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AP 17/10/2012

“Em defesa da C&T no DF”

Objetivos: discutir caminhos da C&T, políticas públicas; importância dos financiamentos FAP-
DF

Composição da Mesa:

Secretário de C & T DF: Glauco Rojas

Presidente da FAP-DF: Alexandre Gouveia

Decano Pesquisa e Pós UnB: Isac Roitman UnB

Diretora IB/UnB: Sonia Báo

Prof. Física UnB/SBPC: José Leonardo Ferreira

Chefe da Embrapa hortaliças: Celso Moretti

Washington Dourado: Sinpro

Debate:

Prof. Física UnB/SBPC: José Leonardo Ferreira: desde o começo de Brasília havia iniciativas
(pesquisas climáticas – Inmet)

Pesquisa básica a cargo da UnB na fronteira da ciência: física de partículas (Roberto Salmeron)

UnB tem contrinuido pra desenvolvimento

Apoio do IB fundamental à Embrapa/Cenargem (sucesso em pesquisa de ponta na genéticacom


grande impacto na produção agrícola nacional e reconhecimento internacional)

Ibama e Agência espacial brasileira, com ações de ensino, divulgação e pesquisa no DF

UCB com pesquisas importantes na área de engenharia ambiental e biotecnologia

FAP-DF é fruto desse desenvolvimento. DPP/UnB deu suporte fundamental (Lauro Mori). Sua
criação deu grande impulso à pesquisa (Editais 1994 R$ 11 milhões). Em 1998 teve recursos
reduzidos e por políticas equivocadas perdeu foco em C&T, com resultados catastróficos (não
cumprimento de editais e até não pagamento de projetos já aprovados em 1999).

Novo alento foram ações transversais do MCT, a partir de 2004/2006., incluíram o


desenvolvimento de pesquisas em áreas estratégicas regionais.

Em 2008, destaque pro Pronex resultou apoio pra biotecnologia.

Em nov. 2009: mais duro golpe qdo CLDF aprovou redução drástica dos recursos da FAP-DF, de
2% da RCL pra 0,5% > inviabilizando a maioria das atividades (projetos científicos) editais
cancelados, bolsas de graduandos em faculdades privadas, em detrimento dos projetos de
pesquisa no DF.

As demais FAPs estão contribuindo muito pra C&T e universidades que melhoraram no ranking.
Revista Fapesp comprova que investimentos em C&T aceleram desenvolvimento e FAP-DF não
é sequer citada no estudo.

Investimento em C&T pode contribuir pra planejar desenvolvimento de longo prazo do DF,
visando, entre outras coisas, diminuir a dependência do DF em relação ao governo federal.

SBPC estará sempre disponível para colaborar.

Rui Caldas (Secretário-Executivo do Comitê científico da Rede Pró-Centro-Oeste de pesquisa e


inovação): história de desvio da função central da FAP-DF.

Recem criada Associação de Pesquisa e Desenvolvimento do DF busca construir arcabouço legal


de apoio constante à C&T.

C&T exige tripé:

 Continuidade de investimento;
 Agilidade na decisão; e
 flexibilidade na execução.

Importância da questão da institucionalidade da FAP (como FAPESP, Fapemig e Fapeg)

Importância da continuidade do investimento.

FAP deve ter cara da sociedade, não do governante.

Governo federal está empenhado no fortalecimento das agências regionais de apoio à C&T.
Aportes da Finep e demais agências de financiamento depende de contrapartida da FAP.
Quando não se dá contrapartida se perde recursos

PCDF, LAcen, Católica, > Centro de Genoma, via Pronex. Perdeu-se R$ 2,85 milhões por não fazer
investimentos requeridos

Rede Pró-centro-oeste de pesquisa e inovação, com apoio da Capes. Comitê científico (do qual
é o Secretário-Executivo); Única FAP que não liberou recursos pra rede foi a do DF, paralisando
projetos de pesquisa.

Prof. Rosalvo UnB/SBPC: Arruda encaminhou PL revogando 2% da RCL.


[Texto alterado: LODF Art. 195. O Poder Público instituirá e manterá Fundação
de Apoio à Pesquisa – FAPDF, atribuindo-lhe dotação mínima de 0,5% (cinco
décimos por cento) da receita corrente líquida do Distrito Federal, que lhe será
transferida mensalmente, em duodécimos, como renda de sua privativa
administração, para aplicação no desenvolvimento científico e tecnológico. (Artigo
com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 54, de 2009.)]

2% foram restituídos em 2013:

Art. 195. O Poder Público instituirá e manterá Fundação de Apoio à Pesquisa –


FAPDF, atribuindo-lhe dotação mínima de dois por cento da receita corrente líquida
do Distrito Federal, que lhe será transferida mensalmente, em duodécimos, como
renda de sua privativa administração, para aplicação no desenvolvimento científico
e tecnológico. (Artigo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 69, de 2013.)

Recursos de pesquisa foram encaminhados pra inclusão digital (errado!)

Pesquisa não é prioritária pois demora a dar resultados e deputados querem votos.

