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Helene Shinohara
ABSTRACT
Several new theoretical aspects and techniques have been added to cognitive
therapy since its beginning as a therapeutic approach. The need to expand the
limits came from the clinical work, especially with challenging clients. The work with
dreams in psychotherapy is one of these issues. Research suggests that some
dreams may have relation to the dreamer's personality, contain the same themes
and expectations of the awaken life, and express similar worries. Therefore some
dreams could be considered important therapeutic material, where cognitive and
emotional patterns are expressed and when schemas are fully activated. As the
access to the dream memories and its discussion occur in the awaken state, the
mode to remember details and the organization of the material will be influenced by
the same characteristic distortions one uses to interpret reality. The objective of
this article is to present some considerations about the cognitive model of dreams,
including the description of an intervention that used a dream as a sign of change
in the client's core belief.
Vários assuntos são pouco explorados na literatura sobre terapia cognitiva, por
diferentes razões. Apesar de fronteiras terem sido ampliadas e problemas antes
considerados de difícil prognóstico já poderem ser analisados e tratados, outros
temas relativos a aspectos clínicos relevantes acabaram por ficar fora do âmbito
dos estudos da mais promissora abordagem psicoterapêutica. Até bem pouco
tempo atrás, os principais livros sobre terapia cognitiva para profissionais,
recomendados pelo site do Beck Institute, enfatizavam teoria e técnica, e quase
nada tinha sido publicado sobre relação terapêutica, resistência, transferência e
contra-transferência, inconsciente e sonhos. É importante que artigos existentes
sobre estes assuntos sejam compartilhados e novos sejam escritos, por mais que
pareça difícil ou pretensioso.
Perguntas sobre estes assuntos são freqüentemente feitas por alunos nas salas de
aula. Em conversas entre colegas (terapeutas experientes), discutem-se
dificuldades e peculiaridades dos casos que não respondem aos procedimentos
básicos da terapia cognitiva. Os clientes também nos colocam em situações para as
quais nem sempre estamos preparados tecnicamente. Portanto, são estes os
desafios que nos forçam, cada vez mais, a buscar novos horizontes.
Parece estranho que Beck tenha escrito a teoria cognitiva dos sonhos em 1971 e
quase ninguém tenha ouvido falar disto. Na época, Beck estava fazendo uma série
de estudos sobre os aspectos cognitivos dos sonhos, enquanto ainda ligado, de
certo modo, à psicanálise. Ele apresentou este trabalho em um artigo publicado em
revista daquela abordagem, mas não houve boa recepção às suas idéias e nem à
sua tentativa de encontrar pontos em comum. Talvez, este momento tenha sido um
marco para o desenvolvimento da terapia cognitiva como abordagem independente.
Sonhar é uma experiência humana que, desde sempre, intriga, confunde e encanta
tanto o homem comum quanto o cientista. A sabedoria popular encontra relações
causais entre um determinado tipo de sonho e certo acontecimento; ou credita-lhe
poderes de revelação sobre o futuro ou sobre enigmas; ou ainda de cura. Há
explicações que enfatizam a necessidade de reencontros com entes queridos que se
foram, ou até que os exploram como oportunidade para experiências extracorporais
importantes, para insights e para soluções de problemas do dia-a-dia. Há, portanto,
uma série de crenças a respeito dos sonhos, seus poderes e significados.
Para a psicologia, qual seu valor? Terá o sonho relação com a personalidade
daquele que o sonha? Terá alguma colaboração a dar? Estas perguntas têm sido
respondidas de forma diferente em cada uma das abordagens. Freud (1976),
destaca a interpretação do sonho como técnica importante para acesso e
entendimento do Inconsciente. Para Jung (1996), os sonhos têm função
compensatória, ao apresentar ao ego pontos de vista que são complementares às
atitudes dominantes quando acordados, além de revelar o inconsciente coletivo. A
Gestalt entende os sonhos como produto pessoal do sonhador, e todos os
elementos introduzidos nele como projeções dos aspectos da sua personalidade
(Perls, 1977). Para os behavioristas radicais, os sonhos são comportamentos
discriminativos que trazem informação relevante sobre a história passada e as
contingências de reforçamento atuais (Skinner, 1976). Concorda-se, então, que é
uma atividade do ser humano que pode ser valorizada em psicoterapia.
De qualquer forma, os sonhos fazem parte da experiência humana e têm sido foco
central nas psicoterapias psicodinâmicas. Por isso, discute-se a utilidade de uma
teoria dos sonhos que não esteja estabelecida em princípios psicanalíticos.
Terapeutas cognitivo-comportamentais podem construir uma compreensão dos
sonhos baseada em teorias contemporâneas e encontrar utilidade na análise de
alguns sonhos, de alguns clientes, em algum momento do trabalho clínico.
O modelo cognitivo dos sonhos
Em revisão de pesquisas realizada por Beck (1971), conclui-se que os temas dos
sonhos estão correlacionados com categorias diagnósticas. Por exemplo,
depressivos relatam sonhos de derrota e coerção; paranóides, de perseguição ou
abuso; ansiosos, de perigo; e maníacos, com temas expansivos e de grandeza. É
sugerido que o trabalho com sonhos pode também servir ao propósito de
confirmação ou refutação de hipóteses diagnósticas.
A narrativa imposta pelo sonhador ao seu sonho quando o conta pode servir como
uma tentativa de interpretar e estabelecer alguma ordem à experiência sensorial
caótica vivenciada durante o sono. Este “barulho” refletido da atividade cerebral
durante o sono, quando lembrado em partes ao acordar, será arranjado numa
seqüência coerente para ser relatado.
Muitas vezes, os sonhos são trazidos espontaneamente pelo cliente e podem ser
parte da agenda daquela sessão como qualquer outro assunto. Terapeutas
cognitivo-comportamentais têm dificuldade e se sentem pouco à vontade nestes
momentos, já que não estão familiarizados com esta perspectiva por não
encontrarem referências claras na bibliografia regular. A história do sonho nada
mais é do que uma oportunidade extra para identificação, questionamento e
reformulação de crenças.
