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Cultura da Jamaica

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Estátua do cantor Bob Marley, lenda do reggae e ícone da música e cultura jamaicana,
em Kingston, Jamaica.

A cultura jamaicana é caracterizada pelo sincretismo resultante da mistura dos vários


povos que habitam a ilha desde os primórdios de sua descoberta pelos espanhóis,
no século XVII. Aos nativos aruaques (aruwak) juntaram-se os latinos espanhóis, os
negros africanos e os ingleses que dominaram a ilha posteriormente além imigrantes que
para lá se transferiram após a extinção do regime escravista. Destes, os imigrantes hindus
são os mais notáveis pela influência que exerceram sobre vários aspectos do
comportamento local, em especial, no âmbito da religião. Isto porque as coisas que dizem
respeito à religiosidade despertam profundo interesse naquela comunidade,
essencialmente mística apesar de oficialmente ser majoritariamente anglicana. O
anglicanismo da ilha não pôde evitar a miscigenação das idéias e a teologia do jamaicano
médio abriga tradições variadas que vão do cristianismo aos rituais tradicionais africanos,
como o Voodoo, por exemplo.
Religião e música são os elementos culturais mais emblemáticos da Jamaica. O país é
berço do Rastafarianismo e da Reggae-music, duas expressões de subjetividade
identitária que são intimamente ligadas. A religião rastafari representa uma reação original
local contra os padrões de espiritualidade impostos pela religião européia. A população
negra jamaicana é descendente de levas de escravos que foram aprisionados em
diferentes regiões da África, mas sobretudo, a maioria pertencia a culturas refinadas do
norte do continente que floresceram em países como Sudão, Somália e Etiópia. Nestas
regiões, as populações negras do século XVII, há muitas gerações tinham contato com
crenças variadas. As mais importantes eram: judaísmo, islamismo e cristianismo ortodoxo.
Estes povos negros falavam línguas "exóticas" como o árabe e o aramaico, além das
africana ioruba e kwa, entre outras.
Estas diferentes linhas de pensamento aparecem nas Congregações rastafari que se
inclinam mais ou menos para o Cristianismo Ortodoxo, adotam mandamentos do Antigo
Testamento (judaico) e costumes evidentemente islâmicos e também hindus. Os dread ou
tranças-mechas dos rastafaris são idênticos aos cabelos dos saddhus da Índia bem como
a idéia do uso da marijuana com finalidades rituais. Algumas congregações prescrevem
conduta e indumentária femininas de inspiração muçulmana e as "liturgias" ou encontros
místicos, incluem performances com tambores que resgatam ritmos africanos. O uso dos
tambores em ofícios religiosos chegou a ser adotado por Igrejas Cristãs Jamaicanas de
orientação Ortodoxa. Essa percussão está na raiz da criação do gênero de música
denominado reggae-raiz, que combina a cadência hipnótica dos tambores com harmonias
simples e arranjos que utilizam guitarras e outros instrumentos com sonoridades do blues
e do rock estadunidense . Além da música e da religião, a cena cultural da Jamaica se
completa com a coexistência harmônica de produtos industriais com artesanais. Roupas e
acessórios coloridos e objetos de arte em madeira são combinados com o plástico e o
alumínio da pós-modernidade.
O ackee é considerada a fruta nacional da Jamaica[1]. A fruta ackee é nativa
da África tropical ocidental, aproximadamente a mesma latitude da Jamaica[2]. Ainda
desconhecida pela ciência, chegou provavelmente através dos navios de tráfico negreiro.
Em 1778, o doutor Thomas Clarke cultivou e disseminou as primeiras mudas pelo país [3].

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