total Não Informado
% de atendimento -
Salas 1
Turmas Não houve
Professores Não houve

Essa unidade, por 2 (dois) anos, ofereceu atividades educacionais de Ensino Fundamental –
1º Segmento. Nesse espaço também havia uma pequena sala destinada a atividades de leitura,
carteiras, quadro, ventilador, todos em bom estado.
A partir de 2012 a unidade ficou impossibilitada de continuar a oferta pela necessidade
alegada, de abrigar as mulheres que lá se encontram.
Os dados apresentados nesse diagnóstico se revestem de absoluto significado para
identificar os desafios a serem superados a fim de que se possa fazer a elaboração e instituição de um
Plano de educação voltado a atender uma demanda de forte presença juvenil em ambiente
prisional potiguar.
5. GESTÃO

5 .1 . AT R I BU I Ç Õ E S E C O M P E TÊ NC I A S

Objetivando efetivar a parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura –


SEEC e Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania – SEJUC, referente às ações educacionais
voltadas para o sistema prisional, foi firmado um Termo de Cooperação Técnica, explicitando as
referidas competências de cada Secretaria, com vistas à ampliação e ao fortalecimento da oferta
de educação no sistema prisional.
Porém, a institucionalização dessa oferta no RN ainda acontece de forma limitada, tendo
início com a experiência na Penitenciária Estadual do Seridó em parceria com a UFRN com
certificação no Centro de Educação de Jovens e Adultos Senador Guerra, do município de Caicó,
ação essa estendida para a Penitenciária de Alcaçuz com certificação no Centro de Educação de
Jovens e Adultos Profa. Lia Campos, em Natal, por iniciativa da Pastoral Carcerária, que liderava este
movimento. Sob a coordenação da ouvidoria da SEJUC, em parceria com a Pastoral Carcerária e a
SEEC, são organizadas turmas de alfabetização do Programa Brasil Alfabetizado.
Para construir o Plano de ação de Educação para a Liberdade e a organização da oferta
de educação prisional no âmbito da SEEC, criou-se no ano de 2009 um grupo de trabalho com
representantes da UFRN, IFRN, Ouvidoria da SEJUC e a Pastoral Carcerária sob a coordenação da
SUEJA, quando, na oportunidade, foi organizado o primeiro Seminário de Educação para a
Liberdade. A partir desse evento e a visita técnica do DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional)
esta Subcoordenadoria designou um técnico pedagógico responsável para atender as demandas
do público em Privação de Liberdade
Neste sentido, foi criada uma Comissão Mista de Educação Prisional com publicação em
Portaria, com vistas à reformulação do Plano Estadual de Educação nas Prisões até o final de 2012.
Posteriormente, foi criado o Grupo Interinstitucional sob a coordenação da SEEC/SEJUC, para a
incumbência da implementação das ações educacionais no sistema prisional. Contudo, os avanços
efetivos da educação escolar nos presídios não vieram do desempenho das pessoas envolvidas
nesse processo.
Na SEJUC, foi oficializado o Núcleo de Reintegração Social através da Portaria nº. 341/2012-
GS/SEJUC, com as atribuições de gerenciar e acompanhar as ações previstas nos planos operativos
estaduais nas áreas de educação, saúde, trabalho e reintegração social, em articulação com a
Secretaria de Educação. No momento, 2 (dois) técnicos estão envolvidos na atualização do PEEP,
fazendo parte da Comissão Mista de Educação nas Prisões.

5.2. R EGRAS E PROCEDI MENTOS DE ROTINA

Ainda não existe um documento que normatize a atuação do professor ao adentrar em


uma unidade prisional para execução de sua atividade educacional. Da mesma forma, também
não se encontra registro nas unidades prisionais, que defina condutas a serem adotadas por agentes
ou profissionais do sistema, referentes às atividades educacionais na instituição. Algumas orientações a
respeito da atuação docente em contexto de prisão são prestadas aos professores por parte da
SEEC/SUEJA e por alguns profissionais das unidades prisionais, sobretudo, àquele que pela primeira vez
atuará fora do espaço escolar.
Quanto à rotina das atividades escolares, são estabelecidas em conformidade com as
regras da instituição, no tocante a horário das aulas, dias disponíveis para a atividade, conveniência
de formação das turmas, número de alunos em sala, possibilidades de uso de material na sala e /ou
fora dela.
As aulas se realizam durante o dia, o turno matutino de 8h às 11h e o turno vespertino de 13h
às 16h, de 2ª a 6ª feira com exceção da 4ª feira, dia destinado a visitas aos apenados. Existe apenas
uma unidade no interior que oferta aulas no turno noturno para uma turma de alfabetização.
Todos os procedimentos relativos à inserção dos educandos no sistema estadual de ensino
são orientados para que eles gozem dos mesmos direitos que os alunos em liberdade desfrutam, ao
saírem do sistema prisional, dando prosseguimento ao seu processo educacional normalmente.
Dada a importância da existência desse documento para a atividade educacional realizar-
se de forma adequada e segura, deverá a sua criação, constar como uma das metas no Plano de
Ação, atendendo ao preconizado nas Resoluções do CNE, CNPC e Relatoria Nacional para o Direito
Humano à Educação/Educação Nas Prisões.

5 . 3 . G E S T Ã O D E P E S S OA S

O Estado do Rio Grande do Norte apresenta grande déficit de profissionais para o magistério.
Por esta razão, nos anos de 2010 e 2011 lançou mão da contratação de universitários estagiários para
garantir o funcionamento das novas turmas que foram implantadas em algumas unidades prisionais.
Esses estagiários deveriam preencher alguns requisitos básicos por parte do Órgão central que os
contratava, como: estar com 50% da carga horária do seu curso de licenciatura ou pedagogia,
concluído. De parte da SEEC/SUEJA, a exigência era que o candidato possuísse alguma experiência
em sala de aula, afinidade com temáticas relativas a direitos humanos, sobretudo que houvesse
atuado na EJA. O que nem sempre era possível, dada a dificuldade em conseguir candidatos para a
vaga, entre outros fatores, o receio para atuar no sistema penitenciário.
Os professores que atuaram em 2012 no sistema prisional, 5(cinco) foram oriundos do
processo simplificado de seleção de currículo ocorrido em 2011, em atendimento ao que preconiza a
Resolução do CNE/CEB Nº 2/2010 e 12(doze) vinculados à Rede Estadual, sendo 3 (três) na capital e
os demais no interior.
A atual legislação que trata da carreira do magistério estadual, não apresenta incentivos
pecuniários para os profissionais que atuam no sistema prisional. Também não há sinalização por parte
da SEJUC neste sentido.
Esta é uma questão que deverá ser posteriormente discutida entre os Secretários: Educação
e Justiça, e Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTE, e outras áreas do Governo, no sentido
de criar um mecanismo legal que possa proporcionar incentivo aos educadores que atuarem na
educação prisional e o Estado cumprir a recomendação da legislação vigente.
De acordo com a Resolução CNE/CEB Nº 2/2010, poderão atuar no apoio ao professor,
pessoas privadas de liberdade, desde que possua perfil adequado sem, portanto, substituí-lo na
regência de sala. Recomendação que será discutida com os setores competentes para possível
adoção mediante legislação específica por parte da SEJUC. À SEEC, através da SUEJA, caberá
responsabilizar-se pela capacitação dos apenados para o exercício da função, caso a medida seja
adotada no sistema.
Quanto à seleção de agentes para atuação nas atividades escolares não se constata nas
unidades prisionais esta medida. É alegado pelos Gestores o baixíssimo número de agentes
penitenciários para as demandas diárias, não sendo possível a exclusividade desses profissionais para
o trabalho com as atividades educacionais. Esta tarefa é cumprida pela equipe da escala diária.
Também não há previsão de nomeação/contrato desses profissionais por parte da SEJUC para esta
finalidade.

5.4. R EGISTROS ESCOLAR ES

Existe a preocupação por parte dos educadores que acompanham as ações


educacionais nas penitenciárias, de disseminar a compreensão entre os técnicos das secretarias das
escolas onde são efetuadas as matrículas dos educandos, de que devem dispensar a mesma
atenção e cuidados especiais quanto ao registro da vida escolar dos educandos presos. Assim, são
disponibilizados todos os instrumentais para essa finalidade: diários de classe, ficha Individual, histórico
escolar, atas de resultados finais, certificados, declarações e outros. Esses registros permanecem nos
arquivos da escola na qual são efetivadas as matrículas e serão disponibilizados aos egressos ou
transferidos do sistema, em qualquer tempo que necessitem das informações contidas nos referidos
documentos, sem qualquer referência à sua situação penal.
Além desses registros normais adotados pela escola para os alunos de modo geral, há
unidades que produzem outros instrumentais. Em alguns desses, o aluno ao entrar na sala de aula,
assina o nome e é registrado o início e final da aula. Noutros, o aluno não assina, mas é registrada a
frequência, hora inicial e final da aula. Esses registros adicionais são considerados importantes para
facilitar a compreensão do cálculo na remição de pena bem como se torna mais funcional do ponto
de vista organizacional. Entretanto, deverá ser construído junto aos professores um instrumental
padronizado de modo a ser adotado pelas escolas que atendem aos educandos em contexto de
prisão.
Um problema recorrente em todas as unidades prisionais para efetivação de matrícula e
inserção dos alunos no Censo Escolar é a ausência de documentação individual(CPF/RG),
constituindo-se em dificuldade para a escola na realização dessa importante ação, considerando-se
o fato de que é através do Censo que o aluno e a escola são contemplados com os benefícios das
políticas públicas destinados aos alunos, o que impossibilita sua inserção no Censo Escolar. Esta é uma
demanda que deverá envolver uma ação conjunta da SEEC/SEJUC na tentativa de solucionar este
problema, investindo numa ação de cidadania onde serão incluídos outros setores públicos: Central
do Cidadão, ITEP, Juizado da Execução Penal, Receita Federal.
A atividade educacional nas salas de aula nas Unidades Prisionais anexas das Escolas
certificadoras carece de profissional da Unidade para coordenar essa ação fazendo o
acompanhamento local e a interlocução entre as duas Instituições para viabilizar o processo. Em
razão dessa necessidade, verifica-se a ausência de um trabalho sistemático de orientação por parte
da unidade, com egressos ou transferidos, de modo a prestar-lhes a informação do direito que o
mesmo terá, de dar continuidade aos estudos em outra unidade ou escola, ao receber o seu histórico
escolar. O que demanda uma ação por parte da SEJUC/SEEC, junto ao sistema prisional.
As informações sobre a participação dos apenados em trabalho, atividades escolares,
frequência e aproveitamento escolar, participação em atividades de leitura e outras, que possam
conferir-lhes o direito à remição conforme a legislação vigente deverá ser encaminhada
mensalmente ao juiz da execução penal para efeitos de contagem de horas de estudo. Para este
fim, será adotado um instrumento para o registro diário do tempo de início e término, empreendido na
atividade, com assinatura do apenado e do professor, do Coordenador pedagógico ou outro
profissional responsável pelo desenvolvimento da atividade.
Para que o público tome conhecimento, promova o controle social e possa colaborar com
as ações educacionais desenvolvidas no sistema penitenciário, a SEEC/SEJUC, deverá utilizar-se de
ferramenta disponível eletronicamente para essa finalidade e outros meios de comunicação, bem
como apresentar relatório anual da situação da oferta educacional às pessoas privadas de
liberdade, sob sua responsabilidade.