O trabalho terapêutico com os sonhos do cliente pode ser escolhido como estratégia
em momentos em que a terapia parece estar estagnada, por exemplo, ou quando
emoções fortes são vivenciadas neles. Para tanto, deve fazer parte da agenda da
sessão como qualquer outro assunto, como sugerido por Freeman e White (2004).
3. Qual o título desta história? Qual a relação deste título com a história?
Suas crenças mais negativas sobre si mesmo e sobre o mundo são novamente
ativadas. As crenças nucleares identificadas são: “eu sou inseguro e incapaz de
lidar com a vida” e “o mundo só reconhece os vencedores”. Os principais temas das
suas preocupações se concentravam nos estudos, no estágio, nos relacionamentos,
nas doenças e no futuro. Apresentava medo acentuado de fracassar e decepcionar
principalmente o pai, um modelo de sucesso a ser seguido. As preocupações
tinham como principal objetivo evitar que isto acontecesse.
Após alguns meses de terapia, nenhum novo ataque de ansiedade tinha sido
relatado, e o cliente demonstrava habilidade em identificar disparadores das
preocupações e trabalhar com seus pensamentos disfuncionais. Conseguiu começar
um estágio em sua área, estabelecer algumas novas amizades e sair pelo menos
em alguns dos fins de semana.
T: “O que está passando na sua cabeça, quando você está naquele canto da
prisão?”
C: “Está passando que estou sozinho, impotente, sem ninguém para me ajudar,
que eu vou ficar ali para sempre e, principalmente, que ninguém vai entender
plenamente o que estou sentindo. É um sentimento terrível e é só meu, eu estou
existencialmente sozinho na minha vida, eu não sei como lidar comigo mesmo e
com a situação, preciso que alguém me ajude e não tenho a quem recorrer, estou
despreparado para enfrentar o mundo.”
T: “Este fluxo de pensamentos reproduzem claramente as mesmas crenças que
você tem a seu respeito e sobre a vida, como em outras situações do seu dia a dia
em vigília, não é?”
C: “É, e quando penso assim, sei que sinto muito medo, como no sonho.”
C: “Acho que algo do tipo: Não se preocupe, tudo tem jeito, você pode contar
comigo.”
T: “Porque será que ele aparece neste sonho e não nos anteriores?”
C: “Me parece que tem alguma mudança no sonho e que essa mudança tem a ver
com o que a gente vem discutindo nas sessões.”
T: “Como assim?”
T: “Por que será que apareceu no sonho um jovem advogado e não outra pessoa
qualquer, seus pais, por exemplo?”
Portanto, para alguns clientes, o trabalho com sonhos pode ajudar a identificar
crenças, pode explicitar melhor o funcionamento cognitivo, ou pode evidenciar
mudanças. Assim sendo, o terapeuta cognitivo deve enriquecer seu arsenal de
possibilidades terapêuticas, ao incluir os sonhos como mais um meio para o
entendimento da perspectiva particular de seu cliente sobre si, sobre o mundo e
sobre seu futuro. Beck (2007) afirma que alterar o “tratamento-padrão” é
necessário para abranger a multiplicidade de dificuldades apresentadas pelos
clientes.
Conclusão
Beck, J. (2007). Terapia cognitiva para desafios clínicos. Porto Alegre: Artmed.
Freeman, A. & White, B. (2004). Dreams and the dream image: using dreams in
cognitve therapy. Em: R. I. Rosner; W. J. Lyddon & A. Freeman (Orgs.). Cognitive
therapy and dreams (pp.69-87). New York: Springer.
Jung, C. G. (1996). O homem e seus símbolos. 14ª. Ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira.
Rosner, R. I.; Lyddon, W. J. & Freeman, A. (Orgs.) (2004). Cognitive therapy and
dreams. New York: Springer.
Quais são os parasitas mais resistentes? "Uma idéia, uma única idéia da mente humana pode construir
cidades, uma idéia para mudar o mundo e reescrever as regras." Então eu tenho que roubá-lo.
Inception
O vírus
Idéias são o vírus mais perigoso que existe. Uma vez que uma ideia tenha sido internalizada e absorvida, ela toma
conta de sua mente.
Transforme sua própria realidade e como você percebe o mundo. As ideias mataram mais pessoas do que qualquer
droga ou doença.
A idéia de Colombo de que a Terra era redonda mudou o mundo, levando o seu caminho para milhões de pessoas,
europeus e indianos, por causa da guerra e das doenças que levaram ao Novo Mundo.
"Uma ideia da mente humana pode construir cidades Uma ideia pode mudar o mundo e reescrever todas as
regras"
Inception
A infecção
Uma vez que você tenha percebido uma ideia em uma pessoa, ela pode ser transmitida para outras pessoas. Na
política, isso é baseado na ideia de que um político pode ter um mundo melhor. Um discurso é um lugar apropriado
para espalhar essas idéias (muitas vezes chamado de propaganda). Idéias nascem mas, quando transmitidas e se
tornam fortes o suficiente, você não pode matá-las.
"O que é que os parasitas mais resistentes? A bactéria? Um vírus? Qualquer verme intestinal? Não. Uma idéia.
Resistente e altamente contagiosa. Uma vez que uma idéia para ganhos de força no cérebro, é quase
impossível de erradicar. Uma noção de que é totalmente, totalmente entendido, permanece ".
Inception
Doença
Terrorismo parte de uma ideia, a ideia de que uma pessoa pode conseguir o que quer através da violência. O fim
justifica os meios. O universo é dividido em dois: um que ajuda o seu amigo, o resto são inimigos. Não é uma ideia
nova, mas a ideia mais simples é a mais provável de entrar na sua cabeça.
