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Objetivos: discutir caminhos da C&T, políticas públicas; importância dos financiamentos FAP-
DF
Composição da Mesa:
Debate:
Prof. Física UnB/SBPC: José Leonardo Ferreira: desde o começo de Brasília havia iniciativas
(pesquisas climáticas – Inmet)
Pesquisa básica a cargo da UnB na fronteira da ciência: física de partículas (Roberto Salmeron)
FAP-DF é fruto desse desenvolvimento. DPP/UnB deu suporte fundamental (Lauro Mori). Sua
criação deu grande impulso à pesquisa (Editais 1994 R$ 11 milhões). Em 1998 teve recursos
reduzidos e por políticas equivocadas perdeu foco em C&T, com resultados catastróficos (não
cumprimento de editais e até não pagamento de projetos já aprovados em 1999).
Em nov. 2009: mais duro golpe qdo CLDF aprovou redução drástica dos recursos da FAP-DF, de
2% da RCL pra 0,5% > inviabilizando a maioria das atividades (projetos científicos) editais
cancelados, bolsas de graduandos em faculdades privadas, em detrimento dos projetos de
pesquisa no DF.
As demais FAPs estão contribuindo muito pra C&T e universidades que melhoraram no ranking.
Revista Fapesp comprova que investimentos em C&T aceleram desenvolvimento e FAP-DF não
é sequer citada no estudo.
Investimento em C&T pode contribuir pra planejar desenvolvimento de longo prazo do DF,
visando, entre outras coisas, diminuir a dependência do DF em relação ao governo federal.
Continuidade de investimento;
Agilidade na decisão; e
flexibilidade na execução.
Governo federal está empenhado no fortalecimento das agências regionais de apoio à C&T.
Aportes da Finep e demais agências de financiamento depende de contrapartida da FAP.
Quando não se dá contrapartida se perde recursos
PCDF, LAcen, Católica, > Centro de Genoma, via Pronex. Perdeu-se R$ 2,85 milhões por não fazer
investimentos requeridos
Rede Pró-centro-oeste de pesquisa e inovação, com apoio da Capes. Comitê científico (do qual
é o Secretário-Executivo); Única FAP que não liberou recursos pra rede foi a do DF, paralisando
projetos de pesquisa.
Pesquisa não é prioritária pois demora a dar resultados e deputados querem votos.
C&T mostrou na agricultura do que é capaz (Embrapa): há 40 anos com metade da área plantada
hoje produzíamos 6 vezes menos. Brasil passou de insegurança alimentar para grande
exportador.
Oportunidade representa diálogo entre comunidade científica e políticos. Diálogo que tem sido
muito restrito ultimamente, apesar do apoio de vários deputados.
Carta-compromisso de Agnelo e Deputados com Comunidade científica, antes das eleições 2010,
que não tem sido cumprida.
C&T do DF vai além do DF, papel central no Centro-Oeste: na rede, das 16 coordenações, 9 estão
no DF.
Profa. Sonia Báo: AP é marco para DF pela interação com comunidade científica.
Espera recuperação da C&T no DF, já que hoje é vergonhoso viajar ao resto país e ver que C&T
do DF não aparecem no cenário nacional.
Quando começava na UnB, recebeu primeiro apoio da FAP-DF, que possibilitou iniciar pesquisas.
Sem esse apoio da FAP-DF, competição entre pares fica muito desigual e prejudica jovens
pesquisadores.
Tem que haver autonomia institucional pra FAP-DF, não desvinculada da política, mas que não
precise recomeçar a FAP-DF a cada mudança de Secretário e de Governador.
Descontinuidade é muito preocupante e precisa haver esforço muito grande para recuperar
credibilidade da instituição.
Perde-se oportunidades de parcerias para as políticas federais que vem sendo atendidas por
FAPs de outros estados.
DF é a unidade da federação com maior número de doutores no país, mas eles estão saindo por
falta de oportunidade.
