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Cecília formou-se
em 2011 na Unifor, depois foi fazer residência no IJF, onde atuou mais na Ala do setor
de queimados, posteriormente foi trabalhar como voluntária no IAQ (Instituto de Apoio
ao Queimado) e trata-se de uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos e
econômico, fundado em 2006 e tem como missão promover a assistência à vítima de
queimaduras após a alta hospitalar visando a reintegração social e a melhoria na sua
qualidade de vida. Dentro desta perspectiva o IAQ presta assistência à crianças, jovens e
adultos, vítimas de queimaduras, buscando otimizar a prevenção de sequelas de
queimaduras de modo a propiciar as condições técnicas, econômicas e psicológicas para
o tratamento clínico e cirúrgico. É lá, inclusive, que é feito o tratamento com pele de
tilápia como curativo biológico e temporário, ajudando no processo de cicatrização.
Cecília fez especialização na abordagem Teoria Cognitivo e comportamental na
Unichristus e atua como psicóloga clínica. Ministrou grupos de estudos na Nuplic/Ufc e
Cosmos/Ufc de Psicologia Hospitalar e inclusive participou de palestras abertas ao
público universitário na mesma Universidade. A Entrevista ocorreu no seu espaço de
consultório da Lazúlli, fomos, Eu (Suiane), Luana e Rodrigo
01) Como é feita a avaliação psicólogica do paciente?
05) Qual o benefício de estar situado num ambiente hospitalar e lidar diretamente com
a doença de modo que possa servir de efetiva medida para o paciente?
O benefício seria atender o paciente no momento mais crítico que seria a internação.
Isso irá diminuir os efeitos negativos da internação a longo prazo. Além de ajudar a
família desde o início do processo e compreender e ajudar o ente querido de forma
mais objetiva e adequada
Rodrigo: Gostei da fala dela sobre o apoio do psicólogo na UTI já que esse setor é
dotado de especificidade e facilitar o processo de despedida entre família e paciente
é muito importante em alguns casos terminais
Suiane: A Cecília falou sobre a importância da família como uma rede de apoio ao
doente, facilitar a comunicação entre paciente, equipe médica e família, já que isso é
um tripé de ancoragem dos envolvidos. Não ver apenas o “doente,” mas sim a pessoa
dotada de singularidade, afetos e experiências, este ser biopsicossocialespiritual e isto
se faz acolhendo o paciente na escuta.
Favorecer uma ambiente menos hostil para o paciente, através de atividades lúdicas é
bastante positivo através de momentos com por exemplo, a terapia do riso. Saber lidar
com a finitude é indiscutível um alicerce para a atuação do psi hospitalar. Verificar a
existência de delirium como um processo secundário à doença. O próprio processo de
hospitalização, conforme Campos, T.C.P. (1998), “Pode ser sentido como
agressão, pois a instituição reforça a condição de dependência do portador de uma
doença, impondo-lhe roupas, camisolão, pijama típico do hospital, decidindo tudo ou
quase tudo pelo paciente.”
“O Psicológo hospitalar é aquele membro da equipe de saúde que possui um
“estetoscópio” para auscultar o silêncio do sofrer.”
CURSO DE PSICOLOGIA
Professora: Eugenia
2019