Dizem-nos para lembrar as ideias, não os homens, porque um homem pode terminar. Pode parar, pode matar, pode
ser esquecido, mas 400 anos depois, as idéias ainda podem continuar a mudar o mundo.
"Eu vi com meus próprios olhos o poder das idéias. Eu vi pessoas matando-as e morrendo defendendo-as ..."
V de vingança
A ideia de sair do trabalho ou do seu parceiro é lenta, mas inexorável. Se você está apenas em sua mente, seu
trabalho vai melhorar à medida que a outra pessoa atenda às suas expectativas.
A ideia já está aí e é tarde demais. Quando um casal quebra um grupo de amigos, a ideia já foi e é fácil de espalhar.
Consequências
Uma idéia pode colocar sua saúde em risco: um músico que toca para deixar seu sangue no instrumento, um cientista
que joga com sua saúde para completar experimentos, um corredor que quer superar limitações humanas, o artista que
não dorme dominado por sua próxima criação.
Morra, mate, sofra.
Mas sucesso, esperança, progresso impensável . Um novo mundo de possibilidades.
Fonte: http://radiokbhr.com/es/filosofia/el-virus-mas-peligroso-sobre-la-tierra/
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Explicação biológica
Pesquisa de incidência familiar sugere que é uma característica dominante ligada ao cromossomo X.3
Muitos pesquisadores, como Daphne Maurer, da Macmaster University (Canadá), mostram que todos os bebês com
menos de quatro meses de idade têm um cérebro sinestésico ou sentem a fusão. Isso porque, nessa idade precoce, o
cérebro ainda não fez a especialização das diferentes áreas antes dos estímulos sensoriais. As conexões sinápticas
entre as áreas permanecem unidas.
Desta forma, os bebês respondem de maneira semelhante aos estímulos de diferentes tipos (som de uma nota
musical, uma luz brilhante).
No processo de desenvolvimento de um 'poda neuronal "devido ao elevado crescimento das conexões sinápticas, que
cada conexão sináptica é formando a estímulos de diferentes tipos. Ocorre no cérebro de uma pessoa sináptica
synesthetic poda é ou não menos ocorre, os sinestésicos podem permanecer intactas as ligações sensoriais para as
tarefas envolvidas sensoriais, conduzindo a esse tipo de activação simultânea com os vários estímulos sensoriais, o
que explica que cinestesia durar a vida inteira.
Wassily Kandinsky (em russo Василий Васильевич Кандинский, tr:.. Vasili Vasilievich Kandinski Moscou, 4
diciembrejul./ 16 dez 1866 greg - Neuilly-sur-Seine, 13 de dezembro, 1944) foi um pintor russo, precursor a abstração
em pintura e teórico da arte, considera-se que com ela começa a abstração lírica.
"Os violinos, os tons profundos dos baixos, e especialmente os instrumentos de sopro, incorporaram para
mim toda a força das horas crepusculares. Eu vi todas as minhas cores em minha mente, elas estavam diante
dos meus olhos. Linhas selvagens e quase loucas foram desenhadas à minha frente "(Kandinsky, 1913 / ed.
1982, p.364).
Estas foram as palavras do pintor russo Wassily Kandinsky (1866-1944), um precursor do expressionismo abstrato,
para expressar sua primeira experiência sinestésica. Tudo aconteceu depois de assistir à representação em Moscou da
ópera colossal Lohengrin de Wagner. A descoberta de estar na posse da faculdade de ter múltiplas percepções causou
uma profunda transformação em sua maneira de conceber suas criações.
Como nas teorias de ensaios Der Blaue Reiter Almanac e indicações do compositor Arnold Schoenberg, Kandinsky
também expressou a comunhão entre artista e espectador como sendo disponibilizado para ambos os sentidos e da
mente (sinestesia). Ouvir tons e acordes enquanto a pintura, Kandinsky afirma que, por exemplo, o amarelo é a cor do
centro C em uma trombeta de bronze, o preto é a cor do encerramento e o fim das coisas, e as combinações de cores
produzem freqüências vibratórias , semelhante aos acordes tocados em um piano. Kandinsky também desenvolveu
uma teoria das figuras geométricas e suas relações, afirmando, por exemplo, que o círculo é a forma mais pacífica e
representa a alma humana.
Durante os estudos de Kandinsky, ele se preparou para a Composição IV, se sentiu exausto enquanto trabalhava em
uma pintura e foi dar uma volta. Enquanto ele estava fora, Gabriele Münter organizou seu estudo e acidentalmente lhe
deu a tela do seu lado. Ao retornar e ver o pano (mas ainda não o reconhece), Kandinsky caiu de joelhos e chorou,
dizendo que era a pintura mais bonita que já vira. Ele havia sido liberado do apego a um objeto. Como a primeira vez
que ele viu Monet Haystacks, a experiência que mudaria sua vida.
Em outro episódio com Münter durante os anos do expressionista abstrato da Baviera, Kandinsky estava trabalhando
em sua composição VI. Após quase seis meses de estudo e preparação, o trabalho tinha a intenção de evocar uma
inundação, batismo, destruição e renascimento ao mesmo tempo. Depois de descrever o trabalho em um painel de
madeira do tamanho de uma parede, ele foi bloqueado e não pôde continuar. Münter disse a ele que ele foi pego em
seu intelecto e não alcançou o verdadeiro assunto da fotografia. Ele sugeriu que ele simplesmente repetisse a palavra
uberflut ("inundação" ou "inundação") e focalizasse seu som e não seu significado. Repetindo esta palavra como um
mantra, Kandinsky pintou e completou o trabalho monumental em um período de três dias.
A análise das formas e cores de Kandinsky resulta, não de associações simples e arbitrárias com idéias, mas da
experiência interna do pintor. Ele passou anos criando pinturas abstratas, sensorialmente ricas, trabalhando com
formas e cores implacavelmente, observando suas pinturas e as de outros artistas, levando em conta seus efeitos em
seu senso de cor. Essa experiência subjetiva é algo que o filósofo francês Michel Henry chama de "subjetividade
absoluta" ou "vida fenomenológica absoluta".