Mudança de postura é esperançosa: sempre procurou FAP; agora, foi o presidente da FAP que
a procurou para ajudar na sua reconstrução, com definição de políticas, metas, continuidade.
Prof. Luiz Afonso Bermudes CDT/UnB: Portal da C&T; Incubadora de economia criativa,
incubadora de tecnologias sociais.
“Mel” dos recursos pra pesquisa básica não basta, tem que integrar com políticas públicas e tem
que ter perenidade do apoio (mais importante que volume dos recursos)
Aqui de Bsb já saíram grandes ideias que levaram à Lei de inovação naiconal.
Aqui nasceu 1ª pedra de parque científico e tecnológico do país (atrás do Carrefour Norte)
Brasília tem recursos humanos qualificados, mercado de alto poder aquisitivo e um grande
cliente sedento por C&T (o governo)
Nossos governantes querem retorno social do que aplicam e nós (pesquisadores) sabemos
mostrar. Façam bom uso de nossas cabeças.
Apresenta 4 dimensões:
Instituições de pesquisa no DF: UnB, Embrapa, UCB, Ibama, Inst Saúde etc.
Entidades ligadas a C&T&I no DF: CNPq, Finep, CGEE, Capes, Secretaria C&T DF e FAP-DF,
Fiocruz,
Revista Darcy (uma das melhores de divulgação científica brasileira, com foco no ensino médio
do DF), oficinas com professores.
Prof. Noraí Romeu Rocco (Dir. do IE da UnB): ressaltar papel da FAP: regularidade na alocação
dos recursos, volume deles (retomar 2%) e acompanhar crescimento da demanda e da
quantidade de doutores no DF, incluindo o recém criado Instituto Federal Tecnológico!
4/12/1998 Lei para PCDF utilizar Instituto de Pesquisas de DNA Forense para apoiar
investigações de paternidade.
Retirada de apoio da FAP prejudicou atuação junto a Redes Nacionais de Entomologia, genética,
Química e toxicologia forenses.
Compromissos com ex-presidentes da FAP, junto com Secretário Nacional de Segurança Pública,
Sedest e a Secretaria de Criança Desaparecida da PR. R$ 2 milhões não honrados.
Wasny............
Prof. Washington Dourado (Sinpro): necessidade de amarrar projeto de C & T para o DF com
Educação Básica, onde existem “milhares de jovens e futuros cientistas”!!!
Projeto Ciência em Foco: distribuição de kits de ciência para as escolas públicas. Ideia boa mal
implementada, sem discussão com comunidade escolar, de cima pra baixo e foco de corrupção.
SEEd tem que comprar/adquirir Revista Darci (UnB) para divulgação científica e como material
didático na educação.
Alexandre Gouveia (FAP-DF): não há como dissociar FAP com toda a demanda existente por
recursos na área de C&T no DF.
Glauco Rojas (Secretário de C&T do DF): Agradece debate que mostra sentimento de quem faz
C&T no DF.
Objetivo do Governador e tarefa para a pasta, de afirmar como matriz econômica de Brasília a
área da TI, da economia da inteligência, economia criativa, de indústria limpa.
Diálogo frequente e ações coletivas como tônica da retomada das políticas pro setor.
R$ 83 milhões pra FAP em 2013 (0,03% do Orçamento; valor baixo, mas significativo): concessão
de bolsa universitária (R$ 17,7 milhões), manutenção dos serviços administrativos (R$ 7,7 mi), 4
para publicidade, 4 para pessoal, pesquisa 3, fomento 25 mi, Bolsa de estudo 5 mi e 3,8 mi para
apoio a projetos de desenvolvimento em C&T. 1 mi para pesquisa em políticas públicas e 8 mi
em difusão de pesquisa.
Dep. Israel: por que a CLDF não teve medo de retirar os 2% da FAP em 2009? É preciso
reconhecer a dimensão política do processo e fazer política para garantir a retomada de boas
condições financeiras para a FAP.