5 . 5 . A R T I C U L A Ç Ã O E PA R C E R I A S

A Educação de Jovens e Adultos hoje se apresenta como uma possibilidade de


desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades, onde se pode atualizar conhecimentos,
mostrar habilidades, trocar experiências. Engloba, assim, diversificados tipos de educação: formal, não
formal e informal. Sua oferta no sistema penitenciário torna-se um locus privilegiado para a promoção
de ações complementares à educação formal nas quais a sociedade poderá ter uma importante
participação.
Nesse sentido, as Secretarias responsáveis pelas ações educacionais ofertadas no sistema
penitenciário, adotarão algumas estratégias na busca de efetivar parcerias para proporcionar uma
melhor qualidade de vida aos apenados, além de oferecer a educação formal: firmar convênios e
parcerias com instituições públicas e privadas, universidades, ONG, Igrejas (Pastoral Carcerária) e
outras instituições para o desenvolvimento de cursos de capacitação e qualificação profissional,
programas e projetos que visem a integração da sociedade com o ambiente prisional. Ao mesmo
tempo em que com essas ações educativas, culturais, sociais e de qualificação profissional, as
unidades prisionais, possam, de fato, propiciar uma reintegração social através da educação. Para
isto, deverá recorrer à promoção de Seminários de sensibilização e formação, audiências públicas,
visitas a empresas, divulgação das ações educacionais nos meios de comunicação locais, reuniões
com o envolvimento do Ministério Público, Juízes da Execução Penal, Conselhos da Comunidade e
Penitenciário, Defensoria Pública, OAB e sociedade organizada. Todos os entes envolvidos serão
convidados também, a formular, executar, monitorar e avaliar as políticas públicas de estímulo à
educação nas prisões.

6. AÇÕES DESENVOLVIDAS E/OU EM DESENVOLVIMENTO NAS UNIDADES PRISIONAIS

A SEEC, desde o início da implantação da assistência educacional na Penitenciária Federal


em Mossoró vem, quando possível, através 12ª Diretoria Regional de Educação, atendendo as
solicitações do Setor de Reabilitação no sentido de efetivar parceria com a unidade para a oferta de
educação, mediante o encaminhamento de professores. Os desafios que se apresentam se
repetem ao longo dos anos, como indisponibilidade de professores da Rede Estadual e o receio deles
para atuar em espaço prisional, entretanto, as ações educacionais escolares vêm se desenvolvendo,
embora timidamente, obtendo resultados significativos em 2014 e 2015 com o Programa Novas
Turmas de EJA – Res.48/2012.
Em 2012, através de convênio firmado com o IFRN a Penitenciária está oferecendo um curso
profissionalizante integrado ao ensino fundamental – PROEJA FIC, Gestão da Qualidade em Serviço
além de outros cursos à distância de competências transversais de Empreendedorismo, Propriedade
Intelectual, Tecnologia da Informação e Comunicação, Legislação Trabalhista no Brasil, Educação
Ambiental e Segurança do Trabalho.
Os cursos foram gratuitos, desenvolvidos com o apoio do SENAI e do Conselho da
Comunidade, com carga horária 14 horas aula e certificação pelo SENAI, resultado da iniciativa de
um grupo de servidores da Penitenciária junto ao SENAI/Natal.
Quanto à participação dos órgãos de execução penal na PFMOS, o Conselho da
Comunidade desenvolveu cursos de iniciação musical e de flauta doce que realizava mensalmente
recitais através do Projeto Filosofarte por meio de alunos estagiários do Curso de Filosofia da
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. Esse mesmo Projeto era desenvolvido na Penitenciária
Agrícola Dr. Mário Negócio. No momento essas atividades do referido projeto, encontram-se
paralisadas.
Por falta de financiamento, a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN deixou
de desenvolver o Projeto Esporte e Lazer em parceria com a PFMOS, o qual tinha por objetivo orientar
atividades físicas e esportivas aos apenados durante o banho de sol, fazendo parte do programa de
saúde do preso.
A Penitenciária Estadual do Seridó, através de um grupo de agentes penitenciárias com
grande envolvimento nas atividades educacionais ali ofertadas, no momento encontra-se
impossibilitada de desenvolver projetos em parceria com o SENAI, UFRN e IFRN, entre eles:
Brinquedoteca, Inclusão Digital e Projeto de Leitura. O fato é que, por falta de estrutura física para o
atendimento de outras atividades na unidade, consideradas essenciais, foram ocupados os espaços
que seriam destinados ao desenvolvimento desses Projetos, inviabilizando a execução do trabalho.
Entretanto, a unidade procura sempre envolver a sociedade em ações de cidadania e socialização
dos apenados com programações variadas durante o ano.
A superlotação na Penitenciária Estadual de Parnamirim apresenta-se como fator
determinante para a paralisação de Oficinas e alguns projetos que se desenvolviam em anos
anteriores na unidade, com o apoio da Direção e da Pastoral Carcerária, tais como: oficinas de Yoga,
pintura em tela, artesanato com papel, madeira e escultura. Nos de 2011 e 2012 essas atividades
foram desativadas, sendo todos os espaços ocupados de forma improvisada como celas.
Em 2013 funcionaram duas turmas do Programa Brasil Alfabetizado no espaço do refeitório e
uma turma do PRONATEC, mas em 2014 não foi possível nenhuma atividade escolar porque o
estabelecimento se encontrava em reforma da estrutura física, quando estava sendo construída duas
salas de aula, que infelizmente foi depredada antes de funcionar nos eventos de rebelião vividos
nesse ano em curso. A Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e
Educação de Jovens e Adultos, que no momento se encontra com suas atividades paralisadas,
deverá ser provocada através da Comissão Estadual e Comitê Gestor Local para que retome suas
atribuições, dentre elas as discussões e encaminhamentos sobre a educação de jovens e adultos nas
prisões com a finalidade de subsidiar a implementação e gestão dessas ações.
Com o início das atividades de implantação do Programa Educando para a Liberdade no
RN, a Universidade Federal se faz presente, através de um professor que representa a instituição no
tocante à educação prisional. Atualmente, foi feita uma solicitação oficial à Reitoria para que o
referido professor possa colaborar com a SEEC/SEJUC, como membro da Comissão para elaboração
do PEEP/RN. Desse modo, abre-se a possibilidade do fomento à pesquisa relativa à população
carcerária incluindo todas as suas nuances e ao encarceramento feminino enfatizando as áreas:
serviço social, sociologia, psicologia, pedagogia, direito, saúde, esporte e administração pública.
Ainda no âmbito das parcerias, deverá ser envolvida a Escola Penitenciária como espaço
destinado à qualificação, aperfeiçoamento profissional dos agentes, valorização e promoção da
pessoa, de sua dignidade. Com esta finalidade, a Instituição assumirá uma importante função na
articulação dos fundamentos da formação dos agentes penitenciários com os princípios norteadores
da oferta da educação nas prisões. Para que este pensamento se efetive, buscará articular-se com
outros órgãos públicos e privados com o propósito de, também, proporcionar a saúde física e mental
dos servidores. Além de propiciar qualificação profissional a esses, para atuação nas unidades ou alas
femininas, evidenciando nos programas de formação, direitos humanos, questões de gênero e raça
e outras temáticas pertinentes à diversidade.
O plano estadual de educação em prisões se constituirá num instrumento norteador das
políticas educacionais para os estabelecimentos prisionais do estado, visando o fortalecimento, a
ampliação da oferta e a elevação do padrão de qualidade da educação de jovens e adultos nos
estabelecimentos penais, em observância à Lei 7.626/2011. Nesse sentido, é de suma importância sua
divulgação para o conhecimento de toda a sociedade objetivando seu envolvimento, sua
participação. Com essa finalidade, serão desenvolvidas ações articuladas entre SEEC/SEJUC para
torná-lo público através de seminários estaduais e regionais, informação nos meios de comunicação
disponíveis, encaminhamento à Assembleia Legislativa, a Câmaras Municipais de todos os municípios,
aos gestores das unidades penitenciárias, às instituições sociais e às Diretorias Regionais de Educação.
Deverão ser distribuídos em torno de 500 volumes para todo o sistema prisional e a sociedade.

7. FINANCIAMENTO

A educação em meio prisional no Rio Grande do Norte já é uma realidade que remonta há
algumas décadas apesar de, em determinados períodos, esta oferta ter acontecido de forma
pontual, sempre esteve vinculada a uma escola certificadora e desenvolvida por professores lotados
nos quadros da rede estadual de ensino.
A assistência educacional deu-se, além da designação de professores para o atendimento
às turmas implantadas, fornecimento de material didático e pedagógico sem portanto, existir a
preocupação de inscrever os alunos no Censo Escolar.
Mais recentemente, mesmo com a atuação de professores estagiários assumindo as salas de
aula, em algumas situações, juntamente aos ligados aos quadros da Secretaria de Educação, houve
a preocupação da correção deste equívoco por parte dessas Escolas. Passando os alunos a serem
inseridos no Censo Escolar, habilitando-as a receberem os repasses, que por lei, são devidos a cada
unidade escolar pública, tanto por meio do FUNDEB quanto pelas demais fontes de financiamento
público que integram o mesmo.
O FUNDEB é, portanto, a principal fonte financiadora da remuneração dos professores que
atuam na EJA nos estabelecimentos penais, de acordo com a lei; além de destinar-se ao
aperfeiçoamento dos professores, aquisição de material didático, literário e outras ações de
promoção e desenvolvimento da educação básica. Resolução do CNE/CEB nº 2/2010.
Outro recurso para o apoio à educação nas Unidades prisionais é o repasse garantido pelo
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, para aquisição da alimentação escolar a que os
alunos da educação básica têm direito. Portanto, as escolas certificadoras têm se esforçado para a
garantia desse direito, no entanto, dadas às circunstâncias adversas, esse atendimento tem ocorrido
de forma precária pela ausência de uma política pública de educação nas prisões. As ações
apoiadas resultantes das parcerias com o Ministério dos Esportes e da SEJUC, são as seguintes: Projeto
Pintando a Liberdade/fabricação de bolas desenvolve-se na Penitenciária de Alcaçuz. As existentes,
são firmadas com órgãos públicos e instituições privadas mediante repasse de recursos para a
execução de ações no âmbito da educação não formal nos aspectos de cultura, esporte, saúde,
lazer que poderão imprimir melhor qualidade de vida à população carcerária, contribuindo de forma
direta para a aquisição de novos valores, novas aprendizagens, favorecendo uma convivência
saudável entre os pares.
A SEEC deverá fortalecer a articulação junto à SEJUC visando à otimização na aplicação dos
recursos financeiros e apoio técnico advindos do MEC, através do Plano de Ações Articuladas – PAR,
objetivando a promoção e melhoria da educação básica nas unidades penais mediante o
desenvolvimento de ações de formação continuada para os gestores, agentes penitenciários e
professores. Também estão previstas o desenvolvimento dentre outras, ações de fomento à leitura
direcionada aos educandos, podendo, numa ação inclusiva, ser estimulada a participação de
outros profissionais das Unidades penais.
O Programa Brasil Alfabetizado também destinará recursos financeiros que o Estado pode
empregar no combate ao analfabetismo presente entre a população carcerária custeando o
pagamento de bolsa para alfabetizadores, coordenadores de turmas e tradutores intérpretes de
LIBRAS; formação de alfabetizadores e coordenadores de turmas; aquisição de gêneros alimentícios
destinados, exclusivamente, ao atendimento das necessidades de alimentação escolar dos
alfabetizandos, na aquisição de material escolar e pedagógico.
A educação em estabelecimentos penais no Estado, portanto, conta com o financiamento
público estatal, por meio das escolas a que são matriculados os alunos, tornando-os beneficiários de
todas as suas ações educacionais, guardadas suas especificidades, desde que seja garantida sua
inserção no Censo Escolar do INEP/MEC. Com esta finalidade as escolas certificadoras são orientadas
para que procedam a esta ação.

8. ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO FORMAL

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, destina-se aos que se situam na faixa etária superior à
considerada própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – Resolução nº
4/2010. Neste sentido, promoverá a oferta da educação formal para os privados de liberdade no RN
de acordo com o preceituado na Lei nº 9.394/96 (LDB) no que tange à educação básica e a
Resolução CNE/CEB nº 03/2010 que estabelece diretrizes operacionais para a oferta de Educação de
Jovens e Adultos.
A educação prisional no RN organizar-se-á à luz da legislação vigente buscando atender as
peculiaridades de tempo, espaço e rotatividade da população carcerária de modo a atender suas
demandas. No tocante a articulação desta educação com a qualificação profissional, buscará
promover a intersetorialidade por meio de ações, programas e políticas de inclusão destinadas aos
jovens e adultos, considerando as particularidades do encarceramento.
No RN não existem escolas com matrículas exclusivas para alunos privados de liberdade. Os
educandos são matriculados em escolas credenciadas e autorizadas pertencentes à rede estadual
de ensino, as salas de aula são consideradas anexas por funcionarem fora do espaço da escola
certificadora. Entretanto, são realizados todos os procedimentos escolares para o funcionamento da
oferta como matrículas, inserção no Censo Escolar, distribuição de material didático, quando existir na
escola, merenda e outros benefícios decorrentes da inclusão do aluno no Censo. A merenda escolar
é uma benesse bastante delicada nesse tipo de estabelecimento, por causas alegadas como falta
de condições para transportá-la, espaço para armazenamento. Por outro lado, a escola também faz
a mesma alegação. Porém, ainda há algumas unidades onde os alunos são servidos, pelo fato dos
professores sensibilizados com a situação e reconhecendo a importância para muitos e o direito do
aluno ao benefício, se encarregam de fazer este transporte no momento em que se deslocam para
ministrar as aulas.
A Alfabetização é considerada como estágio inicial de um processo mais amplo de inserção
na cultura escrita e de escolarização de jovens e adultos. No RN os privados de liberdade são
atendidos nesta etapa de ensino pelo Programa Brasil Alfabetizado. Em algumas unidades existe
também a participação do MOVA BRASIL e oferta da SEEC mediante matrícula na rede estadual.
Cumprindo assim, o 1º Período da EJA na estrutura curricular do Ensino Fundamental no Estado.
A Subcoordenadoria deverá buscar articulação com a Gestão do PBA e das Unidades
prisionais para o planejamento do atendimento em 2016, tendo em vista que em 2014 e 2015 o MEC
não disponibilizou o Programa.
A oferta da Educação Básica na modalidade Educação de Jovens e adultos no Rio Grande
do Norte está estruturada em 9(nove) períodos para o Ensino Fundamental e em 3(três) períodos para
o Ensino Médio, de modo que ao final destes, haja correspondência com os 9 (nove) e 3 (três) anos
previstos para estas etapas de ensino respectivamente. O Período tem duração de um semestre, que
corresponde a 400h, 100 (cem) dias letivos e a um ano escolar, oferta permitida para as Escolas Rede
Estadual que atuam com EJA convencional.
Como alternativa temos os Centros de Educação de Jovens e Adultos – CEJA, escolas
também da Rede Estadual que atuam unicamente com EJA, com oferta exclusiva dos
componentes curriculares em blocos para 2º segmento (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental e
Ensino Médio.
A conclusão do Ensino Fundamental e Médio em EJA também é possível via exames, através
da Comissão Permanente de Exames De Educação de Jovens e Adultos, pela eliminação dos
Componentes Curriculares de acordo com o tempo do estudante, oferta permitida a partir do 2º
Segmento-Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Os cursos presenciais terão cargas horárias regulares: 1.600 horas para o Ensino Fundamental
e 1.200 horas para o Ensino Médio, tal como se dá nas Escolas de referência. E poderão articular-se à
educação profissional, a exemplo da oferta na Penitenciária Federal em Mossoró do PROEJA/FIC,
através de convênios, ou de iniciativa da própria rede estadual de ensino, através do PRONATEC e/ou
cursos de capacitação desenvolvidos mediante parcerias com instituições especializadas na oferta. A
dificuldade que se apresenta para a realização dessas atividades são a falta de logística na unidade
prisional para a operacionalização dos cursos.
Diante da necessidade e particularidades da educação prisional, referentes a tempo e
espaço, bem como ao déficit de professores na rede estadual para a realização da oferta
educacional de modo presencial, deverá ser instituído mais um tipo de oferta de ensino da EJA para
atender a população carcerária. Trata-se de um Curso Modular na modalidade EJA para
atendimento ao II Segmento de Ensino Fundamental e Ensino Médio, que deverá ser analisado junto
ao Setor de Normatização da SEEC, sua viabilidade e reimplantação no sistema estadual de ensino.
Em 2014 a Educação Prisional atendeu uma pequena demanda de 12 alunos do Complexo
João Chaves- pavilhão feminino e Alcaçuz através do PROJOVEM, como também o Programa
Novas Turmas de EJA- Res.48/2012, que atendeu além de Alcaçuz a mais 5 estabelecimentos penais
no interior do Estado, uma demanda de 310 internos matriculados que concluíram o 1º ou 2º
Segmento, ou o Ensino Médio no mês de novembro do ano em curso.

9. ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E DA QUALIFICAÇÃO


PROFISSIONAL.

A oferta de educação não formal dá-se em algumas Unidades, porém sem atender a um
número significativo de internos. Por esta razão deverão ser intensificadas as parcerias com as
instituições da sociedade civil e setores públicos no sentido de diversificação de cursos e ampliação
das oportunidades, inclusive nas alas femininas existentes em duas penitenciárias. A qualificação
profissional deverá ser viabilizada mediante a implantação do PRONATEC, considerada a vocação
regional e estrutura local.
A educação formal na modalidade educação de jovens e adultos ofertada nos
estabelecimentos penais deverá estar associada a ações de cultura, lazer, esporte, inclusão digital e
de fomento à leitura, inseridas na proposta político pedagógica como elementos formativos.
No Complexo Penal Dr. João Chaves - Pavilhão Feminino - são desenvolvidos os Projetos
Transforme-se - de confecção de bolsas e Bibliosesc – Projeto de leitura, através de parcerias com a
COSERN, Banco do Brasil, Faculdade Maurício de Nassau.
Na Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira/Alcaçuz, são desenvolvidos os Projetos:
Pintando a Liberdade, Reciclar e Renascer - Convênio com o Ministério dos Esportes/SEJUC,
DEPEN/SEJUC e Som que Liberta, projeto de iniciativa de um agente penitenciário.
A Penitenciária Federal oferece um curso profissionalizante integrado ao ensino fundamental
– PROEJA FIC, Gestão da Qualidade em Serviço além de outros cursos à distância de competências
transversais de Empreendedorismo, Propriedade Intelectual, Tecnologia da Informação e
Comunicação, Legislação Trabalhista no Brasil, Educação Ambiental e Segurança do Trabalho.
Desenvolvidos com o apoio do SENAI e do Conselho da Comunidade.

M E TA S D E O F E R TA D E E D UC A Ç Ã O N Ã O F O R M A L P O R
E S TA B E L E C I M E N TO

EM 2016
PRESÍDIOS Nº DE INTERNOS
Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira/Alcaçuz 30
Complexo Penal Dr. João Chaves - Pavilhão Feminino 25
Penitenciária Estadual de Parnamirim 25
Penitenciária Estadual do Seridó 30
Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros 20
Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento 12
Cadeia Pública Promotor Manoel Pessoa Neto 15
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio 25
Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza 10
Cadeia Pública de Natal 10
Cadeia Pública Nominando Soares 20
TOTAL............................................................................... 222
M E TA S D E O F E R TA D E E D UC A Ç Ã O N Ã O F O R M A L P O R
E S TA B E L E C I M E N TO

EM 2017
PRESÍDIOS Nº DE INTERNOS
Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira/Alcaçuz 39
Complexo Penal Dr. João Chaves - Pavilhão Feminino 32
Penitenciária Estadual de Parnamirim 32
Penitenciária Estadual do Seridó 39
Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros 26
Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento 15
Cadeia Pública Promotor Manoel Pessoa Neto 20
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio 35
Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza 13
Cadeia Pública de Natal 13
Cadeia Pública Nominando Soares 26
TOTAL............................................................................... 290

10. FORMAÇÃO/ CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS

Todos os professores que em 2015 atuaram na educação no sistema prisional do RN possuem


qualificação profissional para o exercício da função e pertencem aos quadros da Secretaria de
Educação. Em sua maioria, já vem atuando a um bom tempo no sistema.
Em relação aos agentes penitenciários, o quadro efetivo possui perfil educacional variado,
que vai desde a educação básica – que é maioria, à graduação em cursos diversificados e pós-
graduação. Todos possuem vínculo empregatício com o estado.
Diante do fato do Rio Grande do Norte ainda não dispor de um espaço próprio para o
desenvolvimento de cursos de formação/capacitação continuada para seus funcionários,
descentraliza as programações organizando-se através de Polos para esta oferta utilizando os
espaços escolares e outros, quando necessário.
Com exceção dos recém-inseridos no sistema prisional, os atuais professores, alguns agentes
penitenciários e gestores do sistema, participaram de formação continuada em 2010, conforme
ação prevista no PAR. Na ocasião, os cursos foram desenvolvidos por uma empresa com experiência
na área de formação, após vencer processo licitatório e ocorreu nas cidades de Natal, Mossoró e
Caicó no interior do estado com carga horária total de 360 horas no período de agosto a outubro de
2010.
A Secretaria de Justiça dispõe de um espaço próprio para a oferta de qualificação
profissional – a Escola de Administração Penitenciária. Este espaço tem contribuído para o
aperfeiçoamento dos profissionais vinculados à execução penal. Entretanto, no momento encontra-
se com suas atividades em funcionamento parcial por falta de aparelhamento adequado para o
cumprimento de suas finalidades.
As Secretarias SEEC, através da SUEJA, e SEJUC deverão desenvolver ações articuladas junto
ao Núcleo de Reintegração Social, recém-criado e Escola de Administração Penitenciária para o
planejamento das ações conjuntas inerentes a um processo de formação continuada a ser
desenvolvido nos anos 2013 e 2014 para os professores e profissionais da execução penal, em
conformidade com as orientações estabelecidas pela legislação vigente de cada uma das áreas
profissionais envolvidas na educação prisional.

11. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE

O Rio Grande do Norte ainda não dispõe de diretrizes para a educação de jovens e adultos
em meio prisional. Portanto, esta oferta é norteada pelas Diretrizes Orientadoras para a Educação
Básica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, cuja organização curricular encontra-se
inserida nesse documento em sua Dimensão Didático Pedagógica – em processo de análise pelo
Órgão Normativo/SEEC, e segue estruturação curricular para o ensino fundamental e ensino médio
em conformidade com a legislação vigente, resguardadas as especificidades do público.
O trabalho de orientação aos professores que atuam no sistema prisional ainda não é o ideal.
Pois, inexistem ou é insuficiente a presença de pedagogos nas escolas de referência. Nas Unidades
situadas nos mesmos municípios onde estão as sedes das DIRED’s, o Coordenador de EJA, na
ausência ou junto ao da Escola, presta orientações didático-pedagógicas fundamentadas nos
documentos oficiais locais e em acordo às orientações da SEEC/SUEJA, aliadas às realidades que se
apresentam em cada estabelecimento penal. Por se tratar de uma oferta de educação,
relativamente nova e também da atuação do docente, o trabalho pedagógico constitui-se num
verdadeiro desafio.
As escolas que atendem pessoas privadas de liberdade possuem Projeto Político
Pedagógico. Entretanto, na proposta, nem sempre, ou não está contemplada de forma explícita a
educação em meio prisional e seus segmentos específicos, ofertada pelo estabelecimento de ensino.
Fato que requer o planejamento de ações específicas e conjuntas da SEEC/SUEJA e SEJUC/Núcleo
de Reintegração Social, junto às Escolas no sentido de discutir, avaliar e atualizar o PPP e elaborar uma
proposta pedagógica condizente com as características e peculiaridades do público ao qual é
direcionado o trabalho nos Anexos, localizados nas Unidades prisionais. A formação continuada,
portanto, se apresenta como crucial para o aprimoramento e qualificação da oferta.
A diversidade humana, social, cultural presente neste público requer uma proposta
pedagógica na qual seja respeitado o princípio da igualdade e que contemple as questões de
acessibilidade, gênero, inclusão, credo, geracionais, sexo, inclusão e outras. Temas estes, que devem
perpassar todo o currículo materializado numa prática pedagógica reflexiva na qual o respeito às
diferenças resulte na compreensão e aprendizagem através das mesmas, de que os sujeitos podem
ter uma convivência melhor num espaço social integrador.
Para a concretude dessas finalidades, necessário se faz que o professor busque aporte
teórico na legislação que trata da diversidade de modo á instrumentalizá-lo para o desenvolvimento
de sua prática mediada pelo apoio pedagógico da escola.
Para o atendimento aos portadores de deficiências, buscar-se-á interlocução com o setor
específico na SEEC para este fim. E com outros, fora desse espaço administrativo, possibilidades de
ações integradas ao trabalho pedagógico ou de saúde. No tocante à acessibilidade, deverão ser
adotadas estratégias junto às Unidades que possam viabilizar um melhor acesso às salas de aula. Até
o momento, não foram registrados pleitos nesse sentido.
12. CERTIFICAÇÃO

Para atender ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação no tocante à oferta de


exames supletivos, a população carcerária do RN dispõe das Comissões Permanentes de Exames de
Educação de Jovens e Adultos, presentes em todas as regiões geográficas do Estado, vinculadas a
uma Escola selecionada pela DIRED à qual é jurisdicionada. Através dessas Comissões, o educando
poderá inscrever-se em quantos componentes curriculares desejar e de acordo com o seu ritmo
concluirá as Etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Para 2016, a SEEC/RN pretende desenvolver um projeto denominado “Comissão Itinerante”,
através do qual as Comissões procurarão instituições e segmentos sociais que vivenciem situações de
impedimento ao pleno acesso à escolarização, de modo a pactuar processos de efetivação do
direito à educação escolar àquele público a ser atendido pelas Comissões, inclusive os privados de
liberdade.
Por ocasião da finalização da atualização deste Plano, teremos dados consolidados
referentes ao nível de escolaridade da população carcerária no Estado, e em condições para
realização desses exames. Fato, que demandará uma ação articulada pela SEEC e SEJUC no sentido
de proporcionar a certificação adequada à demanda. Para isto, fará levantamento periódico in
loco, para identificação de demandas e de acordo com a estrutura de cada Unidade Penitenciária,
realizar esta ação.
A SEEC poderá adotar estratégia junto à SEJUC, caso necessário, para o atendimento em
massa dos exames de Educação de Jovens e Adultos. Para a realização desta ação, necessitará de
estrutura material, física e humana adequada, considerando as limitações e problemas estruturais
existentes.
Os custodiados pelo sistema também disporão do Exame Nacional de Certificação de
Competências – ENCCEJA e do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. A SEEC é um dos
responsáveis no Estado pela emissão da certificação dos aprovados nos respectivos exames. Ainda
não existe definição relativa à participação nos exames e sua correlação no cálculo para remição.
Os agentes que atuam na aplicação desses exames recebem instrução adequada pelos
responsáveis pela aplicação em cada Unidade.
A divulgação dos exames é feita nas unidades junto aos internos e direção da Unidade, pela
intranet das duas Secretarias, nas Regionais de Educação e imprensa local. Porém, ainda é incipiente
a participação nos exames nacionais pelos internos do sistema prisional do Estado, dadas às
condições, anteriormente citadas.
M E TA S D E I N S C R I Ç Ã O N O S E X A M E S

EXAME ANO Nº DE INSCRITOS


2016 24
ENEM 2017 77
2018 167
2016 0
ENCCEJA 2017 82
2018 144
2016 40
EXAMES DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2017 120
2018 240

13. INFRAESTRUTURA FÍSICA

E Q U I PA M E N T O S E M O B I L I Á R I O N A S S A L A S D E A U L A P O R
E S TA B E L E C I M E N T O P E N A L

Presídio Carteiras Quadros Armários Mesa Arquivo Ventilador Estante


Alcaçuz 20 2 0 1 1 2 1

Penitenciária Est.do Seridó 90 3 0 0 0 0 1

Penitenciária Estadual de
Parnamirim 15 1 0 0 0 0 0
Penitenciária Agrícola Dr. Mário
Negócio 20 2 0 1 0 0 0
João Chaves Pavilhão Feminino 0 1 1 1 0 1 1

Hospital de Custódia 15 2 2 0 0 0 0
Penitenciária de Caraúbas 0 2 0 0 0 0 0
Penitenciária Pau dos Ferros 0 1 0 0 0 0 0
E S PA Ç O S D I S P O N Í V E I S PA R A O S P R O F E S S O R E S , C O O R D E N A Ç Ã O E
DIREÇÃO

PRESÍDIOS POSSUI NÃO POSSUI


Penitenciária Est.do Seridó X
Presídio Estadual de Alcaçuz X
Penitenciária Estadual de Parnamirim X
Penitenciária Agríc Dr. Mário Negócio X
João Chaves Pavilhão Feminino X
CDP Apodi X
Hospital de Custódia X
Penitenciária de Caraúbas X
Penitenciária Pau dos Ferros X
Penitenciária Federal em Mossoró X

No Rio Grande do Norte não existem escolas próprias no interior das Penitenciárias. O que
existe são espaços, alguns com destinação específica para a atividade educacional, embora não
possua estrutura de uma escola. Outros são improvisados – Penitenciária Estadual do Seridó e Mário
Negócio.
L A B O R A T Ó R I O S D E I N F O R M Á T I C A E E Q U I PA M E N T O S D I S P O N Í V E I S

PRESÍDIOS POSSUI NÃO POSSUI


Penitenciária Estadual do Seridó X
Penitenciária Estadual de Parnamirim X
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio X
João Chaves Pavilhão Feminino X
CDP Parelhas X
CDP Apodi X
CDP Feminino – Parnamirim X
Hospital de Custódia X
Penitenciária de Caraúbas X
Penitenciária Pau dos Ferros X
BIBLIOTECAS E SALAS DE LEITURA

PRESÍDIOS POSSUI NÃO POSSUI


Penitenciária Est.do Seridó X
Penitenciária Estadual de Parnamirim X
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio X
João Chaves- Pavilhão Feminino X
Hospital de Custódia X
Penitenciária de Caraúbas X
Penitenciária de Pau dos Ferros X
Penitenciária Federal X
Presídio Estadual de Alcaçuz X

As unidades acima em destaque possuem um espaço onde são guardados livros, sem que
isto se caracterize como biblioteca ou espaço para leitura. Com exceção da Penitenciária Estadual
do Seridó que funciona num espaço improvisado. Os acervos são adquiridos por doação da
sociedade e em sua maioria compostos por livros didáticos. Observa-se que não existem ações com
a finalidade de preservação dos mesmos nem de fomento à leitura. Porém, existe ação prevista no
PAR com este objetivo.
Esta realidade não corresponde à penitenciária Federal em Mossoró, que possui espaço
físico adequado e desenvolve projeto de leitura, com vistas, inclusive, à remição de pena.