Uma versão
de salada da pintura número 201 pelo artista russo Wassily Kandinsky
Do espiritual na arte
Publicado em 1911, o livro de Kandinsky compara a vida espiritual da humanidade a uma pirâmide, o artista tem a
missão de guiar os outros ao topo com o seu trabalho. A ponta da pirâmide são esses poucos artistas, ótimo. É uma
pirâmide espiritual, avançando e ascendendo lentamente, mesmo que às vezes pareça imóvel. Durante os períodos
decadentes, a alma afunda até o fundo da pirâmide, a humanidade busca apenas sucesso externo, ignorando as forças
espirituais.
As cores na paleta do pintor evocam um efeito duplo: um efeito puramente físico no olho que é encantado pela beleza
das cores, semelhante à impressão alegre quando comemos uma iguaria. Esse efeito pode ser muito mais profundo,
no entanto, que causa uma vibração da alma ou uma "ressonância interna", um efeito espiritual no qual a cor toca a
própria alma.
"Necessidade interior" é, para Kandinsky, o princípio da arte e o fundamento das formas e a harmonia das cores. Ele
define como o princípio do contato efetivo da forma com a alma humana. Cada forma é a delimitação de uma superfície
por outra, mas tem um conteúdo interno, o efeito que produz naqueles que olham para ela com atenção. Essa
necessidade interna é o direito do artista à liberdade ilimitada, mas essa liberdade se torna uma licença se não for
baseada na necessidade. A arte surge da necessidade interior do artista de um modo enigmático, místico, através do
qual ele adquire uma vida autônoma, torna-se um sujeito independente, animado por um sopro espiritual.
As propriedades óbvias que podemos ver quando olhamos para um isolado colorido e o deixamos agir sozinho, por um
lado, é o calor ou a frieza do tom da cor, e, do outro lado, a clareza ou a escuridão desse tom. O calor é uma tendência
para o amarelo, e a frieza de uma tendência para o azul, o amarelo e o azul formam o primeiro grande contraste e
dinâmica. O amarelo tem um movimento excêntrico e o azul um movimento concêntrico, uma superfície amarela
parece se aproximar de nós, enquanto uma superfície azul parece se afastar. O amarelo é uma cor tipicamente
terrestre, cuja violência pode ser dolorosa e agressiva. Azul é uma cor azul clara, que evoca uma profunda calma. A
combinação dos rendimentos de imobilidade total e calma azul e amarelo, que é verde.
Clareza é uma tendência para o branco, e a escuridão é uma tendência para o negro. Preto e branco formam o
segundo grande contraste, que é estático. O branco é um silêncio profundo e absoluto, cheio de possibilidades. O preto
não é nada sem possibilidade, um silêncio eterno sem esperança e corresponde à morte. Qualquer outra cor ressoa
fortemente nos seus vizinhos. A mistura de branco com preto para cinza, que não tem força ativa e cujo tom é próximo
ao verde. O cinza corresponde à imobilidade sem esperança, mas tende a se desesperar quando escurece,
recuperando pouca esperança quando é iluminado.
O vermelho é uma cor quente, alegre e agitada, é forte, um movimento em si mesmo. Misturado com preto, fica
marrom, uma cor forte. Misturado com amarelo, ganha calor e fica laranja, o que dá um movimento radiante em seus
arredores. Quando misturado com o vermelho azul que se afasta do homem para se tornar roxo, é um vermelho
fresco. Vermelho e verde formam o grande terceiro contraste, e laranja e roxo do quarto.
As seguintes palavras do artista resumem de maneira muito poética e clara a essência de seu pensamento:
"A cor é um meio de exercer uma influência direta sobre a alma. A cor é o teclado. A alma é o piano com
muitas cordas. O artista é a mão que, por essa ou aquela chave, faz a alma humana vibrar adequadamente ".
Fonte: Wikipedia
Experimento de Young
Podemos mudar a maneira como a realidade se comporta apenas olhando para ela?
O experimento de Young, também chamado de experimento de dupla fenda, foi conduzido em 1801 por Thomas
Young , na tentativa de discernir a natureza corpuscular ou ondulatória da luz. Young encontrou um padrão de
interferência na luz de uma fonte distante à medida que difratava na passagem por duas grades, um resultado que
contribuiu para a teoria da natureza ondulatória da luz.
Posteriormente, a experiência tem sido considerada fundamental quando se trata de demonstrar a dualidade da onda
corpuscular, característica da mecânica quântica. O experimento também pode ser realizado com elétrons, prótons ou
nêutrons, produzindo padrões de interferência semelhantes aos obtidos quando realizados com luz.
Embora esta experiência é geralmente no contexto da mecânica quântica, foi desenhado muito antes da chegada desta
teoria para responder à questão de saber se a luz tinha uma natureza corpuscular, ou melhor, que consistia de ondas
que viajam através do éter , análogo às ondas sonoras que viajam no ar. A natureza corpuscular da luz foi baseada
principalmente nas obras de Newton. A natureza ondulatória, nas obras clássicas de Hooke e Huygens.
Os padrões de interferência observados prejudicaram a teoria corpuscular. A teoria das ondas era muito robusta até o
início do século XX, quando novos experimentos começaram a mostrar um comportamento que só poderia ser
explicado por uma natureza corpuscular da luz. Desta forma, o experimento da dupla fenda e suas múltiplas variantes
tornou-se um experimento clássico por sua clareza ao apresentar uma das principais características da mecânica
quântica.
