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ANOTAÇÃO DE AULA
EMENTA DA AULA
1. Princípios da administração pública.
2. Organização da administração pública.
GUIA DE ESTUDO
1. Princípios da administração pública.
Princípios da supremacia do interesse público + princípios da indisponibilidade do interesse público.
São princípios implícitos.
Princípios constitucionais (art. 37, caput, F/88).
Legalidade: o agente público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza;
Impessoalidade:
a) O agente público deve buscar sempre atingir o interesse público e não seu interesses
particulares;
b) Os atos praticados pelos agentes públicos não são pessoalmente imputados a eles, mas sim à
administração pública.
Moralidade: o agente público deve agir de boa-fé, com lealdade e honestidade. Duas ações
constitucionais protegem a moralidade administrativa:
a) Ação popular: proposta por qualquer cidadão;
b) Ação de improbidade administrativa: proposta pelo MP e PJ interessadas.
Publicidade:
a) Dar publicidade oficial aos atos da administração pública. Este princípio não é absoluto. Ou
seja, há situações em que dá lugar ao sigilo excepcional (art. 5º, XXXIII, CF/88):podem ser
sigilosas informações imprescindíveis a segurança do Estado ou do particular;
b) Transparência: exemplo: divulgação da remuneração dos servidores públicos no portal da
transparência.
Eficiência (EC 19/98): o agente público deve atingir o maior número de resultados, valendo-se do
numero mínimo de recursos: Economicidade. Passou a adotar um modelo de administração pública
gerencial. É aplicável do princípio da eficiência:
CARREIRAS PÚBLICAS
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a) Avaliação especial de desempenho (condição para adquirir estabilidade);
b) Avaliação periódica de desempenho (após aquisição da estabilidade);
c) Escolas de governos.
Princípios infraconstitucionais.
Autotutela: prerrogativa que a administração pública tem para anular seus próprios atos quando
ilegais ou revogar quando forem inconvenientes ou inoportunos;
Autotutela ≠ tutela
Controle feito pela administração pública direta com relação aos atos praticados pela
administração pública indireta.
Segurança jurídica: Exemplo: a administração pública ao mudar a interpretação da lei, deve aplicá-
la para o futuro (lei 9784/99). Também se aplica na prescrição, decadência e coisa julgada;
Continuidade do serviço público: os serviços públicos devem ser prestados de forma continua e
sem interrupções (lei 8987/95). Este princípio não é absoluto, comportando alguns casos em que é
possível a interrupção. Exemplo: inadimplência do usuário (deve haver aviso prévio).
Principio da motivação: administração pública deve ter como regra, motivar os atos que pratica
(expor), as razões de fato e de direito para a prática do ato. Exceção: cargos de livre nomeação e
exoneração;
Principio da razoabilidade e proporcionalidade: importantes no controle dos atos discricionários.
A razoabilidade pode ser dividida em:
a) Adequação;
b) Necessidade;
c) Proporcionalidade em sentido estrito: o agente público deve impor deveres, sanções,
restrições no limite que for necessário para atingir o interesse público.
CARREIRAS PÚBLICAS
Damásio Educacional
Desconcentração é a criação de novos órgãos dentro da estrutura de uma mesma PJ
(repartição interna de competências administrativa);
A descontração não ocorre apenas na administração direta, ocorre também entre as
pessoas jurídicas indireta.
Pessoa jurídica de direito público: autarquias, fundações de direito público, agencias reguladoras
e associações públicas;
Criadas por leis específicas, que adquirem personalidade jurídica com a publicação e
vigência da lei;
Pessoa jurídica de direito privado: fundações de direito privado. Empresas públicas e sociedade de
economia mista;
Criação autorizada por lei especifica que adquirem personalidade jurídica com registro dos
seus atos constitutivos.
a) autarquias: criado por leis específicas, com a finalidade de realizar atividades típicas da
administração pública (prestação de serviços públicos, poder de polícia, atividade de
fomento, atividade reguladora).
Seus bens são públicos;
Obrigadas a realizar concursos públicos como condição para o provimento de cargos
efetivos;
Obrigadas a licitar como condição para contratar;
Sujeitas a fiscalização do tribunal de contas;
Responsabilidade civil: objetiva;
Não existe hierarquia, subordinação entre as autarquias e as entidades políticas, ocorre o
chamado controle finalístico/ministerial;
Possuem autonomia administrativa, patrimonial e financeira (não possui autonomia
política), ou seja, não podem produzir leis;
Capacidade política ≠ poder normativo da administração publica
Capacidade politica Poder normativo da adm. publica
Lei ordinária Regulamenta atos
Lei complementar Portarias
OS´s
Instrução normativa
CARREIRAS PÚBLICAS
Damásio Educacional