M E T A D E C O N S T R U Ç Ã O D E E S PA Ç O D E L E I T U R A O U B I B L I O T E C A

PRESÍDIO 2013 2014


Penitenciária Est.do Seridó - 1
Penitenciária Estadual de Parnamirim 1 -
Penitenciária Agríc Dr. Mário Negócio - 1
João Chaves- Pavilhão Feminino 1 -
Hospital de Custódia 1 -
Penitenciária de Caraúbas - 1
Penitenciária Pau dos Ferros 1 -
Cadeia Pública Nominando Gomes Soares - 1
Cadeia Pública Manoel Onofre Onofre de Souza - 1
Presídio Estadual de Alcaçuz 1 -
M E TA D E C O N S T R U Ç Ã O D E S A L A S D E AU L A

PRESÍDIO 2013 2014


Penitenciária Est..do Seridó 1 2
Penitenciária Est. de Parnamirim 1 1
Penit. Agríc. Dr. Mário Negócio 1 1
João Chaves- Pavilhão Feminino 2 2
Hospital de Custódia - 2
Penitenciária de Caraúbas 1 1
Penitenciária Pau dos Ferros 1 1
Cadeia Juiz Manoel Onofre de Souza - 2
Cadeia Pública Promotor Manoel P. Neto 2 -
Cadeia Pública Nominando Gomes Soares 1 1

M E TA S D E C O N S TR U Ç Ã O D E L A B O R AT Ó R I O S D E I N F O R M ÁT I C A

PRESÍDIO 2013 2014


Penitenciária Est.do Seridó 1
Penitenciária Est. de Parnamirim 1
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio 1
João Chaves- Pavilhão Feminino 1
Cadeia Pública Manoel Onofre de Souza 1
Cadeia Pública Manoel Pessoa Neto 1
Cadeia Nominando Gomes 1
Hospital de Custódia 1
Penitenciária Pau dos Ferros 1
Cadeia Publica de Natal 1
Presidio Estadual de Alcaçuz 1 -

14. MATERIAL DIDÁTICO E LITERÁRIO

Como parte da política para a educação de jovens e adultos o direito ao livro didático de
qualidade, sua distribuição aos educandos do sistema prisional será efetivada, sobretudo nas turmas
inscritas no Censo Escolar do ano anterior nas escolas onde foram realizadas as matrículas, conforme
legislação vigente.
Após a conclusão do período das matrículas em cada Unidade, a SUEJA junto ao Núcleo de
Reintegração Social/SEJUC, farão levantamento das necessidades e em articulação com as DIRED,
buscarão o provimento dos livros e material didático correspondente ao número de inscritos nas
turmas formadas.
Os educandos vêm sendo atendidos normalmente em suas necessidades relativas a
material pedagógico e livro didático pelas escolas de certificadoras ou pela DIRED.
A partir de 2013, os dois Setores envolvidos nas ações educacionais ofertadas no sistema
prisional, farão o acompanhamento relativo à distribuição do livro didático e material pedagógico,
tanto nas Etapas do Ensino Fundamental e Médio, quanto na Alfabetização – PBA. Esse trabalho
também incluirá o acompanhamento, monitoramento e orientação das ações desenvolvidas
referentes ao uso do material literário existente e o que será adquirido por meio do PAR 2013.
A utilização desse material em celas e outros espaços variam de acordo com a realidade de
cada uma das Unidades. Assim, os professores procuram seguir as regras internas da instituição, onde
não é permitido, evitando encaminhar tarefas escolares que envolvam a utilização dos mesmos fora
da sala de aula. O que significa em determinados aspectos, prejuízo ao processo educacional.
Através de visitas e observações realizadas nos espaços aonde são desenvolvidas as ações
educacionais, com raras exceções, constata-se grandes dificuldades por parte dos professores em
dispor de mobiliários adequados para a guarda de livros e outros materiais para a sua prática
pedagógica diária, dificultando, sobremaneira, o trabalho docente.
Com a criação do Núcleo de Reintegração Social/SEJUC, responsável também pela
implementação das ações educacionais junto à SUEJA, acredita-se que através do diálogo que será
estabelecido com as Unidades e possibilidades de maior interação, esses obstáculos que se
apresentam para as ações pedagógicas, deverão ser superados.
As metas de aquisição de todo o material pedagógico para os anos seguintes, deverão
crescer em 30% a partir das novas turmas formadas em 2013 em conformidade com a estrutura física,
material e humana, disponível.

15. REMIÇÃO DA PENA PELO ESTUDO

De acordo com o art. 126, caput, e § 1º, inc. I, da LEP, fica assegurado o direito à remição
pelo estudo, na proporção de 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar –
atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de
requalificação profissional – divididas, no mínimo, em 3 (três) dias.
Os setores responsáveis pelas ações educacionais no sistema penitenciário estadual –
SEEC/SEJUC deverão articular-se no sentido de solicitar junto ao judiciário, providências das medidas a
serem adotadas em âmbito estadual para o cumprimento da legislação que trata dessa questão.

16. ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS

O sistema prisional do RN conta com duas alas femininas nas quais a eventual permanência
de crianças com suas mães até o 6º (sexto) mês seja garantida. Para o cumprimento da legislação
foram criados berçários para o atendimento dessa necessidade.
Após esse período as crianças são entregues às famílias que passam a cuidar das mesmas. A
continuidade do contato materno dá-se mediante os dias de visitas normais.
Por falta de espaço físico, deixou de ser colocado em prática o Projeto de uma
Brinquedoteca na Penitenciária Estadual do Seridó que seria destinada ao atendimento das crianças
por ocasião da visita às suas mães nos dias estabelecidos para esta finalidade. Assim como ainda não
existe creche que possa acolher crianças com idade superior a 6 (seis) meses e menores de 7 (sete)
anos, como prevê a legislação.
O Núcleo de Reintegração Social/SEJUC, buscará articulação com os Órgãos da execução
penal, Conselho da Comunidade, Pastoral Carcerária e outros, no sentido de garantir a viabilidade do
Projeto Brinquedoteca - que beneficiará as crianças com atividades lúdicas e pedagógicas na
ocasião de sua visita às mães na Penitenciária em questão. Este Projeto em parceria com a UFRN,
poderá ser extensivo a segunda ala feminina situada na capital do Estado.
17. ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Com vistas ao previsto na Resolução CNE/CEB Nº 2/2010 no tocante à responsabilidade do


Estado pelas ações ofertadas para a Educação de Jovens e Adultos em espaços de privação de
liberdade, necessário se faz a adoção de medidas que visem tornar do conhecimento público todas
as ações implantadas e implementadas e promoção do controle social.
A SEEC através da SUEJA já vem realizando, nos últimos 2 (dois) anos um trabalho de
articulação junto aos sistema prisional para implantação e acompanhamento das ações
educacionais nas unidades visando à ampliação da oferta. As ações acontecem mediante visitas,
reuniões e contatos, reconhecendo, porém, a necessidade de uma regularidade dessas, de forma
que passe a fazer parte da rotina de trabalho do atendimento pedagógico destinado ao público
beneficiário desta modalidade de ensino. O que requer um redimensionamento interno de Técnicos
que atuarão na gestão das ações a serem implementadas pelo Setor.
Nesse sentido, a SEEC/SUEJA e SEJUC/Núcleo de Reintegração Social, implantarão um Plano
de trabalho sistemático conjunto que envolverá um Cronograma de visitas bimestrais com o apoio
dos órgãos da execução penal e outros parceiros para acompanhar, monitorar e avaliar as ações
educacionais em desenvolvimento.
Com esta finalidade serão realizadas visitas técnicas para coletas de informações, reuniões
para avaliação, entrevistas junto aos gestores das unidades prisionais e das escolas, professores,
coordenadores pedagógicos, agentes e os educandos para obtenção de dados e graus de
alcance de objetivos e metas traçados.
Também deverão ser realizados encontros de avaliação e planejamento com professores,
coordenadores pedagógicos e secretários das escolas com vistas ao acompanhamento dos registros
escolares e promover eventuais correções de rumos.
As estratégias de acompanhamento, monitoramento e avaliação da implementação
deste plano serão planejadas junto aos órgãos da execução penal, setores das Secretarias e
parceiros envolvidos em sua construção. O que envolverá a realização de seminários estaduais e
regionais além do acompanhamento in loco das ações nas unidades penitenciárias.
PLANO DE AÇÃO
M E T A I – A M P L I A Ç Ã O DA M A T R Í C U L A D E E D U C A Ç Ã O F O R M A L

Considerando a realidade local, as ações previstas para a ampliação da oferta de


educação formal na educação básica para homens e mulheres em 2016 e 2017 serão as seguintes
nas etapas:

Em 2016

ALFABETIZAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO


253 305 65

Em 2017

ALFABETIZAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO


281 432 144

Quadro 1 - AÇÕES PREVISTAS PARA O ALCANCE DOS RESULTADOS - 2016 / 2017


AÇÃO QTD ESTABELECIMENTO PENAL CRONOGRAMA
Construção de sala 3 Penitenciária Estadual do Seridó, 2016 / 2017
de aula 2 Cadeias Públicas de Natal 2016 / 2017
2 Mossoró 2016 / 2017
2 Promotor Manoel Pessoa 2016 / 2017
2 Nominando Gomes Soares 2016 / 2017
2 Penitenciária Regional de Pau dos Ferros. 2016 / 2017
3 Alcaçuz 2016 / 2017
2 Hospital de Custódia 2016 / 2017
4 J. Chaves Pavilhão Fem. 2016 / 2017
2 Mário Negócio 2016 / 2017
2 Penitenciária Estadual de Parnamirim 2016 / 2017
Reforma de sala 3 Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio 2016 / 2017
2 Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira –Alcaçuz 2016 / 2017
Aquisição de 20 e 40 Penitenciária Estadual do Seridó 2016 / 2017
carteiras 20 e 20 Cadeia Pública de :Natal 2016 / 2017
20 e 20 Mossoró 2016 / 2017
20 e 20 Promotor Manoel Pessoa 2016 / 2017
20 e 20 Nominando Gomes 2016 / 2017
20 e 20 Complexo Penal Pau dos Ferros 2016 / 2017
20 e 40 Alcaçuz 2016 / 2017
20 e 20 Hospital de Custódia 2016 / 2017
40 e 40 João Chaves - Feminino 2016 / 2017
40 e 40 Mário Negócio 2016 / 2017
20 e 20 Penitenciária Estadual Parnamirim 2016 / 2017
Aquisição de mesas 1e2 Penitenciária Estadual do Seridó 2016 / 2017
2 Cadeias Públicas de Natal 2016 / 2017
2 Mossoró 2016 / 2017
1e1 Promotor Manoel Pessoa 2016 / 2017
2 Nominando Gomes Soares 2016 / 2017
1e1 Penitenciária Regional Pau dos Feros 2016 / 2017
1e1 Alcaçuz 2016 / 2017
1e1 Hospital de Custódia 2016 / 2017
2e2 João Chaves - Feminino 2016 / 2017
2e2 Mário Negócio 2016 / 2017
2e2 Penitenciária Estadual de Parnamirim 2016 / 2017
Abertura de novas 50 Unidades acima 2016 / 2017
turmas
Contratação de 6 Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio; 2016/2017
agentes Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes
penitenciários – Alcaçuz; Penitenciária Estadual de Parnamirim;
Penitenciária Estadual do Seridó; João Chaves –
Feminino; Penitenciária Regional Pau dos Ferros; Hospital
de Custódia; Nominando Gomes Soares; Promotor
Manoel Pessoa; Penitenciária Federal em Mossoró.
Contratação de 6 Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio;
pedagogos Penitenciária Estadual Dr. Francisco Nogueira Fernandes 2016/2017
– Alcaçuz; Penitenciária Estadual de Parnamirim;
Penitenciária Estadual do Seridó; João Chaves –
Feminino; Penitenciária Regional Pau dos Ferros; Hospital
de Custódia; Nominando Gomes Soares; Promotor
Manoel Pessoa; Penitenciária Federal em Mossoró.