A maneira na qual geralmente se apresenta o experimento foi não realizado até 1961 usando electrões e mostrando
onda-partícula de partículas subatómicas (Noel Jonsson, Zeitschrift für Physik, 161, 454 dualidade de difracção de
electrões em múltiplas fendas, American Journal of Física, 42, 4-11, 1974). Em 1974 ele era possível para realizar a
experiência em sua forma mais ambiciosa, o elétron a elétron mecânica quântica verificar a hipótese prevista
por Richard Feynman. Este experimento foi realizado por um grupo italiano liderado por Pier Giorgio Merli e repetido
mais conclusivamente em 1989 por uma equipe japonesa liderada por Akira Tonomura.e que ele trabalhou para a
empresa Hitachi. O experimento do duplo elétron para a fenda eletrônica é explicado a partir da interpretação
probabilística da trajetória seguida pelas partículas.
Formulação clássica
A formulação original de Young é muito diferente da formulação moderna do experimento e usa uma dupla fenda. Na
experiência original, um estreito feixe de luz, proveniente de um pequeno orifício na entrada da câmara, é dividido em
dois por um cartão com uma largura de cerca de 0,2 mm. A carta permanece paralela ao feixe que penetra
horizontalmente e é orientada por um simples espelho. O feixe de luz tinha uma largura ligeiramente maior que a
largura do cartão divisório, de modo que, quando era posicionado corretamente, o feixe era dividido em dois, cada um
passando por um lado diferente da parede divisória. O resultado pode ser visto projetado em uma parede em uma sala
escura. Young conduziu o experimento na mesma reunião da Royal Societymostrando o padrão de interferência
produzido pela demonstração da natureza ondulatória da luz.
Formulação moderna
A formulação moderna permite mostrar tanto a natureza ondulatória da luz quanto a dualidade onda-corpúsculo da
matéria. Em uma câmara escura, um feixe de luz é permitido entrar através de uma fenda estreita. A luz atinge uma
parede intermediária com duas fendas. Do outro lado dessa parede há uma tela de projeção ou uma chapa
fotográfica. Quando uma das grades é coberta, um único pico aparece correspondendo à luz que vem do slot
aberto. No entanto, quando ambos estão abertos em vez de formar uma imagem sobrepondo os obtidos com as fendas
abertas individualmente, como aconteceria se a luz fosse feita de partículas, é obtida uma figura de interferência com
as faixas escuras e outras brilhantes.
Este padrão de interferência é facilmente explicada pela interferência de ondas de luz através da combinação da luz de
fendas, muito semelhante ao das ondas na superfície da água combinam-se para criar picos e regiões planas
maneira. Nas linhas brilhantes, a interferência é de um tipo "construtivo". O maior brilho é devido à superposição de
ondas de luz que coincidem em fase na superfície de projeção. Em linhas escuras, a interferência é "destrutiva",
praticamente sem luz, como resultado da chegada de ondas de luz de fase oposta (a crista de uma onda se sobrepõe
ao vale de outra).
Esse paradoxo lida com um experimento mental, um experimento fictício não viável na prática, que foi proposto por
Richard Feynman, examinando teoricamente os resultados do experimento de Young analisando o movimento de cada
fóton.
Para a década de 1920, inúmeras experiências (como o efeito fotoelétrico, o efeito Compton, ea produção de x - ray
entre outros) tinha mostrado que a luz interage com a matéria somente em quantidades discretas, em embalagens
"quantizadas" ou "quantum" chamados fótons. Se a fonte de luz pudesse ser substituída por uma fonte capaz de
produzir fótons individualmente e a tela fosse sensível o suficiente para detectar um único fóton, a experiência de
Young poderia, em princípio, ser produzida com fótons individuais com o mesmo resultado.
Se uma das fendas estiver coberta, os fótons individuais se acumularão na tela no tempo, criando um padrão com um
único pico. No entanto, se ambas as fendas estiverem abertas, os padrões de fótons que atingem a tela novamente se
tornarão um padrão de linhas claras e escuras. Este resultado parece confirmar e contradizer a teoria ondulatória da
luz. Por um lado, o padrão de interferência confirma que a luz se comporta como uma onda, mesmo que as partículas
sejam enviadas uma de cada vez. Por outro lado, cada vez que um fóton de uma certa energia passa por uma das
fendas, o detector da tela detecta a chegada da mesma quantidade de energia. Como os fótons são emitidos um a um,
eles não podem interferir globalmente, por isso não é fácil entender a origem da "interferência".
A teoria quântica resolve esses problemas postulando ondas de probabilidade que determinam a probabilidade de
encontrar uma partícula em um dado ponto, essas ondas de probabilidade interferem umas nas outras como qualquer
outra onda.
Um experimento mais refinado é organizar um detector em cada uma das duas fendas para determinar por que uma
fenda passa por cada fóton antes de chegar à tela. No entanto, quando o experimento é organizado dessa maneira, as
franjas desaparecem devido à natureza indeterminista da mecânica quântica e ao colapso da função de onda.
Ondas causando interferência para ser "coerente", ou seja as vigas a partir de cada uma das fendas têm de manter
uma fase relativamente constante no tempo, além de ter a mesma frequência, embora isto não seja estritamente
necessário, uma vez que o experimento pode ser feito com luz branca. Além disso, ambos devem ter polarizações não
perpendiculares. No experimento de Young, isso é conseguido passando o feixe através da primeira fenda, produzindo
a mutilação da frente de onda em duas frentes coerentes. Também é possível observar franjas de interferência com luz
natural. Neste caso, um máximo central branco é observado junto com outros máximos laterais de cores diferentes.
Além, um fundo branco uniforme é observado. Este fundo não é realmente formado por luz branca, uma vez que se
uma posição é fixada na tela, um espectrômetro é colocado paralelo à faixa através da qual a luz é passada, listras
escuras e brilhantes são observadas alternadamente. Isso foi chamado de espectro com nervuras. As duas fendas
devem estar próximas (cerca de 1000 vezes o comprimento de onda da luz usada) ou, em outro caso, o padrão de
interferência é formado apenas muito próximo das fendas. A largura das fendas é normalmente um pouco menor que o
comprimento de onda da luz usada, permitindo o uso das ondas como fontes pontuais esféricas e reduzindo os efeitos
de difração por uma única fenda.