Estamos fora do mapa do Brasil no que diz respeito à pesquisa (péssimo!)

Urge uma Frente Parlamentar em defesa da C&T.

FAP não consulta instâncias pra escolher dirigentes. É só decisão política.

Tem que escutar a comunidade acadêmica que tem conhecimento da área.

C&T não pode ser moeda de troca política!

Celso Moretti (Chefe da Embrapa hortaliças) representando Presidente Maurício Lopes:

C&T mostrou na agricultura do que é capaz (Embrapa): há 40 anos com metade da área plantada
hoje produzíamos 6 vezes menos. Brasil passou de insegurança alimentar para grande
exportador.

FAP-DF: perda de importância; falta de sensibilidade.

DF hoje (taquara) 2ª região mais importante de produção de pimentão no Brasil.

Festa do Morango de Brazlândia (cadeia produtiva do morango; fábrica de embalagens) apoiada


pela Embrapa hortaliças.

Importância dos recursos da FAP pra tecnologia no DF.

Prof. Jaime Santana UnB/Conselheiro da SBPC:

Oportunidade representa diálogo entre comunidade científica e políticos. Diálogo que tem sido
muito restrito ultimamente, apesar do apoio de vários deputados.

Principal reivindicações: que Gestão e financiamento de C&T associado à formação de RH


qualificados seja restabelecida.

Carta-compromisso de Agnelo e Deputados com Comunidade científica, antes das eleições 2010,
que não tem sido cumprida.

Corpo técnico de pesquisadores do DF está bem distribuído em várias instituições e em todas


áreas de conhecimento.

Temos estrutura de Pós-graduação em Brasília que dá sustentação a trabalho de busca de novos


conhecimentos (inovação) que precisa ser aproveitado/apropriado pela FAP-DF.

Ciência no DF funciona e é aplicada em benefício da população.

Queremos diálogo e não ficar à mercê de variações político-partidários.


Prof. Rinaldo Toria/Tolia(???) (Pesquisador): primeira vez em 9 anos que há oportunidade de
diálogo.

Visita do Presidente da FAP-DF e AP marcam novo momento da C&T no DF.

C&T do DF vai além do DF, papel central no Centro-Oeste: na rede, das 16 coordenações, 9 estão
no DF.

FAP-DF, com descontinuidade de financiamentos e comprometimento de projetos em


andamento tem impedido que esse papel central seja cumprido.

Vocação do DF não é pra economia “suja”, mas para economia do conhecimento.

Importancia de institucionalizar FAP-DF

Profa. Sonia Báo: AP é marco para DF pela interação com comunidade científica.

Espera recuperação da C&T no DF, já que hoje é vergonhoso viajar ao resto país e ver que C&T
do DF não aparecem no cenário nacional.

Quer participar da reconstrução da C&T

FAP-DF vai fazer 20 anos.

Quando começava na UnB, recebeu primeiro apoio da FAP-DF, que possibilitou iniciar pesquisas.

Sem esse apoio da FAP-DF, competição entre pares fica muito desigual e prejudica jovens
pesquisadores.

Tem que haver autonomia institucional pra FAP-DF, não desvinculada da política, mas que não
precise recomeçar a FAP-DF a cada mudança de Secretário e de Governador.

Descontinuidade é muito preocupante e precisa haver esforço muito grande para recuperar
credibilidade da instituição.

Pesquisa tem que ter continuidade no aporte de recursos.

Queda de 2% para 0,5% foi um retrocesso.

Problema de gestão também: dificuldades em aplicar recursos.

Perde-se oportunidades de parcerias para as políticas federais que vem sendo atendidas por
FAPs de outros estados.

Desenvolvimento C&T é um grande criador de emprego.

DF é a unidade da federação com maior número de doutores no país, mas eles estão saindo por
falta de oportunidade.

Precisamos de política de fixação de doutores com bolsas de pós-doutorado.

Mudança de postura é esperançosa: sempre procurou FAP; agora, foi o presidente da FAP que
a procurou para ajudar na sua reconstrução, com definição de políticas, metas, continuidade.
Prof. Luiz Afonso Bermudes CDT/UnB: Portal da C&T; Incubadora de economia criativa,
incubadora de tecnologias sociais.

C&T tem que ser pauta do Conselho de Desenvolvimento Economico e Social

Na cadeia do ecossistema completo.

“Mel” dos recursos pra pesquisa básica não basta, tem que integrar com políticas públicas e tem
que ter perenidade do apoio (mais importante que volume dos recursos)

Grandes experiências de gestão na C&T no país.

Aqui de Bsb já saíram grandes ideias que levaram à Lei de inovação naiconal.

Quantas versões de projetos de lei sobre inovação já circularam por aqui?

Importância da lei para definir políticas de longo prazo.

Aqui nasceu 1ª pedra de parque científico e tecnológico do país (atrás do Carrefour Norte)

Parque capital digital, da UnB, Embrapa, etc

Política de parques tecnológicos nasceu aqui em Brasília.