M E TA I I – A M P L I A Ç Ã O D E O F E RTA D E E D U C A Ç Ã O N Ã O F O R M A L

A educação não formal em contexto de prisão poderá proporcionar ao apenado,


condições de melhorar sua qualidade de vida, aquisição de conhecimentos e acesso ao mercado
de trabalho quando reconquistar sua liberdade.
Nesse sentido, algumas ações deverão ser implementadas para o alcance da meta:
Quadro 1 - AÇÕES PREVISTAS PARA O ALCANCE DOS RESULTADOS - 2016
QUANTIDADE DE Nº DE ESTABELECIMENTOS
AÇÃO CRONOGRAMA
APENADOS PENAIS
João Chaves – Pavilhão
Projeto Toca das Bonecas 10 12 meses
Feminino
CDP Apodi, Cadeia
Pública Manoel Pessoa,
Cadeia Nominando
Gomes, Penitenciária
Estadual do Seridó,
Oficina de leitura 100 Hospital de Custódia, João 6 meses
Chaves – Pavilhão
Feminino, Penitenciária
Mário Negócio,
Penitenciária Regional de
Pau dos Ferros
(10)
João Chaves – Pavilhão
Feminino, Cadeia Pública
de Natal, Penitenciária
Estadual do Seridó,
Penitenciária Mário
Ciclo de Palestras: saúde, Negócio, Cadeia Pública
cidadania, alimentação e 100 Manoel Onofre, 1º semestre
desenvolvimento sustentável Penitenciária Regional Pau
dos Ferros, Penitenciária
Estadual de Parnamirim,
CDP Feminino –
Parnamirim, Cadeia
Pública Manoel Pessoa,
CDP Apodi
(3)
Penitenciária Estadual do
Cursos de Empreendedorismo 30 Seridó, Penitenciária Mário
2º semestre
Negócio, CDP Feminino –
Parque Industrial
(4)
Penitenciária Alcaçuz,
Penitenciária Estadual do
Inclusão digital; 40 Seridó, Penitenciária
6 meses
Estadual de Parnamirim,
João Chaves – Pavilhão
Feminino
O crescimento previsto de participação dos internos e internas nos cursos e atividades que
serão desenvolvidas é de aproximadamente 40% em 2016.
São 6 (seis) os estabelecimentos que ofertam educação não formal, alguns dos quais se
encontram com as suas atividades paralisadas.

Quadro 2 - AÇÕES PREEVISTAS PARA O ALCANCE DOS RESULTADOS - 2016


QUANTIDADE
AÇÃO Nº DE ESTABELECIMENTOS PENAIS CRONOGRAMA
DE APENADOS
(12)
João Chaves – Pavilhão Feminino,
Cadeia Pública de Natal,
Penitenciária Estadual do Seridó,
Penitenciária Mário Negócio, Cadeia
Ciclo de Palestras: saúde,
Pública Manoel Onofre, Penitenciária
cidadania, alimentação e 140 1º semestre
Regional Pau dos Ferros, Penitenciária
desenvolvimento sustentável
Estadual de Parnamirim,
CDP Feminino – Parnamirim, Cadeia
Pública Manoel Pessoa, CDP –
Parelhas, CDP Apodi, Penitenciária
de Alcaçuz

(8)
CDP Apodi, Cadeia Pública Manoel
Pessoa,
Cadeia Nominando Gomes,
Penitenciária Estadual do Seridó,
Oficina de leitura 140 6 meses
Hospital de Custódia,
João Chaves – Pavilhão Feminino,
Penitenciária
Mário Negócio, Penitenciária
Regional de Pau dos Ferros

Fabricação de bolas
Pintando a Liberdade (1)
42 12 meses
Som que liberta Alcaçuz
Reciclar e Renascer
(2)
Cursos de Empreendedorismo 42 Penitenciária Estadual do Seridó, 12 meses
Penitenciária Mário Negócio,
(4)
Penitenciária Alcaçuz,
Inclusão digital 56 Penitenciária Estadual do Seridó, 6 meses
Penitenciária Estadual de Parnamirim,
João Chaves – Pavilhão Feminino
M E T A I I I – A M P L I A Ç Ã O D A O F E R T A D E Q UA L I F I C A Ç Ã O
PROFISS IONAL

A qualificação profissional no sistema prisional deverá contribuir para a reintegração social do


preso, através de sua capacitação profissional, durante o cumprimento da pena e sua (re) inclusão
no mundo do trabalho após a saída do Sistema Penitenciário, quando da sua liberdade ou benefício
amparado pela lei.

Quadro 1 - AÇÕES PREVISTAS PARA O ALCANCE DOS RESULTADOS – 2016


QUANTIDADE DE Nº DE ESTABELECIMENTOS
AÇÃO CRONOGRAMA
APENADOS PENAIS
(4)
Penitenciária Alcaçuz,
Penitenciária Estadual
Curso de
40 Parnamirim, João Chaves 3 meses
Panificação e pastelaria
– Pavilhão Feminino,
Penitenciária Estadual do
Seridó
(1)
Curso de encanador 15 Cadeia Pública 6 meses
Nominando Gomes
(2)
João Chaves – Pavilhão
Curso de cabeleireiro 20 3 meses
Feminino, CDP Feminino –
Parnamirim,
(3)
Penitenciária Alcaçuz,
Curso de pintor 36 Penitenciária Mário 4 meses
Negócio, Cadeia Pública
Manoel Pessoa
(2)
Cadeia Pública Manoel
Curso de eletricista 30 4 meses
Onofre, Penitenciária
Estadual de Parnamirim
(3)
Penitenciária Francisco
Curso de horta comercial 36 Nogueira, CDP Apodi, 3 meses
Cadeia Nominando
Gomes
Curso de montagem e (1)
manutenção de 15 Penitenciária Estadual do 8 meses
computador Seridó
(2)
Curso de Segurança do Penitenciária Estadual
10 12 meses
Trabalho Francisco Nogueira, Mário
Negócio
(1)
Curso de pedreiro 12 Penitenciária Regional de 6 meses
Pau dos Ferros
Quadro 2 - AÇÕES PREVISTAS PARA O ALCANCE DOS RESULTADOS - 2016
QUANTIDADE DE Nº DE ESTABELECIMENTOS
AÇÃO CRONOGRAMA
APENADOS PENAIS
(4)
Penitenciária Alcaçuz,
Penitenciária Estadual
Curso de Panificação e
52 Parnamirim, João Chaves 3 meses
pastelaria
– Pavilhão Feminino,
Penitenciária Estadual do
Seridó
(1)
Curso de encanador 21 Cadeia Pública 12 meses
Nominando Gomes
(2)
João Chaves – Pavilhão
Curso de cabeleireiro 28 2 meses
Feminino, CDP Feminino -
Parnamirim
(3)
Penitenciária Alcaçuz,
Curso de pintor 50 Penitenciária Mário 4 meses
Negócio, Cadeia Pública
Manoel Pessoa
(2)
Cadeia Pública Manoel
Curso de eletricista 42 4 meses
Onofre, Penitenciária
Estadual de Parnamirim
(3)
Penitenciária Francisco
Curso de horta comercial 15 Nogueira, CDP Apodi, 3 meses
Cadeia Nominando
Gomes
Curso de montagem e (1)
manutenção de 19 Penitenciária Estadual do 6 meses
computador Seridó
(2)
Curso de Segurança do Penitenciária Estadual
14 12 meses
Trabalho Francisco Nogueira, Mário
Negócio
(1)
Curso de pedreiro 16 Penitenciária Regional de 6 meses
Pau dos Ferros
(3)
Penitenciária Estadual do
Seridó
Curso de Corte e Costura 30 6 meses
João Chaves – Pavilhão
Feminino, CDP Feminino -
Parnamirim
M E TA I V – A M P L I A Ç Ã O D O N ÚM E RO D E I N S C R I TO S N O S E X A M E S D E
CERTIF ICAÇ ÃO

A Secretaria de Educação através da SUEJA e da Secretaria de Justiça e Cidadania por


meio do Núcleo de Reintegração Social buscarão empreender esforços no sentido de ampliar a
oferta de exames de certificação através das seguintes ações:
Promover divulgação dos exames de certificação locais e nacionais junto aos
custodiados do sistema penitenciário, aos gestores das unidades onde for possível a realização, e nos
meios de comunicação locais disponíveis;
Realizar levantamento semestral de demandas para a correspondente inscrição dos
interessados em participar dos exames de Educação de Jovens e Adultos locais pela Comissão
Permanente de Exames De Educação de Jovens e Adultos;
Planejar junto ao Coordenador de cada uma das Comissões Permanentes de Exames
De Educação de Jovens e Adultos, conforme a Região onde esteja situada a unidade prisional - a
aplicação do exame;
Estabelecer um calendário de aplicação dos exames com o apoio da Escola ou no
caso, do CEJA e da DIRED;
Providenciar aulas de reforço para os candidatos que não estejam matriculados nas
turmas em andamento.