Fonte: Wikipedia
Índice
Referências
1. ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.
1986. p. 1 411.
2. ↑ Osório
Terapia em grupo
Jacob Levy Moreno
Terapia familiar
Psicologia de Grupo e a Análise do Ego
Ferenczi, mais à direita na fileira posterior, com Freud, Carl Jung e outros em 1909.
Índice
1Psicanálise e Teoria
2Cronologia
3Referências
4Bibliografia
Referências
1. ↑ «Sándor Ferenczi (1873 – 1933)»
2. ↑ Resenha elaborada por Maria Nilza Mendes Campos, do Instituto de Psicanálise Virgínia Leone Bicudo, da
Sociedade de Psicanálise de Brasília. «Sándor Ferenczi». FEBRAPSI
Fritz Perls
Friederich Perls
Nacionalidade alemã
Influências
Lista[Expandir]
Escola/tradição Gestalt-terapia
Friederich Salomon Perls, mais conhecido como Fritz Perls (Berlim, 8 de julho de 1893 –
Chicago, 14 de maio de 1970) foi um psicoterapeuta e psiquiatra de origem judaica que,
junto com sua esposa Laura Perls, desenvolveu uma abordagem de psicoterapiaque
chamou de Gestalt-terapia.
Índice
1Teorias
2Vida
3Referências
4Ligações Externas}
Em 1925, com trinta e dois anos ainda vivia com sua mãe. Período de incerteza e
sofrimento. Encontrou-se com Lucy, seu primeiro grande relacionamento romântico. Em
1926 começou a ser analisado por Karen Horney, com quem estabelece um vínculo que
vai sustentar-se toda a sua vida. Fascinado pela psicanálise, considerou a possibilidade de
se tornar um analista.
Ele então mudou-se para Frankfurt, um ano mais tarde, onde passou um ano como
assistente de Kurt Goldstein, um médico pesquisador da Gestalt em traumas cerebrais. Lá
ele conheceu sua futura esposa e colaboradora, Lore Posner (Laura), com quem
estabeleceu uma relação longa, ininterrupta e sentimental. Continuou a sua análise com
um segundo psicanalista: Clara Happel em Viena, e estabeleceu-se para acolher os seus
primeiros pacientes, supervisionados por Helen Deutsch e Hirschman. Ele também tomou
um assistente em um hospital com Wagner-Jauregg e Paul Schilder.
Ao voltar para Berlim em 1928, foi estabelecido como psicanalista, continuando a sua
análise com Eugen Harnik, psicanalista ortodoxo húngaro. Em 23 de Agosto do ano
seguinte, Perls casou-se com Laura (Lore), tendo ele 36 e ela 24 anos. Seguindo o
conselho de K. Horney, começou a sua quarta análise, desta vez com Wilhelm Reich, com
quem manterá uma relação de admiração e amizade por toda a vida, a dizer: "De Reich
tenho vesícula, Horney, o empenho humano sem terminologia complicada." Os anos 30
marcaram a ascensão de Hitler ao poder. No ano seguinte teve sua primeira filha, Renate.
Ele continuou a trabalhar sob a supervisão de Otto Fenichel.
Em 1933 e para evitar prisão pelos nazistas, cruza a fronteira com a Holanda, deixando
sua família no sul da Alemanha, em casa de autoridades por um tempo. Desde a reunião
em Amsterdã, vivem inúmeras vezes dificuldades econômicas. Perls supervisiona
Landanner Karl, outro refugiado, a quem ele lembra como "um homem de grande esforço
para tornar possível o sistema freudiano mais compreensível". Outro amigo, Ernest Jones,
como alguém que fez muito nesse tempo em favor dos psicanalistas judeus que foram
perseguidos, aconselhou-o ir para a África do Sul em 1934, e então Perls saiu para um
trabalho como psiquiatra em Joanesburgo, onde, como em sua autobiografia, contou como
suas melhores lembranças. Juntamente com Laura fundou o Instituto Sul-Africano de
Psicanálise. Vêem tempos de prosperidade econômica e reconhecimento profissional,
longe do caos da guerra.
Em 1935, teve seu segundo filho, Steve. O ano de 1936 é crucial em termos de decepção,
ao invés de antes da psicanálise , para os psicanalistas da época, diria mais tarde,
"Durante anos eu era um pouco exagerado na minha oposição. Perdi a avaliação
por Freud e suas descobertas." No mesmo ano parte para a Checoslováquia para o
Congresso Internacional de Psicanálise em Marienbad e apresenta um trabalho sobre
"Resistência oral", que não foi bem recebido. Perls encontra-se com Freud, mas é tratado
com frieza e descrédito ao apresentar suas teorias.
Em 1942, publicou seu primeiro livro "Ego, fome e agressão", em Durban, em que Laura
teve participação ativa, embora não tenha participado como co-autora.
No início da II Guerra Mundial, alistou-se como médico na Marinha, onde atendeu como
psiquiatra por quatro anos. Isto levou-o a uma mudança gradual longe de Laura e seus
filhos. Com cinqüenta e três, entediado com sua vida burguesa, em 1946, decidiu
abandonar tudo e se instala com a família nos Estados Unidos. Karen Horney ajuda Perls
a se estabelecer em Nova Yorke garante sua entrada no Allanson William White Institute
como professor.
Foi bem recebido pelos psicanalistas americanos. Contracultural e reservado de ambientes
freqüentados, onde conheceu Paul Goodman, Merce Cunningham, John Cage e Living
Theater. No ano seguinte, Laura e seus filhos vieram morar com ele.
Em 1950, era conhecido como o "Grupo dos Sete": Fritz Perls, Laura Perls, Paul
Goodman, Paul Weisz, Elliot Shapiro e Sylvester Eastman Isadore. Mais tarde entraram
para o grupo os psicólogos Hefferline Ralph e Jim Simkin.