Brasília tem recursos humanos qualificados, mercado de alto poder aquisitivo e um grande
cliente sedento por C&T (o governo)

Nossos governantes querem retorno social do que aplicam e nós (pesquisadores) sabemos
mostrar. Façam bom uso de nossas cabeças.

Prof. Isaac Roitman Decano de Pesquisa e Pós UnB:

Apresenta 4 dimensões:

Instituições de pesquisa no DF: UnB, Embrapa, UCB, Ibama, Inst Saúde etc.

Parque de formação de doutores fantástico da UnB.

300 grupos de pesquisas registrados no CNPq

Programa de Iniciação Científica, bolsistas.

CDT oferece serviços e apoio a empresários, ensino e difusão, transferência de tecnologia e


gestão.

Unidades da Embrapa, Cenargem, Agroenergia, hortaliças, cerrado.

UCB: cinco cursos de doutorado.

Entidades ligadas a C&T&I no DF: CNPq, Finep, CGEE, Capes, Secretaria C&T DF e FAP-DF,
Fiocruz,

Planejamento em C&T&I no DF:

Energia limpa, biotecnologia, nanotecnologia, engenharia biomédica, agroindústria, políticas


públicas, planejamento estratégico para o DF (Núcleo de Futuros)
Desafios: recursos humanos (qualidade da educação), Política de Estado (planejamento de longo
prazo), parceria público-privada e fomento continuado das agências (FAP-DF).

FAP: retomada dos 2% de repasse. Diretoria científica para avaliação de projetos.

FAP nasceu no DPP/UnB nos anos 1980, seguindo modelo da Fapesp.

10 editais em 2012. Fapesp, dezenas!

Revista Darcy (uma das melhores de divulgação científica brasileira, com foco no ensino médio
do DF), oficinas com professores.

Prof. Noraí Romeu Rocco (Dir. do IE da UnB): ressaltar papel da FAP: regularidade na alocação
dos recursos, volume deles (retomar 2%) e acompanhar crescimento da demanda e da
quantidade de doutores no DF, incluindo o recém criado Instituto Federal Tecnológico!

Luciano Arantes (Perito da PCDF/Associação Nacional dos pesquisadores, empresários e


gestores de C&T):

Instituto de Pesquisas de DNA Forense, começou em 1994 com financiamento da FAP.

4/12/1998 Lei para PCDF utilizar Instituto de Pesquisas de DNA Forense para apoiar
investigações de paternidade.

Luta pelo Núcleo de banco de dados genéticos de crianças e adolescentes desaparecidos.

Retirada de apoio da FAP prejudicou atuação junto a Redes Nacionais de Entomologia, genética,
Química e toxicologia forenses.

Compromissos com ex-presidentes da FAP, junto com Secretário Nacional de Segurança Pública,
Sedest e a Secretaria de Criança Desaparecida da PR. R$ 2 milhões não honrados.

Wasny............

Prof. Paolo Gecini (UnB/Gama): engenharia espacial no campus do Gama!

Prof. Washington Dourado (Sinpro): necessidade de amarrar projeto de C & T para o DF com
Educação Básica, onde existem “milhares de jovens e futuros cientistas”!!!

Projeto Ciência em Foco: distribuição de kits de ciência para as escolas públicas. Ideia boa mal
implementada, sem discussão com comunidade escolar, de cima pra baixo e foco de corrupção.

Secretaria de Educação tem que estar à mesa!

SEEd tem que comprar/adquirir Revista Darci (UnB) para divulgação científica e como material
didático na educação.
Alexandre Gouveia (FAP-DF): não há como dissociar FAP com toda a demanda existente por
recursos na área de C&T no DF.

Tentativa de retomar rota virtuosa para FAP. Dificuldades.

Articulação com Fiocruz, redes internacionais, etc.

Quer Associação de Pesquisa e Desenvolvimento do DF (citada por Rui Caldas) dos


Pesquisadores no Conselho Superior da FAP, que não se reunia desde 2010.

Empenhados na reintegração à rede ConFAP!

Glauco Rojas (Secretário de C&T do DF): Agradece debate que mostra sentimento de quem faz
C&T no DF.

Objetivo do Governador e tarefa para a pasta, de afirmar como matriz econômica de Brasília a
área da TI, da economia da inteligência, economia criativa, de indústria limpa.

Diálogo frequente e ações coletivas como tônica da retomada das políticas pro setor.

Deputado Agaciel Maia: Parcerias com iniciativa privada, Fibra,

R$ 83 milhões pra FAP em 2013 (0,03% do Orçamento; valor baixo, mas significativo): concessão
de bolsa universitária (R$ 17,7 milhões), manutenção dos serviços administrativos (R$ 7,7 mi), 4
para publicidade, 4 para pessoal, pesquisa 3, fomento 25 mi, Bolsa de estudo 5 mi e 3,8 mi para
apoio a projetos de desenvolvimento em C&T. 1 mi para pesquisa em políticas públicas e 8 mi
em difusão de pesquisa.

Dep. Israel: por que a CLDF não teve medo de retirar os 2% da FAP em 2009? É preciso
reconhecer a dimensão política do processo e fazer política para garantir a retomada de boas
condições financeiras para a FAP.

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