Quadro 1 – PREVISÃO DE CERTIFICAÇÃO DE EXAMES – 2016/2018


EXAME CRESCIMENTO Nº DE ESTABELECIMENTOS
ANO ENEM ENCCEJA
DE EJA LOCAL % COM OFERTA
3 – ENEM
2016 24 0 40
1 – SUPLETIVO LOCAL
ENEM- 100
8 – ENEM
ENCCEJA –100
2017 77 82 120 8 – ENCEJA
SUPLETIVO LOCAL -
EXAME DE EJA - 8
200
ENEM – 100 8 – ENEM
2018 167 144 240 ENCCEJA –100 8 ENCEJA
EXAME DE EJA – 100 8 – EXAME DE EJA

M E T A V – A M P L I A Ç Ã O N O N Ú M E R O D E B I B L I O T E C A S E D E E S PA Ç O S
DE LEI TUR A

A quantidade de estabelecimentos penais com biblioteca ou espaços de leitura


atualmente são 3, incluindo a Penitenciária Federal.
Desde 2012 não houve crescimento no número de estabelecimentos penais com biblioteca
e/ou espaços de leitura, mas em 2016 pretende-se ampliar o número desses espaços no sistema
estadual para 5.
Quadro 1 – AÇÕES PREVISTAS PARA O ALCANCE DE RESULTADOS – 2016
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária Mário Negócio,
Construção de Penitenciária Regional Pau dos Ferros,
5 9 meses
biblioteca João Chaves – Pavilhão Feminino;
Cadeia Manoel Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio,
Aquisição de Penitenciária Regional Pau dos Ferros,
235 9 meses
equipamentos João Chaves – Pavilhão Feminino;
Cadeia Manoel Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio,
Penitenciária Regional Pau dos Ferros,
Aquisição de acervo 13.000 10 meses
João Chaves – Pavilhão Feminino;
Cadeia Manoel Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio,
Formação de presos
Penitenciária Regional Pau dos Ferros,
para atuar na 30 2 meses
João Chaves – Pavilhão Feminino;
biblioteca
Cadeia Manoel Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio,
Contratação de
Penitenciária Regional Pau dos Ferros,
Pessoal 2 6 meses
João Chaves – Pavilhão Feminino;
(bibliotecários)
Cadeia Manoel Onofre; Alcaçuz

Quadro 2 - PLANILHA DE EQUIPAMENTOS PARA BIBLIOTECA- 2016


EQUIPAMENTO QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Estantes 5 x 10 = 50 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Mesas 5 x 4 = 20
Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Cadeiras 5 x 16 = 80 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Armários 5 x 2 = 10 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Quadro branco 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Birô 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Fichário 5x 2 = 10 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Arquivo 5 x 2 = 10 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
EQUIPAMENTO QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Computador 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Aparelho de TV 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Aparelho de som 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Aparelho de
5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
DVD
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Caixa de som 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Impressora Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
multifuncional a 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
laser Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Aparelho de ar
5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
condicionador
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Data show 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Penitenciária Mário Negócio, Penitenciária Regional Pau dos
Microfone 5x1 =5 Ferros, João Chaves – Pavilhão Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
TOTAL 235

Quadro 3 - PLANILHA DE AQUISIÇÃO DE ACERVO – 2016


ACERVO QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS
Livros didáticos
Livros paradidáticos
Atlas 4.000 Penitenciária Mário Negócio
Enciclopédias
Dicionários (português, inglês e espanhol) 4.000 Penitenciária de Alcaçuz
Globos
Mapas (geografia, história, ciências) 1.000 Penitenciária Regional Pau dos Ferros,
Revistas
Jornais 3.000 João Chaves – Pavilhão Feminino
DVD
CD 1.000 Cadeia Manoel Onofre
Jogos lúdicos e pedagógicos
Esqueleto humano
TOTAL 13.000
Quadro 4 - AÇÕES PREVISTAS PARA O ALCANCE DOS RESULTADOS – 2016
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia
Aquisição de Pública Manoel Pessoa. Penitenciária Estadual de
235 6 meses
equipamentos Parnamirim, Penitenciária Estadual do Seridó;
Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia
Pública Manoel Pessoa. Penitenciária Estadual de
Aquisição de acervo 11.000 10 meses
Parnamirim, Penitenciária Estadual do Seridó;
Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia
Formação de presos
Pública Manoel Pessoa. Penitenciária Estadual de
para atuar na 5 x 6 = 30 2
Parnamirim, Penitenciária Estadual do Seridó;
biblioteca
Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia
Contratação de
Pública Manoel Pessoa. Penitenciária Estadual de
pessoal 2 6 meses
Parnamirim, Penitenciária Estadual do Seridó;
(bibliotecários)
Hospital de Custódia

Quadro 5 - PLANILHA DE EQUIPAMENTOS PARA BIBLIOTECA- 2016


EQUIPAMENTO QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Estantes 5 x 10 = 50 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Mesas 5 x 4 = 20 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Cadeiras 5 x 16 = 80 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Armários 5 x 2 = 10 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Quadro branco 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Birô 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Fichário 5x 2 = 10 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Arquivo 5 x 2 = 10 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Computador 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Aparelho de TV 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
EQUIPAMENTO QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Aparelho de som 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Aparelho de DVD 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Caixa de som 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Impressora Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
multifuncional a 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
laser Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Aparelho de ar
5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
condicionador
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Data show 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
Cadeia Pública Nominando Gomes. Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Microfone 5x1=5 Penitenciária Estadual de Parnamirim, Penitenciária Estadual do
Seridó; Hospital de Custódia
TOTAL 235

Quadro 6 - PLANILHA DE AQUISIÇÃO DE ACERVO – 2016


ACERVO QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS
Livros didáticos
Livros paradidáticos 2.000 Cadeia Pública Nominando Gomes.
Atlas
Enciclopédias 2.000 Cadeia Pública Manoel Pessoa.
Dicionários (português, inglês e espanhol)
Globos Penitenciária Estadual de Parnamirim
Mapas (geografia, história, ciências)
3.000
Revistas Penitenciária Estadual do Seridó
Jornais 4.000
DVD Hospital de Custodia
CD 2.000
Jogos lúdicos e pedagógicos
Esqueleto humano
TOTAL 13.000

M E T A V I – M E L H O R I A N A Q UA L I DA D E D A O F E R T A D E E D U C A Ç Ã O

No RN a educacional prisional vem se estruturando gradativamente. Pretende-se ampliar e


melhorar a oferta mediante o fortalecimento de ações conjuntas desenvolvidas pelas duas
Secretarias SEEC/SEJUC - parceiras nesta ação educacional, com o apoio fundamental do
MEC/SECADI e MJ/DEPEN, nos aspectos técnico e financeiro para dotação de recursos materiais e
humanos. Além de, com este apoio, viabilizar a estrutura física indispensável para a execução deste
Plano.
Quadro 1 – AÇÕES PREVISTAS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DA OFERTA – 2016
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Nomeação de novos Penitenciária Mário Negócio – 2º semestre
professores – 2016 1;

Cadeia Pública Manoel Pessoa 1º semestre


– 2;
7
CDP Apodi – 1; 1º semestre

Encaminhamento de
professores PFMOS –Mossoró - 3 1º semestre
Capacitação de servidores Penitenciária Mário Negócio, 2016
Penitenciária Regional Pau dos
0
Ferros, João Chaves – Pavilhão
Feminino; Cadeia Manoel
Onofre; Alcaçuz
Distribuição de material Penitenciária Mário Negócio 2016
pedagógico 0 Cadeia Pública Manoel
Pessoa;
CDP - Apodi; Penitenciária
Estadual do Seridó;
Penitenciária de Alcaçuz
Distribuição de material Penitenciária Mário Negócio 2016
didático Cadeia Pública Manoel
Pessoa;
150
CDP - Apodi; Penitenciária
Estadual do Seridó;
Penitenciária de Alcaçuz
Elaboração de Proposta - SEEC 2016
Pedagógica
Equipar e aparelhar os 2016
espaços destinados às -
atividades educacionais
Definição de indicadores e Matrícula inicial e final; Penitenciária Mário Negócio 2016
processos de frequência escolar; Cadeia Pública Manoel
acompanhamento abandono; Pessoa;
repetência; índice de CDP - Apodi; Penitenciária
aprovados; Estadual do Seridó;
acompanhamento Penitenciária de Alcaçuz
monitoramento, reuniões
pedagógicas, visitas às
salas de aula, registros
escolares, aprendizagens
alcançadas, relatórios
Quadro 2 – AÇÕES PREVISTAS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DA OFERTA - 2016
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciaria
Nomeação/
Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
contratação de
50 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos 1º semestre
novos
Ferros; Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia
professores
Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio; 2 meses
Cadeia Pública Manoel Pessoa; 1º semestre
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária
Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Formação de
60 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
professores Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel
Onofre; Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública 2 meses
Nominando Gomes; 2º semestre
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Elaboração de Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Proposta Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária 6 meses
Pedagógica 6 Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Hospital de Custódia;
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária
Distribuição de Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
material didático 7.476 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 2 meses
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel
Onofre; Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública
Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária
Distribuição de Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Material 2.280 kits Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 12 meses
Pedagógico Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel
Onofre; Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública
Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Equipar e aparelhar Penitenciária Mário Negócio;
os espaços Cadeia Pública Manoel Pessoa;
destinados às 85 Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária 12 meses
atividades Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
educacionais Penitenciária de Alcaçuz
Definição de Matrícula inicial e final;
indicadores e frequência escolar;
processos de abandono; repetência;
acompanhamento índice de aprovados;
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
acompanhamento
monitoramento, reuniões
pedagógicas, visitas às
salas de aula, registros
escolares, aprendizagens
alcançadas, relatórios

Quadro 3 – PLANILHA DE MATERIAL DIDÁTICO - 2016


MATERIAL QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária Mário Negócio; março – abril
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Caderno brochura Parnamirim; Pavilhão Feminino;
623
200 folhas Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Lápis grafite nº 2 (do Parnamirim; Pavilhão Feminino;
623 x 2 = 1.246
tipo flexível) Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Apontador 60
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes; março – abril
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Borracha macia 623 x 2 = 1.246
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Cola branca escolar 623
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Caneta 623 x 2 = 1.246
MATERIAL QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
esferográfica Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Pincel para quadro Parnamirim; Pavilhão Feminino;
1.246
branco Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes; março – Abril
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Coleção de lápis de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
cor (madeira) c/ 12 623
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
un.
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró

Coleção de lápis
623
hidrocor c/ 12 un.

março - abril

TOTAL.................. 7.476
Quadro 4 – PLANILHA DE MATERIAL PEDAGÓGICO - 2016
MATERIAL QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Caderno brochura 60 x 2 = 120
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 3 meses
200 folhas
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Lápis grafite nº 2
60 x 2 = 120 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 3 meses
(do tipo flexível)
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Apontador 60 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 3 meses
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Borracha macia 60 x 2 = 120 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 3 meses
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Cola branca
60 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 3 meses
escolar
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Caneta
60 x 2 = 120 Parnamirim; Pavilhão Feminino; 3 meses
esferográfica
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
MATERIAL QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Pincel para 3 meses
200 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
quadro branco
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio; 3 meses
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Coleção de lápis Parnamirim; Pavilhão Feminino;
de cor (madeira) 60 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
c/ 12 un. Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
3 meses
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Coleção de lápis
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
hidrocor c/ 12 un.
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
60
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Pincel Piloto –
200 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 3 meses
cores variadas
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
3 meses
Revistas e Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
cadernos Parnamirim; Pavilhão Feminino;
60 kits x 6 vol. =
pedagógicos de Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
360
apoio ao trabalho Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
do professor Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio; 3 meses
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Vídeos e filmes 20 kits x 10 vol. =
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
educativos 200
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
MATERIAL QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Livros e materiais Penitenciária Mário Negócio;
de Cadeia Pública Manoel Pessoa;
fundamentação Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
teórica e 60 kits x 10 vol. Parnamirim; Pavilhão Feminino;
metodológica = 600 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 3 meses
relativos à Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
educação em Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
contexto de prisão Gomes;
PFMOS - Mossoró
TOTAL 2.280