Em 1951, publicou "Gestalt-terapia (Gestalt-terapia), escrito por Paul Goodman (Parte II) e
Hefferline (Parte I), em notas manuscritas de Fritz e, como resultado das conversações e
reuniões em sua casa.
Um ano depois Perls fundou o Instituto Gestalt de Nova York e no ano seguinte, outro
Instituto em Cleveland. Fritz delegava a gestão de ambos, junto com Laura e seus colegas,
enquanto percorria os Estados Unidos fazendo demonstrações de grupos e gestalt-terapia.
Os desacordos começam com Laura e seus discípulos sobre a ortodoxia da gestalt-
terapia. O Instituto de Cleveland passa à segunda geração de Gestalt-terapeutas: Joseph
Zinker, Erving e Miriam Polster.
Em 1956 Fritz deixa Laura (nunca se separaram judicialmente) e retirou-se para Miami.
Com sessenta e três anos, a doença cardíaca o debilita e proíbe-o de viajar. No ano
seguinte conheceu Marty Fromm, "a terceira mulher mais importante na sua vida", com
quem viveu por três anos.
Ao separar-se de Marty, em 1959, se mudou para a Califórnia. Colabore com Van Dusen
em San Francisco e Jim Simkin, em Los Angeles. Em 1962, Perls passa um ano viajando
pelo mundo. Estave em Israel (Ein Hod, comuna um dos artistas) e Japão (ficando dois
meses de ensino Mosteiro Zen, em Quioto Daitokuji). A estadia em Israel significou uma
transformação profunda, através do trabalho sistemático sobre si mesmo sob a influência
de LSD.
Em 1965, Fritz tem setenta e dois anos e é severamente afetada a sua saúde. Rolf vai
ajudá-lo a melhorá-lo através dos seus exercícios. Vem para ele o reconhecimento e a
fama, com vários convites de filme em suas oficinas. Em 1966 Perls construiu a sua
própria casa: a casa do Crescente Vermelho.
Em 1968, Fritz escreve as introuduções de vários dicípulos. Em 1969 publicou Gestalt
Therapy Verbatim (Sonhos e existência) e, pouco depois de sua autobiografia "Dentro e
fora da lata de lixo." Em Esalen, o ensino da Gestalt-terapia foi deixada nas mãos de
quatro de seus discípulos, Dick Price, Claudio Naranjo, Bob Hall e Jack Downing, e Perls
passa a morar no canadá.
Em 1969 cria o Instituto Gestalt do Lago Cowichan (Vancouver Island), a que chama
"Gestalt Kibbutz' para onde veio cerca de trinta discípulos de Esalen (Teddy Lyons, Barry
Stevens, Janet Lederman e outros). Em dezembro, viaja para a Europa já muito doente.
Ao voltar à América, em fevereiro do próximo ano, Perls encontra-se com uma saúde
muito debilitada. Dá entrada no Weiss Memorial Hospital, em Chicago. Laura vem visitá-lo
e libera a cirurgia.
Perls morre de ataque cardíaco em 14 de março de 1970. A autópsia revelou câncer
pancreático.
Referências
1. ↑ Patricia Wallerstein Gomes (2001). «Gestalt-terapia: "herança em revista"». Mestrado em Psicologia
Clinica. Consultado em 5 de dezembro de 2014
2. ↑ Gestalt Portal das Curiosidades - Gestaltoterapia
3. ↑ «Alguns aspectos da história e da fundamentação da Gestalt-terapia - Ênio Brito Pinto -».
www.gestaltsp.com.br
Terapia gestalt
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Índice
Gestalt é uma palavra alemã. Existem diversas interpretações para o termo: uma diz que
pode ser considerada a psicologia da forma; outra a associa ao processo de surgimento de
figura-fundo. A palavra adequada para designar a Gestalt seria dizer: Gestaltung, palavra
que indica "dar forma", ou seja, um processo, uma formação.
A concepção da psicologia da Gestalt, até então antiga, é a teoria sobre como o nosso
campo perceptivo segue determinadas tendências sob a forma de conjuntos estruturados.
A percepção estruturada se daria seguindo a tendência das linhas e das formas,
destacando as figuras de seus fundos. Porém, não se pode reduzir os fenômenos somente
ao que é percebido (ao campo perceptivo), pois deve-se levar em conta o todo sendo
diferente da soma das partes. Ex: H2O. Sabemos que a fórmula da água é de duas
partículas de Hidrogênio e uma de Oxigênio; no entanto não se consegue "fazer água"
apenas juntando essas duas moléculas. Assim, "o todo é diferente da soma de suas
partes"; influência também herdada das psicologias de Kurt Lewin (teoria de campo) e Kurt
Goldstein (teoria organísmica).
A principal queixa dos criadores da Gestalt, em relação, às psicoterapias tradicionais, é o
fato de elas não compreenderem o ser como um todo. Quando se analisa um
comportamento, é preciso considerar o contexto, o que poderíamos chamar de espaço-
tempo. Segundo GINGER: "uma parte num todo é algo bem diferente desta mesma parte
isolada ou incluída num outro todo [...] num jogo, um grito é diferente de um grito numa rua
deserta [...]" (1995, p14).
A psicologia da Gestalt possibilitou, a Perls, estudar a hierarquia de necessidades. Ele
dizia que uma Gestalt seria o processo de formação de uma necessidade em busca de
sua satisfação. Então, todo o organismo seria colocado a favor da Gestalt emergente (a
figura que emerge de seu fundo). Um organismo sadio estaria atento ao surgimento de
Gestalten e iria rumo à satisfação.
Um exemplo utilizado por Perls diz respeito a uma mãe com seu bebê recém-nascido, que,
em meio a uma multidão de sons, sono e cansaço (fundo), acorda ao ouvir seu filho
chorando (figura).
Para alguns teóricos, uma das maiores inovações da Gestalt-Terapia em relação à
Psicologia da Gestalt, é o fato de ampliar o conceito de figura-fundo, antes visto apenas
como parte do processo perceptivo, mas que passa a fazer parte da motivação, esta
associado ao processo de emergência das necessidades do organismo.
Teoria Organísmica de Kurt Goldstein[editar | editar código-fonte]
Uma das influências mais incisivas sobre a Gestalt-terapia é a teoria organísmica de
Goldstein. Essa teoria deu base para que Fritz não fosse mecanicista ou associacionista.
A teoria organísmica é contrária às teorias associacionistas, que buscavam causa-efeito.
Ela constituía-se basicamente pela busca entre as inter-relações existenciais entre os
fenômenos, além de analisar as funções psicológicas, mas considerando
o organismo como um todo.
"[...] 'como' um dado fenômeno é constituído, de que forma se tecem as inter-relações
entre suas partes, 'em função do quê' se estrutura o todo de uma determinada maneira e
não de outra. Como ocorrem mudanças nesta estruturação? Existe uma tendência
direcional nestas mudanças?"' Tellegen (1984, p. 38)
O modelo biológico utilizado por Goldstein, concebia um organismo como um sistema em
equilíbrio, e que qualquer necessidade causava um desequilíbrio que precisava ser
corrigido. Perls associou a teoria organísmica junto às leis da psicologia da Gestalt: entre
elas, a lei da "boa forma" (afirma que sempre predominará aquela configuração que
mantiver estados mais harmoniosos). Sendo assim, diante de todo fato que altere esse
equilíbrio, tornar-se-á evidente a tendência das partes em se reorganizarem e da energia
em se redistribuir de acordo com o campo.
Para Goldstein, todo organismo tem uma tendência natural ao equilíbrio, ou seja, todo
organismo possui, em si, a capacidade de se autorregular e se autorrealizar. Há uma
"sabedoria organísmica": o organismo, por si só, pode atingir a saúde. Todo organismo
autorregulado busca sua satisfação, quando lhe é privada a satisfação o organismo busca
outras formas para compensá-la.
A "patologia" aparece como uma forma de regulação, uma tentativa do organismo de se
recuperar. O organismo age de acordo com as demandas ambientais.
De acordo com Lima "[...] o processo de busca de autoatualização como um processo
holisticamente natural do organismo, como uma potencialidade intrínseca do ser humano,
Goldstein afirmava que quando o indivíduo apresentava respostas antagônicas ou
desarmônicas a este princípio é por que este estava submetido a condições inadequadas
de funcionamento."
Humanismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: humanismo
Franz Alexander
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Referências
Categoria:Psicoterapia
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Terapia cognitivo-comportamental
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Terapia comportamental dialética
Terapia de exposição
Terapia de vidas passadas
Terapia em grupo
Terapia do esquema
Terapia interpessoal
Treino de habilidades sociais
1. Joias do Netflix
(Divulgação)
São Paulo -- Alguns filmes são sucesso de crítica, outros estão aqui porque
emocionam demais. E, ó, para assistir não precisa desbloquear nenhum código
secreto, não, é só clicar! Bora?
2. 1. Os Excêntricos Tenenbaum
Quem conhece o trabalho de Wes Anderson, o diretor do filme, pode esperar por
duas coisas: personagens encantadores e figurinos fabulosos. Em "Os Excêntricos
Tenenbaum" não é diferente, e aí que reside toda a magia do longa, já que a
história não é lá um poço de originalidade. Royal (Gene Hackman) é um vigarista e
só causa problemas para sua família, até o dia que é expulso de casa. Anos
depois, arrependido, inventa estar morrendo para se aproximar dos filhos, todos
eles gênios, diga-se. Humor refinado e um monte de ator bacana, não perca essa
joia!
3. 2. Um Conto Chinês
O que acontece quando um imigrante chinês sem falar uma palavra sequer de
espanhol acaba em Buenos Aires, na Argentina, e cruza o caminho de um mau
humorado comerciante? O resultado dessa incomum amizade pode ser visto no
delicado "Um Conto Chinês"! É cinema argentino da melhor qualidade e mais uma
performance muito boa de Ricardo Darín!
6. 5. Sentidos do Amor
Como seria viver num mundo onde as pessoas perderam os sentidos? Tato, olfato,
audição, visão... O fim dos tempos, parece, está próximo e essa curiosa - e terrível
- doença não para de avançar e acometer mais e mais pessoas. No meio do
furacão está o casal Susan (Eva Green) e Michael (Ewan McGregor), que tenta
equilibrar a relação com a iminente (será?) destruição da raça humana.
7. 6. Manhattan
Um dos melhores filmes de Woody Allen, "Manhattan" invoca os pontos fortes do
diretor: diálogos maravilhosos, humor ácido, crítica da sociedade afiada e, claro,
Nova York. Para quem quer se aprofundar no trabalho do diretor e entender o
legado dele, o longa é fundamental.
8. 7. Loucamente Apaixonados
O título em português é muito ruim, mas vai pela gente: o filme é ótimo. E bem fácil
de se relacionar. Anna (Felicity Jones), uma inglesa em intercâmbio nos Estados
Unidos, conhece Jacob (Anton Yelchin) e logo se apaixona, ela fica tão "louca de
amor" que ignora a validade do seu visto e é deportada do país. Longe do amado,
ela tenta fazer durar essa relação à distância. J. Law está no elenco também.
9. 8. Paris, Texas
Dirigido pelo aclamado diretor alemão Win Wenders, "Paris, Texas", a gente já
avisa, é um filme lento, muito lento! Mas nem por isso deixa de ser genial. Aliás, é
essa lentidão o seu charme. Parece que o longa consegue captar toda a
melancolia e culpa do protagonista, Travis (Harry Dean Stanton), que, quatro anos
após abandonar esposa e filho, é encontrado sem memória num hospital. Apenas
assistam essa joia!
(Reprodução/YouTube)