Quadro 5 - PLANILHA DE APARELHAGEM E EQUIPAMENTO DOS ESPAÇOS / SALAS DE AULA – 2016


APARELHAGEM/
QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS CRONOGRAMA
EQUIPAMENTOS
Penitenciária Mário Negócio - 2
Cadeia Pública Manoel Pessoa- 2
Armário de aço de 2 Penitenciária Estadual do Seridó - 3
13 março - junho
ou de 6 portas Penitenciária Estadual de Parnamirim - 2
Pavilhão Feminino – 2
Penitenciária de Alcaçuz 2
Penitenciária Mário Negócio - 3
Cadeia Pública Manoel Pessoa - 2
Penitenciária Estadual do Seridó -3
Bebedouro 14
Penitenciária Estadual de Parnamirim;- 2
abril - julho
João Chaves - Pavilhão Feminino - 2
Penitenciária Alcaçuz – 2
Penitenciária Mário Negócio - 3
Cadeia Pública Manoel Pessoa - 2
Penitenciária Estadual do Seridó – 3
Quadro branco 14 março
Penitenciária Estadual de Parnamirim - 2
João Chaves - Pavilhão Feminino - 2
Penitenciária Alcaçuz – 2
Penitenciária Mário Negócio - 3
Cadeia Pública Manoel Pessoa - 2
Penitenciária Estadual do Seridó – 3
Ventilador 14 abril - maio
Penitenciária Estadual de Parnamirim - 2
João Chaves - Pavilhão Feminino - 2
Penitenciária Alcaçuz – 2
Penitenciária Mário Negócio - 1
Cadeia Pública Manoel Pessoa - 2
Penitenciária Estadual do Seridó – 2
Aparelho de TV 40’ 10 abril - maio
Penitenciária Estadual de Parnamirim - 1
João Chaves - Pavilhão Feminino - 2
Penitenciária Alcaçuz – 2
Penitenciária Mário Negócio - 1
Cadeia Pública Manoel Pessoa - 2
Aparelho de DVD 10 abril - maio
Penitenciária Estadual do Seridó – 2
Penitenciária Estadual de Parnamirim - 1
APARELHAGEM/
QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS CRONOGRAMA
EQUIPAMENTOS
João Chaves - Pavilhão Feminino - 2
Penitenciária Alcaçuz – 2
Penitenciária Mário Negócio - 1
Cadeia Pública Manoel Pessoa - 2
Micro Sistem Penitenciária Estadual do Seridó – 2
10 abril - maio
(som) Penitenciária Estadual de Parnamirim - 1
João Chaves - Pavilhão Feminino - 2
Penitenciária Alcaçuz – 2

Quadro 6 - MELHORIA NA QUALIDADE DA OFERTA E EDUCAÇÃO - 2016


AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa; 1º semestre
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária
Nomeação/
Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
contratação de
70 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
novos
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel
professores
Onofre; Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública
Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio; 2 meses
Cadeia Pública Manoel Pessoa; 1º semestre
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Formação de
130 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
professores Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes; 2 meses
PFMOS - Mossoró 2º semestre
Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária de Alcaçuz;
Elaboração de
Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de Natal;
Proposta 6 6 meses
Cadeia Pública Nominando Gomes;
Pedagógica
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Distribuição de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
material didático 10.354 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 2 meses
Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Distribuição de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
2.560
Material Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; 12 meses
Pedagógico Penitenciária de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre;
Cadeia Pública de Natal; Cadeia Pública Nominando
Gomes;
PFMOS - Mossoró
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Equipar e aparelhar
Penitenciária Mário Negócio;
os espaços
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
destinados às
atividades
65 Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de 12 meses
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
educacionais
Penitenciária de Alcaçuz
Matrícula inicial e
final; frequência
escolar;
abandono;
repetência; índice
de aprovados;
Definição de acompanhament
indicadores e o monitoramento
processos de reuniões
12 meses
acompanhamento pedagógicas,
visitas às salas de
aula,registros
escolares,
aprendizagens
alcançadas,
relatórios

Quadro 7 – PLANILHA DE MATERIAL DIDÁTICO – 2016


AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó;
Caderno
Penitenciária Estadual de Parnamirim; Pavilhão Feminino;
brochura 200 857 março - abril
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
folhas
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Lápis grafite nº 2 Parnamirim; Pavilhão Feminino;
(do tipo flexível)
857 x 2 = 1.714
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
março - abril
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Apontador 70 março - abril
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Borracha macia 857 x 2 = 1.714 março – abril
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Cola branca Parnamirim; Pavilhão Feminino;
857 março – abril
escolar Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Caneta Parnamirim; Pavilhão Feminino;
857 x 2 = 1.714 março – abril
esferográfica Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Pincel para Parnamirim; Pavilhão Feminino;
quadro branco
1.714 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária março – abril
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Coleção de Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
lápis de cor Parnamirim; Pavilhão Feminino;
(madeira) c/ 12
857 março – abril
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
un. de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Coleção de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
lápis hidrocor c/ 857 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
março – abril
12 um
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS – Mossoró
TOTAL 10.354
Quadro 8 – PLANILHA DE MATERIAL PEDAGÓGICO - 2016
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Caderno
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
brochura 200 70 x 2 = 140 3 meses
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
folhas
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Lápis grafite nº 2 Parnamirim; Pavilhão Feminino;
70 x 2 = 140 3 meses
(do tipo flexível) Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Apontador 70 3 meses
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
Borracha macia 70 x 2 = 140
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária 3 meses
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Cola branca Parnamirim; Pavilhão Feminino;
70 3 meses
escolar Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Caneta Parnamirim; Pavilhão Feminino;
70 x 2 = 140 3 meses
esferográfica Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Pincel para Cadeia Pública Manoel Pessoa; 3 meses
200
quadro branco Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Coleção de lápis
Parnamirim; Pavilhão Feminino;
de cor (madeira) 70 3 meses
Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
c/ 12 un.
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Coleção de lápis Parnamirim; Pavilhão Feminino;
70 3 meses
hidrocor c/ 12 un. Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Pincel Piloto – Parnamirim; Pavilhão Feminino;
200 3 meses
cores variadas Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Revistas e
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
cadernos
70 kits x 6 vol. = Parnamirim; Pavilhão Feminino;
pedagógicos de 3 meses
420 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
apoio ao trabalho
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
do professor
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Penitenciária Mário Negócio;
Cadeia Pública Manoel Pessoa;
Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
Vídeos e filmes 20 kits x 10 vol. = Parnamirim; Pavilhão Feminino;
3 meses
educativos 200 Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros; Penitenciária
de Alcaçuz; Cadeia Pública Manoel Onofre; Cadeia Pública de
Natal; Cadeia Pública Nominando Gomes;
PFMOS - Mossoró
Livros e materiais Penitenciária Mário Negócio;
de Cadeia Pública Manoel Pessoa;
fundamentação Penitenciária Estadual do Seridó; Penitenciária Estadual de
teórica e 70 kits x 10 vol. Parnamirim; Pavilhão Feminino;
metodológica = 700 Penitenciária de Alcaçuz 3 meses
relativos à Hospital de Custódia; Penitenciária Pau dos Ferros;
educação em Cadeia Pública Manoel Onofre
contexto de Cadeia Pública de Natal;
prisão Cadeia Pública Nominando Gomes;
AÇÃO QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
PFMOS - Mossoró
TOTAL 2.560

Quadro 9 - PLANILHA DE APARELHAGEM E EQUIPAMENTO DOS ESPAÇOS / SALAS DE AULA – 2016


APARELHAGEM/ EQUIPAMENTOS QUANTIDADE ESTABELECIMENTO CRONOGRAMA
Hospital de Custódia - 2
Penitenciária Pau dos Ferros - 2
Cadeia Pública Manoel Onofre - 2
Armário de aço de 2 ou de 6 portas 13 Cadeia Pública de Natal - 2 março - junho
Cadeia Pública Nominando Gomes – 2
João Chaves – Pavilhão Feminino – 2
Penitenciária de Alcaçuz - 1
Hospital de Custódia – 1
Penitenciária Pau dos Ferros - 1
Cadeia Pública Manoel Onofre - 1
Bebedouro 7 Cadeia Pública de Natal - 1 março - junho
Cadeia Pública – 1
Nominando Gomes 1
Penitenciária de Alcaçuz - 1
Hospital de Custódia - 2
Penitenciária Pau dos Ferros - 2
Cadeia Pública Manoel Onofre - 2
Quadro branco 13 Cadeia Pública de Natal - 2 março
Cadeia Pública Nominando Gomes – 2
Penitenciária de Alcaçuz - 1
João Chaves – Pavilhão Feminino -2
Hospital de Custódia - 2
Penitenciária Pau dos Ferros - 2
Cadeia Pública Manoel Onofre - 2
Ventilador 13 Cadeia Pública de Natal - 2 abril - maio
Cadeia Pública Nominando Gomes – 2
Alcaçuz – 1
J. Chaves Pavilhão Feminino - 2
Hospital de Custódia - 1
Penitenciária Pau dos Ferros - 1
Cadeia Pública Manoel Onofre - 1
Aparelho de TV 40’ 6 abril
Cadeia Pública de Natal - 1
Cadeia Pública Nominando Gomes – 1
Penitenciária Mário Negócio - 1
Hospital de Custódia - 2
Penitenciária Pau dos Ferros - 1
Cadeia Pública Manoel Onofre - 1
Aparelho de DVD 7 março - junho
Cadeia Pública de Natal - 1
Cadeia Pública Nominando Gomes 1
Penitenciária Alcaçuz - 1
Hospital de Custódia; 1
Penitenciária Pau dos Ferros - 1
Micro Sistem (som) 6 Cadeia Pública Manoel Onofre; 1 março - junho
Cadeia Pública de Natal; 1
Cadeia Pública Nominando Gomes; 2
TOTAL 65
Governador do Estado do Rio Grande do Norte
Robinson Faria
Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Norte
Fábio Berckmans Veras Dantas
Secretário de Estado da Educação e da Cultura
Francisco das Chagas Fernandes
Secretário de Estado da Justiça de da Cidadania
Cristiano Feitosa Mendes
Subsecretário da Educação e da Cultura
Domingos Sávio de Oliveira
Secretário Adjunto da Justiça e da Cidadania
Francisco de Assis Castro

Coordenador da CODESE
Alessandro Augusto de Azevedo
Subcoordenador da SUEJA
Alessandro Augusto de Azevedo

ELABORAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA

Alessandro Augusto de Azevedo


Maria Gorete Nunes Pereira
Raimunda Nadja da Costa Dantas
Rosa de Fátima Oliveira de Araújo

COLABORADORES
Aderleth Bezerra
Geraldo Soares Wanderley
Maria Angelita Cavalcante Leal
Maria do Carmo da Silva Medeiros

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA


Clécida Simone do Rêgo
João Batista de Medeiros da Silva

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